Hotelaria

MS Group inaugura “Moon & Sun” em Lisboa num investimento de 9,5 milhões de euros

Depois do Porto e Braga, a marca “Moon & Sun”, do grupo MS Group, chega à capital com um hotel 4 estrelas na Baixa Pombalina.

Victor Jorge
Hotelaria

MS Group inaugura “Moon & Sun” em Lisboa num investimento de 9,5 milhões de euros

Depois do Porto e Braga, a marca “Moon & Sun”, do grupo MS Group, chega à capital com um hotel 4 estrelas na Baixa Pombalina.

Victor Jorge
Sobre o autor
Victor Jorge
Artigos relacionados
Figuras
ADHP distingue carreira de António Aguiar nos Prémios Xénios
Feiras & Eventos
ADHP pede para que trabalho desenvolvido “não caia por terra” devido à incerteza política
Hotelaria
Francisco Calheiros: “Não nego que estou preocupado com a governabilidade do país”
Hotelaria
Hotel do Albôi abre portas na cidade de Aveiro em maio
Alojamento
Relais & Châteaux passa a contar com mais 11 membros
Fornecedores
GuestCentric aponta para desaceleração de preço médio e aumento na procura hoteleira para 2025
Figuras
Catarina Simões assume direção-geral do Kimpton Atlântico Algarve
Hotelaria
AHP distingue 130 unidades hoteleiras por práticas sustentáveis e sociais
Feiras & Eventos
AHRESP estabelece novos protocolos
Feiras & Eventos
HSMAI Europe dinamiza o primeiro Commercial Strategy Forum em Lisboa

O grupo MS Group inaugurou, oficialmente, o novo “Moon & Sun”, um hotel de 4 estrelas, localizado em plena Baixa Pombalina, mais concretamente, na Rua do Ouro 200.

Num investimento de 9,5 milhões de euros, o hotel, com cinco pisos, possui 35 quartos, divididos por cinco tipologias – “vista cidade”, “vista cidade com varanda”, “pequeno vista cidade”, “pequeno vista cidade com varanda” e “vista interior” – oferecendo ainda, no piso térreo, o restaurante Pia’donna, também aberto ao público.

Dirigido a todo o tipo de cliente/hóspede, Fernando Cunha, diretor de Operações da MS Hotels, destaca, no entanto, “a procura por parte do turista internacional, nomeadamente, norte-americano, alemão, francês, britânico e israelita”, admitindo mesmo que se trata de “um hotel 100% internacional”, uma vez que são estes que, primordialmente, “procuram hotéis no centro da cidade e com uma localização extraordinária como esta que podemos oferecer”.

As obras desta unidade num edifício histórico no coração da Baixa Pombalina e onde é possível ainda encontrar detalhes da construção inicial do século XVIII, iniciaram-se em 2019 e dá, atualmente, emprego direto a 21 trabalhadores.

Durante a inauguração, Pedro Mesquita Sousa, CEO do MS Group, destacou que “os centros históricos são os locais que revelam os segredos mais genuínos e preciosos das cidades. É nos seus encantos que nos perdemos e encontramos as nossas origens, os nossos destinos”.

Aliando a autenticidade à elegância intemporal, o hotel de charme presta homenagem à arte e ao design contemporâneo tanto quanto à cidade. No interior, é possível encontrar uma decoração caracterizada por linhas elegantes e sofisticadas, com apontamentos relacionados com Lisboa, como ver nos quadros que decoram os quartos. Na receção, destaque para a obra do pintor Pedro Guimarães, que também tem um lugar de destaque semelhante no Moon & Sun Porto.

Depois de Porto, Braga e Lisboa, o grupo tem ainda previsto a abertura de outra unidade “Moon & Sun”, localizada no Funchal.

Já quanto à marca de cinco estrelas – “MS Collection” -, após a abertura do hotel em Aveiro, em 2023, a expansão da marca está prevista concretizar-se com uma nova unidade no Mosteiro de Arouca, a abrir até final deste ano de 2024, e Évora.

Presente na inauguração oficial do “Moon & Sun” Lisboa, Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo (SET), destacou que “o turismo é, por definição, uma atividade, uma indústria hoje poderosa em Portugal” e que “parte substantiva dessa dinâmica está nos empresários”.

“Não é a Câmara Municipal, não é a Secretaria de Estado, não é o Turismo de Portugal que compete criar instalações e administrar, gerir instalações com a dinâmica que nós temos aqui. Ela é, por definição, uma atitude, uma dinâmica das empresas, dos empresários e, por isso, a nossa missão é, naturalmente, ajudar, facilitar e ativar esta capacidade de captar investidores, novos investidores”.

Pedro Machado assinalou ainda que “o binómio que temos pela frente é como conseguimos conciliar este crescimento sustentável e inteligente com a dinâmica daquilo que hoje é a qualidade da experiência turística. Este é o grande desafio que temos. Todos, agentes públicos, agentes privados e aqueles que, no fundo, estão neste ecossistema do turismo, que hoje representam uma fatia extraordinária de captação de riqueza para Portugal”, considerando, ainda, que o segundo desafio “é que esta riqueza possa ser cada vez mais bem distribuída”.

PUB
PUB

E resolvido que está “o problema do aeroporto”, revelando o início de novas rotas para o Egito e Coreia do Sul, o SET destacou “a atratividade de Portugal” e a “capacidade que esta atratividade possa, também ela, repercutir-se num conjunto de investimentos para o território nacional e que esse território nacional possa, de facto, olhar para o turismo como uma atividade que traz pessoas. Porque, no fundo, estamos a falar de uma indústria de pessoas para pessoas, pessoas que têm expectativas, que têm emoções e que, às vezes, precisamos de saber gerir da melhor forma”.

Fator crítico apontado, igualmente, por Pedro Machado para as empresas e para os empresários prende-se com “o tempo da avaliação, com o tempo da decisão e com o tempo da execução”. “E aqui temos a missão”, assinalou, “de sermos cada vez mais facilitadores dessa necessidade de continuarmos a atrair investidores. Investidores que fazem investimentos cada vez mais qualificados e através dos quais estamos a gerar emprego”.

Também presente esteve Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), que agradeceu “a quem investe. Obrigado a quem arrisca”.

