Alojamento Local requalifica e dinamiza Norte, Centro e Alentejo

Por a 13 de Março de 2018 as 17:57

A AHRESP, em parceria com o ISCTE, a Sitios, o cofinanciamento do COMPETE 2020 e no âmbito do Programa QUALITY, realizou um estudo de caracterização do Alojamento Local nas regiões Norte, Centro e Alentejo.

NORTE

Segundo os dados divulgados na manhã desta terça-feira, o Norte concentra a maioria das unidades de Alojamento Local (AL) das regiões em estudo, com destaque para o Porto, com 69,4% dos estabelecimentos.

Na Região Metropolitana do Porto, 68% das unidades são apartamentos e 23% moradias, com prevalências para unidades até dois quartos e capacidade para seis pessoas.

No Norte, 53% dos imóveis são de posse efectiva, enquanto apenas 39% dos inquiridos indicou ter adquirido o alojamento com o propósito turístico.

Nesta região, destaque para o facto de que 56% dos imóveis estavam desocupados antes de serem transformado em AL, dando, assim, conta da importância da actividade para a “reabilitação e dinamização do tecido local”:

A localização é o principal factor na avaliação dos hóspedes, que também valorizam a gastronomia, simpatia e hospitalidade.

Ainda no que respeita os empresários, dois terços declaram que esta é a sua actividade principal, 53% define-se como empresário do Trismo e 99,5% quer continuar com o negócio. A sazonalidade, concorrência e carga fiscal são os principais obstáculos na actividade.

CENTRO

No Centro, com 31% dos alojamentos, o destaque vai para os distritos de Leiria, Aveiro e Coimbra. 47% dos imóveis estava, desocupados e 25% das unidades têm quatro ou mais quartos.

Nesta região, os hóspedes valorizam mais o clima, a gastronomia e a simpatia/hospitalidade.

Os proprietários são, essencialmente, pessoas colectivas (57,2%), sendo que 49% dos empresários admite que o AL não é a sua principal actividade e 41% diz ser empresário de Turismo.

A sazonalidade e a carga fiscal são os principais desafios apontados pelos empresários.

ALENTEJO

Nesta região, com 17% dos AL em estudo, os espaços em Alojamento Local tendem a ser maiores (64% são moradias) e a maioria estava desocupada (55%). Setúbal é o distrito mais preponderante (44%) e Grândola o concelho (34%).

Aqui, os proprietários individuais encontram-se em maior expressão (44%) e apenas 22% tem a gestão do Alojamento Local como actividade principal.

No Alentejo, os principais receios dos proprietários são a sazonalidade e os licenciamentos.

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