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Portugal terá mais 114 hotéis até 2026. Cidade de Lisboa é das que lidera aberturas

A Europa contará, até 2026, com mais 1.100 novos hotéis, segundo cálculos da Lodging Econometrics. Portugal será responsável por 114 dessas novas unidades, destacando-se Lisboa com 36 hotéis novos.

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Portugal terá mais 114 hotéis até 2026. Cidade de Lisboa é das que lidera aberturas

A Europa contará, até 2026, com mais 1.100 novos hotéis, segundo cálculos da Lodging Econometrics. Portugal será responsável por 114 dessas novas unidades, destacando-se Lisboa com 36 hotéis novos.

1.100 novos hotéis serão inaugurados na Europa até 2026, avança o mais recente relatório da Lodging Econometrics (LE), “Europe Hotel Construction Pipeline Trend Report Q2 2024”. Os analistas relatam, contudo, que o pipeline total da região é de 1.680 projetos, correspondendo a 249.454 quartos no final do segundo trimestre deste ano.

A análise coloca em Portugal mais 114 novos hotéis a abrir até 2026, correspondendo a 14.247 quartos. Estes números fazem com que Portugal seja o quinto país na Europa com mais aberturas previstas até 2026, ficando atrás do Reino Unido (306 projetos/43.515 quartos), Alemanha (178 projetos/28.637 quartos), França (120 projetos/12.831 quartos), a Turquia (117 projetos/17.856 quartos).

Já no que toca às cidades, é Lisboa que aparece destacada, aparecendo em 3.º lugar, com 36 projetos, correspondendo a 4.425 quartos. Isto faz com que a capital de Portugal fique somente atrás de Londres, Reino Unido (76 projetos/14.954 quartos) e Istambul, Turquia (50 projetos/8.397 quartos), mas à frente de Dublin, Irlanda (26 projetos/5.012 quartos) e Düsseldorf, Alemanha (24 projetos/4.448 quartos).

Existiam, no final do segundo trimestre de 2024, 755 projetos/117.908 quartos em construção na Europa, representando 45% dos projetos e 47% dos quartos no total do plano previsto. Os projetos com início de construção previsto para os próximos 12 meses representam 412 projetos/59.850 quartos, ou seja, 25% dos projetos e 24% dos quartos. Os projetos na fase inicial de planeamento compreendem 513 projetos/71.696 quartos, representando 31% dos projetos e 29% dos quartos no total da reserva.

Os dados da LE indicam, também, que no segundo trimestre, a maior parte dos projetos em carteira na Europa concentra-se nas cadeias de hotéis de gama alta de qualidade superior (upper upscale), gama alta (upscale) e gama média alta (upper midscale). O segmento de upscale lidera com 358 projetos/55.936 quartos, representando 21% da carteira de projetos. O segmento upper midscale vem logo a seguir com 335 projetos/50.566 quartos, representando 20% da carteira de projetos. Os projetos do segmento upper upscale representam 16% do total de projetos, atingindo um recorde de 268 projetos com 43.417 quartos e apresentando um aumento de 9% nos projetos em relação ao ano anterior. De salientar que os projetos de renovação e conversão na Europa atingiram um máximo histórico de 825 projetos com 95.519 quartos no segundo trimestre.

De resto, a Europa registou um crescimento significativo na abertura de novos hotéis durante o segundo trimestre, com 81 novos hotéis e 10.569 quartos, um aumento de 72% em comparação com o primeiro trimestre. No total, 128 novos hotéis com 16.829 quartos abriram em toda a Europa no primeiro e segundo trimestres.

Os analistas da LE preveem a abertura de mais 202 novos hotéis com 27.106 quartos no terceiro e quarto trimestres deste ano, elevando o número total previsto para novas aberturas em 2024 para 330 hotéis com 43.935 quartos.

Como resultado do número de projetos hoteleiros atualmente em construção na Europa, a previsão da LE para novas aberturas de hotéis continuará a subir nos próximos anos. Assim, estima-se um crescimento contínuo nas aberturas de novos hotéis, com 368 novos hotéis/52.760 quartos programados para abrir em 2025 e 427 novos hotéis/59.606 quartos previstos para 2026.

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Conhecidos os nomeados dos “Portugal Travel Awards 2025” do Publituris

A festa será só no dia 3 de julho, no Hotel Vila Galé Collection Elvas. Os nomeados dos “Portugal Travel Awards 2025” do Publituris são, no entanto, conhecidos hoje na edição em papel. A votação começa a 26 de maio.

São 177 os nomeados, em 22 categorias, para os “Portugal Travel Awards 2025” do Publituris que serão sujeitos a votação pelos 27 membros do júri convidado, dos assinantes do jornal e dos subscritores da newsletter diária.