“Vivemos um momento em que a cidade está no seu topo”, fazendo referência ao recente prémio conquistado por Lisboa enquanto Capital da Inovação da Europa, mas também à inauguração da “Arte Lisboa”, onde, segundo Moedas, “dois terços dos galeristas da ‘Arte Lisboa’, a vender arte, não eram sequer portugueses. As pessoas que estavam a comprar vinham de todo o mundo”.

Destaque por parte do presidente da CML mereceu, igualmente, as 20 milhões de dormidas atingidas por Lisboa, em 2023, “quase 9% de subida em relação a 2022 e os proveitos a subirem quase 38%. Portanto, é um momento incrível da e para a cidade”, disse Carlos Moedas, concluindo que “o turismo são 20% da economia de Lisboa e 25% do emprego de Lisboa. Portanto, não podemos entrar em ideologias, em radicalismo”.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
António Aguiar | Créditos: Munícipio de Cascais em "Conversas de Cascais", via Youtube
Figuras

ADHP distingue carreira de António Aguiar nos Prémios Xénios

A cerimónia de entrega dos Prémios Xénios decorreu na quinta-feira, 20 de março, durante o XXI Congresso da ADHP. Além das oito categorias a concurso, a associação entregou o “Prémio Carreira” a António Aguiar e o “Prémio de Mérito” a Carla Salsinha, presidente da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa.

A ADHP – Associação dos Directores de Hotéis de Portugal, entregou os Prémios Xénios esta quinta-feira durante o XXI Congresso da associação, distinguindo o percurso de António Aguiar com o Prémio Carreira.

Além deste galardão, a associação distinguiu Carla Salsinha, presidente da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa, com o “Prémio de Mérito”.

Conheça abaixo a lista dos vencedores das oito categorias a concurso nos Prémios Xénios deste ano.

  • “Melhor Diretor de Hotel”: Bruno Lima, Turim Hotels;
  • “Melhor Diretor de Alojamento”: Susana Nero, da AHM – Ace Hospitality Management;
  • “Melhor Diretor de F&B”: André Costa, do EPIC SANA Algarve;
  • “Melhor Diretor Comercial, Marketing e Vendas”: Carolina Nogueira de Lemos, do Hilton Garden Inn Évora;
  • “Melhor Jovem Diretor de Hotel”: Ana Galo, do Montebelo Vista Alegre Lisboa Chiado Hotel;
  • “Melhor Gestor do Potencial Humano”: Vera Pereira, do PortoBay Hotéis e Resorts;
  • “Melhor Gestor de Revenue Management”: Rita Amorim, da Accor Hotels;
  • “Melhor Parceiro de Negócios”: Cocktail Team.

Após um período de candidaturas, a direção da ADHP selecionou um conjunto de nomeados para as oito categorias mencionadas. A votação online, que alcançou 147.464 votos, resultou numa shortlist com três finalistas em cada categoria, correspondendo aos candidatos mais votados.

Os nomeados foram posteriormente submetidos à avaliação de um júri composto por personalidades no setor da hotelaria e do turismo. A decisão do vencedor foi feita “tendo em consideração um voto por cada elemento do júri”, como a ADHP explica em comunicado. Além disso, a votação online acresceu três votos para o primeiro finalista com o maior número de votos, dois votos para o segundo finalista e um voto para o terceiro finalista.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
Hotelaria

Francisco Calheiros: “Não nego que estou preocupado com a governabilidade do país”

Preocupado que a atual instabilidade política possa bloquear dossiês e investimentos em curso ligados à atividade turística, o presidente da Confederação do Turismo de Portugal “espera que a situação política governamental em Portugal seja clarificada de forma célere”.

Carla Nunes

O presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, mostrou-se preocupado “com a governabilidade do país” no seu discurso de abertura do XXI Congresso da Associação de Directores de Hotéis de Portugal (ADHP), que decorre entre esta quinta e sexta-feira no INATEL Caparica, no município de Almada.

Receoso de que possam ser bloqueados dossiês e investimentos em curso com relação direta e indireta à atividade turística, o presidente da CTP afirma que o país precisa de estabilidade política, prevendo que esta possa não ser alcançada com as próximas eleições.

“O país necessita de estabilidade em termos políticos e de uma governação estável, para que não sejam bloqueados dossiês e investimentos em curso que têm relação direta e indireta com a atividade turística. Não nego que estou preocupado com a governabilidade do país. Não me parece que esta intranquilidade seja apenas por dois meses, porque não vejo que as soluções que possam resultar após um cenário eleitoral sejam mais tranquilizadoras e mais purificadoras que agora – ou seja, uma necessária maioria governativa, ao que tudo indica, não vai acontecer”, afirma Francisco Calheiros.

Sobre os principais fatores “que se deverão continuar a ter em conta”, o presidente da CTP aponta, em termos de acessibilidades, para “a existência de um novo aeroporto e de uma linha férrea mais moderna e com ligações em TGV”; uma “solução para a TAP”; a “redução da carga fiscal” e uma “efetiva reforma do Estado”.

Lamentando que muitas destas questões sejam adiadas “devido ao atual momento político do país”, o presidente afinca que a CTP “espera que a situação política governamental em Portugal seja clarificada de forma célere”.

“O turismo será um fator de sustento da economia”

Apesar dos “vários desafios internos”, como aponta ser o caso do “novo aeroporto, da privatização da TAP e da execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”, a par da instabilidade internacional, com cenários de guerra, e da instabilidade económica, Francisco Calheiros indica que “Portugal não perde turistas”, uma vez que o turismo “cresce em todas as regiões”.

Apontando para os valores de 2024 em Portugal, ano em que se registaram “mais de 31 milhões de hóspedes, ultrapassaram os 80 milhões de dormidas e os 27 mil milhões de euros em receitas”, o presidente da CTP acredita que Portugal continuará a ter bons indicadores turísticos este ano.

“Penso que Portugal continuará a ter bons indicadores turísticos, já que continua a ser um país atrativo pela sua diversidade, pela qualidade dos seus produtos e serviços turísticos. É um país onde quem nos visita se sente seguro”, defende, acrescentando que “é o turismo que será, mais uma vez, um fator de sustento da economia. O pensamento positivo deve continuar a ser aquele que nos move”.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

Mais artigos
Hotelaria

Hotel do Albôi abre portas na cidade de Aveiro em maio

O hotel será a terceira unidade do grupo Albôi em Aveiro, juntando-se assim ao Hotel das Salinas e ao Hotel Aveiro Center. O empreendimento representa um investimento superior a três milhões de euros.

