Fornecedores

Groupe GM estabelece parceria com a marca Isula

A empresa de distribuição de amenities para hotelaria passa a disponibilizar produtos da marca Isula para o setor.

Fornecedores

Groupe GM estabelece parceria com a marca Isula

A empresa de distribuição de amenities para hotelaria passa a disponibilizar produtos da marca Isula para o setor.

O Groupe GM estabeleceu uma nova parceria, desta vez com a marca de fragrâncias corsa Insua. Desta forma, a empresa de distribuição de amenities para hotéis passa a disponibilizar uma nova linha hoteleira “que celebra a essência da Córsega”, como refere em nota de imprensa.

A fragrância escolhida para a primeira linha hoteleira da empresa, em parceria com o Groupe GM, tem como nota de topo essências florais e anisadas, destacando os aromas de flor de castanheiro e limão corso. Nas notas de corpo, destaque para a casca de castanheiro, e nas notas de base, tons amadeirados e almiscarados.

A nova gama inclui um sabonete certificado RSPO de 20 gramas e bisnagas de 30ml e 70ml fabricadas à base de cana-de-açúcar com tampas de plástico reciclado, como gel de banho, champô, condicionador e loção corporal.

A linha hoteleira conta ainda com dispensadores de grande formato, como o Ecopump de 300ml, fabricado em plástico reciclado, e o novo Ecofill Slim, concebido para espaços mais pequenos. Este último inclui duas janelas de visibilidade e oferece uma solução rápida e eficiente de recarga através de bolsas seladas, que garantem um sistema de distribuição seguro, higiénico e rastreável, reduzindo o risco de contaminação bacteriana e preservando a integridade do produto.

PUB
PUB
Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
Figuras

Duarte Correia de Matos é o novo diretor de expansão e desenvolvimento da Olivia Singular Houses

O grupo de boutique hotéis pretende crescer no Porto, além de se encontrar a planear a expansão para Lisboa. De momento, o Olivia Singular Houses conta com três propriedades na cidade Invicta: o Exmo. Hotel, a 1872 River House e a The Marquês Garden House.

A Olivia Singular Houses nomeou Duarte Correia de Matos como diretor de expansão e desenvolvimento.

Com experiência na área de investimentos imobiliários, Duarte Correia de Matos assume agora a missão de “impulsionar novas oportunidades de crescimento, desenhar estratégias de expansão e identificar abordagens que permitam elevar a identidade única da marca”, como referido em nota de imprensa.

No mesmo documento é apontado que o novo diretor de expansão e desenvolvimento representa um reforço “estratégico” na estrutura da Olivia. Nesta fase, o grupo de boutique hotéis refere que se encontra a avaliar “novas oportunidades de crescimento, com foco no crescimento da sua presença no Porto e expansão para Lisboa”, através da celebração de contratos de arrendamento a médio e longo-prazo ou aquisição de novas unidades.

“É com grande entusiasmo que abraço este novo capítulo na Olivia, uma marca jovem que muito admiro pela sua autenticidade, atenção ao detalhe e ambição”, afirma Duarte Correia de Matos.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
Hotéis

PortoBay Falésia apresenta novas facilidades de desporto e bem-estar

Além da apresentação de um novo núcleo wellness, com valências de piscina interior, ginásio e solário, o hotel apresenta um programa semanal de atividades.

O PortoBay Falésia, situado na praia da Falésia em Olhos d’Água, no Algarve, conta agora com novas facilidades de desporto e bem-estar, por forma a responder “à crescente procura por experiências que combinam relaxamento com um estilo de vida ativo”, como refere em nota de imprensa.

O principal foco da renovação prende-se com a criação de novas estruturas de bem-estar, com um novo núcleo wellness. Este é composto por uma nova piscina interior aquecida, que se junta às três piscinas já existentes; um novo solário e um ginásio renovado com três áreas distintas – sala de máquinas, fitness room e área exterior.

