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Guia Michelin: “Queremos contribuir para posicionar Portugal no mapa da culinária mundial”

A evolução do panorama gastronómico em Portugal, mas também a apresentação das Chaves Michelin pelo Guia em abril de 2024 guiaram esta conversa com Nuno Ferreira, representante do Guia Michelin em Portugal.

Carla Nunes
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Guia Michelin: “Queremos contribuir para posicionar Portugal no mapa da culinária mundial”

A evolução do panorama gastronómico em Portugal, mas também a apresentação das Chaves Michelin pelo Guia em abril de 2024 guiaram esta conversa com Nuno Ferreira, representante do Guia Michelin em Portugal.

Carla Nunes

Este ano, a segunda edição da Gala Michelin Portugal decorreu a 25 de fevereiro no Centro de Congressos da Alfândega do Porto. A “riqueza turística, cultural e gastronómica da região Porto e Norte”, com capacidade para “atrair tanto gourmets como viajantes em busca de cultura e autenticidade”, motivaram a escolha para esta segunda gala, de acordo com Nuno Ferreira.

De 2000 para 2025, o número de Estrelas atribuídas em Portugal evoluiu de forma “excecional”, segundo o representante, fruto de “uma cozinha defendida mais do que nunca por jovens chefs interessados em reinventar os seus pratos mais clássicos, fundindo a tradição com a inovação”. Contudo, o país ainda não conseguiu captar a terceira Estrela, pondo-se a pergunta se este será o ano para a sua atribuição.

A Gala Michelin passou a ser diferenciada entre Portugal e Espanha em 2024. O que motivou esta decisão? E em que se traduz esta separação de galas na atuação do Guia Michelin em Portugal?

Os nossos inspetores têm vindo a acompanhar a evolução da realidade gastronómica há anos e a decisão que tomamos de apresentar a seleção do Guia Michelin exclusiva de Portugal é porque acreditamos no potencial e desenvolvimento do atual cenário gastronómico português. Queremos contribuir para posicionar Portugal no mapa da culinária mundial, com um espaço de tempo e um evento dedicados, com o foco na identidade culinária portuguesa. O interesse pela cozinha portuguesa e pelo próprio país é visível na grande afluência de turistas a cidades de grande atração e interesse como Lisboa e Porto, que servem de base a estes restaurantes gastronómicos, mas que se alastra a todo o país, abrindo fronteiras e procurando a excelência para estarem ao nível. Com a organização de um evento próprio de Portugal, com a revelação da seleção de restaurantes e a subsequente criação de conteúdos editoriais e comunicação, o Guia contribui para a promoção de Portugal como um destino gastronómico europeu imperdível.

Este ano, a Gala do Guia Michelin Portugal 2025 tem lugar no Porto. O que vos levou a escolher esta região, e particularmente esta cidade, para a realização do evento?

A escolha do Porto como cenário no qual se dará a conhecer a nova seleção de restaurantes do Guia Michelin Portugal confirma a riqueza turística, cultural e gastronómica da região Porto e Norte, um destino capaz de atrair tanto gourmets como viajantes em busca de cultura e autenticidade. Esta região tem uma tradição gastronómica que se destaca pela diversidade e qualidade dos seus produtos, bem como pela criatividade dos chefs. O Porto e Norte de Portugal é conhecido pelo caráter genuíno das suas gentes e pela tradição de bem receber. Entre os seus atributos está uma gastronomia rica e dinâmica, acompanhada pelos excelentes vinhos da região. A gastronomia e os seus intérpretes aproveitam de forma excecional os recursos naturais da região, desde os produtos oriundos dos férteis campos da região, à frescura e qualidade do peixe. É uma região de raças autóctones, de produtos com Denominação de Origem Protegida (DOP), uma região comprometida com projetos de desenvolvimento da área gastronómica e que viveu também na última Michelin Guide Ceremony um grande momento com 12 novas entradas no Guia MICHELIN, uma delas de um restaurante com duas estrelas.

Muitos chefs em Portugal acreditam que a atribuição de uma terceira estrela em Portugal “é apenas uma questão de tempo”. Confirma esta perspectiva?

Houve uma clara evolução positiva na última década, com uma geração de chefs com excelente formação e ambição de melhorar. Chefs que estão a fazer coisas interessantes, oferecendo uma cozinha portuguesa moderna, baseada nos sabores tradicionais e procurando surpreender com novas apresentações e texturas.

Uma evolução “excecional”

Como descreveria a evolução do panorama gastronómico em Portugal? O que mudou nos últimos 20 anos?

