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Tivoli abre novo hotel em Amesterdão em março

O Tivoli Doelen Amsterdam, localizado junto aos canais de Amesterdão, representa a estreia da marca Tivoli Hotels & Resorts na Holanda.

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O Tivoli Doelen Amsterdam, localizado junto aos canais de Amesterdão, representa a estreia da marca Tivoli Hotels & Resorts na Holanda.

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A Tivoli Hotels & Resorts continua a apostar na expansão na Europa com a abertura do Tivoli Doelen Amsterdam, que representa a estreia na marca na Holanda.

Em comunicado de imprensa, a marca hoteleira adianta que a unidade localizada no centro de Amesterdão, junto aos canais, tem abertura prevista para março deste ano.

O edifício do hotel data do século XVI e é considerado “o hotel mais antigo de Amesterdão”, tendo ficado conhecido na cidade como o antigo Kloveniersdoelen, um lugar onde os aristocratas militares realizavam reuniões, festas e banquetes.

Atualmente, o novo Tivoli Doelen dispõe de 81 quartos, entre quartos superiores e suítes, com “uma decoração clássica e sofisticada”. Um dos artistas mais famosos da Holanda, Rembrandt Van Rijn, era vizinho do hotel e a sua obra-prima, The Night Watch, esteve pendurada nas paredes do hotel. Por essa razão, em colaboração com um especialista em Rembrandt e com o museu Het Rembrandthuis, será desenvolvida de raiz uma nova experiência artística no local.

Devido à forte ligação do hotel ao pintor holandês, “as ervas e essências do seu tempo serão as estrelas da nova ementa do restaurante Omber”, complementados pela “seleção de gins e licores locais” da área de lounge e bar da unidade.

O hotel está situado no centro histórico da cidade, perto das principais atrações turísticas, como o Museu Rembrandthuis, a Rembrandtsquare, o Palácio Real, o Mercado das Flores e o Museu Anne Frank.

“Estamos muito satisfeitos por nos tornarmos em breve o mais novo membro da marca Tivoli. Este histórico hotel boutique será um complemento perfeito para o portfólio Tivoli, uma propriedade onde o savoir faire da marca se vai unir à inspiração local de Amsterdão, no que diz respeito à experiência do cliente e à gastronomia”, garante Ludo de Jong, diretor-geral do Tivoli Doelen Amsterdam Hotel.

Com uma história que remonta a 1933 em Lisboa, a Tivoli chegará a Amesterdão no mês em que celebra os 90 anos da marca. Este é também o ano em que a Tivoli “vai dar continuidade à sua expansão na Europa”, adicionando uma propriedade em Espanha e outra em Portugal.

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Nova edição março: Entrevista a Fernando Garrido, presidente da ADHP

Na edição de março da Publituris Hotelaria, o XXI Congresso da Associação de Diretores de Hotéis de Portugal (ADHP) lança o mote para uma entrevista com o presidente da associação, Fernando Garrido. O alargamento de capacidade do Renaissance Porto Lapa, o novo projeto da Burel Mountain Hotels, mas também um dossier dedicado aos últimos 20 anos do setor e um especial de formação completam o número deste mês.

Com a aproximação do XXI Congresso da Associação de Diretores de Hotéis de Portugal (ADHP), que este ano terá lugar de 20 a 21 de março no INATEL – Costa da Caparica, a revista Publituris Hotelaria de março entrevistou o presidente da associação, Fernando Garrido.

Temas como a cibersegurança, a inclusão na operação hoteleira e o reskilling de recursos humanos, adaptando-os a outras áreas de negócio, terão palco no congresso deste ano, a par do Encontro Internacional de Diretores de Hotel, que reúne associações congéneres de Espanha, Itália e Alemanha, e que este ano celebra a sua 3.ª edição consecutiva.

Numa conversa marcada pela aposta da associação na formação dos diretores de hotel, bem como no alargamento do European Bond of Hospitality Leaders a outras nacionalidades, a criação de uma futura Ordem dos Diretores de Hotel também esteve em debate.