A renovação é acompanhada por um programa semanal de atividades, estruturado para diferentes níveis de condição física e interesses. Assim, o hotel passa a oferecer aulas de yoga, pilates e alongamentos, além de sessões como Body Pump, treinos HIIT, dança aeróbica e hidroginástica.

“O clima ameno do Algarve e a beleza natural da Praia da Falésia sempre foram os nossos principais ativos. Esta renovação permite-nos potenciar estas vantagens, oferecendo aos nossos hóspedes a possibilidade de desfrutarem de atividades ao ar livre praticamente todo o ano”, explica António Trindade, Presidente e CEO do Grupo PortoBay.

Estas novas instalações complementam as facilidades desportivas já existentes, como os dois campos de ténis, o campo de padel e a rede de voleibol.

Para quem prefere atividades ao ar livre, as opções incluem caminhadas matinais, voleibol, tiro com arco e ténis de mesa. Já a oferta de cycling destaca-se com diversas modalidades, desde o aluguer de bicicletas até tours organizados, como o tour de um dia pelo Parque Natural da Ria Formosa.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
Hotelaria

Novos órgãos sociais da AHP tomam posse em mandato focado na representação regional

Neste novo mandato para o triénio 2025-2027, a associação pretende desenvolver um projeto-piloto, ao nomear um elemento residente para a região Porto e Norte. A aplicação da taxa turística, a adaptação de recursos humanos estrangeiros no país e consequente responsabilidade das empresas hoteleiras no seu acolhimento, bem como a necessidade de criar campanhas para o aumento da estadia média foram outros dos pontos abordados pelo presidente reeleito na tomada de posse da associação.

Carla Nunes

Os novos órgãos sociais da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) tomaram posse esta quarta-feira, 14 de maio, no Altis Grand Hotel, em Lisboa, para o triénio 2025-2027.

Reeleito como presidente da Associação, Bernardo Trindade começou por referir o caráter “paritário” da direção, indicando a intenção da associação de lançar um projeto-piloto, com a nomeação de um elemento residente da AHP na região Porto e Norte.

“Entendemos que temos de ter alguém para cuidar dos nossos associados, ganharmos, se quiserem, também, a confiança de novos associados”, afirmou o presidente da associação que, atualmente, conta com mais de 940 associados.

Se no mandato anterior a associação contava com sete representantes regionais, para o próximo triénio a AHP passa a contar com dez representantes regionais, cobrindo assim todas as regiões do país.

Justificar a taxa turística
Dirigindo-se ao secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, presente na tomada de posse, Bernardo Trindade apontou para o facto de o setor entregar em 2024 “o melhor ano turístico de sempre”.

“Independentemente da instabilidade política que possa aparentemente existir, o turismo é resiliente, imune e entrega tudo isto de norte ao sul, passado pelas regiões autónomas. Mas se dentro desta sala é unânime este pensamento, não nos iludamos, lá fora ainda existe muito preconceito, muita desinformação, muito ataque ao nosso setor do turismo”.

Por essa razão, Bernardo Trindade refere que os próximos anos terão de ser pautados pela aproximação aos residentes: “Sobretudo perceber se as pessoas não estão bem em resultado, digamos, da presença de mais gente [turistas], que carrega sobre a infraestrutura. Temos de ser sensíveis a isso”, defende.

Nesse contexto, aponta que a taxa turística “pode ser aproveitada para reduzir este gap entre residentes e turistas”, indicando a necessidade de atribuir selos a equipamentos, eventos e infraestruturas financiados por esta taxa, para que seja percetível “a importância deste movimento”.

Via verde para a imigração
Indicando que em Portugal existem entre 450.000 e 500.000 pessoas a trabalhar no setor do turismo – dois terços portugueses e um terço estrangeiro – Bernardo Trindade refere que apesar de “precisarmos de mão-de-obra estrangeira para crescer, temos também noção que as pessoas que optaram por fazer carreira em Portugal têm de se adaptar à nossa forma de ser”.