As votações decorrerão entre 26 de maio e 16 de junho no site dos prémios em https://premios.publituris.pt/ onde poderá votar nos melhores nas seguintes categorias:

Melhor Companhia de Aviação
Melhor Companhia de Aviação Lowcost
Melhor Rent-a-Car
Melhor Operador Turístico
Melhor Rede de Agências de Viagens
Melhor Companhia de Cruzeiros
Melhor Cadeia Hoteleira
Melhor Hotel Cinco Estrelas
Melhor Hotel Quatro Estrelas
Melhor Hotel Resort
Melhor Boutique Hotel
Melhor Hotel de Cidade
Melhor Hotel MICE
Melhor Hotel de Praia
Melhor Turismo Rural
Melhor Enoturismo
Melhor Campo de Golfe
Melhor Parque Temático e Diversões
Melhor Empresa de Animação Turística
Melhor Marina
Melhor Destino Internacional
Melhor Região de Turismo Nacional

Os registos no site dos prémios estão abertos até às 23h59 de 23 de maio de 2025. A partir dessa data e até 16 de junho de 2025, será possível registar-se na newsletter do Publituris online, mas o registo não dará acesso à votação.

No final do dia 3 de julho haverá ainda a entrega do Prémio “Belmiro Santos”, atribuído diretamente pela redação do Publituris.

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ibis Styles Madrid Airport Valdebebas abre portas em maio

O hotel de 260 quartos pretende atrair famílias e viajantes de negócios dada a sua localização, próximo do terminal 4 do Aeroporto Adolfo Suárez Madrid-Barajas.

O mais recente hotel da marca Accor no segmento económico, o ibis Styles Madrid Airport Valdebebas, abriu portas esta terça-feira, 20 de maio, em frente ao terminal 4 do Aeroporto Adolfo Suárez Madrid-Barajas.

Situado próximo da IFEMA, da Cidade Desportiva do Real Madrid, do Estádio Civitas Metropolitano e da futura Cidade da Justiça e circuito de Fórmula 1, o hotel é servid por vários acessos que possibilitam a deslocação ao centro histórico de Madrid em 25 minutos.

Com 260 quartos, dos quais dez são adaptados para hóspedes com mobilidade reduzida, o ibis Styles Madrid Airport Valdebebas oferece quatro tipologias: standard, superior, premium business e premium com terraço. O hotel conta também com um novo conceito de restaurante, o “Hatsy”, cuja proposta gastronómica centra-se em smash burgers criativos. A oferta gastronómica fica completa com um snack-bar disponível 24 horas por dia e um pequeno-almoço buffet.

Das restantes valências do hotel fazem parte um parque de estacionamento com 100 lugares, uma piscina e um rooftop com vista para a pista de aterragem do terminal 4 do aeroporto, a Cidade Desportiva do Real Madrid, o Estádio Metropolitano Riyadh Air, as quatro torres de Madrid e a Serra de Guadarrama.

Para este novo ibis Styles, a Accor conta com a parceria da AGP Hotels, fundada por Alexandre Guènant, juntamente com o EXTENDAM.

“Com a abertura deste hotel procuramos oferecer um espaço concebido para atrair uma grande variedade de clientes: famílias que pretendem descobrir Madrid, viajantes de negócios, clientes em trânsito devido à sua proximidade do aeroporto e participantes em congressos e eventos que necessitam de um alojamento estratégico e com bons acessos”, refere Emilio Matarranz, diretor de operações da AGP Hotels.

A AGP Hotels tem também outros hotéis ibis Family na região de Madrid: ibis budget Madrid Alcalá de Henares la Dehesa; ibis Madrid Alcalá de Henares la Garena e ibis Styles Madrid Centro Maravillas. O grupo hoteleiro opera também o ibis Valladolid.

O grupo tem dois projetos ibis budget em desenvolvimento na Catalunha, com o ibis budget Barcelona Centro, cuja abertura está prevista para 2026, e outro ibis budget em Cornellá, que deverá abrir portas em 2027.

Com a abertura deste novo ibis Styles, o grupo Accor conta agora com 76 hotéis ibis Family (ibis Styles, ibis & ibis budget) em Espanha e 101 na Península Ibérica, com 13 hotéis em projeto.

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Vila Galé Cayo Paredón | Créditos: DR
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Vila Galé anuncia abertura de três hotéis em Cuba

O Vila Galé anunciou o reforço da sua posição em Cuba ao acrescentar mais três hotéis ao portefólio em Havana, Varadero e Cayo de Santa Maria. O objetivo do grupo passa por dinamizar o destino com mercados provenientes do Brasil, estando também já agendada uma campanha de promoção no Canadá.

Carla Nunes

Após a abertura do Vila Galé Cayo Paredón em 2023 – o primeiro hotel do Vila Galé em Cuba –, o grupo prepara-se para abrir mais três hotéis no país.