O grupo Albôi prevê inaugurar a sua terceira unidade hoteleira no centro histórico de Aveiro em maio, após um investimento acima dos três milhões de euros.

Localizado na Rua da Liberdade, o futuro Hotel do Albôi, de quatro estrelas, será composto por 16 quartos, uma cafetaria, designada como Maré Baixa, um rooftop bar – o Maré Alta – e um restaurante, o Salineira, liderado por Bárbara Junes.

O ambiente da unidade hoteleira será inspirado na identidade portuguesa, através de obras de arte de artistas de referência, sendo a sua pretensão a de se “afirmar como um hotel de design contemporâneo”, como referido em nota de imprensa.

“O Hotel do Albôi pretende afirmar-se como um hotel de design contemporâneo, com um serviço de excelência, conforto, gastronomia e bem-estar. Ao nível da sustentabilidade, ambicionamos também fazer a diferença, ao implementar práticas eco-friendly em todas as áreas do hotel, desde a eficiência energética à gestão de resíduos. Este empreendimento representa um investimento superior a três milhões, reforçando o nosso compromisso de contribuir para a valorização do mercado hoteleiro de Aveiro e da região, contribuindo para o desenvolvimento do turismo em Portugal”, refere Carla Santos, administradora do Grupo Albôi.

O hotel junta-se ao portefólio do grupo que inclui o Hotel das Salinas e o Hotel Aveiro Center, todos localizados no bairro do Albôi, um dos bairros mais tradicionais da cidade.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
Feiras & Eventos

AHETA organiza Conferência Turismo +30 com o tema “Acrescentar valor ao Algarve”

A AHETA – Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve dinamiza a 29 de maio a Conferência Turismo +30, organizada em parceria com o KIPT Colab. Com o mote “Acrescentar valor ao Algarve”, o evento vai reunir líderes de associações e de empresas, bem como representantes do governo, para “discutir o passado, o presente e o futuro do turismo na região”, como referido em nota de imprensa.

A iniciativa decorre no Algarve Marriott Salgados Golf Resort & Conference Center, em Albufeira. A participação é gratuita e a inscrição deve ser efetuada através de um formulário.

Hélder Martins, presidente da AHETA, espera que “esta conferência contribua para definir estratégias que impulsionem um crescimento sustentável e consolidem o Algarve como um destino de prestígio internacional, capaz de responder às exigências de um mercado em constante evolução”.

A sessão de abertura tem lugar às 9h30 com as participações de Hélder Martins, presidente da AHETA; Antónia Correia, presidente do KIPT Colab; José Carlos Rolo, presidente da Câmara Municipal de Albufeira; José Apolinário, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve; Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal e Pedro Machado, Secretário de Estado do Turismo.

Segue-se a sessão plenária às 10h00 sob o tema “O passado, o presente e o futuro do turismo numa perspetiva macro”, com Mário Centeno, governador do Banco de Portugal.

Já às 10h30, uma mesa redonda moderada pelo jornalista Luís Ferreira Lopes debate “30 anos de políticas e estratégias no turismo nacional” com os antigos secretários de Estado do Turismo, nomeadamente Vítor Cabrita Neto (1997-2002); Luís Correia da Silva (2003-2004); Bernardo Trindade (2005-2011); Cecília Meireles (2011-2013); Rita Marques (2018-2022) e Nuno Fazenda (2022-2024).

Às 12h00 uma outra mesa redonda, moderada por Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, discute 30 anos de desenvolvimento turístico no Algarve desta vez com os presidentes da Região de Turismo do Algarve, designadamente Paulo Neves (1999); Nuno Aires (2009); Desidério Silva (2012); João Fernandes (2018) e André Gomes (2023).

Após um almoço volante às 13h00, os trabalhos retomam às 14h00 com a sessão motivacional “Dar ao pedal: a energia para avançar no turismo”, com Jorge Sequeira, professor universitário na Porto Business School.

Seguem-se as sessões plenárias “+30 anos de hotelaria: tendências e desafios”, com Mário Candeias, Chief Executive Officer no Espinas Hotel Group, às 14h30; e “Mais valor para as empresas: o apoio ao setor”, com Luís Ribeiro, administrador do Novo Banco, às 15h00.

Às 15h15 decorre a mesa redonda “+30 anos de governação colaborativa: perspetivas e concertações”. Moderada por Paulo Águas, reitor da Universidade do Algarve, a sessão reúne Cristina Siza Vieira, da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP); Carlos Moura, da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP); Daniel do Adro, da Associação dos Industriais Hoteleiros e Similares do Algarve (AIHSA); Pedro Costa Ferreira, da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT); António Marques Vidal, da Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (APECATE); Fernando Garrido, da Associação dos Directores de Hotéis de Portugal (ADHP); Joaquim Robalo de Almeida, da Associação Nacional dos Locadores de Veículos (ARAC); e Eduardo Miranda, da Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP).

Segue-se uma outra mesa redonda às 16h30 dedicada à “Inovação e investimento: o caminho para acrescentar valor”, moderada por António Pina, presidente da Associação de Municípios do Algarve (AMAL). Esta reúno Sérgio Leandro, COO do Grupo Highgate; Francisco Moser, CEO da Details Hospitality Sports & Leisure; Dionísio Pestana, do Pestana Group; Jorge Rebelo de Almeida, do Grupo Vila Galé e Alberto Mota Borges, do Aeroporto Internacional de Faro.

Posteriormente decorrem duas sessões plenárias: “Empresas e competitividade: como criar valor no turismo”, às 17h30, com António Saraiva, empresário e ex-presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP); e “Turismo +30: estratégias para um setor sustentável e inovador”, às 18h00, com Pedro Reis, ministro da Economia, ainda pendente de confirmação.

Após uma entrega de prémios e distinções às 18h30, a sessão de encerramento tem lugar às 18h50.

Além de ter o Alto Patrocínio do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esta conferência conta com o patrocínio e a parceria de entidades como o Turismo de Portugal, Câmara Municipal de Albufeira, Novo Banco, Marriott Hotels, Região de Turismo do Algarve, ANA Aeroportos, CVA – Comissão Vitivinícola do Algarve e Floral Image.