No capítulo “Fala-se”, fique a saber mais sobre a nova ala de quartos do Renaissance Porto Lapa, que celebra dois anos de atividade em abril deste ano.

Já no interior do país, a Burel Mountain Hotels prepara-se para começar obras na sua terceira unidade de alojamento na Serra da Estrela, a Casa de Jones, um edifício ao abrigo do Revive Natureza situado nas Penhas Douradas. Os contornos deste futuro alojamento, a pretensão de classificar o património das Penhas Douradas e a operação das duas unidades hoteleiras do grupo guiaram esta entrevista com João Tomás, empresário da Burel – Mountain Originals.

Nesta edição, continuamos a celebrar o 20.º aniversário da Publituris Hotelaria com um dossier dedicado à evolução hoteleira em Portugal nas últimas duas décadas e os principais desafios que marcaram este caminho. Os intervenientes do setor traçam ainda as perspectivas para os próximos 20 anos, que se anteveem repletos de desafios e oportunidades.

Segue-se um Especial dedicado à formação, onde quatro formadores partilham a sua perspectiva sobre as competências em falta no setor, os desafios nesta área e as oportunidades de inovação no ensino da hospitalidade.

Nos “Fornecedores” fique a conhecer a BeCause, uma startup tecnológica criada em 2019 em Copenhaga que se dedica a disponibilizar às empresas do setor turístico soluções que as ajudem na sua jornada rumo a certificações de sustentabilidade, no cumprimento de normas ambientais, sociais e de governação corporativa (ESG) e na respetiva gestão de dados.

Na rubrica “Palavra de Chef” deste mês, o destaque vai para o chef Manuel Figueira, que assume a chefia de dois restaurantes na Serra da Estrela: o Fatiga, inserido na Casa de São Lourenço, e o Nubbin, na Casa das Penhas Douradas. O chef que sempre se considerou “muito hoteleiro” fala-nos da importância de recuperar e preservar tradições na cozinha, do percurso em pequenos e grandes hotéis e da sua perspectiva da evolução do turismo na Serra da Estrela.

Finda a leitura, brinde com as sugestões de Nuno Rodrigues, escanção, consultor da Nuno Wine Experience e Luxury Concierge no The Real Algarve.

Os indicadores deste mês, que colocam Portugal entre os destinos mais populares para 2025, são assinados por Luís Brites, CEO Clever Hospitality Analytics & Michela Ciccarelli, especialista em dados de destinos da Lybra Tech.

Esta edição conta ainda com as opiniões de Karina Simões (JLL); Rita Harries (merytu) e Bernardo Trindade (AHP).

Leia a edição completa através do link.

Para assinar a Publituris Hotelaria, entre em contacto com cdavid@publituris.pt | +351 215 825 430

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Unlock Boutique Hotels passam a contar com selo da Casa Real Portuguesa

A celebração do protocolo entre a Unlock Boutique Hotels e a Casa Real Portuguesa foi anunciado esta quinta-feira, 13 de março, durante a BTL – Better Tourism Lisbon Market. Este foi também o momento para o grupo de gestão hoteleira dar a conhecer o seu mais recente hotel no Douro, o Palacete Barão Forrester.

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Os hotéis da Unlock Boutique Hotels passam a contar com o selo da Casa Real Portuguesa, após a celebração de um protocolo entre as duas entidades.

O anúncio foi feito esta quinta-feira, 13 de março, durante a BTL – Better Tourism Lisbon Market, num momento em que estiveram presentes D. Duarte, Duque de Bragança; Miguel Velez, CEO da Unlock Boutique Hotels e Pedro Marques da Costa, diretor de operações e desenvolvimento da empresa de gestão hoteleira.

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Sobre o protocolo, Miguel Velez refere que este “permite-nos chegar a um segmento específico dentro dos nossos hotéis boutique e de charme, alguns dos quais representam em muito a história de Portugal e a conservação do património português”.

Já D. Duarte reforçou o seu apoio a “tudo o que sejam iniciativas de trabalhos que ajudam a preservar a nossa memória, cultura e identidade”.

