Ocupação desceu, mas preços subiram em Julho

Por a 17 de Setembro de 2018 as 17:43
Photo via Visualhunt.com

 

Os dados do AHP Tourism Monitors, ferramenta exclusiva de recolha de dados da Hotelaria nacional trabalhados mensalmente pela AHP – Associação da Hotelaria de Portugal, do mês de Julho de 2018 revelaram, a nível nacional, uma taxa de ocupação de 80%, com os preços a crescerem a dois dígitos.

 

No mês em análise, segundo a associação, a taxa de ocupação quarto a nível nacional decresceu 2,3 p.p., fixando-se nos 80%. Por destinos turísticos, Lisboa (87%), Açores (85%) e Algarve (84%) atingiram as taxas de ocupação mais elevadas. Em variação, Leiria/Fátima/Templários (menos 9,7 p.p.), Madeira (menos 9,2 p.p.) e Açores (menos 5,6 p.p.) registaram uma quebra significativa. De assinalar, também, a quebra da taxa de ocupação nas categorias cinco, quatro e três estrelas.

ARR fixou-se nos 117 euros, mais 11% do que em igual período do ano passado, com o Algarve (162 euros) a registar a melhor performance, seguido do Estoril (131 euros) e de Lisboa (125 euros). Já o RevPar registou um aumento de 12%, atingindo os 94 euros. Em termos relativos, destaque para Coimbra com um crescimento de 31%, seguido do Alentejo com 23% e de Lisboa com 19%.

Pelo segundo mês consecutivo, a categoria três estrelas foi a que registou um maior crescimento no ARR e RevPar, de 20% e 16%, respectivamente.

Cristina Siza Vieira, presidente executiva da AHP, comenta: “Dos catorze destinos analisados pelo Hotel monitor, nove apresentaram resultados negativos na taxa de ocupação e um estagnou neste indicador. A boa notícia vem de um crescimento muito expressivo neste indicador nos destinos do interior neste mês. Nos destinos Sol e Mar esta queda já era prevista, com um mês de Julho frio, o mais frio desde 2000, levando a que parte dos mercados norte-europeus ficasse “em casa”. Destinos balneares em Espanha registaram idêntica performance. Há no entanto a sinalizar que o preço médio cresceu muito em todos os destinos em termos homólogos, situação que fez crescer o RevPAR, a nível nacional, em 12%.”

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