O anúncio foi feito pelo fundador e presidente do Vila Galé, Jorge Rebelo de Almeida, este sábado, 17 de maio, aquando da inauguração do mais recente hotel do grupo no antigo Paço do Curutêlo, o Vila Galé Collection Ponte de Lima Vineyards Historic Country Resort Hotel, Conference & Spa.

De acordo com Jorge Rebelo de Almeida, estes três hotéis em Cuba ficarão situados em Havana, Varadero e Cayo de Santa Maria, num total de cerca de 1.300 quartos, divididos entre “duas unidades [hoteleiras] muito grandes e uma pequena”.

As unidades hoteleiras já existentes, anteriormente geridas pelo grupo Sirenis, passam assim a contar com a gestão do Vila Galé, que após a assinatura dos respetivos contratos antecipa iniciar a operação nestes hotéis sob a sua marca em julho deste ano.*

“Vamos entrar com reforço da posição em Cuba a partir de julho. A nossa grande aposta é melhorar Cuba a partir do Brasil, para [o país] descobrir Cuba, com ligações através do Panamá, onde existem já vários voos, a começar por Florianópolis. Mas há mais sete ou oito cidades brasileiras [com ligações aéreas]”, explica Jorge Rebelo de Almeida.

Pedro Ribeiro, diretor de marketing e vendas do grupo, confirmou ainda um segundo hotel em Havana de 500 quartos que ficará sob a gestão do grupo. Localizada numa antiga torre perto do Malécon, a futura unidade encontra-se atualmente em construção*.

O grupo está ainda a preparar uma campanha de promoção no Canadá, mais concretamente em Toronto e Monreal, a 27 e 28 de maio, liderada por Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador do grupo Vila Galé, e Pedro Ribeiro.

“Devido a estarmos num destino [Cuba] que é o primeiro para os canadianos, queremos aproveitar esse grau de reconhecimento que adquirimos no mercado para [trazer] fluxos para o Brasil”, refere Pedro Ribeiro*.

De momento, o grupo conta com 170 participantes confirmados na campanha de promoção em Toronto e 100 em Montreal, entre operadores, agentes de viagens, jornalistas e opinion makers. O evento conta com o apoio do Turismo de Portugal e da Embratur, bem como da Embaixada de Portugal no Canadá, em Cuba e no Brasil. Os estados de Bahia, Ceará e Alagoas também estarão presentes*.

Recorde-se que a intenção do Vila Galé no sentido de abrir duas unidades hoteleiras em Cuba já tinha sido apontada por Gonçalo Rebelo de Almeida durante a 18ª Convenção da Bestravel, em 2023, contudo, sem a indicação das respetivas localizações.

Leia também: Vila Galé estuda entrada em Cuba com dois hotéis

Atualmente, o grupo Vila Galé conta com 48 hotéis espalhados por Portugal, Brasil, Espanha – em Isla Canela – e Cuba.

O objetivo passa por abrir mais 12 hotéis, entre os quais as futuras unidades hoteleiras no Paço Real de Caxias, em Oeiras; em Penacova e em Miranda do Douro. Acresce a abertura do Vila Galé Collection Tejo na Golegã, na Quinta da Cardiga.

No Brasil, o grupo tem em vista a abertura do Vila Galé Coruripe Alagoas (onde estará também incluído um hotel NEP Kids, para crianças); o Vila Galé Collection São Luís; o Vila Galé Collection Maranhão; um hotel em Mangue Seco e outro no Inhotim, em Brumadinho. Para o próximo sábado, 24 de maio, está marcada a inauguração do Vila Galé Collection Ouro Preto, em Cachoeira do Campo, Minas Gerais.

*Informação atualizada a 18 de maio às 18h36.

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Nova edição maio: Entrevista a Helena Burstedt, Regional Vice President of Development na Hyatt para Espanha e Portugal

O número de maio da Publituris Hotelaria faz capa com Helena Burstedt, Regional Vice President of Development na Hyatt para Espanha e Portugal, que em entrevista dá conta dos planos da Hyatt para o segmento tudo incluído na Península Ibérica e as próximas duas aberturas hoteleiras em Lisboa. A edição fica completa com um dossier dedicado à hotelaria de luxo, uma entrevista a Carlos Díez de la Lastra, CEO da Les Roches Global, e a mais recente campanha “O Turismo é feito de pessoas”, dinamizada pelo Turismo de Portugal.

Na edição de maio da Publituris Hotelaria estivemos à conversa com Helena Burstedt, Regional Vice President of Development na Hyatt para Espanha e Portugal.

Com a abertura do Dreams Madeira Resort & Spa no ano passado, inserido no segmento “tudo incluído”, a Hyatt prepara agora dois novos hotéis no segmento lifestyle, o Andaz Lisbon e o Standard, Lisbon, manifestando interesse em crescer noutras marcas do seu portefólio em Portugal.