Um novo hotel no Douro

Além do novo selo, a Unlock Boutique Hotels acrescentou mais um hotel ao seu portefólio, o Palacete Barão Forrester.

Localizada em Alijó, em Vila Real, a nova unidade a integrar a Unlock Boutique Hotels conta com 21 quartos e será alvo de dois projetos de remodelação: uma durante o verão, e uma outra em outubro, altura em que o hotel fecha portas para a fase final de remodelações.

“É um complemento na nossa oferta, um esforço para estarmos cada vez mais presentes na região do Douro”, afirma Miguel Velez, que explica que o intuito de expansão da empresa passa por “criar uma rede de hotéis que permita conhecer Portugal de lés-a-lés, de norte a sul do país”.

Sobre a parceria com a Fauchon para a abertura do primeiro hotel da marca em Portugal, Miguel Velez admite que continuam à procura de uma unidade em Porto e em Lisboa.

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XXI Congresso da ADHP debate inovação e inclusão na hotelaria em Almada

O XXI Congresso da ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal, que terá lugar no INATEL Caparica, em Almada, de 20 a 21 de março, terá como tema “Inovação e Inclusão na Hotelaria”.

O evento propõe-se a refletir sobre os principais desafios e oportunidades que marcam o dia-a-dia dos hotéis e dos seus profissionais “numa altura em que o acompanhamento de novas tendências se afigura como uma chave para o serviço e para a competitividade da hotelaria nacional”, como a associação refere em nota de imprensa.

Temas como a inclusão, a integração da inteligência artificial na operação hoteleira, a liderança num setor em mudança, a importância da qualificação e da formação contínua para os profissionais da área e o impacto da política municipal no desenvolvimento de um destino turístico serão alguns dos temas em debate.

O primeiro dia de congresso, 20 de março, arranca com a Sessão de Abertura às 14h30, que contará com intervenções de Fernando Garrido, presidente da ADHP; Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal; Carla Salsinha, presidente da Entidade Regional de Turismo de Lisboa; Inês de Medeiros, presidente da Câmara Municipal de Almada; e Pedro Machado, Secretário de Estado do Turismo. Será também transmitida uma mensagem de boas-vindas de José Manuel da Costa Soares, presidente do Conselho de Administração da Fundação INATEL.

Às 16h00 terá lugar o primeiro painel do evento, “Hotelaria Inclusiva: Desafios e Oportunidades”, com participação de Ana Sofia Antunes, deputada na Assembleia da República e anterior Secretária de Estado da Inclusão; e Teresa Cópio, diretora de recursos humanos do hotel Dom Pedro Lisboa.

O segundo painel do dia está agendado para as 16h30. Ângela Correia, gestora de projeto na Associação Business Roundtable Portugal, abordará o tema “Reskilling no turismo: Um caminho para o crescimento das Pessoas e das Empresas”.

Às 17h00, Sérgio Ferreira, Partner da EY, sobe ao palco com o painel “É o Futuro – da Hotelaria – Autónomo?”, numa reflexão sobre a inteligência artificial e experiências digitais.

O primeiro dia termina com o tradicional jantar e cerimónia de entrega dos Prémios Xénios 2025 – Excelência na Hotelaria, que reconhecem e distinguem os melhores profissionais da indústria e o melhor parceiro de negócios.

O segundo, 21 de março, começa pelas 10h00 com o painel “O Diretor do Amanhã: Visão e Inovação”. Moderado por Carlos Díez de la Lastra, CEO da Les Roches Global, a mesa-redonda irá juntar representantes de quatro associações europeias de diretores de hotel, que constituem o European Bond of Hospitality Leaders: Patrícia Correia, da ADHP; Morey Pérez Intriago, da AEDH (Espanha); Luigi Sciarra, da ADA (Itália); e Jürgen Gangl, da HDV (Alemanha).

Às 11h45 arranca o painel “Estratégias de vendas para o sucesso hoteleiro”, com a presença de Carla Salsinha, presidente da Entidade Regional de Turismo de Lisboa; Rui Ribeiro, Market Team Manager da Booking.com, e Duarte Rodrigues, representante das Aldeias Históricas.