Nesse sentido, a associação refere ter assinado no âmbito da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), a via verde para a imigração.

“Concordamos, por princípio, com a celebração de contratos na origem, devidamente validados pelos nossos consulados. Concordamos também com a existência de seguros que de alguma maneira assegurem estas pessoas que vêm para Portugal”, declara o presidente da AHP.

Se a associação se mostra disponível para, em relação com o Turismo de Portugal e o IEFP, administrar formação nos próprios hotéis – algo que refere já ser feito – Bernardo Trindade afirma que a AHP tem, contudo, “uma dúvida com a qual não podemos subscrever, porque seria uma hipocrisia com a qual não podemos assumir”: a garantida de habitação ou alojamento.

“Se há regiões onde eventualmente este tema pode ser suprimido, curiosamente é nas nossas quatro principais regiões turísticas – Lisboa, Porto, Algarve e a Madeira –, em que este compromisso, objetivamente, não pode ser assumido. Não pode ser assumido por uma razão simples: porque é nestas regiões onde o problema da habitação é mais premente. Portanto, independentemente de sermos mais liberais ou menos liberais, mais impostos ou menos impostos, temos de aumentar a oferta de habitação”, afirma.

Aumento da estadia média
Com a procura “congestionada”, e com a previsão de que o novo aeroporto em Alcochete ultrapasse o presente mandato da associação, Bernardo Trindade aponta para a necessidade de “avançar com uma campanha para o aumento da estadia média”.

“A procura está congestionada em Lisboa, e desenganem-se aqueles que acham que isto só tem impacto em Lisboa: isto tem impacto em todas as regiões do turismo”, esclarece.

Indicando que a estadia média em Portugal é de cerca de 2,51 dias, Bernardo Trindade explica que caso a estadia aumentasse para 3,5 dias, com os mesmos 31 milhões de hóspedes registados em 2024, o país passaria de 80 milhões de dormidas para 115 milhões de dormidas.

Igualmente, os 5,5 mil milhões de euros em proveitos de aposento passariam para 7,14 mil milhões de euros, pelas contas do presidente da associação.

“Temos um tema, que é da nossa incapacidade, que é a recusa permanente de slots no aeroporto de Lisboa. Temos de encontrar soluções, porque o investimento contínuo, as intenções de investimento, continuam. Alguma coisa boa o setor do turismo fez em Portugal para merecer quer de investidores nacionais, quer do olhar internacional, um interesse crescente, e não podemos ficar parados. Precisamos, por isso, de todos”, termina.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

Mais artigos
Figuras

Alexandra Henriques assume direção de marketing da cadeia WOTELS

A nova diretora terá como missão reforçar a presença da WOTELS no mercado, consolidar a identidade do grupo e apoiar o lançamento de novas unidades com campanhas de comunicação.

A WOTELS, cadeia portuguesa de alojamento híbrido, apostou em Alexandra Henriques para assumir a direção de marketing do grupo.

Com esta contratação, a WOTELS pretende “reforçar a aposta numa comunicação mais estratégica e estruturada, fundamental nesta fase de consolidação e expansão da marca”.

Com 16 unidades de alojamento espalhadas de norte a sul de Portugal, a WOTELS integrou recentemente na sua marca a Aldeia da Pedralva, no Algarve, que personifica o conceito de slow village. Prepara-se agora para a inauguração do Hotel Horta da Moura, uma unidade de quatro estrelas em Monsaraz.

“A entrada da Alexandra vai permitir posicionar a Wotels enquanto referência no alojamento híbrido a nível nacional, além de contribuir para a criação de uma nova marca de alojamento que agregue não só a Aldeia da Pedralva e a Horta da Moura, como também novas unidades que integrarão o portefólio”, refere Nuno Constantino, CEO do grupo WOTELS, em comunicado.

