HBD Príncipe reabre hotel Bom Bom em maio de 2024

Por a 30 de Novembro de 2023 as 11:34

O hotel Bom Bom, localizado na ilha do Príncipe, vai reabrir em maio de 2024 depois de estar quatro anos encerrado.

Este hiato começou pela altura da pandemia por COVID-19, sendo que desde então o grupo HBD Príncipe, detentor do hotel Bom Bom, aproveitou para remodelar os 17 bungalows desta unidade hoteleira, situada numa floresta tropical a poucos passos da praia.

Além dos bungalows, a remodelação do hotel Bom Bom visou as áreas comuns e a construção de um novo restaurante, cujo projeto de arquitetura e design de interiores ficou a cargo da agência francesa DL2A – que inclui uma carteira de clientes como Datai Langkawi, Four Seasons e Club Med.

Os bungalows, independentes e com vista sobre os jardins do hotel ou a praia tropical, vão ter interiores decorados com tecidos e detalhes africanos. Já o novo restaurante à beira-mar vai oferecer uma abordagem moderna da gastronomia são tomense, com ingredientes locais. As tarifas começam nos 340 euros por pessoa por noite, sendo que as atividades, incluindo caminhadas, snorkelling, passeios de barco e safaris de jipe, vão estar disponíveis mediante um custo adicional.

HBD Príncipe focado na sustentabilidade ambiental e social

Em nota de imprensa, o grupo hoteleiro dá conta que este resort de quatro estrelas, que pretende primar pelo “luxo descontraído”, faz parte “de um projeto maior que envolve o genuíno envolvimento da comunidade e a proteção da biodiversidade, juntamente com outras propriedades do grupo HBD”: o hotel de cinco estrelas Sundy Praia e o Roça Sundy, ambos inaugurados em 2018.

No mesmo documento é referido que “o envolvimento da HBD em Príncipe começou com o apoio à designação da ilha como reserva da biosfera pela UNESCO”, sendo que o grupo tem centrado as suas ações na proteção do meio ambiente e na sustentabilidade social das comunidades locais.

Nesse sentido, a equipa do hotel Bom Bom será composta exclusivamente por pessoas de São Tomé e Príncipe, incluindo a direção, com o grupo a dispor de um orçamento anual de mais de 150.000 euros para formação. Desde 2019, o HBD afirma ter reduzido em 41% a força de trabalho estrangeira.

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