A evolução a que temos assistido em Portugal nos últimos anos tem sido excecional. Uma cozinha defendida mais do que nunca por jovens chefs interessados em reinventar os seus pratos mais clássicos, fundindo a tradição com a inovação. Preparações e apresentações mais delicadas sem renunciar aos produtos e ingredientes locais. Adaptação aos gostos atuais. Atualmente, a preocupação com os ingredientes locais é uma prioridade, revalorizando a cozinha tradicional com técnicas modernas. Portugal tem uma projeção internacional, em termos gastronómicos, que nunca teve antes. Há uns anos o interesse gastronómico centrava-se quase exclusivamente em zonas turísticas como o Algarve, mas hoje a oferta gastronómica está espalhada por todo o país, principalmente em cidades como Lisboa e Porto, que recebem um grande volume de turistas interessados na sua gastronomia e também na sua cultura. Estas cidades estão atualmente em plena expansão de diferentes ofertas, aberturas, formatos, cozinhas de fusão e diferentes influências internacionais. Portugal abriu-se definitivamente ao mundo em termos de gastronomia.

A Estrela Verde foi apresentada em 2020 e introduzida no guia em 2021, centrada na sustentabilidade da operação nos restaurantes. Como diria que tem evoluído este segmento no mundo gastronómico?

Esta distinção permite-nos distinguir os restaurantes que se destacam pelo seu compromisso com a sustentabilidade, a inovação e o compromisso com o meio ambiente e é atribuída aos restaurantes que têm um compromisso e práticas sustentáveis em termos de utilização de produtos locais e sazonais, utilização de energias renováveis, gestão de resíduos, cuidado com a biodiversidade.
A Estrela Verde MICHELIN é, portanto, um instrumento prático para guiar os nossos leitores, bem como qualquer gourmet entusiasta, para os restaurantes que colocam a sustentabilidade no centro da sua oferta e do seu funcionamento. Estas práticas estão a tornar-se cada vez mais importantes para o comensal.

Chaves Michelin

Em abril de 2024 apresentaram uma nova distinção, as Chave Michelin. Que diferença representa esta distinção em relação ao que faziam anteriormente, com a inclusão de hotéis da Europa e Ásia nos guias?

A seleção de hotéis, já existente, no Guia MICHELIN oferece aos utilizadores recomendações para uma experiência de viagem completa.
Atribuídas pela equipa de inspetores do Guia MICHELIN, com base em estadias ou visitas anónimas, e independentemente de qualquer rótulo, estrela turística ou quota existente, as Chaves MICHELIN afirmaram-se como uma nova referência internacional para os viajantes, orientando-os para alojamentos que se destacam pelo seu conceito hoteleiro único, personalidade forte, bem como um elevado nível de hospitalidade e serviço.
Uma chave MICHELIN indica uma estadia muito especial. É uma verdadeira joia com carácter e personalidade próprios. Pode ser inovador, oferecer algo diferente ou simplesmente ser um dos melhores na sua categoria. O serviço vai sempre mais além e oferece muito mais do que os estabelecimentos com preços semelhantes.
Duas chaves MICHELIN indicam uma estadia excecional, que vale a pena fazer um desvio. Um lugar verdadeiramente excecional em todos os sentidos, onde uma experiência memorável é sempre garantida. Um hotel com carácter, personalidade e charme, gerido com um orgulho e cuidado evidentes. Um design ou uma arquitetura marcantes e um verdadeiro sentido do lugar, fazem deste um lugar excecional para ficar.
Três chaves MICHELIN indicam uma estadia única. Tudo aqui é admiração e indulgência – este é o máximo em conforto e serviço, estilo e elegância. É um dos hotéis mais notáveis e extraordinários do mundo e um destino em si mesmo para a viagem de uma vida. Todos os elementos da verdadeira hospitalidade estão aqui presentes para garantir que qualquer estadia perdure na memória.

Que critérios devem os hotéis cumprir para figurar na vossa seleção da Chave Michelin?

Para selecionar e distinguir um hotel, a nossa equipa de inspetores avalia cinco critérios universais. O primeiro, é que o hotel seja uma porta aberta para o destino: contribui para a experiência local. No segundo, a excelência no design de interiores e na arquitetura. Terceiro, qualidade e regularidade do serviço, conforto e manutenção. Num quarto ponto, coerência entre o nível de experiência e o preço pago. E por último, singularidade que reflita personalidade e autenticidade.

Por enquanto, a Chave Michelin distinguiu hotéis na Áustria, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, México, Espanha, Suíça, Tailândia, Reino Unido e Irlanda e ainda nos Estados Unidos. Esta distinção será alargada a mais países? E Portugal, está nos países “na mira” para esta distinção?

Em 2024, começámos a implementar as Chaves Michelin em mais de 10 destinos turísticos importantes. Naturalmente, pretendemos implementar as Chaves MICHELIN a nível mundial, a fim de destacar, na nossa seleção hoteleira já global, os estabelecimentos que oferecem as estadias mais extraordinárias. Embora não possamos partilhar até à data mais detalhes sobre o calendário exato, Portugal e os seus muitos hotéis notáveis farão, naturalmente, parte do nosso próximo roteiro.