Sobre o autorPublituris Hotelaria

Publituris Hotelaria

Mais artigos
Celina Dhanani, Chief Executive Officer do DH Hotels, grupo que trabalha em parceria com a City Hotels | Créditos: Just Frame It
Hotelaria

DH Hotels reabre portas do Hotel Residencial Infante Santo

Localizado na Avenida Infante Santo, em Lisboa, o hotel datado de 1957, desenhado pelo arquiteto Abel Pessoa, ganha uma nova vida pela mão do grupo DH Hotels, que após obras de remodelação pretende abrir as portas da unidade em agosto deste ano.

Carla Nunes

O grupo DH Hotels, que conta com um hotel em Lisboa, vai crescer a sua operação na capital com a abertura de uma nova unidade no antigo Hotel Residencial Infante Santo.

Após obras de remodelação, é esperado que o hotel abra portas em agosto deste ano como um quatro estrelas superior com 40 quartos, salas de reuniões, ginásio e um rooftop com vista para o rio.

A informação foi adiantada à Publituris Hotelaria por Celina Dhanani, Chief Executive Officer do DH Hotels, durante a BTL. De acordo com a profissional, o projeto surge de um investimento de cerca de 20 milhões de euros, distribuídos entre a aquisição do edifício ao INATEL e a respetiva remodelação.

“A arquitetura vai ser mantida. Vamos tentar aproveitar tudo o que existia em termos de linhas de orientação, de design dos anos 50. Queremos manter a identidade do edifício, com algum modernismo”, explica a Chief Executive Officer, que indica que o projeto de arquitetura ficará a cargo da Arquipeople.  Já a decoração do hotel será dedicada ao mar, dada a “proximidade ao Rio Tejo”.

O hotel estará “vocacionado para turismo MICE e de saúde”, de acordo com Celina Dhanani, dada a proximidade ao hotel de “infraestruturas ligadas à saúde”.

Com a abertura desta nova unidade na Avenida Infante Santo, o DH Hotels espera não só alargar o portefólio, como também desenvolver “outra área de hospitalidade”, com o arrendamento de escritórios.

“Queremos criar sinergias entre os nossos hotéis com esses espaços, para que os clientes que estejam em situação de turismo de negócios e reuniões, caso não queiram ficar na unidade, tenham um espaço exterior para fazerem as suas reuniões”, explica Celina Dhanani.

Com o Lisbon Arsenal Suites a receber mercado americano, italiano, francês e do sul da Europa, a expectativa de Celina Dhanani é a de que esta nova unidade atraia também o mercado asiático.

O DH Hotels, que já conta com um hotel na capital, o Lisbon Arsenal Suites, é parceiro do City Hotels, grupo hoteleiro com quatro unidades em Lisboa: o Lisbon City Hotel; o Lisbon City Apartments & Suites; o Lisbon City Hollywood Hotel e o Lisbon City Inn Hotel.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

Mais artigos
Hotelaria

Hotel Mundial vai contar com 500M2 de área de MICE e novo restaurante

O Hotel Mundial está a ser sujeito a um processo de requalificação que arrancou há cerca de dois anos e que vai motivar um investimento total de 20 milhões de euros, que já inclui também a nova área de MICE da unidade.

Inês de Matos

O Hotel Mundial apresentou esta terça-feira, 11 de março, a primeira fase de requalificação que transformou toda a zona de receção e bar da unidade hoteleira de quatro estrelas, que vai agora passar por novas intervenções que a vão dotar de uma área de MICE com 500 metros quadrados e um novo restaurante, segundo Miguel Andrade, diretor-geral de Operações da PHC Hotels.

“Vamos ter cerca de 500 metros quadrados de área de MICE, com oito salas de reuniões e tecnologia de ponta. Vamos poder fazer, em simultâneo, reuniões para 300 pessoas”, explicou o responsável, durante a apresentação à imprensa da primeira fase de requalificação do Hotel Mundial.

A nova área de MICE do Hotel Mundial vai ficar localizada no primeiro piso da unidade hoteleira, com Miguel Andrade a explicar que, a nível estratégico, “é importante” que a unidade tenha “um mix que não seja só focado no lazer”, até porque a estada média e o gasto de um hóspede de MICE é superior ao de lazer.

Por outro lado, acrescentou o responsável, “Lisboa é cada vez mais uma cidade procurada para incentivos”, um dos segmentos do MICE que, em conjunto com as reuniões corporativas, o Hotel Mundial pretende atrair.

“Vamos também entrar no MICE porque é um segmento que faz sentido para nós em Lisboa”, referiu, explicando que estas intervenções vão arrancar em maio deste ano, devendo estar concluídas em novembro.

Além das salas de reuniões, o primeiro piso do Hotel Mundial vai também passar a contar com um novo restaurante, denominado 28, que vai contar com uma zona exterior e que vai servir de sala de pequenos-almoços, ao mesmo tempo que vai dar apoio aos eventos que esta zona vai passar a receber.

“É um hub de eventos que vai estar a funcionar a partir de novembro de 2025”, resumiu o responsável, revelando que, além das áreas de MICE, o piso 1 do Hotel Mundial vai também passar a contar com um fitness center.

Investimento de 20M€ para requalificar todo o hotel

A área de MICE será a segunda zona do Hotel Mundial a passar por obras de requalificação, depois do piso 0, onde se encontra a receção e o bar da unidade hoteleira, que foi recentemente intervencionada ao longo de oito meses, tendo reaberto em dezembro.

“É um investimento de cerca de 20 milhões de euros para a requalificação do Hotel Mundial, num projeto que começou há dois anos, com um concurso de ideias em que foi escolhido um gabinete de arquitetura”, explicou Miguel Andrade, revelando que a escolha recaiu no gabinete de arquitetura Broadway Malyan, que tem “um historial muito grande em requalificações”.

O diretor-geral de operações da PHC Hotels explicou que as intervenções no piso 0 do Hotel Mundial pretendiam dar mais “espaço, conforto e luz” a esta zona da unidade, numa mudança que está a agradar aos hóspedes.

“Estamos muito satisfeitos com esta dimensão que o bar vai ter. O cliente tem logo a visão de onde pode tomar uma bebida. Foi uma área que melhorámos e estamos a ter um ótimo feedback dos clientes”, revelou, indicando que o bar passou também a servir refeições quentes, num conceito que remete para a portugalidade do espaço e que vai ter também propostas gastronómicas que remetem para os Descobrimentos.