Com experiência em marketing estratégico no setor do turismo e hospitalidade, a nova diretora terá como missão reforçar a presença da WOTELS no mercado, consolidar a identidade do grupo e apoiar o lançamento de novas unidades com campanhas de comunicação “alinhadas com os valores da marca: diversidade, autenticidade e hospitalidade”.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
Hotelaria

Room00 recebe investimento de 400M€ por parte da King Street

Países como Espanha, Portugal e Itália são vistos como mercados-chave para a expansão da Room00, que pretende alcançar 200 ativos e 15.000 quartos nos próximos quatro anos no sul da Europa, além de 20 ativos e 1.000 quartos em Londres.

A King Street Capital Management (“King Street”), gestora global de investimentos alternativos, invetsiu cerca de 400 milhões de euros no Room00 Group, uma plataforma de hospitalidade urbana lifestyle no sul da Europa.

Desta forma, o investimento da King Street vai “apoiar a estratégia de expansão  pan-europeia da Room00, permitindo à empresa continuar o seu crescimento em mercados-chave como Espanha, Portugal e Itália”, como referido em nota de imprensa.  No mesmo documento é indicado que os fundos serão utilizados “sobretudo” para adquirir e reabilitar imóveis hoteleiros em micro-localizações premium em cidades como Madrid, Barcelona, Lisboa, Porto, Milão, Roma e Florença.

O objetivo da empresa passa por continuar a seguir “o seu modelo de crescimento” com base em contratos de arrendamento e gestão hoteleira. Contudo, após este investimento, o grupo passa também a ter capacidade para adquirir imóveis diretamente, tendo escolhido a Kryalos SGR, em Itália, para estruturar um veículo de investimento imobiliário dedicado.

Atualmente, a Room00 conta com mais de 2.500 quartos e 50 ativos em operação ou desenvolvimento, integrados num portefólio com quatro marcas: Room00 Hostels; Toc Hostels; room Select Hotels e LETOH LETOH.

O objetivo da Room00 passa por expandir o portefólio para 200 ativos e 15.000 quartos nos próximos quatro anos no sul da Europa, além de 20 ativos e 1.000 quartos em Londres, onde a empresa espera abrir a sua primeira unidade até ao final de 2025.

“Este investimento da King Street valida o nosso modelo de negócio enquanto plataforma integrada de operação e investimento hoteleiro no setor de hospitalidade urbana lifestyle no sul da Europa, e permitirá acelerar o crescimento através da aquisição de ativos estratégicos, atrair os melhores talentos e abrir novas oportunidades de colaboração com investidores que partilham a nossa visão de longo prazo”, afirma Ignacio Requena, CEO da Room00.

A Room00 contou com o apoio da GRC IM e da CBRE Investment Banking no processo de investimento, enquanto os escritórios de advogados Garrigues, Cuatrecasas e Across Legal prestaram assessoria jurídica à empresa. A Uría Menéndez e a Allen & Overy Shearman prestaram apoio jurídico à King Street, a EY assegurou a due diligence financeira e a PwC assessorou a estruturação fiscal.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
Alojamento

Pestana Residences aposta no Algarve com novo projeto residencial em Ferragudo

O futuro Pestana Ferragudo Village vai reunir 91 lotes para moradias e 226 apartamentos divididos em seis núcleos a um quilómetro da vila de Ferragudo, no Algarve. As primeiras propriedades serão entregues no início de 2027.

O Pestana Hotel Group continua a sua aposta no segmento imobiliário premium, desta vez no Algarve, como o Pestana Ferragudo Village.

O futuro empreendimento no segmento imobiliário e residencial do grupo, sob a alçada da Pestana Residences, localiza-se a um quilómetro da vila de Ferragudo, no Algarve, com opções de habitação desde apartamentos com jardim e piscina privativos, penthouses com piscina na cobertura e lotes exclusivos para a construção de moradias com diversas áreas.

Com 91 lotes para moradias – entre 150 e 300 metros quadrados – e 226 apartamentos, o Pestana Ferragudo Village pretende aliar “conforto, privacidade e uma envolvente natural preservada”, como referido em nota de imprensa. Além da componente de alojamento, o projeto inclui um campo de golfe, cuja manutenção será assegurada com água reutilizada proveniente de uma estação de tratamento de águas residuais (ETAR).