O congresso retoma à tarde com o painel “Governança municipal e desenvolvimento turístico”, agendado para as 14:30, com o contributo de José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro.

O último painel do XXI Congresso da ADHP irá debater, às 15h30, o tema “Cibersegurança: proteção digital na hotelaria”. Carlos Soares, consultor especializado em privacidade e cibersegurança, assume a moderação de uma conversa que reunirá Pedro Machado, diretor sénior e encarregado de proteção de dados; João Gabriel, CEO da Mission is Critical; João Almeida, senior manager de arquitetura de segurança; e Isabel Batista, conselheira de ciber-telecom na Representação Permanente de Portugal em Bruxelas.

O congresso termina às 17h00, após a entrega de diplomas do CEDH – Curso de Especialização em Direção Hoteleira, com a sessão oficial de encerramento conduzida pelo Presidente da ADHP, Fernando Garrido.

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Legacy Ithos: Novo hotel do grupo Vila Baleira surge após investimento de 10M€

Dedicado a um conceito de turismo de saúde e bem-estar, a nova unidade do Vila Baleira Hotels & Resorts, o Legacy Ithos, surge da reconstrução do antigo centro de talassoterapia do grupo no Porto Santo. Espera-se que o novo hotel abra portas em meados de julho.

Carla Nunes

O grupo Vila Baleira vai contar com um novo hotel no Porto Santo, o Legacy Ithos, fruto de uma remodelação de cerca de 90% do edifício onde funcionava o Baleira Talasso & Spa.

Após um investimento de cerca de 10 milhões de euros, o Legacy Ithos abrirá portas em meados de julho deste ano como um boutique hotel de luxo com 28 unidades de alojamento. Acresce um segmento de saúde e bem-estar, dedicado à talassoterapia, para o qual foi criado não só novas áreas como uma nova marca, o Ora.

“Achamos que Porto Santo consegue responder muito bem a um novo mundo de turismo de saúde e bem-estar muito associado a uma vertente de luxo. Estamos a ir para um patamar que não existe neste momento em Porto Santo”, afirma Gonçalo Teixeira, administrador do grupo Ferpinta, que detém o grupo Vila Baleira Hotels & Resorts.

Para este hotel, o grupo prevê a contratação de 42 trabalhadores, entre as vertentes de hotel e bem-estar.

Esta nova unidade é acompanhada por um rebranding do grupo Vila Baleira Hotels & Resorts, que dedica uma nova imagem ao “maior luxo da atualidade”, o tempo.

Resultados de 2024

Com os resultados do Vila Baleira Hotels & Resorts a “ficaram um pouco aquém das perspetivas em termos de orçamento”, dada a “ambição” do grupo no estabelecimento de métricas e orçamentos, Gonçalo Teixeira afirma que houve uma evolução “positiva” face a 2023, com as receitas a aumentar 12% em 2024 face ao ano anterior.

A ocupação média dos hotéis situou-se entre os 70% e os 75%, Gonçalo Teixeira refere que o destino “continua a ser muito sazonal”. Como explica, “estamos a batalhar todos os dias para esbater a sazonalidade, neste momento não tanto em termos de ocupação, mas em termos de preço, [porque] ainda continua a haver uma quebra gigante em termos de resultados”.

Sobre a aplicação de uma taxa turística de dois euros no Porto Santo durante todo o ano, Gonçalo Teixeira afirma que, se por um lado, o grupo entende que “possa fazer sentido”, estando disponíveis para participar na discussão da sua aplicabilidade na época alta, alerta para a sua aplicabilidade no período de Inverno.

“Percebemos que possa fazer sentido, e teremos obviamente de participar nessa discussão da taxa turística no período de época alta. Porto Santo é uma ilha com muitas dificuldades, muito sazonal, com uma performance negativa nos meses de época baixa. Não nos faz sentido uma taxa turística implementada no inverno, quando os players privados trabalham todos os dias com um desgaste tremendo para podermos trazer clientes para a ilha. Vamos estar a carregar mais negativamente na operação, o que causa grandes entropias no que são as nossas projeções”, termina.

