Savoy Signature traça planos para criar um “hotel dentro de um hotel”

Por a 25 de Fevereiro de 2023 as 11:27
Jacarandá Lounge Club do Savoy Palace, uma área que passará a ser exclusiva deste novo boutique hotel. Créditos: Savoy Signature

Esta sexta-feira, 24 de fevereiro, o grupo Savoy Signature apresentou os planos do seu novo boutique hotel, que ficará inserido dentro das instalações do Savoy Palace, no Funchal.

A ideia passa por criar “um núcleo de maior exclusividade dentro do Savoy Palace”, tal como explicou Ricardo Farinha, administrador comercial da Savoy Signature, num projeto que o grupo acredita que “vai contribuir para reter clientes” com “expetativas mais elevadas relativamente ao que é o serviço e a atenção ao detalhe”.

A unidade, por enquanto apelidada de “Project Star” por ainda não ter nome, será composta por cerca de 40 quartos e implicará a renovação de parte do Savoy Palace para acomodar estas novas instalações.

A entrada será localizada a oeste da entrada principal do Savoy Palace, com direito a um elevador exclusivo que levará os hóspedes até ao lobby localizado no 16.º piso, onde agora se encontra o Jacarandá Lounge e que ficará reservado apenas para os clientes deste boutique hotel.

As obras de remodelação vão implicar um investimento de dois milhões de euros, sendo que a intervenção será feita de forma gradual, por forma a não incomodar a operação hoteleira do Savoy Palace. Em conferência de imprensa, Ricardo Farinha aponta que estas obras vão começar “nas próximas semanas”, estimando a sua conclusão para o quarto trimestre deste ano, “a coincidir com o hiato do inverno”.

O administrador comercial da Savoy Signature indica ainda que as tarifas mínimas deste boutique hotel serão “à volta de 600 euros em época baixa”.

Criar uma experiência “personalizada e antecipada”

Para este projeto, o Savoy Signature vai criar a posição de Guest Experience Personal Assistant (GEPA), naquilo que considera ser “uma mistura de personal concierge com um assistente pessoal”, responsáveis por desempenhar o papel de “intermediários” dos clientes “para tudo o que necessitem dentro e fora do hotel”.

“[Passamos a] centralizar numa pessoa toda a experiência de um determinado cliente – tudo o que corre bem ou mal, ou que o cliente gosta ou desgosta. O colaborador vai depois intermediar [essa informação] com o SPA, os nossos restaurantes, parceiros que organizam excursões ou outras atividades fora do hotel, e fazer com que a experiência seja não só personalizada, mas, se conseguirmos, antecipada”, explica Ricardo Farinha.

O profissional aponta que para este novo boutique hotel “serão necessárias 80 a 100 pessoas”, sendo que existirá uma “diferenciação na renumeração” para quem integrar este projeto.

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