À semelhança do Pestana Tróia Eco-Resort, os projetos de arquitetura são assinados por Gonçalo Salazar de Sousa, Rui Pinto Gonçalves e Miguel Passos de Almeida. Atualmente em fase de construção, o projeto tem conclusão prevista para 2027.

Leia também: Pestana Hotel Group apresenta o seu mais recente projeto imobiliário em Porto Covo

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
Quinta da Pacheca
Hotelaria

Enoturismo para famílias com espaço para crescer nos hotéis vínicos

Já não só de mercados internacionais é composta a procura por hotéis e atividades de enoturismo em Portugal – os portugueses mostram um interesse cada vez mais crescente por este segmento. Com uma oferta sólida na comunicação para casais, é agora altura de criar também ofertas para famílias, que começam a demonstrar interesse nesta área.

Carla Nunes

Se os mercados internacionais registam uma maior procura por alojamento e experiências de enoturismo em Portugal – como é o caso dos Estados Unidos da América, Canadá, Reino Unido e Austrália – o mercado nacional tem assinalado “uma evolução notável nos últimos anos” na procura por este segmento.

A afirmação parte de Sílvia Ferreira, CEO do Wine Group Tourism, que refere que “este fenómeno é impulsionado pela crescente valorização do património enológico nacional e pela procura por experiências mais autênticas e imersivas”. Já por parte dos internacionais, destaca-se “a forte ligação ao mundo do vinho, mas também o crescente interesse em viagens mais personalizadas e de luxo”.

Também Madalena Vidigal, formadora e consultora especializada em enoturismo, fundadora do blog EntreVinhas, afirma que a procura por parte do mercado nacional por enoturismo “cresceu bastante logo a seguir à pandemia”, com muitas das adegas que visita a mencionarem que os portugueses já representam mais de 50% dos seus clientes.

“Curiosamente, quando se fala do mercado de enoturismo de luxo, também já começa a crescer o mercado português. Já não é só o estrangeiro, nomeadamente americanos e brasileiros, que que continuam a vir para Portugal”, afirma Madalena Vidigal.

Também Sílvia Ferreira é da opinião de que “o perfil do turista nacional tem vindo a evoluir” para um crescente interesse “por turismo sustentável e responsável”.

Se a CEO do Wine Group Tourism afirma que a oferta hoteleira dedicada ao enoturismo em Portugal “tem vindo a crescer de forma significativa”, Madalena Vidigal é da opinião de que “ainda não existe uma relação direta entre as adegas e a hotelaria”. “Diria que face à quantidade de adegas que estão cada vez mais a apostar no turismo de vinhos e aquelas que têm alojamento integrado, ainda há uma diferença muito, muito grande”.

Diversificar públicos

Identificando dois tipos de públicos maioritários nos alojamentos que operam na área enoturítica – casais sem filhos e famílias – Madalena Vidigal defende que existe ainda bastante espaço para os hotéis vínicos desenharem ofertas para o segmento familiar, que tem procurado cada vez mais este tipo de espaços.

“Não considero que todas as adegas e todos os hotéis vínicos estejam preparados para receber crianças, porque ainda comunicam muito para adultos, não têm atividades que integrem crianças. Se vamos estar a comunicar ou a criar atividades de enoturismo apenas para quem bebe vinho, então estamos a perder audiência, porque o consumo do vinho mundial está a decrescer”, defende Madalena Vidigal.

Atividades como provas de chás, infusões ou sumos; fotografia e pintura com vinho são algumas das sugestões da formadora e consultora nesse sentido.