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PortoBay prepara abertura de nova unidade no Algarve após receitas de 129M€ em 2024

Com uma faturação de 129 milhões de euros nas suas 17 unidades em 2024 – um aumento de 11% face ao ano anterior – o PortoBay traça planos para o seu segundo hotel no Algarve, que deverá abrir portas em julho deste ano. Na Madeira, mais concretamente no Funchal, já começaram as obras para o futuro PortoBay Old Town.

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Em 2024, o grupo PortoBay conseguiu faturar 129 milhões de euros, um aumento de 11% face ao ano anterior. Destes, 117 milhões de euros corresponderam à faturação das 14 unidades em Portugal (mais 12%) e 12 milhões de euros aos três hotéis que o grupo detém no Brasil (mais 11%).
Com uma subida de 6% face a 2023 no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA), o grupo hoteleiro apurou cerca de 26 milhões de euros em resultados líquidos no ano passado.

Os dados foram indicados esta quarta-feira, 12 de março, por António Trindade, CEO do PortoBay, durante a BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market. Sobre os mesmos, o CEO referiu que “o nosso maior concorrente é o PortoBay do ano anterior”, antecipando, já para o próximo ano um crescimento de até 5%.

Contudo, refere que “com uma capacidade aérea “esgotada”, no caso de Lisboa, “é difícil fazer previsões”.

Nesse sentido, indica que “tem de haver um esforço de a oferta se adaptar aos constrangimentos da procura”.

“Tem de haver um esforço de a oferta se adaptar aos constrangimentos da procura. Quando tenho um aeroporto totalmente esgotado, até ele conseguir recuperar o aumento de procura, tenho de fazer toda a campanha para aumentar a minha estadia média”, refere, indicando que, na perspetiva da operação “sete clientes a usufruírem uma noite vale tanto como um cliente a usufruir de sete noites”.

No seu entender, este desafio deve ser lançado não só aos hoteleiros, “mas também quer em termos governamentais, quer em termos autárquicos”, por forma a atrair turistas durante mais tempo no destino.

Novas unidades

Agora, o grupo prepara-se para abrir a sua segunda unidade hoteleira no Algarve, o PortoBay Blue Ocean, em “meados de julho”, no edifício do antigo TUI Blue Falésia. Com 350 quartos, este hotel ficará ligado através do jardim ao PortoBay Falésia, de 310 quartos, “abrindo todas as facilidades aos clientes dos dois hotéis”, como refere António Trindade.

Se o PortoBay Falésia estará “mais ligado à vertente desportiva” – razão pela qual o grupo vai abrir, ainda em março, um novo centro desportivo neste hotel – o PortoBay Blue Ocean estará mais associado à vertente lifestyle.

Recorde-se que, através de um acordo de joint venture entre o PortoBay com o grupo Humbria, a propriedade imobiliária do PortoBay Falésia e do atual PortoBay Blue Ocean passou a ser detida em partes iguais pelos dois grupos, como anunciado na BTL do ano passado. À data, foi referido que estava em causa um investimento superior a 150 milhões de euros, que incluía a requalificação dos hotéis.

Na Madeira, António Trindade assegura que já começaram as obras no futuro PortoBay Old Town, no Funchal, um boutique hotel de cinco estrelas que deverá abrir portas em 2027.

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Bensaude Hotels investe 12,5M€ na remodelação de cinco hotéis

No ano em que celebra 90 anos de atividade, a Bensaude Hotels aposta num rebranding com uma nova imagem de marca, a par de um pacote de renovações em cinco hotéis do portefólio. O balanço de 2024, mas também a possibilidade de novas aberturas, foram alguns dos pontos abordados pelo administrador-executivo da Bensaude Turismo durante a BTL– Better Tourism Lisbon Travel Market

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No ano em que celebra 90 anos de atividade, a Bensaude Hotels aposta num rebranding com uma nova identidade visual, mas também em remodelações.