Já a receção do Hotel Mundial, além de estar mais moderna, passou a ter uma organização diferente, contando com balcões de atendimento para clientes individuais e para grupos.

Já o lobby vai passar a contar com mais espaço, já que o Hotel Mundial integrou uma loja de rua que existia nas suas arcadas, o que permite disponibilizar uma nova área, que vai ser também ideal para quem quer trabalhar ligado à internet.

Para mais tarde ficam as intervenções nos quartos do Hotel Mundial, com Miguel Andrade a revelar que essas devem acontecer apenas em 2026 e 2027, dotando a unidade hoteleira de um total de 315 quartos, incluindo 31 suítes e cerca de 30 quartos comunicantes.

Em 2028, será a vez do Restaurante Varanda de Lisboa, assim como do Rooftop da unidade serem requalificados, sendo que o valor destas intervenções não está incluídos nos 20 milhões de euros de investimento anunciado.

“Com isto, no final de 2027, o objetivo é termos um hotel requalificado, com um posicionamento muito diferente do atual, continuamos a ser um hotel de quatro estrelas mas vamos trabalhar para o mercado de lifestyle e de qualidade premium”, acrescentou.

Miguel Andrade revelou ainda que, em breve, a unidade vai também passar a contar com uma marca internacional, que deverá ser anunciada até ao final da semana.

“Ainda não posso partilhar o que vamos fazer do ponto de vista de marcas, mas temos uma negociação muito avançada e estamos a falar com essa marca em todo o processo de requalificação. Ou seja, todos os standards que estão a ver aqui, toda a proposta de valor que já é visível, já está alinhada com a marca”, indicou ainda.

 

 

 

 

 

 

 

Sobre o autorInês de Matos

Inês de Matos

Mais artigos
Hotelaria

2024 foi “ano muito positivo” para a PHC Hotels com aumento de 60% nas receitas totais

Segundo Miguel Andrade, diretor- geral de Operações da PHC Hotels, as receitas totais cresceram cerca de 60%, o que se deveu ao bom desempenho das unidades do grupo mas, essencialmente, à introdução do Convent Square Hotel no seu portfólio.

Inês de Matos

A PHC Hotels faz um balanço positivo do ano passado, com Miguel Andrade, diretor- geral de Operações do grupo de hotelaria lisboeta, a revelar que as receitas totais cresceram cerca de 60%, o que se deveu ao bom desempenho das unidades do grupo mas, essencialmente, à introdução do Convent Square Hotel no seu portfólio.

“2024 foi um ano muito positivo, conseguimos, muito pela introdução do Convent Square no nosso portfólio e de termos o primeiro ano de faturação do Convent Square, aumentar as receitas totais do grupo em cerca de 60%”, explicou o responsável esta terça-feira, 11 de março, durante a apresentação à imprensa da primeira fase de requalificação do Hotel Mundial.

Miguel Andrade explicou que também o GOP – Gross Operating Profit assistiu a um aumento de 30% no ano passado, muito por culpa da elevada ocupação e preço médio que as quatro unidades da PHC Hotels apresentaram.

Segundo o responsável, o Hotel Mundial encerrou 2024 com uma ocupação de 83% de ocupação e um preço médio de 146 euros, enquanto o Portugal Boutique Hotel registou 88% de ocupação e um preço médio de 172 euros. Já o My Suite Lisbon encerrou o ano passado com 75% de ocupação e 152 euros de preço médio, com o Convent Square Hotel a apresentar ainda uma ocupação de 80% e um preço médio de 248 euros.

“Portanto, foi um ano muito positivo e estamos muito satisfeitos porque o esforço que fizemos e a aposta na qualidade do serviço, tem trazido valor e incremento de preços, com clientes satisfeitos que regressam”, congratulou-se Miguel Andrade.

Os resultados de 2024 dão também confiança quanto a 2025, com o diretor-geral de Operações da PHC Hotels a indicar que o grupo espera “crescer em preço em todas as unidades”.

“Vamos crescer em preço em todas as unidades mas vamos ficar em linha com as receitas totais porque o facto de entrarmos em obras no Hotel Mundial vai tirar-nos inventário e vamos diminuir as receitas no Hotel Mundial”, explicou, prevendo crescimentos de cerca de 11% no Convent Square e cerca de 5% no Portugal Boutique Hotel e no My Suite Lisbon.

Segundo o responsável, a expetativa é que exista um ligeiro decréscimo no “volume de vendas” no Hotel Mundial devido às intervenções previstas, que vão levar ao encerramento de vários quartos na unidade.

Oportunidades de negócio em Lisboa continuam na mira da PHC Hotels

Os bons resultados tão também força à PHC Hotels para continuar a sua missão de ser tornar num “player importante em Lisboa”, com Miguel Andrade a revelar que, por isso, o grupo continua à procura de novas oportunidades de negócio, sempre em Lisboa.

“Estamos a ver muito atentamente e em Lisboa. Somos naturais de Lisboa e queremos ser um player importante em Lisboa. Já o somos e com a aposta que estamos a fazer na qualidade mas vamos ser ainda mais”, indicou o responsável.

Miguel Andrade lembrou que, atualmente, a PHC Hotels já conta com 530 quartos na capital portuguesa, o que mostra que o grupo já é “um player com dimensão” na hotelaria lisboeta.

 

Sobre o autorInês de Matos

Inês de Matos

Mais artigos
Restaurantes

Guia Michelin: “Queremos contribuir para posicionar Portugal no mapa da culinária mundial”

A evolução do panorama gastronómico em Portugal, mas também a apresentação das Chaves Michelin pelo Guia em abril de 2024 guiaram esta conversa com Nuno Ferreira, representante do Guia Michelin em Portugal.

Carla Nunes

Este ano, a segunda edição da Gala Michelin Portugal decorreu a 25 de fevereiro no Centro de Congressos da Alfândega do Porto. A “riqueza turística, cultural e gastronómica da região Porto e Norte”, com capacidade para “atrair tanto gourmets como viajantes em busca de cultura e autenticidade”, motivaram a escolha para esta segunda gala, de acordo com Nuno Ferreira.