Os inspetores que analisam os hotéis são distintos dos que avaliam os restaurantes? Quantos inspetores têm no momento em ambas as vertentes?

Tal como no caso dos restaurantes, a seleção dos hotéis para o Guia MICHELIN e a decisão de atribuição das Chaves MICHELIN são feitas de forma independente pela equipa de inspetores. Todos eles formam uma única equipa de seleção, internacional e especializada. Os inspetores desta equipa trabalham em conjunto e tomam a decisão de maneira colegiada. Alguns inspetores concentram-se apenas nos hotéis, outros apenas nos restaurantes e outros em ambos.

A criação de uma Estrela Verde para hotéis, à semelhança do que já acontece com os restaurantes, é uma possibilidade?

De momento, ainda não formalizámos uma distinção adequada para destacar os pioneiros do setor. Estamos a trabalhar nesse sentido, uma vez que os viajantes tendem a procurar hotéis cada vez mais sustentáveis. Começámos por disponibilizar aos viajantes, no nosso sítio web e na nossa aplicação, as certificações do setor e outras medidas sustentáveis tomadas pelo hotel.

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Emprego

Grupo Olivier está a recrutar em Portugal

Em causa estão várias vagas de emprego para as áreas de cozinha, sala e bar.

O grupo Olivier está a reforçar as suas equipas em território nacional com um novo processo de recrutamento, com o objetivo de acompanhar a expansão e renovação dos seus conceitos em várias regiões do país.

Com uma equipa composta por mais de 500 funcionários diretos e indiretos, o grupo com restaurantes de norte a sul do país procura novos talentos nas áreas de cozinha, sala e bar. Estão abertas posições para cozinheiros, empregados de mesa, hostess, barmen, barmaids, sushimen e sushiwomen.

“A nossa missão é oferecer experiências de restauração únicas, com qualidade e inovação, características de Olivier da Costa, em cada detalhe. Para isso, é essencial termos equipas fortes, dedicadas e alinhadas com a nossa cultura de exigência. Este reforço de talento em Portugal é um passo natural no nosso percurso de crescimento sustentado”, afirma Joel Pires, diretor comercial e de marketing do grupo Olivier.

O processo de recrutamento está aberto e os interessados devem enviar candidatura para o e-mail: recrutamento@olivier.pt.

Atualmente com 14 restaurantes em Portugal, o grupo Olivier opera em nome próprio ou em parceria com grupos como Maison Albar, Minor Hotels (Tivoli, Avani e NH, entre outros), Highgate Portugal e United Investments Portugal.

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United Hospitality Management passa a contar com Olivier Jacquet como Chief Operating Officer – Europe

O profissional conta com 35 anos de experiência no setor hoteleiro de luxo, tendo assumido cargos de liderança no Groupe Pichet e no no Louvre Hotels Group.

O profissional Oliver Jacquet assume funções como Chief Operating Officer – Europe do United Hospitality Management (UHM), numa altura em que o grupo “acelera a sua estratégia de expansão no mercado europeu”, como indicado em nota de imprensa.

Com uma carreira de mais de 35 anos no setor hoteleiro de luxo, o novo COO- Europe ficará responsável por consolidar a operação do grupo e expandir a presença estratégica da marca no mercado europeu.

O currículo de Olivier Jacquet soma passagens pelo Groupe Pichet, onde liderou o departamento de hospitalidade e supervisionou um portefólio diversificado de hotéis. Foi também responsável pelo lançamento de propriedades icónicas, como o Mondrian Bordeaux e o Radisson Blu Malo-Les-Bains.

Enquanto vice-presidente de operações no Louvre Hotels Group geriu um portefólio multimarcas, tendo assumido também o cargo de vice-presidente de Global Sales, onde supervisionou a estratégia global de vendas e distribuição deste grupo.

“A nomeação de Olivier Jacquet como COO-Europe acontece um momento estratégico para o grupo UHM. Com um percurso notável na indústria hoteleira e uma comprovada capacidade de liderança em operações de grande escala, traz-nos a excelência operacional e uma visão clara e estratégica para a expansão da marca no mercado europeu. A sua experiência em marcas icónicas e na gestão de portefólios complexos será decisiva para consolidarmos a nossa posição no mercado europeu e reforçarmos os nossos padrões de excelência em hospitalidade”, refere Carlos Leal, Chairman & Board Member da UHM.

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ibis Styles Madrid Airport Valdebebas abre portas em maio

O hotel de 260 quartos pretende atrair famílias e viajantes de negócios dada a sua localização, próximo do terminal 4 do Aeroporto Adolfo Suárez Madrid-Barajas.

O mais recente hotel da marca Accor no segmento económico, o ibis Styles Madrid Airport Valdebebas, abriu portas esta terça-feira, 20 de maio, em frente ao terminal 4 do Aeroporto Adolfo Suárez Madrid-Barajas.

