Maio: Alojamento turístico soma 126,8 milhões de euros em proveitos

Por a 16 de Julho de 2021 as 7:53
Fotos de banco de imagens por Vecteezy

Em maio, os proveitos registados nos estabelecimentos de alojamento turístico atingiram 126,8 milhões de euros no total e 91,7 milhões de euros relativamente a aposento. Comparando com maio de 2019, os proveitos totais diminuíram 68,9% e os relativos a aposento decresceram 69,7%, indicam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), revelados esta quinta-feira, 15.

O Algarve concentrou 27,5% dos proveitos totais e 27,1% dos relativos a aposento em maio, seguindo-se a AM Lisboa (20,3% e 20,8%, pela mesma ordem) e o Norte (19,8% e 20,0%, respetivamente).

No conjunto dos primeiros cinco meses do ano, os proveitos registaram diminuições de 47,8% no total e de 46,3% relativos a aposento. Neste período, a evolução dos proveitos foi positiva nos estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação.
Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento diminuíram 51,7% e 50,7%, respetivamente (peso de 82,7% e 80,3% no total do alojamento turístico, pela mesma ordem).
Considerando as mesmas variáveis, os estabelecimentos de alojamento local (quotas de 10,3% e 12,3%) apresentaram evoluções de -33,7% e -32,5%, enquanto no turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 7,2% e 7,4%) se observaram crescimentos de 43,5% e 45,4%.

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 20,7 euros em maio, tendo sido mais elevado no Alentejo, Algarve, AM de Lisboa e região Norte. Recordando o mês de maio de 2019, o RevPAR registado tinha sido de 52,3 euros.

Recorde-se que em maio deste ano, o setor do alojamento turístico registou 1,0 milhões de hóspedes e 2,1 milhões de dormidas em maio de 2021, como já tinha sido noticiado. O INE volta a frisar o impacto que teve a inclusão de Portugal no corredor verde de viagens do Reino Unido, sublinhando que desde o início da pandemia, o mês de maio de 2021 foi o terceiro mês com maior número de dormidas de britânicos (200,0 mil dormidas), apenas ultrapassado pelos meses de agosto (217,7 mil dormidas) e setembro (343,0 mil dormidas) de 2020, quando também se verificou a abertura do corredor aéreo entre o Reino Unido e Portugal.

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