Já para o segmento de reuniões, incentivos, conferências e exposições (MICE, na sua sigla em inglês), Sílvia Ferreira refere que “a crescente procura por experiências exclusivas e diferenciadas tem levado muitas quintas e hotéis vínicos a investir em infraestruturas e serviços especializados”. Entre as ofertas destaca “degustações privadas de vinhos, visitas guiadas a adegas, workshops de enologia e atividades de team building baseadas na produção de vinho”. Para responder a este público, o Wine Group Tourism criou até uma marca, a ExperienceA, com “soluções completas para eventos focadas no mundo do vinho e na cultura portuguesa”.

Formação

No âmbito dos principais pontos na formação de um colaborador hoteleiro que trabalhe no segmento enoturístico, Sílvia Ferreira destaca “a combinação de conhecimentos técnicos, habilidades interpessoais e a capacidade de coordenar atividades enoturísticas”. Conhecimento técnico como a história das regiões vinícolas de Portugal, os processos de produção e as diferentes variedades de uvas é visto como “fundamental” pela profissional, a par de soft skills como a empatia e a comunicação eficaz.

Já Madalena Vidigal destaca o conhecimento de diversas línguas, a capacidade de comunicar, ser um bom storyteller e saber interpretar o cliente, adaptando a visita a uma linguagem menos ou mais técnica. Refere também a necessidade de se ser “flexível em termos das funções que vão ser desempenhadas”.

A CEO do Wine Group Tourism refere que, embora o setor do enoturismo em Portugal tenha experimentado uma evolução significativa nos últimos anos, a formação dos profissionais nesta área ainda está em processo de desenvolvimento”. Para Madalena Vidigal, “mais do que as hard skills sobre vinho, não há formação suficiente de como receber, como pôr os clientes a sentir-se em casa, como comunicar e explicar o vinho de forma leve e divertida”.

Tendências

Das principais tendências no setor, a consultora e formadora destaca não só a possibilidade de crescer no segmento familiar, como também o crescente interesse pelo turismo de bem-estar, ligado ao enoturismo através de conceitos de wellness como os wine spas, com terapias associadas ao vinho.

Por outro lado, Sílvia Ferreira acrescenta a prioridade crescente atribuída à sustentabilidade, “com muitos locais a adotar práticas como a viticultura biológica, o uso de energia renovável e a redução de desperdícios”. A personalização de experiências, como a degustação privada de vinhos, piqueniques nas vinhas e workshops de wine blendings é outra das tendências apontadas.

No campo dos desafios para os hotéis vínicos em Portugal, a CEO do Wine Group Tourism aponta para a concorrência, tanto a nível nacional quanto internacional; a sustentabilidade; a qualificação da equipa e a constante evolução das preferências dos turistas.

“Hoje, os visitantes não se contentam apenas com degustações de vinhos: procuram experiências mais imersivas e autênticas que combinem o vinho com outras vivências culturais, gastronómicas e de bem-estar”, termina.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

Mais artigos
Figuras

Patrícia Correia assume cargo de General Manager no Palácio de Tavira

A profissional ficará encarregue pela abertura do Palácio de Tavira, um boutique hotel “que combina tradição, design e um serviço personalizado”.

Após quase seis anos enquanto general manager do Monte Santo Resort, e após uma passagem de cerca de um ano no Villas d’Água Resort, Patrícia Correia assume agora o cargo de General Manager no Palácio de Tavira.

O anúncio foi feito pela profissional na sua página de LinkedIn, onde refere que esta recente unidade hoteleira trata-se de “um boutique hotel de charme onde a história e a autenticidade do Algarve se encontram”.

Desta forma, Patrícia Correia ficará responsável pela abertura e gestão do projeto “que combina tradição, design e um serviço personalizado, pensado para oferecer uma experiência autêntica e elegante no coração de Tavira”.

Com passagens por projetos como o Vila Gaivota, Hotel Baía Cristal, Vale d’Oliveiras Quinta Resort & Spa, no Carvoeiro, e Macdonald Inchyra Hotel & Spa, em Fallkirk, na Escócia, Patrícia Correia é formada em Gestão Hoteleira pela Escola de Hotelaria e Turismo de Faro.