A mais recente campanha “O Turismo é feito de pessoas”, dinamizado pelo Turismo de Portugal, também ganha destaque nesta edição, com Francisco Moser, CEO Hospitality na Details Hospitality, Sports & Leisure a defender o equilíbrio entre “high-tech e high-touch” na indústria hoteleira.

No âmbito da formação, com um novo campus a operar em Abu Dhabi desde o ano passado, a Les Roches prepara-se para abrir em setembro mais um campus em Xangai, na China. A cidade de Riade, na Arábia Saudita, é o próximo destino da instituição, com Carlos Díez de la Lastra, CEO da Les Roches Global, a afirmar que pretendem “estar mais próximos de regiões estratégicas”.

No dossier deste mês, o destaque vai para a hotelaria de luxo, cada vez mais apostada na experiência do cliente. Com o segmento de luxo em Portugal a ser dinamizado pelo turismo premium internacional, a hotelaria reúne esforços para apresentar propostas diferenciadoras, focadas na personalização de experiências baseadas na cultura e nas tradições locais.

Nesta edição, encontre ainda um especial de mobiliário e decoração com as propostas da Cane-line, Epoca, Fermob, La Redoute, Laskasas e Noguitel.

Quase a fechar, Vítor Gomes, chef residente no Torel Quinta da Vacaria, no Douro, apresenta-nos a cozinha que mais gosta de confecionar: trabalhada, detalhada e cuidada. A mais recente unidade no Douro abriu inicialmente portas com dois espaços de restauração, o restaurante 16Legoas e o Barbus Bar. Recentemente, apostou num fine dining, o Shistó, com uma carta de dez momentos.

Por fim, brindamos com as escolhas de Marc Pinto, Manager e Wine Director no Fifty Seconds.

Os indicadores desta edição pertencem à GuestCentric. Já os artigos de opinião são assinados por Bernardo Trindade (AHP), Marcos Sousa (Palácio do Governador Lisbon Hotel & Spa, da Highgate Portugal), Susana Mesquita (ISAG) e Susana Ravara (Neves de Almeida).

Leia a edição completa através do link.

Para assinar a Publituris Hotelaria, entre em contacto com cdavid@publituris.pt | +351 215 825 430

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Novos órgãos sociais da AHP tomam posse em mandato focado na representação regional

Neste novo mandato para o triénio 2025-2027, a associação pretende desenvolver um projeto-piloto, ao nomear um elemento residente para a região Porto e Norte. A aplicação da taxa turística, a adaptação de recursos humanos estrangeiros no país e consequente responsabilidade das empresas hoteleiras no seu acolhimento, bem como a necessidade de criar campanhas para o aumento da estadia média foram outros dos pontos abordados pelo presidente reeleito na tomada de posse da associação.

Carla Nunes

Os novos órgãos sociais da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) tomaram posse esta quarta-feira, 14 de maio, no Altis Grand Hotel, em Lisboa, para o triénio 2025-2027.

Reeleito como presidente da Associação, Bernardo Trindade começou por referir o caráter “paritário” da direção, indicando a intenção da associação de lançar um projeto-piloto, com a nomeação de um elemento residente da AHP na região Porto e Norte.

“Entendemos que temos de ter alguém para cuidar dos nossos associados, ganharmos, se quiserem, também, a confiança de novos associados”, afirmou o presidente da associação que, atualmente, conta com mais de 940 associados.

Se no mandato anterior a associação contava com sete representantes regionais, para o próximo triénio a AHP passa a contar com dez representantes regionais, cobrindo assim todas as regiões do país.

Justificar a taxa turística
Dirigindo-se ao secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, presente na tomada de posse, Bernardo Trindade apontou para o facto de o setor entregar em 2024 “o melhor ano turístico de sempre”.

“Independentemente da instabilidade política que possa aparentemente existir, o turismo é resiliente, imune e entrega tudo isto de norte ao sul, passado pelas regiões autónomas. Mas se dentro desta sala é unânime este pensamento, não nos iludamos, lá fora ainda existe muito preconceito, muita desinformação, muito ataque ao nosso setor do turismo”.

Por essa razão, Bernardo Trindade refere que os próximos anos terão de ser pautados pela aproximação aos residentes: “Sobretudo perceber se as pessoas não estão bem em resultado, digamos, da presença de mais gente [turistas], que carrega sobre a infraestrutura. Temos de ser sensíveis a isso”, defende.

Nesse contexto, aponta que a taxa turística “pode ser aproveitada para reduzir este gap entre residentes e turistas”, indicando a necessidade de atribuir selos a equipamentos, eventos e infraestruturas financiados por esta taxa, para que seja percetível “a importância deste movimento”.

Via verde para a imigração
Indicando que em Portugal existem entre 450.000 e 500.000 pessoas a trabalhar no setor do turismo – dois terços portugueses e um terço estrangeiro – Bernardo Trindade refere que apesar de “precisarmos de mão-de-obra estrangeira para crescer, temos também noção que as pessoas que optaram por fazer carreira em Portugal têm de se adaptar à nossa forma de ser”.