Este ano, o grupo hoteleiro tem em vista um investimento de 12,5 milhões para remodelar cinco unidades do seu portefólio, nomeadamente o Terra Nostra Garden Hotel; Grand Hotel Açores Atlântico; Terceira Mar Hotel; Hotel do Canal e São Miguel Park Hotel.

No Terra Nostra Garden Hotel, a renovação visa a Casa de Chá, enquanto no Grand Hotel Açores Atlântico será remodelada toda a área de wellness. Já no Terceira Mar Hotel, a intervenção visa a piscina interior e bar exterior.

No caso do Hotel do Canal e do São Miguel Park Hotel, será realizada uma remodelação total de ambos os hotéis.

O valor foi indicado à Publituris Hotelaria por Jorge Aguiar, administrador-executivo da Bensaude Turismo, na BTL– Better Tourism Lisbon Travel Market, onde o grupo apresentou a sua nova identidade visual inspirada nas rotas marítimas que unem os Açores a Portugal Continental, à Europa e ao Continente Americano.

Este rebranding constituiu “o maior investimento feito até hoje” pelo grupo neste segmento, de acordo com Nuno Pavão Borges, diretor de comunicação e marketing do grupo Bensaude.

“Precisávamos que a marca fosse mais conhecida. E são 90 anos. Somos das cadeias mais antigas a nível nacional, e a verdade é que isso não é muito percecionado a nível nacional”, refere Nuno Pavão Borges.

2024 com melhorias “em todos os indicadores”

Do balanço da atividade em 2024, Jorge Aguiar refere que o grupo “melhorou em todos os indicadores”, com resultados acima de 2023.

No ano passado, o preço médio registou melhorias, com subidas entre os 10% e os 15%.

“Não só nos Açores, mas em Portugal inteiro, os nossos preços antigamente estavam muito depreciados. Merecíamos mais, com o que disponibilizamos a quem nos visita”, defende o administrador-executivo da Bensaude Turismo.

Já nas taxas de ocupação, o aumento foi entre os 2% e os 3%. Não sendo “proporcional” ao aumento do preço médio, Jorge Aguiar aponta para a necessidade de não degradar o nível de serviço com ocupação excessiva. Com a “shoulder season” a “melhorar”, o administrador indica que os hotéis do grupo registaram ocupações entre os 70% e os 75% em outubro, “fruto de congressos e reuniões”.

O ano de 2024 trouxe uma “intensificação do mercado norte-americano” para os hotéis da Bensaude Hotels, com este a tornar-se no principal mercado. Seguiram-se os mercados nacional, alemão e francês.

Apesar do crescimento, Jorge Aguiar vê o ano de 2025 como um período de “consolidação”.

“Não acreditamos em crescimentos até infinito. Estamos com algum receio pelo mercado norte-americano, que é um dos nossos principais mercados. As medidas políticas que estão a ser tomadas vão ter impacto real na vida das pessoas e a nossa expectativa é que pelo menos mantenham os fluxos atuais”, admite.

Possibilidades de expansão

Com mais duas unidades hoteleiras a integrar o portefólio da Bensaude em sistema de arrendamento desde o ano passado – nomeadamente o Hotel do Caracol e o Caloura Hotel – o grupo admite “olhar para outras oportunidades que possam surgir nos Açores, mas nunca em produtos de volume”, como refere Jorge Aguiar.

“Não vamos fazer hotéis de 150 quartos. O caminho para os Açores, na nossa opinião, sobretudo em São Miguel, não é esse, mas produtos de valor acrescentado, que resultem de reabilitação urbana e que qualifiquem o destino”.

Já a nível nacional, o administrador afirma estarem “ativamente atentos” a oportunidades a nível nacional, olhando com preocupação para o número de aberturas hoteleiras na capital.

“Preocupa-nos o que se está a passar em Lisboa. A oferta está a crescer, de grande qualidade. Mas se alguém acha que vai correr bem aumentar a oferta desta forma e não aumentar a concetividade e a porta de entrada, alguma coisa neste raciocínio vai falhar”.

