Hotelaria cresce cerca de 17% em proveitos

Por a 15 de Dezembro de 2016 as 16:59

Nos primeiros dez meses de 2016, a hotelaria nacional verificou um crescimento de 9,7% no número de hóspedes, num total de 16,8 milhões de hóspedes, e uma subida de 9,1% nas dormidas, para 48,1 milhões de dormidas. Segundo dados revelados esta quinta-feira pelo INE, os residentes em Portugal verificaram um aumento de 5,2% e os residentes no estrangeiro de 10,8%.

No que diz respeito à taxa de Ocupação, esta verificou um aumento de 2,2 pontos percentuais. Quanto aos proveitos, os totais registaram uma subida de 16,7%, para os 2609 milhões de euros e os de aposento 17,6% para 1899 milhões de euros.

Por sua vez, o RevPAR subiu 12,9% para os 45,7 euros.

O único indicador que verificou uma tendência negativa foi a estada média, com um ligeiro decréscimo de 0,5%.

No que diz respeito ao mês de Outubro em concreto, os estabelecimentos hoteleiros alojaram 1,8 milhões de hóspedes que proporcionaram 5 milhões de dormidas (+12,7% e +12,4%, respectivamente). Os hotéis concentraram 68,6% do total de dormidas e os hotéis-apartamentos 13,6%, tendo registado aumentos assinaláveis de 14,3% e 14,0%, respetivamente. É de destacar também a evolução das pousadas (+23,1%) e dos aldeamentos turísticos (+15,7%), assim como a recuperação nos apartamentos turísticos.

Todas as regiões apresentaram aumentos expressivos das dormidas, principalmente os Açores (+29,0%), Alentejo (+17,2%) e Algarve (+14,2%), tendo esta última região sido o destino com maior procura (34,3% do total de dormidas). Foi secundada por Lisboa (25,6%), Norte e Madeira (12,8% em ambas).

As regiões com taxas de ocupação mais elevadas foram a Madeira (70,6%), Lisboa (62,5%) e Algarve (49,7%). A evolução deste indicador foi globalmente positiva nas regiões, com destaque para os Açores (+6,5 p.p.) e a Madeira (+6,3 p.p.). No Continente, sobressaíram os incrementos no Algarve (+4,0 p.p.) e no Alentejo (+3,5 p.p.).

Em Outubro, os proveitos totais fixaram-se em 270,4 milhões de euros e os de aposento em 190,5 milhões de euros (+19,8% e + 21,3%, respectivamente), acelerando face ao mês anterior (+17,6% e +17,0%).

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