De 2000 para 2025, o número de Estrelas atribuídas em Portugal evoluiu de forma “excecional”, segundo o representante, fruto de “uma cozinha defendida mais do que nunca por jovens chefs interessados em reinventar os seus pratos mais clássicos, fundindo a tradição com a inovação”. Contudo, o país ainda não conseguiu captar a terceira Estrela, pondo-se a pergunta se este será o ano para a sua atribuição.

A Gala Michelin passou a ser diferenciada entre Portugal e Espanha em 2024. O que motivou esta decisão? E em que se traduz esta separação de galas na atuação do Guia Michelin em Portugal?

Os nossos inspetores têm vindo a acompanhar a evolução da realidade gastronómica há anos e a decisão que tomamos de apresentar a seleção do Guia Michelin exclusiva de Portugal é porque acreditamos no potencial e desenvolvimento do atual cenário gastronómico português. Queremos contribuir para posicionar Portugal no mapa da culinária mundial, com um espaço de tempo e um evento dedicados, com o foco na identidade culinária portuguesa. O interesse pela cozinha portuguesa e pelo próprio país é visível na grande afluência de turistas a cidades de grande atração e interesse como Lisboa e Porto, que servem de base a estes restaurantes gastronómicos, mas que se alastra a todo o país, abrindo fronteiras e procurando a excelência para estarem ao nível. Com a organização de um evento próprio de Portugal, com a revelação da seleção de restaurantes e a subsequente criação de conteúdos editoriais e comunicação, o Guia contribui para a promoção de Portugal como um destino gastronómico europeu imperdível.

Este ano, a Gala do Guia Michelin Portugal 2025 tem lugar no Porto. O que vos levou a escolher esta região, e particularmente esta cidade, para a realização do evento?

A escolha do Porto como cenário no qual se dará a conhecer a nova seleção de restaurantes do Guia Michelin Portugal confirma a riqueza turística, cultural e gastronómica da região Porto e Norte, um destino capaz de atrair tanto gourmets como viajantes em busca de cultura e autenticidade. Esta região tem uma tradição gastronómica que se destaca pela diversidade e qualidade dos seus produtos, bem como pela criatividade dos chefs. O Porto e Norte de Portugal é conhecido pelo caráter genuíno das suas gentes e pela tradição de bem receber. Entre os seus atributos está uma gastronomia rica e dinâmica, acompanhada pelos excelentes vinhos da região. A gastronomia e os seus intérpretes aproveitam de forma excecional os recursos naturais da região, desde os produtos oriundos dos férteis campos da região, à frescura e qualidade do peixe. É uma região de raças autóctones, de produtos com Denominação de Origem Protegida (DOP), uma região comprometida com projetos de desenvolvimento da área gastronómica e que viveu também na última Michelin Guide Ceremony um grande momento com 12 novas entradas no Guia MICHELIN, uma delas de um restaurante com duas estrelas.

Muitos chefs em Portugal acreditam que a atribuição de uma terceira estrela em Portugal “é apenas uma questão de tempo”. Confirma esta perspectiva?

Houve uma clara evolução positiva na última década, com uma geração de chefs com excelente formação e ambição de melhorar. Chefs que estão a fazer coisas interessantes, oferecendo uma cozinha portuguesa moderna, baseada nos sabores tradicionais e procurando surpreender com novas apresentações e texturas.

Uma evolução “excecional”

Como descreveria a evolução do panorama gastronómico em Portugal? O que mudou nos últimos 20 anos?

A evolução a que temos assistido em Portugal nos últimos anos tem sido excecional. Uma cozinha defendida mais do que nunca por jovens chefs interessados em reinventar os seus pratos mais clássicos, fundindo a tradição com a inovação. Preparações e apresentações mais delicadas sem renunciar aos produtos e ingredientes locais. Adaptação aos gostos atuais. Atualmente, a preocupação com os ingredientes locais é uma prioridade, revalorizando a cozinha tradicional com técnicas modernas. Portugal tem uma projeção internacional, em termos gastronómicos, que nunca teve antes. Há uns anos o interesse gastronómico centrava-se quase exclusivamente em zonas turísticas como o Algarve, mas hoje a oferta gastronómica está espalhada por todo o país, principalmente em cidades como Lisboa e Porto, que recebem um grande volume de turistas interessados na sua gastronomia e também na sua cultura. Estas cidades estão atualmente em plena expansão de diferentes ofertas, aberturas, formatos, cozinhas de fusão e diferentes influências internacionais. Portugal abriu-se definitivamente ao mundo em termos de gastronomia.

A Estrela Verde foi apresentada em 2020 e introduzida no guia em 2021, centrada na sustentabilidade da operação nos restaurantes. Como diria que tem evoluído este segmento no mundo gastronómico?

Esta distinção permite-nos distinguir os restaurantes que se destacam pelo seu compromisso com a sustentabilidade, a inovação e o compromisso com o meio ambiente e é atribuída aos restaurantes que têm um compromisso e práticas sustentáveis em termos de utilização de produtos locais e sazonais, utilização de energias renováveis, gestão de resíduos, cuidado com a biodiversidade.
A Estrela Verde MICHELIN é, portanto, um instrumento prático para guiar os nossos leitores, bem como qualquer gourmet entusiasta, para os restaurantes que colocam a sustentabilidade no centro da sua oferta e do seu funcionamento. Estas práticas estão a tornar-se cada vez mais importantes para o comensal.

Chaves Michelin

Em abril de 2024 apresentaram uma nova distinção, as Chave Michelin. Que diferença representa esta distinção em relação ao que faziam anteriormente, com a inclusão de hotéis da Europa e Ásia nos guias?