Situado próximo da IFEMA, da Cidade Desportiva do Real Madrid, do Estádio Civitas Metropolitano e da futura Cidade da Justiça e circuito de Fórmula 1, o hotel é servid por vários acessos que possibilitam a deslocação ao centro histórico de Madrid em 25 minutos.

Com 260 quartos, dos quais dez são adaptados para hóspedes com mobilidade reduzida, o ibis Styles Madrid Airport Valdebebas oferece quatro tipologias: standard, superior, premium business e premium com terraço. O hotel conta também com um novo conceito de restaurante, o “Hatsy”, cuja proposta gastronómica centra-se em smash burgers criativos. A oferta gastronómica fica completa com um snack-bar disponível 24 horas por dia e um pequeno-almoço buffet.

Das restantes valências do hotel fazem parte um parque de estacionamento com 100 lugares, uma piscina e um rooftop com vista para a pista de aterragem do terminal 4 do aeroporto, a Cidade Desportiva do Real Madrid, o Estádio Metropolitano Riyadh Air, as quatro torres de Madrid e a Serra de Guadarrama.

Para este novo ibis Styles, a Accor conta com a parceria da AGP Hotels, fundada por Alexandre Guènant, juntamente com o EXTENDAM.

“Com a abertura deste hotel procuramos oferecer um espaço concebido para atrair uma grande variedade de clientes: famílias que pretendem descobrir Madrid, viajantes de negócios, clientes em trânsito devido à sua proximidade do aeroporto e participantes em congressos e eventos que necessitam de um alojamento estratégico e com bons acessos”, refere Emilio Matarranz, diretor de operações da AGP Hotels.

A AGP Hotels tem também outros hotéis ibis Family na região de Madrid: ibis budget Madrid Alcalá de Henares la Dehesa; ibis Madrid Alcalá de Henares la Garena e ibis Styles Madrid Centro Maravillas. O grupo hoteleiro opera também o ibis Valladolid.

O grupo tem dois projetos ibis budget em desenvolvimento na Catalunha, com o ibis budget Barcelona Centro, cuja abertura está prevista para 2026, e outro ibis budget em Cornellá, que deverá abrir portas em 2027.

Com a abertura deste novo ibis Styles, o grupo Accor conta agora com 76 hotéis ibis Family (ibis Styles, ibis & ibis budget) em Espanha e 101 na Península Ibérica, com 13 hotéis em projeto.

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Miguel Melo Breyner deixa direção-geral do Évora Hotel

O profissional, que assumia a direção-geral do Évora Hotel há 17 anos, anunciou a sua saída da unidade hoteleira, afirmando que “é tempo de seguir em frente e abraçar novos projetos”.

Após 17 anos no Évora Hotel, Miguel Melo Breyner anuncia a sua saída desta unidade hoteleira, onde desempenhou o cargo de diretor-geral.

Em nota enviada às redações, o profissional deixa uma palavra de agradecimento à equipa pela sua dedicação e profissionalismo, destacando os desafios superados e as conquistas celebradas.

“Vocês são a verdadeira alma deste hotel, e tenho a certeza que continuarão a brilhar e a elevar os padrões de excelência a que sempre nos habituámos”, afirma.

Miguel Melo Breyner aproveita também para agradecer à comunidade local de Évora, aos clientes, às empresas, aos parceiros do trade, entidades turísticas e fornecedores.

Sem referir os planos para o futuro, o profissional refere que “ é tempo de seguir em frente e abraçar novos projetos”.

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Vila Galé inaugura hotel em Ponte de Lima

O Vila Galé Collection Ponte de Lima foi oficialmente inaugurado no local do antigo Paço do Curutêlo, após um investimento de cerca de 20 milhões de euros e uma parceria com o grupo Madre, que acrescenta ao projeto uma adega e vinha dedicadas à produção de vinhos verdes. Apesar de a componente de construção nova do hotel com 69 quartos se encontrar de portas abertas, a obra na torre pertencente ao edificado do Paço do Curutêlo continua embargada.

Carla Nunes

O grupo Vila Galé inaugurou este sábado, 18 de maio, o mais recente hotel em Ponte de Lima no antigo Paço do Curutêlo, o Vila Galé Collection Ponte de Lima Vineyards Historic Country Resort Hotel, Conference & Spa.

O projeto surge após um investimento de cerca de 20 milhões de euros e de uma parceria entre o Vila Galé e o grupo Madre, do empresário António Parente.

O hotel, de construção nova e dedicado à escultura, abriu oficialmente portas com 69 quartos, dois restaurantes e um spa, além de uma adega e vinha dedicadas à produção de vinhos verdes. Contudo, as obras na torre pertencente ao edificado do Paço do Curutêlo – que remonta, pelo menos, ao século XII – continuam a aguardar o parecer do Património Cultural – IP. para avançar, sendo que o intuito do grupo passa por incluir neste edifício duas suites e uma biblioteca, a par da restauração de dois antigos lagares.