Nesse sentido, a associação refere ter assinado no âmbito da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), a via verde para a imigração.

“Concordamos, por princípio, com a celebração de contratos na origem, devidamente validados pelos nossos consulados. Concordamos também com a existência de seguros que de alguma maneira assegurem estas pessoas que vêm para Portugal”, declara o presidente da AHP.

Se a associação se mostra disponível para, em relação com o Turismo de Portugal e o IEFP, administrar formação nos próprios hotéis – algo que refere já ser feito – Bernardo Trindade afirma que a AHP tem, contudo, “uma dúvida com a qual não podemos subscrever, porque seria uma hipocrisia com a qual não podemos assumir”: a garantida de habitação ou alojamento.

“Se há regiões onde eventualmente este tema pode ser suprimido, curiosamente é nas nossas quatro principais regiões turísticas – Lisboa, Porto, Algarve e a Madeira –, em que este compromisso, objetivamente, não pode ser assumido. Não pode ser assumido por uma razão simples: porque é nestas regiões onde o problema da habitação é mais premente. Portanto, independentemente de sermos mais liberais ou menos liberais, mais impostos ou menos impostos, temos de aumentar a oferta de habitação”, afirma.

Aumento da estadia média
Com a procura “congestionada”, e com a previsão de que o novo aeroporto em Alcochete ultrapasse o presente mandato da associação, Bernardo Trindade aponta para a necessidade de “avançar com uma campanha para o aumento da estadia média”.

“A procura está congestionada em Lisboa, e desenganem-se aqueles que acham que isto só tem impacto em Lisboa: isto tem impacto em todas as regiões do turismo”, esclarece.

Indicando que a estadia média em Portugal é de cerca de 2,51 dias, Bernardo Trindade explica que caso a estadia aumentasse para 3,5 dias, com os mesmos 31 milhões de hóspedes registados em 2024, o país passaria de 80 milhões de dormidas para 115 milhões de dormidas.

Igualmente, os 5,5 mil milhões de euros em proveitos de aposento passariam para 7,14 mil milhões de euros, pelas contas do presidente da associação.

“Temos um tema, que é da nossa incapacidade, que é a recusa permanente de slots no aeroporto de Lisboa. Temos de encontrar soluções, porque o investimento contínuo, as intenções de investimento, continuam. Alguma coisa boa o setor do turismo fez em Portugal para merecer quer de investidores nacionais, quer do olhar internacional, um interesse crescente, e não podemos ficar parados. Precisamos, por isso, de todos”, termina.

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Enoturismo para famílias com espaço para crescer nos hotéis vínicos

Já não só de mercados internacionais é composta a procura por hotéis e atividades de enoturismo em Portugal – os portugueses mostram um interesse cada vez mais crescente por este segmento. Com uma oferta sólida na comunicação para casais, é agora altura de criar também ofertas para famílias, que começam a demonstrar interesse nesta área.

Carla Nunes

Se os mercados internacionais registam uma maior procura por alojamento e experiências de enoturismo em Portugal – como é o caso dos Estados Unidos da América, Canadá, Reino Unido e Austrália – o mercado nacional tem assinalado “uma evolução notável nos últimos anos” na procura por este segmento.

A afirmação parte de Sílvia Ferreira, CEO do Wine Group Tourism, que refere que “este fenómeno é impulsionado pela crescente valorização do património enológico nacional e pela procura por experiências mais autênticas e imersivas”. Já por parte dos internacionais, destaca-se “a forte ligação ao mundo do vinho, mas também o crescente interesse em viagens mais personalizadas e de luxo”.

Também Madalena Vidigal, formadora e consultora especializada em enoturismo, fundadora do blog EntreVinhas, afirma que a procura por parte do mercado nacional por enoturismo “cresceu bastante logo a seguir à pandemia”, com muitas das adegas que visita a mencionarem que os portugueses já representam mais de 50% dos seus clientes.

“Curiosamente, quando se fala do mercado de enoturismo de luxo, também já começa a crescer o mercado português. Já não é só o estrangeiro, nomeadamente americanos e brasileiros, que que continuam a vir para Portugal”, afirma Madalena Vidigal.

Também Sílvia Ferreira é da opinião de que “o perfil do turista nacional tem vindo a evoluir” para um crescente interesse “por turismo sustentável e responsável”.

Se a CEO do Wine Group Tourism afirma que a oferta hoteleira dedicada ao enoturismo em Portugal “tem vindo a crescer de forma significativa”, Madalena Vidigal é da opinião de que “ainda não existe uma relação direta entre as adegas e a hotelaria”. “Diria que face à quantidade de adegas que estão cada vez mais a apostar no turismo de vinhos e aquelas que têm alojamento integrado, ainda há uma diferença muito, muito grande”.