A seleção de hotéis, já existente, no Guia MICHELIN oferece aos utilizadores recomendações para uma experiência de viagem completa.
Atribuídas pela equipa de inspetores do Guia MICHELIN, com base em estadias ou visitas anónimas, e independentemente de qualquer rótulo, estrela turística ou quota existente, as Chaves MICHELIN afirmaram-se como uma nova referência internacional para os viajantes, orientando-os para alojamentos que se destacam pelo seu conceito hoteleiro único, personalidade forte, bem como um elevado nível de hospitalidade e serviço.
Uma chave MICHELIN indica uma estadia muito especial. É uma verdadeira joia com carácter e personalidade próprios. Pode ser inovador, oferecer algo diferente ou simplesmente ser um dos melhores na sua categoria. O serviço vai sempre mais além e oferece muito mais do que os estabelecimentos com preços semelhantes.
Duas chaves MICHELIN indicam uma estadia excecional, que vale a pena fazer um desvio. Um lugar verdadeiramente excecional em todos os sentidos, onde uma experiência memorável é sempre garantida. Um hotel com carácter, personalidade e charme, gerido com um orgulho e cuidado evidentes. Um design ou uma arquitetura marcantes e um verdadeiro sentido do lugar, fazem deste um lugar excecional para ficar.
Três chaves MICHELIN indicam uma estadia única. Tudo aqui é admiração e indulgência – este é o máximo em conforto e serviço, estilo e elegância. É um dos hotéis mais notáveis e extraordinários do mundo e um destino em si mesmo para a viagem de uma vida. Todos os elementos da verdadeira hospitalidade estão aqui presentes para garantir que qualquer estadia perdure na memória.

Que critérios devem os hotéis cumprir para figurar na vossa seleção da Chave Michelin?

Para selecionar e distinguir um hotel, a nossa equipa de inspetores avalia cinco critérios universais. O primeiro, é que o hotel seja uma porta aberta para o destino: contribui para a experiência local. No segundo, a excelência no design de interiores e na arquitetura. Terceiro, qualidade e regularidade do serviço, conforto e manutenção. Num quarto ponto, coerência entre o nível de experiência e o preço pago. E por último, singularidade que reflita personalidade e autenticidade.

Por enquanto, a Chave Michelin distinguiu hotéis na Áustria, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, México, Espanha, Suíça, Tailândia, Reino Unido e Irlanda e ainda nos Estados Unidos. Esta distinção será alargada a mais países? E Portugal, está nos países “na mira” para esta distinção?

Em 2024, começámos a implementar as Chaves Michelin em mais de 10 destinos turísticos importantes. Naturalmente, pretendemos implementar as Chaves MICHELIN a nível mundial, a fim de destacar, na nossa seleção hoteleira já global, os estabelecimentos que oferecem as estadias mais extraordinárias. Embora não possamos partilhar até à data mais detalhes sobre o calendário exato, Portugal e os seus muitos hotéis notáveis farão, naturalmente, parte do nosso próximo roteiro.

Os inspetores que analisam os hotéis são distintos dos que avaliam os restaurantes? Quantos inspetores têm no momento em ambas as vertentes?

Tal como no caso dos restaurantes, a seleção dos hotéis para o Guia MICHELIN e a decisão de atribuição das Chaves MICHELIN são feitas de forma independente pela equipa de inspetores. Todos eles formam uma única equipa de seleção, internacional e especializada. Os inspetores desta equipa trabalham em conjunto e tomam a decisão de maneira colegiada. Alguns inspetores concentram-se apenas nos hotéis, outros apenas nos restaurantes e outros em ambos.

A criação de uma Estrela Verde para hotéis, à semelhança do que já acontece com os restaurantes, é uma possibilidade?

De momento, ainda não formalizámos uma distinção adequada para destacar os pioneiros do setor. Estamos a trabalhar nesse sentido, uma vez que os viajantes tendem a procurar hotéis cada vez mais sustentáveis. Começámos por disponibilizar aos viajantes, no nosso sítio web e na nossa aplicação, as certificações do setor e outras medidas sustentáveis tomadas pelo hotel.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

Mais artigos
Feiras & Eventos

Prémios AHRESP querem voltar a premiar os melhores e inscrições terminam a 15 de março

Com a entrega marcada para 6 de junho, os Prémios AHRESP vão novamente distinguir o que de melhor se faz na restauração e alojamento. Para tal é preciso não esquecer que as inscrições terminam a 15 de março.

Victor Jorge

Não existem muitas diferenças entre a 9.ª edição dos Prémios AHRESP, em 2025, cujas inscrições terminam a 15 de março, e a edição do ano anterior, a não ser o “querer premiar os melhores dentro a área de atuação da AHRESP”, afirmou a secretária-geral da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, Ana Jacinto. Até porque a grande alteração foi introduzida na 8.ª edição, em 2024, tendo-se revelado, segundo Ana Jacinto, “de maior interesse e grande efeito”, já que levou a AHRESP a todo o território, com Teresa Vivas, consultora e especialista gastronómica, a percorrer o país de ponta a ponta para divulgar os prémios e encontrar novos projetos nomeáveis.

“No ano passado notámos, de facto, que a maioria dos candidatos/inscritos era sobretudo das grandes zonas urbanas. Ou seja, os nossos prémios não conseguiam abranger todo o território, apesar dos nossos esforços de comunicação”. Portanto, as zonas mais turísticas tinham participação, mas o resto do território ficava por participar.

“A AHRESP, que tem uma missão e uma preocupação muito grande com o território, até porque temos delegações espalhadas por todo o país”, refere Ana Jacinto para acrescentar que “a nossa ambição e desejo passa por ter projetos, entidades, profissionais e iniciativas de todo o território. Por isso, percebemos que tínhamos de ir para o terreno, além do que fazemos com as nossas delegações”.

A secretária-geral da AHRESP reconhece, também, que, com a pandemia “cada vez mais as entidades concentram os seus serviços em locais mais centrais e fazem tudo online. O que a associação tem feito é exatamente o contrário, já que notamos que o nosso tecido empresarial continua a precisar muito da nossa presença. E da pro-atividade das nossas delegações”.

À semelhança do que aconteceu o ano passado, o objetivo da AHRESP é ter inscrições de norte a sul do país, incluindo Ilhas, “com projetos, iniciativas e profissionais totalmente desconhecidos dos grandes media e do público em geral”.

Assim, a inovação para a 9.ª edição dos prémios AHRESP assenta muito em “mais e melhor comunicação e promoção. Uma comunicação mais próxima. Vivemos muito nas nossas ‘bolhas’ e achamos que tudo é como se passa connosco, mas a verdade é que existem sítios onde nem sequer wifi há e onde descobrimos restaurantes, hotéis, iniciativas que não conhecemos, nem essas iniciativas e projetos se dão a conhecer pelos canais normais que achamos normais e onde todos estão. Mas a verdade é que ainda existe muita gente que não está nesses canais”.