“A adega Paço do Curutêlo foi feita em cerca de sete meses, o hotel foi feito num ano. [Na torre, as obras] estão paradas desde outubro. Estamos agora a tentar acertar uma solução para ultrapassar as dificuldades que nos foram criadas ali”, explicou Jorge Rebelo de Almeida, fundador e presidente do grupo Vila Galé, em entrevista aos jornalistas.

A inauguração do empreendimento contou com a presença do Secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, e de António Parente, que referiu que esta obra “teve como grande objetivo recuperar uma parte do património nacional, cujo trabalho nem sempre é compreendido por quem está envolvido em todo este esquema de autorizações e legalizações, infelizmente”.

Sobre este projeto hoteleiro, Pedro Machado referiu que “este é um processo que acompanhei de perto e que não é um processo fácil”, defendendo que “temos de ser facilitadores desta vida dos empresários”, que descreve como “os verdadeiros artífices do turismo”.

“É missão dos governos nacionais, regionais, locais criarem as condições não só para captarem, mas poderem ajudar os empresários a desenvolver o seu trabalho e, dessa forma, contribuirmos de facto para que o território fique mais coeso e, nalguns casos até, que ganhe novas oportunidades”, afirmou o Secretário de Estado do Turismo.

Com vários projetos no interior de Portugal, Jorge Rebelo de Almeida reforça que “no Vila Galé não precisamos de financiamentos especiais, nem de grandes ajudas, só precisávamos é que não nos chateassem tanto”.

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Vila Galé Cayo Paredón | Créditos: DR
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Vila Galé anuncia abertura de três hotéis em Cuba

O Vila Galé anunciou o reforço da sua posição em Cuba ao acrescentar mais três hotéis ao portefólio em Havana, Varadero e Cayo de Santa Maria. O objetivo do grupo passa por dinamizar o destino com mercados provenientes do Brasil, estando também já agendada uma campanha de promoção no Canadá.

Carla Nunes

Após a abertura do Vila Galé Cayo Paredón em 2023 – o primeiro hotel do Vila Galé em Cuba –, o grupo prepara-se para abrir mais três hotéis no país.

O anúncio foi feito pelo fundador e presidente do Vila Galé, Jorge Rebelo de Almeida, este sábado, 17 de maio, aquando da inauguração do mais recente hotel do grupo no antigo Paço do Curutêlo, o Vila Galé Collection Ponte de Lima Vineyards Historic Country Resort Hotel, Conference & Spa.

De acordo com Jorge Rebelo de Almeida, estes três hotéis em Cuba ficarão situados em Havana, Varadero e Cayo de Santa Maria, num total de cerca de 1.300 quartos, divididos entre “duas unidades [hoteleiras] muito grandes e uma pequena”.

As unidades hoteleiras já existentes, anteriormente geridas pelo grupo Sirenis, passam assim a contar com a gestão do Vila Galé, que após a assinatura dos respetivos contratos antecipa iniciar a operação nestes hotéis sob a sua marca em julho deste ano.*

“Vamos entrar com reforço da posição em Cuba a partir de julho. A nossa grande aposta é melhorar Cuba a partir do Brasil, para [o país] descobrir Cuba, com ligações através do Panamá, onde existem já vários voos, a começar por Florianópolis. Mas há mais sete ou oito cidades brasileiras [com ligações aéreas]”, explica Jorge Rebelo de Almeida.

Pedro Ribeiro, diretor de marketing e vendas do grupo, confirmou ainda um segundo hotel em Havana de 500 quartos que ficará sob a gestão do grupo. Localizada numa antiga torre perto do Malécon, a futura unidade encontra-se atualmente em construção*.

O grupo está ainda a preparar uma campanha de promoção no Canadá, mais concretamente em Toronto e Monreal, a 27 e 28 de maio, liderada por Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador do grupo Vila Galé, e Pedro Ribeiro.

“Devido a estarmos num destino [Cuba] que é o primeiro para os canadianos, queremos aproveitar esse grau de reconhecimento que adquirimos no mercado para [trazer] fluxos para o Brasil”, refere Pedro Ribeiro*.

De momento, o grupo conta com 170 participantes confirmados na campanha de promoção em Toronto e 100 em Montreal, entre operadores, agentes de viagens, jornalistas e opinion makers. O evento conta com o apoio do Turismo de Portugal e da Embratur, bem como da Embaixada de Portugal no Canadá, em Cuba e no Brasil. Os estados de Bahia, Ceará e Alagoas também estarão presentes*.

Recorde-se que a intenção do Vila Galé no sentido de abrir duas unidades hoteleiras em Cuba já tinha sido apontada por Gonçalo Rebelo de Almeida durante a 18ª Convenção da Bestravel, em 2023, contudo, sem a indicação das respetivas localizações.