Diversificar públicos

Identificando dois tipos de públicos maioritários nos alojamentos que operam na área enoturítica – casais sem filhos e famílias – Madalena Vidigal defende que existe ainda bastante espaço para os hotéis vínicos desenharem ofertas para o segmento familiar, que tem procurado cada vez mais este tipo de espaços.

“Não considero que todas as adegas e todos os hotéis vínicos estejam preparados para receber crianças, porque ainda comunicam muito para adultos, não têm atividades que integrem crianças. Se vamos estar a comunicar ou a criar atividades de enoturismo apenas para quem bebe vinho, então estamos a perder audiência, porque o consumo do vinho mundial está a decrescer”, defende Madalena Vidigal.

Atividades como provas de chás, infusões ou sumos; fotografia e pintura com vinho são algumas das sugestões da formadora e consultora nesse sentido.

Já para o segmento de reuniões, incentivos, conferências e exposições (MICE, na sua sigla em inglês), Sílvia Ferreira refere que “a crescente procura por experiências exclusivas e diferenciadas tem levado muitas quintas e hotéis vínicos a investir em infraestruturas e serviços especializados”. Entre as ofertas destaca “degustações privadas de vinhos, visitas guiadas a adegas, workshops de enologia e atividades de team building baseadas na produção de vinho”. Para responder a este público, o Wine Group Tourism criou até uma marca, a ExperienceA, com “soluções completas para eventos focadas no mundo do vinho e na cultura portuguesa”.

Formação

No âmbito dos principais pontos na formação de um colaborador hoteleiro que trabalhe no segmento enoturístico, Sílvia Ferreira destaca “a combinação de conhecimentos técnicos, habilidades interpessoais e a capacidade de coordenar atividades enoturísticas”. Conhecimento técnico como a história das regiões vinícolas de Portugal, os processos de produção e as diferentes variedades de uvas é visto como “fundamental” pela profissional, a par de soft skills como a empatia e a comunicação eficaz.

Já Madalena Vidigal destaca o conhecimento de diversas línguas, a capacidade de comunicar, ser um bom storyteller e saber interpretar o cliente, adaptando a visita a uma linguagem menos ou mais técnica. Refere também a necessidade de se ser “flexível em termos das funções que vão ser desempenhadas”.

A CEO do Wine Group Tourism refere que, embora o setor do enoturismo em Portugal tenha experimentado uma evolução significativa nos últimos anos, a formação dos profissionais nesta área ainda está em processo de desenvolvimento”. Para Madalena Vidigal, “mais do que as hard skills sobre vinho, não há formação suficiente de como receber, como pôr os clientes a sentir-se em casa, como comunicar e explicar o vinho de forma leve e divertida”.

Tendências

Das principais tendências no setor, a consultora e formadora destaca não só a possibilidade de crescer no segmento familiar, como também o crescente interesse pelo turismo de bem-estar, ligado ao enoturismo através de conceitos de wellness como os wine spas, com terapias associadas ao vinho.

Por outro lado, Sílvia Ferreira acrescenta a prioridade crescente atribuída à sustentabilidade, “com muitos locais a adotar práticas como a viticultura biológica, o uso de energia renovável e a redução de desperdícios”. A personalização de experiências, como a degustação privada de vinhos, piqueniques nas vinhas e workshops de wine blendings é outra das tendências apontadas.

No campo dos desafios para os hotéis vínicos em Portugal, a CEO do Wine Group Tourism aponta para a concorrência, tanto a nível nacional quanto internacional; a sustentabilidade; a qualificação da equipa e a constante evolução das preferências dos turistas.

“Hoje, os visitantes não se contentam apenas com degustações de vinhos: procuram experiências mais imersivas e autênticas que combinem o vinho com outras vivências culturais, gastronómicas e de bem-estar”, termina.

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Conheça os finalistas do Chefe do Ano 2025

A fase final do concurso Chefe do Ano 2025 terá lugar no Centro Multiusos de Lamego a 4 de junho, onde seis profissionais vão competir através da elaboração de um menu com quatro pratos.

Já são conhecidos os finalistas do Chefe do Ano 2025, que vão disputar a fase final do concurso a 4 de junho no Centro Multiusos de Lamego.

Os finalistas foram selecionados entre os 18 concorrentes com as melhores pontuações que participaram nas etapas regionais do concurso, realizadas a 2 de abril na Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre, a 8 de abril na Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste e a 8 de maio na Escola de Hotelaria e Turismo do Porto.

Nesta edição, os candidatos são desafiados a criar um menu completo “que valorize as raízes da gastronomia portuguesa e privilegie produtos de origem nacional”, como referido em nota de imprensa.