Com a máxima de que os prémios “não são apenas o reconhecimento para o premiado, mas também o enaltecer de tudo o que há de bom no setor, incentivando a réplica destas boas práticas”, a Publituris Hotelaria perguntou a Ana Jacinto se, de facto, não se criam propostas de valor ou esse reconhecimento da criação de propostas de valor não é reconhecida? A resposta: “Não, não são visíveis, ou melhor, têm de ser mais visível”. E adianta: “para darmos visibilidade a esses projetos, iniciativas e pessoas, o trabalho. Não é só feito dentro e pela AHRESP, já que nos articulamos com Entidades Regionais de Turismo (ERT) que conhecem como ninguém os seus territórios, com as câmaras municipais, e são estas entidades que nos têm estado a ajudar nesta procura de projetos e iniciativas que estão muitas das vezes escondidas”

Assim, admite Ana Jacinto, o papel da AHRESP passa por chamar a atenção para projetos, iniciativas, pessoas menos conhecidas em todo o Portugal, continental e ilhas. “Estamos a falar de pessoas extraordinárias, que fazem coisas extraordinárias, projetos sustentáveis e preocupados com a sustentabilidade, e queremos que, de certa forma possam ter um efeito de contágio, de dominó, para que outros sigam estes exemplos e a AHRESP conseguir dar visibilidade aos mais desconhecidos”.

Não tendo havido mexidas nas categorias, com um total de 10 a votação, existem ainda mais três da responsabilidade e proposta da direção e de uma Comissão de Honra.

Ana Jacinto faz um apelo à apresentação e inscrição de projetos, entidades e pessoas. “O português gosta de deixar tudo muito para a última”.

No que diz respeito ainda às inscrições, estas podem contemplar projetos, entidades ou pessoas que se tenham inscrito em anos anteriores. Só os vencedores é que estão impossibilitados de nova inscrição, tal como membros da direção da AHRESP, algo que “gera alguma confusão, mas que esclarecemos desde o início”, diz Ana Jacinto.

“Temos muitos projetos novos a surgir e coisas verdadeiramente diferenciadoras e inovadoras”. Além disso, “há os que, não tendo ganho em edições anteriores, voltam a tentar e fazem muito bem, porque o facto de não terem conseguido vencer não significa que não sejam projetos tão bons quanto aqueles que venceram”, destaca a secretária-geral da AHRESP.

“Até porque, quando o júri fica com os cinco finalistas em cada categoria, todos eles são vencedores. A questão está em quem é que gera depois mais ruído no online para poder receber mais votos. O ano passado, à semelhança dos outros anos, tivemos candidaturas fantásticas, só que depois quem ganha quem partilhar mais e quem fizer mais barulho no online”.

Quanto à performance do setor do turismo e, especialmente, nas áreas que a AHRESP abrange, Ana Jacinto volta a frisar que, ao contrário do alojamento, “nós não temos dados tão assertivos, tudo está devidamente registado. No caso da restauração não é bem assim, temos um perfil de empresas muito micro, empresários em nome individual, Temos um cadastro previsto legalmente há anos que ainda não existe, não está visível para ninguém.”

“O que fazemos, permanentemente, é ouvir os empresários através das nossas delegações, permitindo-nos perceber. O que sabemos é que o setor tem enormes assimetrias, temos estabelecimentos que estão com uma procura extraordinária, que acompanham o movimento dos dados do alojamento e outros segmentos da restauração que têm uma procura diminuta, sobretudo aqueles que se encontram mais dependentes do mercado interno, do residente. Talvez pela perda de poder de compra, independentemente de algumas notícias dizerem que não temos propriamente uma perda de poder de compra e de rendimento, mas a verdade é que se sente nas escolhas que os portugueses fazem, algo notório pelos estudos que a AHRESP tem vindo a realizar com a Nielsen”.

A secretária-geral da AHRESP salienta ainda que, após um período de quebra, “já temos uma estabilidade na procura, mas continuamos a gastar menos, continuamos a fazer opções que não fazíamos anteriormente, isto é, a procura dos restaurantes mais caros e com um ticket mais elevado não é para o dia-a-dia, mas sim para alturas de comemorações ou festas. Temos assimetrias enormes”.

Voltando aos prémios AHRESP 2025, deixamos aqui as categorias sujeitas a inscrição:
Embaixador Gastronómico
Melhor Restaurante
Melhor Alojamento Turístico
Estabelecimento Solidário
Sustentabilidade Ambiental
Turismo nos Media
Jovem Empreendedor
Destino Revelação
Marcas à Mesa e Marcas na Cama
Profissional do Ano

Além destas, ainda existem as categorias nomeadas:
Portugueses Lá Fora
Personalidade do Ano
Prémio Mário Pereira Gonçalves

As inscrições continuam até dia 15 de março em https://premiosahresp.com.pt

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Créditos: Depositphotos.com
Indicadores

Ocupação hoteleira no Algarve em fevereiro aumenta face a 2019 ancorada nos mercados internacionais

A taxa de ocupação por quarto em fevereiro deste ano no Algarve cifrou-se nos 44,8%, um valor acima do verificado no mesmo mês de 2019, mas abaixo do registado no mês homólogo de 2024. Este ano, o mercado nacional protagonizou a maior queda em relação ao ano passado, com os mercados espanhol e alemão a registarem o maior crescimento homólogo.

Carla Nunes

Em fevereiro deste ano, as unidades de alojamento no Algarve registaram uma taxa de ocupação quarto de 44,8%, de acordo com a Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).

O valor representa uma subida de 3,6% face ao mês homólogo de 2019, o último ano com data de Carnaval comparável a 2025, num aumento de 1,5 pontos percentuais (p.p.).

Contudo, quando comparada com os valores verificados em fevereiro de 2024, a taxa teve um decréscimo na ordem dos 4,1%, com menos 1,9 pontos percentuais.

Os mercados que registaram maiores crescimentos homólogos face ao ano anterior foram o espanhol (mais 20%) e o alemão (mais 6%). Já o mercado nacional registou uma descida homóloga de 20% face a 2024.

A estadia média em fevereiro deste ano no Algarve foi de 3,9 noites, ou seja, 0,4 abaixo do valor registado no mês homólogo do ano anterior.

As estadias médias mais prolongadas foram as do mercado neerlandês, com 8,8 noites, e do canadiano, com 5,9.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 PUBLITURIS HOTELARIA. Todos os direitos reservados.