Leia também: Vila Galé estuda entrada em Cuba com dois hotéis

Atualmente, o grupo Vila Galé conta com 48 hotéis espalhados por Portugal, Brasil, Espanha – em Isla Canela – e Cuba.

O objetivo passa por abrir mais 12 hotéis, entre os quais as futuras unidades hoteleiras no Paço Real de Caxias, em Oeiras; em Penacova e em Miranda do Douro. Acresce a abertura do Vila Galé Collection Tejo na Golegã, na Quinta da Cardiga.

No Brasil, o grupo tem em vista a abertura do Vila Galé Coruripe Alagoas (onde estará também incluído um hotel NEP Kids, para crianças); o Vila Galé Collection São Luís; o Vila Galé Collection Maranhão; um hotel em Mangue Seco e outro no Inhotim, em Brumadinho. Para o próximo sábado, 24 de maio, está marcada a inauguração do Vila Galé Collection Ouro Preto, em Cachoeira do Campo, Minas Gerais.

*Informação atualizada a 18 de maio às 18h36.

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Grupo StayUpon nomeia Mónica Pereira como diretora-geral do Upon Lisbon

A profissional transita do Praia do Sal Resort, em Alcochete, onde desempenhava desde 2021 o cargo de assistente de direção.

O grupo StayUpon contratou Mónica Pereira para assumir a direção-geral do Upon Lisbon, na semana em que esta unidade hoteleira assinala o seu 8.º aniversário.

Natural de Azeitão, Mónica Pereira é licenciada desde 2015 em Gestão Turística pela ESHTE – Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril. Integrou o StayUpon Hospitality Group em 2019, tendo assumindo, desde então, diferentes funções nas várias unidades do grupo hoteleiro português.

Antes de assumir este novo desafio profissional, Mónica Pereira desempenhava desde 2021 o cargo de assistente de direção no Praia do Sal Resort, localizado na vila de Alcochete.

“Não poderia estar mais satisfeita com este novo desafio. Tenho testemunhado o crescimento do grupo StayUpon, ao longo dos anos, e é um grande privilégio fazer parte desta equipa, tendo em conta que a empresa valoriza fortemente o seu principal ativo – os colaboradores –, dando-lhes oportunidades de evolução dentro de portas.”, afirma Mónica Pereira. E acrescenta ainda que:

“O Upon Lisbon, de todas as nossas unidades, é a que tem maior taxa de ocupação e temos, sobretudo, clientes da área corporate, que confiam no Upon Lisbon para estadias mais regulares e prolongadas, a par das famílias e hóspedes individuais, que nos procuram em lazer. É para todos eles que vamos continuar a trabalhar diariamente.”

De portas abertas desde 2017 o Upon Lisbon, situado no coração de Lisboa, centra-se numa oferta corporate premium, com apartamentos totalmente equipados de diferentes tipologias combinados com serviços hoteleiros.

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Monte da Bica investe 1,5M€ em novo boutique hotel, lagares e sala de provas

O boutique hotel inserido na herdade do Monte das Bicas, em Montemor-o-Novo, deverá contar com cerca de 12 a 13 suites, prevendo-se que abra portas em 2027.

Carla Nunes

O Monte da Bica, adega boutique situada em Montemor-o-Novo, vai investir mais de 1,5 milhões de euros na criação de um boutique hotel, dois lagares e uma sala de provas.

Em entrevista à Publituris Hotelaria, a adega revela que o futuro hotel deverá ter “cerca de 12 a 13 suites”, pretendendo destacar-se como uma unidade “para quem valoriza a comunhão com a natureza, público estrangeiro e nacional amante da natureza, do silêncio e apreciador de bom vinho”.

Sob a liderança de Manuela Pinto Gouveia, a adega com mais de 100 anos investirá em dois novos lagares de pisa a pé, dada a intenção de “fazer toda a vinificação em casa”, como indicado em nota de imprensa. Por enquanto, o projeto conta já com uma nova adega, uma adega-galeria na sala das barricas com exposições regulares e novas experiências como provas de vinhos, visitas à herdade, piqueniques, tirada de cortiça e pisa em lagar.

Já o boutique hotel deverá abrir portas em 2027, surgindo de um “sonho antigo” dos pais da proprietária.

“Queremos recuperar a hospitalidade da nossa casa de família, criar uma experiência imersiva e ajudar a fixar gente e talento na região, criando oportunidades de emprego”, refere Manuela Pinto Gouveia em comunicado.

A herdade Monte da Bica é detida pela família Pinto Gouveia desde 1919, sendo conhecida pela produção de cortiça e cereais. Com cerca de 350 hectares de terra, o Monte da Bica conta hoje com atividade em áreas como a cortiça, pinhão, eucalipto, mel, sementes e pecuária. Desde 2016 dedica-se também à produção de vinhos, com a primeira vinha a ser plantada em 2005.