Por esse motivo, um segundo hotel em Lisboa, “só se for uma boa oportunidade”. Contudo, o administrador acredita que “vai ser difícil”.

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AP Hotels & Resorts fatura 64 milhões de euros em 2024

Após faturar 64 milhões de euros com as nove unidades hoteleiras do seu portefólio, o grupo AP Hotels & Resorts encontra-se a alargar a capacidade do AP Lago Montargil Conference & Spa, que passará a contar com mais 19 quartos. Na capital, o futuro hotel do grupo na Praça da Figueira, no edifício da Confeitaria Nacional, deverá abrir portas em 2026.

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O grupo AP Hotels & Resorts faturou cerca de 64 milhões de euros nas suas nove unidades em 2024. O valor foi adiantado por Emanuel Freitas, General Manager do grupo, durante a BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market.

De acordo com o General Manager, o crescimento foi assente no valor de tarifa média diária (ADR), com o hotel AP Adriana a manter-se como a unidade com melhor desempenho do grupo.

“Se anteriormente o hotel fechava no início de novembro e reabria muito próximo da Páscoa, este ano abriu a 30 de janeiro”, refere Emanuel Freitas.

Nos hotéis do Algarve, a procura é dominada pelo mercado inglês, tendo-se verificado um crescimento do público holandês em 2024, a par do norte-americano. Já no AP Dona Aninhas, a única unidade do grupo a norte, em Viana do Castelo, os Caminhos de Santiago têm trazido diversos públicos ao hotel, da Austrália à China, passando pelos Estados Unidos da América.

Por outro lado, no AP Sines, unidade que surgiu da reconversão do antigo Sinerama Hotel e que o grupo tem em operação há cerca de um ano e meio, tem predominado o mercado corporativo. O aparthotel de três estrelas adquirido à Teixeira Duarte pelo AP Hotels & Resorts encontra-se agora na reta final de remodelações, com a finalização de uma piscina exterior e outra de interior.

O General Manager do grupo faz ainda notar que o grupo tem assistido a um crescimento do cliente direto, que atualmente representa 25% do total de reservas e receitas – um ponto que o profissional associa à “consolidação do produto e fidelização do cliente”.

Novas remodelações em 2025

Do conjunto de remodelações para este ano, o grupo tem em vista a construção de mais 19 quartos no AP Lago Montargil Conference & Spa, que deverão estar terminados “em meados de maio, para ter as unidades disponíveis para venda no verão”. A este junta-se o AP Eva Senses, em Faro, que contará com uma nova área de spa até junho, estando também previsto o crescimento do número de quartos do hotel.

Já o futuro hotel do grupo em Lisboa, situado no mesmo edifício da Confeitaria Nacional, na Praça da Figueira, passa a contar com uma nova data de abertura: 2026.

“As licenças estão agora em bom caminho. Estamos na fase de concurso com os empreiteiros das várias especialidades e pensamos que vamos arrancar a obra em breve. Houve alguns atrasos por causa das especificidades de ser um edifício pombalino, e de ter de manter algumas características do próprio edifício”, explica o General Manager do AP Hotels & Resorts.

Com previsões de crescimento em 2025 “muito elevadas” face aos resultados de 2024, Emanuel Freitas afirma que o grupo mantém-se atento a novas oportunidades de crescimento do portefólio.

“O nosso objetivo neste momento passará por Porto e Lisboa, o que não significa que se surgirem oportunidades no Algarve [não possamos considerar]. Temos algumas situações em análise: poderá passar por construção de raiz ou de aquisição, remodelação e, depois, operação”, termina.

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Celina Dhanani, Chief Executive Officer do DH Hotels, grupo que trabalha em parceria com a City Hotels | Créditos: Just Frame It
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DH Hotels reabre portas do Hotel Residencial Infante Santo

Localizado na Avenida Infante Santo, em Lisboa, o hotel datado de 1957, desenhado pelo arquiteto Abel Pessoa, ganha uma nova vida pela mão do grupo DH Hotels, que após obras de remodelação pretende abrir as portas da unidade em agosto deste ano.

