Cushman faz balanço positivo do sector em 2017

Por a 4 de Janeiro de 2018 as 17:31

A Cushman & Wakefield apresentou esta quinta-feira um balanço de 2017 e perspectivas para o presente ano nos sectores em que actua, nomeadamente o hoteleiro.

Segundo os dados apresentados pela consultora, a dormidas cresceram 7,3% entre Janeiro e Outubro de 2017, sendo que os hóspedes registaram uma “evolução ligeiramente superior”, enquanto na estada média foi verificada uma descida. Já a taxa de ocupação “reflecte o bom momento do sector – 57% em 2006 vs. 70% em 2017”.

No que respeita os proveitos, estes “crescem a dois dígitos desde 2014” (até Outubro de 2017) e existe um “peso crescente das receitas de aposento”, sustentado com a subida do preço médio praticado.

Na oferta, a Cushman & Wakefield refere a existência de 2.200 estabelecimentos hoteleiros, correspondentes a 135 mil unidades de alojamento; e existem 120 projectos turísticos com abertura prevista nos próximos três a cinco anos. A maioria dos novos empreendimento estará situada na Área Metropolitana de Lisboa e na Região Norte.

Ainda no que se refere à oferta, dos estabelecimentos existentes, 4% diz respeito a unidades com a classificação de uma estrela; 21% a duas estrelas; 30% a três estrelas; 34% a quatro estrelas; e 10% a cinco estrelas.

“O sector hoteleiro, cada vez mais considerado pelos investidores imobiliários como uma excelente alternativa de investimento, teve em 2017 mais um ótimo ano em termos operacionais, com crescimentos na procura na ordem dos 7% e dos proveitos de 16%”, afirmou Eric van Leuven, director-geral da consultora em Portugal, que salientou o facto da Cushman & Wakefield ter criado no ano que passou “um departamento dedicado ao sector e foi responsável pela venda do Hotel Vintage Lisboa à Mornington Capital”.

No que diz respeito a previsões para 2018, Eric van Leuven comenta, “as perspectivas para 2018 são optimistas” e que este “será também um ano de crescente inovação no mercado imobiliário”. “Espera-se que sectores alternativos até à data pouco explorados, como são os hotéis, os espaços de co-working, as residências de estudantes ou as residências seniores comecem a surgir em força, captando o interesse de ocupantes e investidores”, conclui.

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