Atualmente, a marca da herdade está a iniciar os primeiros passos rumo à internacionalização, com planos para começar a exportar vinhos ainda em 2025 para mercados como Angola, Irlanda, Brasil, Canadá e Espanha. A estratégia de crescimento inclui também a abertura de novos canais de distribuição e a formação de novas parcerias de negócio.

A produção dos vinhos Monte da Bica é assegurada por dois enólogos: André Herrera, enólogo consultor, e Madalena Torres Pereira, enóloga residente.

A gama de vinhos da herdade é atualmente composta por dez vinhos, estando previsto o lançamento do TPG Grande Reserva, uma homenagem à matriarca da família.

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Carcavelos ganha novas residências com serviços de hotel em 2027

O futuro NAMA House & Hotels Carcavelos representa o primeiro empreendimento de um conjunto de projetos lifestyle de hotéis e apartamentos com serviços que a marca NAMA House & Hotels tem em vista para Portugal. Destinos como Setúbal, Melides e Ericeira são vistos com interesse para as próximas unidades.

A NAMA House & Hotels escolheu Carcavelos para desenvolver o seu primeiro projeto de uma coleção de hotéis e residências com serviços.

Com conclusão prevista para o primeiro trimestre de 2027, o futuro NAMA House & Hotels Carcavelos será composto por 45 apartamentos turísticos com serviços, de tipologias que variam entre um e quatro quartos e áreas interiores que vão dos 63 aos 211 metros quadrados, com varanda. A promoção imobiliária do empreendimento que acolherá a primeira unidade da marca está a cargo da Stone Capital.

Em comunicado é referido que “ainda que os apartamentos, inseridos num aparthotel de 5*, se destinem essencialmente à obtenção de rendimento no mercado turístico – sendo operados pela empresa de gestão hoteleira NAMA Colection – os proprietários dispõem de um modelo de exploração flexível no que diz respeito ao tempo de utilização da sua propriedade, podendo usá-la, inclusivamente, como residência permanente”.

Dos serviços e comodidades do empreendimento farão parte uma “receção 24 horas, restaurante, bar, piscina, centro de fitness, ginásio, sala de jogos e lounge no terraço”. Acrescem serviços opcionais prestados a pedido dos residentes e hóspedes, onde se incluem jantares privados com chefs ou aluguer de salas para eventos.

Com projeto de arquitetura assinado pela Broadway Malyan, onde predomina o design contemporâneo, os apartamentos do NAMA House & Hotels Carcavelos contam com o design de interiores da Restoration Hardware Furniture.

O projeto acaba de integrar o portefólio de comercialização da consultora imobiliária Athena Advisers. David Moura-George, diretor-geral da consultora, refere que “esta categoria de produto regista uma procura crescente por constituir uma oportunidade de investimento segura e flexível que tanto permite aos seus proprietários beneficiar dos apartamentos para uso pessoal como para rentabilizar”.

O empreendimento de Carcavelos é o primeiro de um conjunto de projetos lifestyle de hotéis e apartamentos com serviços que a marca NAMA House & Hotels se propõe desenvolver nos próximos anos. Em vista estão destinos como Setúbal, Melides e Ericeira.

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Número de hóspedes e dormidas de não residentes caem no 1.º trimestre. Proveitos sobem

No 1.º trimestre de 2025, o número de hóspedes não residentes caiu 0,4%, enquanto as dormidas de estrangeiros desceram 2,4% face a igual período de 2024. Já os dados referentes aos residentes subiram nestes dois parâmetros. Madeira e Algarve foram as regiões mais dependentes dos mercados externos. Proveitos totais sobem 4,8% para 956 milhões de euros.

Victor Jorge

De acordo com os dados avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o setor do alojamento turístico registou 5,7 milhões de hóspedes e 13,4 milhões de dormidas no 1.º trimestre de 2025, correspondendo uma subida de 2,3% no número de hóspedes, mas uma descida de 0,5%, face a igual período de 2024, despois de ter registado uma subida de 6,6% e 4,6%, pela mesma ordem, no 4.º trimestre do ano anterior.

Os mercados externos foram dominantes, com 67,9% do total das dormidas, somando 9,1 milhões (menos 210,5 mil), indicando o INE tratar-se do valor mais baixo desde o 3.º trimestre de 2022 (65,7% do total). Já as dormidas de residentes aumentaram 3,6% para 4,3 milhões (+148,1 mil).

Segundo o INE, neste 1.º trimestre de 2025, a Madeira foi a região que apresentou, em termos de dormidas, maior dependência dos mercados externos (85,2% do total), seguida pelo Algarve (81,2%).

Em sentido contrário, no Centro e Alentejo, as dormidas de não residentes apresentaram menor expressão nos totais regionais (24,3% e 31,2%, respetivamente).

