Mercado britânico representou 25% das dormidas de não residentes em maio
O alojamento turístico atingiu um milhão de hóspedes e 2,1 milhões de dormidas em maio de 2021, melhor do que o registado em maio do ano passado, quando a atividade turística esteve praticamente parada, mas ainda muito distante dos números de 2019.
Segundo os dados da atividade turística divulgados, esta quinta-feira, 1 de julho, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), comparando com maio de 2019, o mês em análise supõe uma redução do número de hóspedes e de dormidas, 62,3% e 68,6%, respetivamente, dos quais menos 22,3% nas dormidas de residentes e de 83,8% nas dormidas de não residentes face também ao mesmo período de 2019.
Em maio, o mercado interno, que representou uma quota de 61,2% do total de hóspedes, contribuiu com 1,3 milhões de dormidas e os mercados externos com 800,1 mil. Destes, o mercado britânico, concluem os dados do INE, representou um quarto do total de dormidas de não residentes, seguindo-se os mercados espanhol (quota de 14,3%), alemão (10,8%) e francês (9,0%).
Quanto ao tipo de alojamento, o INE também aponta que as dormidas na hotelaria (78,4% do total) aumentaram 808,6% (-70,4% face a maio de 2019). Já as dormidas nos estabelecimentos de alojamento local (peso de 15,4% do total) cresceram 386,5% (-66,5% face ao mesmo mês de 2019) e as de turismo no espaço rural e de habitação (quota de 6,2%) aumentaram 586,8% (-21,1% face a maio de 2019).
No que diz respeito às regiões, foi o Algarve que reuniu a maioria das dormidas registadas no quinto mês de 2021, tendo concentrado 24,7% das dormidas totais, seguindo-se a AM Lisboa (20,1%), o Norte (19,7%) e o Centro (15,0%).
No mês de maio, já foram apenas 35,7% dos estabelecimentos de alojamento turístico a encontrarem-se encerrados ou a não registarem movimento de hóspedes, contra os 50,4% de abril deste ano.