O menu deve incluir uma entrada vegetariana, um prato de bacalhau, um prato de carne com arroz e uma sobremesa com azeite. Pelo menos um dos pratos deverá obrigatoriamente conter laranja. Na final, os concorrentes apresentarão novamente o seu menu ao júri, presidido pelo chefe António Bóia, do JNcQUOI World.

Os finalistas apurados são:

  • Afonso Alves, do restaurante Mezze, em Lisboa;
  • Alexandre Cabrita, do Al Sud*, Palmares Ocean Living & Golf, em Lagos;
  • Bruno Garcia, do Hotel Fortaleza do Guincho*, em Cascais;
  • Jorge Bolito, do The Yeatman**, em Vila Nova de Gaia;
  • Mário Santos, do Rossio Gastrobar, em Lisboa;
  • Vítor Miranda, do Pena Park Hotel e do restaurante Biclaque Trajano, em Vila Real.

Durante a competição final, terão lugar duas iniciativas paralelas. A primeira é o fórum “Pensar Cozinha”, com entrada livre mediante reserva de bilhete, que será dedicado ao tema “O percurso do profissional de cozinha”.

O evento contará com apresentações, conversas e demonstrações culinárias de vários chefs convidados, incluindo Marlene Vieira (Marlene, Lisboa); David F. Jesus (Seiva, Leça da Palmeira); Rafaela Ferreira (Exuberante, Porto); Paulo Carvalho (Zagaia); Inês e Mafalda Pando (Urraca, Porto); Diogo Novais Pereira (Chefe do Ano 2024, Porinhos, Fafe); Hari Chapagain (Oven, Lisboa) e Diana Vaz (EHT Porto e Católica Porto Business School). Entre os temas debatidos estarão “Ganhar uma estrela Michelin”, “O chefe como marca”, “De cozinheiro a empreendedor”, “Filho de cozinheira sabe cozinhar” e “Sucesso fora de casa”.

A segunda iniciativa será a primeira edição da prova “A Melhor Bola de Lamego”, organizada pelas Edições do Gosto, com o objetivo de valorizar a padaria regional enquanto expressão de artesanato.

Em 2025, os patrocinadores principais do Chefe do Ano são a Fagor, a Makro, a Aviludo e a ICEL. Lamego é o Município Anfitrião da final nacional. Entre os patrocinadores estão ainda o Esporão, o Arroz Bom Sucesso e os Ovos Matinados, enquanto os parceiros incluem o Turismo de Portugal, Prochef, Delta Cafés, Christeyns Portugal e Bonduelle Food Service. Conta também com o apoio da ACPP, da Chaîne des Rotisseurs, da Rede-T e da Sara HACCP Digital. O evento é organizado pela Revista Manja e pelas Edições do Gosto.

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AHRESP propõe 13 medidas para a próxima legislatura

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) dirigiu um conjunto de propostas a todos os partidos políticos candidatos à Assembleia da República centrado em quatro eixos considerados estratégicos (Fiscalidade, Emprego, Investimento e Coesão Territorial).

No âmbito das próximas eleições legislativas, marcadas para 18 de maio, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), dirigiu um conjunto de propostas a todos os partidos políticos candidatos à Assembleia da República, apelando à sua concretização durante a XVII Legislatura, considerando que “é essencial garantir a sustentabilidade, competitividade e coesão territorial das suas atividades, verdadeiras locomotivas da economia nacional”.

Segundo a AHRESP, as atividades da restauração, similares e do alojamento turístico (Canal HORECA) registaram, no ano 2023 (último ano disponível, fonte INE), um total de 125.679 empresas (+0,5% face a 2022) e 445.160 trabalhadores (+2% face a 2019), o que representa cerca de 8,3% e 9,14% do total nacional, respetivamente.

No que diz respeito ao volume de negócios, o Canal HORECA atingiu, em 2023, o valor de 23,2 mil milhões de euros, afirmando a AHRESP que “o setor do Alojamento e Restauração mantém uma importante representatividade no panorama nacional das empresas e do emprego, consolidando-se como uma das principais fontes de riqueza do país com forte contributo para a criação de emprego e para o desenvolvimento económico nacional”, reforçando que as atividades económicas, debaixo do “chapéu” da AHRESP, “movem toda a economia e têm dos efeitos indiretos mais elevados em todos os setores: primário (agricultura), secundário (indústria) e terciário (serviços)”.

Contudo, diz a associação, “importa reconhecer o atual contexto macroeconómico, nacional e internacional, marcado por incertezas, como as recentes políticas comerciais dos EUA, que colocam novos desafios à atividade das empresas” e, apesar de 2024 ter sido um ano recorde em número de hóspedes, dormidas e receitas turísticas internacionais, “estas estatísticas não refletem as dificuldades enfrentadas pelas empresas da restauração, sobretudo as localizadas fora das zonas de maior afluência turística”, salientando que a AHRESP que “o início de 2025 confirma um agravamento dessa realidade”.