A Grande Lisboa foi a região que concentrou maior número de dormidas no 1.º trimestre de 2025 (28,3% do total), seguida do Algarve (18,6% do total) e do Norte (18%). As dormidas concentraram-se mais no Norte (24% do total), enquanto as dos não residentes ocorreram, principalmente, na Grande Lisboa (32,9% do total).

As dormidas na hotelaria (82,5% do total) registaram um ligeiro aumento (+0,1%), enquanto as dormidas nos estabelecimentos de alojamento local (peso de 14,5% no total) decresceram 3,8% e as de turismo no espaço rural e de habitação (3% do total) aumentaram 2,3%.

De janeiro a março, a Grande Lisboa foi a região onde se registou uma menor dependência, quer do principal mercado externo (13,4% do total das dormidas de não residentes) quer do conjunto dos três principais mercados externos (30,8%). Seguiram-se a Península de Setúbal (15,3%), o Norte (17,1%) e o Alentejo (18,1%), em termos de dependência do principal mercado externo. Por sua vez, a Península de Setúbal foi a segunda região com menor concentração das dormidas geradas pelos três principais mercados externos (31,5%).

Em sentido contrário, o Algarve foi a região mais dependente do principal mercado externo, que representou 30,1% das dormidas de não residentes registadas na região no 1.º trimestre. Seguiram-se a Madeira (26%) e o Oeste e Vale do Tejo (21,9%). A Madeira, o Algarve e os Açores foram as regiões em que as dormidas de não residentes estiveram mais concentradas nos 3 principais mercados (60,7%, 57,4% e 50,3%).

No 1.º trimestre, as regiões registaram evoluções distintas nas dormidas, ocorrendo decréscimos em cinco. Os maiores aumentos ocorreram na Península de Setúbal (+7,3%) e nos Açores (+7,2%). O Algarve registou o maior decréscimo (-5,5%), seguindo-se o Oeste e Vale do Tejo (-4%).

As dormidas de residentes registaram o aumento mais expressivo na Madeira (+21,2%). O Algarve e o Oeste e Vale do Tejo foram as únicas regiões com diminuições das dormidas de residentes (-5,9% e -3,0%, respetivamente).

As dormidas de não residentes registaram os maiores crescimentos nos Açores (+8%) e na Península de Setúbal (+7,7%). A maior diminuição observou-se no Centro (-10,3%).

O INE avança que “estes resultados foram influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, pelo efeito do período de férias associado à Páscoa, que ocorreu este ano em abril, enquanto no ano anterior se concentrou, essencialmente, em março”.

Os proveitos totais atingiram 956 milhões de euros e os relativos a aposento totalizaram 699,5 milhões de euros, o que se traduziu em acréscimos de 4,8% e 4,3%, respetivamente (+11,7% e +12,1% no trimestre anterior). No 1.º trimestre de 2025, foi retomada a trajetória de abrandamento do crescimento dos proveitos iniciada no 1.º trimestre de 2024 e que apenas foi interrompida no 4.º trimestre do ano anterior.

Reino Unido mantém-se líder
No 1.º trimestre de 2025, o mercado britânico manteve a liderança (16% do total das dormidas de não residentes no 1.º trimestre), apesar do decréscimo de 4,8% face ao trimestre homólogo.

As dormidas do mercado alemão, o segundo principal mercado emissor (12,2% do total), diminuíram 3,9%. Seguiram-se os mercados espanhol e norte americano (quota de 8% em ambos), com evoluções distintas, o primeiro a diminuir 21,5% e o segundo a crescer 1,5%.

No grupo dos 10 principais mercados emissores no 1.º trimestre, o mercado polaco registou o maior crescimento (+25,6%), seguido pelo canadiano (+6,4%).

Espanha foi o principal mercado externo em cinco regiões: Oeste e Vale do Tejo (21,9% das dormidas de não residentes), Centro (20,5%), Alentejo (18,1%), Norte (17,1%) e Península de Setúbal (15,3%).

O Reino Unido foi o principal mercado no Algarve (30,1%) e na Madeira (26,0%) e os EUA foram o principal mercado externo nos Açores (19,6%) e na Grande Lisboa (13,4%).

Entre os 10 principais mercados externos no 1.º trimestre do ano, cinco concentraram mais de metade das respetivas dormidas numa só região: Brasil (56,7% do total das dormidas na Grande Lisboa), Países Baixos (56,3% das dormidas no Algarve), Itália (56,3% das dormidas na Grande Lisboa), EUA (55,4% das dormidas na Grande Lisboa) e Polónia (53,5% das dormidas ocorreram na Madeira).

O Algarve foi o destino preferencial para os hóspedes residentes no Reino Unido (41,8% das dormidas) e no Canadá (37,5% das dormidas).

A Madeira concentrou 39,4% das dormidas do mercado alemão. A Grande Lisboa foi a preferência do mercado francês (38,3% do total de dormidas), enquanto o espanhol apresentou como primeira escolha o Norte (32,5% do total de dormidas).

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

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