APHORT critica “medidas tomadas em cima da hora” e está preocupada com escassez de testes
A Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo criticou o timing das medidas anunciadas estas terça-feira, 21, por António Costa acusando a tomada de decisão de ser “em cima da hora”.
A vice-presidente da associação, Inês Sá Ribeiro, considera que as medidas deviam ter sido tomadas “com alguma margem” e apontou o dedo ao “facto de as medidas que são aprovadas nunca serem aplicadas na totalidade do prazo para o qual foram definidas”, noticia a Lusa.
A responsável mostrou-se ainda preocupada com a escassez de testes da COVID-19, reconhecendo, contudo, que reforçam a sensação de segurança.
O primeiro ministro anunciou, esta terça-feira, 21, que os bares e discotecas vão ter de fechar portas já a partir de das 00h00 do próximo dia 25 de dezembro e até dia 09 de janeiro e que será obrigatória a apresentação de um teste negativo à COVID-19 para aceder a hotéis e estabelecimentos de alojamento turístico.
O acesso a restaurantes, casinos e festas de passagem de ano vai também exigir a realização de um teste negativo nos dias 24, 25, 30 e 31 de dezembro e 01 de janeiro.