No currículo soma cursos executivos em “Luxury Brand Management” e “Proficiency in Hospitality Management”, pela EHL Hospitality Business School, além de ter frequentado o programa de General Managers da Cornell Peter and Stephanie Nolan School of Hotel Administration.

A profissional é ainda Board Member – VP for Events na Associação dos Diretores de Hotel de Portugal (ADHP), além de lecionar nas Escolas de Hotelaria e Turismo do Turismo de Portugal e assumir o cargo de professora assistente convidada no Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes (ISMAT).

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
Feiras & Eventos

Conheça os finalistas do Chefe do Ano 2025

A fase final do concurso Chefe do Ano 2025 terá lugar no Centro Multiusos de Lamego a 4 de junho, onde seis profissionais vão competir através da elaboração de um menu com quatro pratos.

Já são conhecidos os finalistas do Chefe do Ano 2025, que vão disputar a fase final do concurso a 4 de junho no Centro Multiusos de Lamego.

Os finalistas foram selecionados entre os 18 concorrentes com as melhores pontuações que participaram nas etapas regionais do concurso, realizadas a 2 de abril na Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre, a 8 de abril na Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste e a 8 de maio na Escola de Hotelaria e Turismo do Porto.

Nesta edição, os candidatos são desafiados a criar um menu completo “que valorize as raízes da gastronomia portuguesa e privilegie produtos de origem nacional”, como referido em nota de imprensa.

O menu deve incluir uma entrada vegetariana, um prato de bacalhau, um prato de carne com arroz e uma sobremesa com azeite. Pelo menos um dos pratos deverá obrigatoriamente conter laranja. Na final, os concorrentes apresentarão novamente o seu menu ao júri, presidido pelo chefe António Bóia, do JNcQUOI World.

Os finalistas apurados são:

  • Afonso Alves, do restaurante Mezze, em Lisboa;
  • Alexandre Cabrita, do Al Sud*, Palmares Ocean Living & Golf, em Lagos;
  • Bruno Garcia, do Hotel Fortaleza do Guincho*, em Cascais;
  • Jorge Bolito, do The Yeatman**, em Vila Nova de Gaia;
  • Mário Santos, do Rossio Gastrobar, em Lisboa;
  • Vítor Miranda, do Pena Park Hotel e do restaurante Biclaque Trajano, em Vila Real.

Durante a competição final, terão lugar duas iniciativas paralelas. A primeira é o fórum “Pensar Cozinha”, com entrada livre mediante reserva de bilhete, que será dedicado ao tema “O percurso do profissional de cozinha”.

O evento contará com apresentações, conversas e demonstrações culinárias de vários chefs convidados, incluindo Marlene Vieira (Marlene, Lisboa); David F. Jesus (Seiva, Leça da Palmeira); Rafaela Ferreira (Exuberante, Porto); Paulo Carvalho (Zagaia); Inês e Mafalda Pando (Urraca, Porto); Diogo Novais Pereira (Chefe do Ano 2024, Porinhos, Fafe); Hari Chapagain (Oven, Lisboa) e Diana Vaz (EHT Porto e Católica Porto Business School). Entre os temas debatidos estarão “Ganhar uma estrela Michelin”, “O chefe como marca”, “De cozinheiro a empreendedor”, “Filho de cozinheira sabe cozinhar” e “Sucesso fora de casa”.

A segunda iniciativa será a primeira edição da prova “A Melhor Bola de Lamego”, organizada pelas Edições do Gosto, com o objetivo de valorizar a padaria regional enquanto expressão de artesanato.

