Mão-de-obra é a principal ameaça à Hotelaria em 2018

Por a 6 de Fevereiro de 2018 as 10:20
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Raul Martins (Altis), Manuel Proença (Hoti Hotéis), José Theotónio (Pestana), Ricardo Martins, (Turim) e Gonçalo Rebelo de Almeida (Vila Galé). Foram estes os nomes que protagonizaram o 2.º Business Breakfast da Publituris Hotelaria, que, esta edição, levou a debate os desafios e perspectivas no sector hoteleiro em 2018.

Durante cerca de 60 minutos, os cinco responsáveis dos principais grupos hoteleiros falaram sobre as expectativas para 2018, concluindo que vai ser novamente um ano muito positivo. Porém, foram igualmente unânimes ao salientarem a necessidade de precaver o futuro e consolidar o crescimento do Turismo e do sector. É nesta consolidação que surgem os grandes desafios que a hotelaria enfrenta, sendo o número um, considerado pelos diversos CEO’s e administradores como a principal ameaça em 2018, a falta de mão-de-obra.

A solução para este problema que tem vindo a adensar-se nos últimos anos não é fácil, nem imediata, mas serviu o debate para os responsáveis avançarem com algumas ideias, nomeadamente a urgência em valorizar as profissões do sector, a necessidade de formação adequada e a requalificação de pessoas em situação de desemprego para ter uma oportunidade na hotelaria, que carece de mão-de-obra.

O 2.º Business Breakfast da Publituris Hotelaria permitiu, ainda, aos CEO’s e administradores desmistificarem a ideia dos baixos salários no sector, com os cinco responsáveis a recusarem essa realidade. Aliás, Raul Martins, que participou nesta iniciativa enquanto presidente do Grupo Altis, recordou a análise realizada pela AHP, da qual também é presidente, de que o salário médio na Hotelaria é superior aos mil euros.

* Leia a reportagem sobre esta iniciativa na edição de Fevereiro da Revista Publituris Hotelaria.

** Esta iniciativa contou com o apoio da Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa

18 comentários

  1. Hospitaleiro

    9 de Fevereiro de 2018 at 2:40

    Só existe falta de mão de obra devido à redução das condições já pouco atrativas do sector essas sim cada vez mais a real causa,reparemos folgas não remuneradas e rotativas,feriados não remunerados precariedade ,trabalho extra sem perspectiva de carreira,horários rotativos ,a crise ainda continua a ser desculpa para quem tem resultados nunca antes vistos investimentos em em infra-estruturas novas e zero na reposição dos cortes efectuados ,basta partir destes pontos para criar a solução para o problema deste grupo de senhores q controlam praticamente a hotelaria em Portugal

  2. Jose Matos

    9 de Fevereiro de 2018 at 1:22

    Quanto me pagam?

  3. Danilo Monteiro

    8 de Fevereiro de 2018 at 23:44

    Lords Ceos, the minimum income never reaches the thousand euros, and for that it is necessary to work 12 hours a day, a case that you need to analyze as quickly as possible, being tourism one of the economic engines in the world, in the level of GDP if I am not wrong represents 11.3%, even though the work is not valued, I speak 4 languages, I can reach all kinds of tourists in order to transmit to improve information about everything good and better in our country … Comparing with other countries that offers us decent work and an attractive salary … I left the hotel area because I worked hard and was not valued, I am currently in the retail area and in 30 hours a week I won the same when I was 40 hours or more in the hotel … Think better about our economy, because without the labor and lack of professional appreciation, the loss will be enormous … Please

  4. João Carvalho

    8 de Fevereiro de 2018 at 11:29

    Preocupante é os 5 principais CEO da indústria hoteleira, estarem longe do verdadeiro problema do sector,.. 1000€?????!!!!! Na administração até é bem mais, mas na operação!!!! Longe disso

  5. Jose

    8 de Fevereiro de 2018 at 7:21

    Sem dúvida mesmo ,dizerem que o salário médio e de mil euros ,em alguns casos sim ,mas para isso têm trabalhar ,12 a 13 h por dia e sem folgas para além de dizerem que se não o fizerem serão despedidos ,tenham juízo pois nesta insegurança cada vez menos na indústria irá aparecer gente ,para não falar de ter de deixar família aos fins semana e afins

  6. A Mota

    7 de Fevereiro de 2018 at 16:40

    A verdade é q facilmente consigo boas ofertas para trabalhar no estrangeiro, enquanto que procurar trabalho em Portugal é uma bela perda de tempo. :/

  7. Manuel Maria teixeira fonseca

    7 de Fevereiro de 2018 at 12:25

    A falta de mao de obra?Tenho Uma simplest sugestao… Contratem os profissionais que os senhores deixaram fugir para o estrangeiro

  8. Maria da Graça Silva

    7 de Fevereiro de 2018 at 9:36

    Bom dia, sou formada em gestão Hoteleira, tenho experiência profissional, tenho enviado o meu CV para as cadeias que operam no Porto, no entanto, não há qualquer resposta, qualquer feed Back. Depois chegam à conclusão que não há mão de obra?! Alguma coisa não está a funcionar nas suas cadeias, os Recursos Humanos não devem estar a fazer o trabalho deles. Obrigada

  9. Adelino José Ramos da Conceicao

    6 de Fevereiro de 2018 at 11:20

    A lei da oferta e da procura tambem se aplica no sector. Tornem o sector aliciante, em termos de vencimentos.

  10. Eowyn Istari

    6 de Fevereiro de 2018 at 11:18

    “o salário médio na Hotelaria é superior aos mil euros” em que hotel é que o ordenado ronda esta média?

    “desmistificarem a ideia dos baixos salários no sector” é uma ofensa para os trabalhadores de turismo deste país. Talvez o ordenado desses senhores seja superior aos mil euros e é por isso que se esquecem de ver os recibos de ordenado dos seus funcionários.

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