Oeiras: novo hotel nasce em projeto de 152 milhões de euros

Por a 23 de Julho de 2019 as 10:10

Oeiras tem um novo projeto, o Ocean Campus, da APL – Ministério do Mar, para requalificação da zona ribeirinha entre Pedrouços, Lisboa e Cruz Quebrada.

Com três fases de implementação, este projeto, apresentado pela Ministra do Mar, pretende intervir no território de Oeiras apenas na segunda fase (2022 – 2026), na qual está previsto um investimento total de 152 milhões de euros num hotel, num espaço empresarial e para centros de investigação, na Marina do Jamor, na ‘Blue Business School’, assim como em terrapleno, arranjos exteriores ou acessibilidades, adianta o gabinete de imprensa da câmara em comunicado.

Com o intuito de acelerar o processo, o presidente da Câmara Municipal de Oeiras afirmou que o município “está disponível para antecipar o cenário de concretização que o programa de faseamento prevê” para a requalificação da zona, de modo a que a “primeira e segunda fases possam ser executadas em simultâneo”. Isto significa que as obras em Oeiras podem começar já no próximo ano, comprometendo-se para o efeito, a Câmara Municipal a alocar as verbas e os meios necessários que permitam garantir a componente física que suportará as atividades no cenário urbanístico que se estende até à zona da foz do rio Jamor.

Isaltino Morais anunciou também a requalificação das praias de Algés e da Cruz Quebrada, estando a trabalhar para a atribuição da bandeira azul nas praias de Paço de Arcos e de Caxias.

A APL não tem planos para o crescimento da atividade portuária no troço da orla ribeirinha de Algés à foz do Jamor, uma situação que permite ao município “consolidar um eixo de recreio, lazer e turismo, integrando polos de investigação científica e desenvolvimento tecnológico de referência a nível internacional, concretizados em edifícios icónicos, símbolos visíveis da economia do conhecimento, marcos na paisagem da entrada da barra do Tejo”, disse o autarca.

Apresentado pela Ministra do Mar, o Ocean Campus, ou Campus do Mar, trata-se de um projeto que abrange 64 hectares de área de intervenção e que visa criar um campus de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (ID&I) internacional de atividades ligadas ao mar, bem como “agregar, sob a temática do mar, vários organismos, serviços e instituições públicas, polos universitários, laboratórios de investigação, unidades âncora para desenvolvimento de novos modelos de relacionamento. A ministra Ana Paula Vitorino disse que este projeto pretende posicionar Portugal num “espaço de referência no contexto internacional nos domínios das ciências marítimas e marinhas e à economia azul”.

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