Assim, a AHRESP apresenta as suas propostas para o período das Legislativas 2025-2029, centradas em quatro eixos estratégicos (Fiscalidade, Emprego, Investimento e Coesão Territorial), num total de 13 medidas, considerando-as como “prioritárias para salvaguardar as empresas e contribuir para o fortalecimento da economia portuguesa”.

No eixo da “Fiscalidade”, a associação propõe a reposição integral da taxa intermédia do IVA nas bebidas, a redução da Taxa do IRC, a contribuição sobre embalagens de utilização única (fiscalidade verde), bem como a eliminação do Pagamento por Conta.

No emprego, as propostas da AHRESP incluem a redução da TSU a cargo das empresas, redução do IRS, além de programas de apoio à integração de imigrantes (habitação, formação e valorização).

No terceiro eixo – “Investimento” – a AHRESP destaca os programas de reforço à capitalização das empresas (capitais próprios e tesouraria), programas de apoio ao investimento e requalificação das empresas, medidas de apoio à eficiência energética e hídrica e à transição digital, além da celeridade na justiça económica.

Finalmente, na “Coesão Territorial”, as propostas incluem a necessidade de um programa de dinamização à economia nos territórios de baixa densidade, bem como um programa para dinamização de produtos regionais/locais.

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Portugal tem 131 estabelecimentos turísticos à venda

No final de março e segundo as contas feitas pelo idealista, Portugal tinha, no final do primeiro trimestre deste ano, 131 estabelecimentos turísticos à venda, correspondendo a menos 51 unidades que no mesmo período do ano passado.

O site idealista fez as contas e conclui que existiam 131 estabelecimentos turísticos à venda, no final de março de 2025. Este número corresponde a menos 51 unidades que no mesmo mês de 2024, ou seja, uma quebra de 28%.

Os distritos de distritos do Porto, Setúbal e Lisboa são os que apresentam um menor número de unidades hoteleiras à venda, enquanto Guarda, Aveiro e Beja colocam-se no campo oposto.

As contas do idealista/data revelam que, no final de março deste ano, no Porto, existem 16 unidades hoteleiras à venda, menos 12 que em igual período de 2024, enquanto, em Setúbal esse número baixa para cinco unidades (-7) e em Lisboa eram 15 (-6).

Contudo, o distrito com mais unidades hoteleiras à venda, segundo os dados divulgados, é Faro, com 34 estabelecimentos a procurar novo dono, embora esse número seja menos em três unidades que a período homólogo de 2024.

E resto, Faro (34), Porto (16) e Lisboa (15) são responsáveis por mais de metade dos estabelecimentos turísticos à venda no final do primeiro trimestre de 2025. Somente três distritos não sofreram alterações no que diz respeito à unidades à venda: Évora (6), Coimbra (5) e Vila Real (4).

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Anantara Vilamoura passa a ser gerido pela Accor sob a marca Fairmont

Sob a gestão da Accor, e após ser adquirido por fundos geridos pelo Arrow Global Group à Minor, o hotel será transformado na primeira unidade hoteleira da Fairmont em Portugal.

O antigo Anantara Vilamoura, adquirido há alguns meses por fundos geridos pela Arrow Global Group à Minor, passa a ser gerido pelo grupo Accor, passando a denominar-se como Victoria Golf Resort & Spa.
Agora, o hotel de 260 quartos será alvo de um “plano completo de melhoria” em conjunto com a Accor, como referido em nota de imprensa. Desta forma, o hotel passará a ser o primeiro a assumir a marca Fairmont em Portugal.

“Estamos muito entusiasmados com esta parceria com a Fairmont Hotels & Resorts e a Accor, que eleva significativamente o posicionamento do ecossistema integrado de hospitalidade, desporto e lazer que estamos a desenvolver em Vilamoura. Esta colaboração é reflexo do compromisso do Arrow Global em valorizar a oferta turística em Portugal através de uma gestão estratégica e de ativos de elevada qualidade”, refere John Calvão, Fund Principal da Arrow Global Group.

O hotel será gerido pela Accor, em regime de white label, durante a implementação de um plano de melhoria profunda das infraestruturas. Após a sua conclusão, o Victoria Golf Resort & Spa será totalmente requalificado e rebatizado como Fairmont, integrando oficialmente o portefólio da Fairmont Hotels & Resorts.

O hotel dispõe de quatro restaurantes, quatro bares, quatro piscinas, um spa com seis salas de tratamento, ginásio, clube infantil e acesso direto ao campo de golfe adjacente. Os quartos e suites estão distribuídos por duas alas, todos com varanda privativa, sendo que as áreas de conferência têm capacidade para até 700 pessoas.

Atualmente, a Accor opera mais de 35 hotéis em Portugal, com marcas como Sofitel, Novotel, Mercure, ibis Styles e ibis, bem como a Mama Shelter, do grupo Ennismore.

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