Algarve perdeu britânicos, irlandeses e holandeses em 2018

Por a 7 de Fevereiro de 2019 as 12:18
AHETA

Nem só a redução do mercado britânico afetou o Algarve no ano passado. Para além da quebra de -6% dos turistas provenientes do Reino Unido, também o mercado irlandês na região esteve em terreno negativo, com uma descida de -8,5% face a período homólogo. A juntar-se às quedas, esteve também a Holanda que viu a presença na região descer -3,5%, segundo dados divulgados pela AHETA.

“O mercado francês assumiu-se, definitivamente, como o 6º mais importante da região com um share de 4,9% das dormidas totais. O aumento da procura dos mercados com fraca expressão individual contribuiu para esbater as quebras verificadas nos mercados emissores mais importantes, incluindo o aumento da procura dos nacionais que atingiram 22,2% das dormidas registadas durante o ano”, refere a associação.

A taxa de ocupação dos hotéis e empreendimentos turísticos do Algarve foi de 63,4% em 2018, menos 1,1 %do que no ano anterior, tendo o volume de negócios subido 3,8 por cento no mesmo período. Os hotéis  receberam 4,126 milhões de hóspedes, dos quais mais de 3 milhões estrangeiros e 1,1 milhões nacionais, correspondendo a 20,3 milhões de dormidas.

O Algarve recebeu ainda 1,26 milhões de estrangeiros que não pernoitaram em empreendimentos classificados oficialmente.

O RevPar (rendimento por quarto disponível) subiu 3,3 por cento, situando-se nos 55,1 Euros, tendo o alojamento sido responsável por cerca de 790 milhões de euros e a facturação bruta total ascendido a 1,080 milhões de euros.

“Para 2019, as previsões apontam para um aumento do volume de negócios na ordem dos 2 por cento, tendo os preços subido 1,5 por cento em média. A situação financeira das empresas deverá manter-se nos níveis de 2018, enquanto os resultados líquidos deverão melhorar ligeiramente” prevê a AHETA.

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