Em 2025, os patrocinadores principais do Chefe do Ano são a Fagor, a Makro, a Aviludo e a ICEL. Lamego é o Município Anfitrião da final nacional. Entre os patrocinadores estão ainda o Esporão, o Arroz Bom Sucesso e os Ovos Matinados, enquanto os parceiros incluem o Turismo de Portugal, Prochef, Delta Cafés, Christeyns Portugal e Bonduelle Food Service. Conta também com o apoio da ACPP, da Chaîne des Rotisseurs, da Rede-T e da Sara HACCP Digital. O evento é organizado pela Revista Manja e pelas Edições do Gosto.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
Créditos: Just Frame It
Alojamento

AHRESP propõe 13 medidas para a próxima legislatura

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) dirigiu um conjunto de propostas a todos os partidos políticos candidatos à Assembleia da República centrado em quatro eixos considerados estratégicos (Fiscalidade, Emprego, Investimento e Coesão Territorial).

No âmbito das próximas eleições legislativas, marcadas para 18 de maio, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), dirigiu um conjunto de propostas a todos os partidos políticos candidatos à Assembleia da República, apelando à sua concretização durante a XVII Legislatura, considerando que “é essencial garantir a sustentabilidade, competitividade e coesão territorial das suas atividades, verdadeiras locomotivas da economia nacional”.

Segundo a AHRESP, as atividades da restauração, similares e do alojamento turístico (Canal HORECA) registaram, no ano 2023 (último ano disponível, fonte INE), um total de 125.679 empresas (+0,5% face a 2022) e 445.160 trabalhadores (+2% face a 2019), o que representa cerca de 8,3% e 9,14% do total nacional, respetivamente.

No que diz respeito ao volume de negócios, o Canal HORECA atingiu, em 2023, o valor de 23,2 mil milhões de euros, afirmando a AHRESP que “o setor do Alojamento e Restauração mantém uma importante representatividade no panorama nacional das empresas e do emprego, consolidando-se como uma das principais fontes de riqueza do país com forte contributo para a criação de emprego e para o desenvolvimento económico nacional”, reforçando que as atividades económicas, debaixo do “chapéu” da AHRESP, “movem toda a economia e têm dos efeitos indiretos mais elevados em todos os setores: primário (agricultura), secundário (indústria) e terciário (serviços)”.

Contudo, diz a associação, “importa reconhecer o atual contexto macroeconómico, nacional e internacional, marcado por incertezas, como as recentes políticas comerciais dos EUA, que colocam novos desafios à atividade das empresas” e, apesar de 2024 ter sido um ano recorde em número de hóspedes, dormidas e receitas turísticas internacionais, “estas estatísticas não refletem as dificuldades enfrentadas pelas empresas da restauração, sobretudo as localizadas fora das zonas de maior afluência turística”, salientando que a AHRESP que “o início de 2025 confirma um agravamento dessa realidade”.

Assim, a AHRESP apresenta as suas propostas para o período das Legislativas 2025-2029, centradas em quatro eixos estratégicos (Fiscalidade, Emprego, Investimento e Coesão Territorial), num total de 13 medidas, considerando-as como “prioritárias para salvaguardar as empresas e contribuir para o fortalecimento da economia portuguesa”.

No eixo da “Fiscalidade”, a associação propõe a reposição integral da taxa intermédia do IVA nas bebidas, a redução da Taxa do IRC, a contribuição sobre embalagens de utilização única (fiscalidade verde), bem como a eliminação do Pagamento por Conta.

No emprego, as propostas da AHRESP incluem a redução da TSU a cargo das empresas, redução do IRS, além de programas de apoio à integração de imigrantes (habitação, formação e valorização).

No terceiro eixo – “Investimento” – a AHRESP destaca os programas de reforço à capitalização das empresas (capitais próprios e tesouraria), programas de apoio ao investimento e requalificação das empresas, medidas de apoio à eficiência energética e hídrica e à transição digital, além da celeridade na justiça económica.

Finalmente, na “Coesão Territorial”, as propostas incluem a necessidade de um programa de dinamização à economia nos territórios de baixa densidade, bem como um programa para dinamização de produtos regionais/locais.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2025 PUBLITURIS HOTELARIA. Todos os direitos reservados.
Este website usa cookies.Ao navegar, está a concordar com a nossa política de privacidade.