Carla Nunes

O grupo DH Hotels, que conta com um hotel em Lisboa, vai crescer a sua operação na capital com a abertura de uma nova unidade no antigo Hotel Residencial Infante Santo.

Após obras de remodelação, é esperado que o hotel abra portas em agosto deste ano como um quatro estrelas superior com 40 quartos, salas de reuniões, ginásio e um rooftop com vista para o rio.

A informação foi adiantada à Publituris Hotelaria por Celina Dhanani, Chief Executive Officer do DH Hotels, durante a BTL. De acordo com a profissional, o projeto surge de um investimento de cerca de 20 milhões de euros, distribuídos entre a aquisição do edifício ao INATEL e a respetiva remodelação.

“A arquitetura vai ser mantida. Vamos tentar aproveitar tudo o que existia em termos de linhas de orientação, de design dos anos 50. Queremos manter a identidade do edifício, com algum modernismo”, explica a Chief Executive Officer, que indica que o projeto de arquitetura ficará a cargo da Arquipeople.  Já a decoração do hotel será dedicada ao mar, dada a “proximidade ao Rio Tejo”.

O hotel estará “vocacionado para turismo MICE e de saúde”, de acordo com Celina Dhanani, dada a proximidade ao hotel de “infraestruturas ligadas à saúde”.

Com a abertura desta nova unidade na Avenida Infante Santo, o DH Hotels espera não só alargar o portefólio, como também desenvolver “outra área de hospitalidade”, com o arrendamento de escritórios.

“Queremos criar sinergias entre os nossos hotéis com esses espaços, para que os clientes que estejam em situação de turismo de negócios e reuniões, caso não queiram ficar na unidade, tenham um espaço exterior para fazerem as suas reuniões”, explica Celina Dhanani.

Com o Lisbon Arsenal Suites a receber mercado americano, italiano, francês e do sul da Europa, a expectativa de Celina Dhanani é a de que esta nova unidade atraia também o mercado asiático.

O DH Hotels, que já conta com um hotel na capital, o Lisbon Arsenal Suites, é parceiro do City Hotels, grupo hoteleiro com quatro unidades em Lisboa: o Lisbon City Hotel; o Lisbon City Apartments & Suites; o Lisbon City Hollywood Hotel e o Lisbon City Inn Hotel.

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Hotel Mundial vai contar com 500M2 de área de MICE e novo restaurante

O Hotel Mundial está a ser sujeito a um processo de requalificação que arrancou há cerca de dois anos e que vai motivar um investimento total de 20 milhões de euros, que já inclui também a nova área de MICE da unidade.

Inês de Matos

O Hotel Mundial apresentou esta terça-feira, 11 de março, a primeira fase de requalificação que transformou toda a zona de receção e bar da unidade hoteleira de quatro estrelas, que vai agora passar por novas intervenções que a vão dotar de uma área de MICE com 500 metros quadrados e um novo restaurante, segundo Miguel Andrade, diretor-geral de Operações da PHC Hotels.

“Vamos ter cerca de 500 metros quadrados de área de MICE, com oito salas de reuniões e tecnologia de ponta. Vamos poder fazer, em simultâneo, reuniões para 300 pessoas”, explicou o responsável, durante a apresentação à imprensa da primeira fase de requalificação do Hotel Mundial.

A nova área de MICE do Hotel Mundial vai ficar localizada no primeiro piso da unidade hoteleira, com Miguel Andrade a explicar que, a nível estratégico, “é importante” que a unidade tenha “um mix que não seja só focado no lazer”, até porque a estada média e o gasto de um hóspede de MICE é superior ao de lazer.

Por outro lado, acrescentou o responsável, “Lisboa é cada vez mais uma cidade procurada para incentivos”, um dos segmentos do MICE que, em conjunto com as reuniões corporativas, o Hotel Mundial pretende atrair.

“Vamos também entrar no MICE porque é um segmento que faz sentido para nós em Lisboa”, referiu, explicando que estas intervenções vão arrancar em maio deste ano, devendo estar concluídas em novembro.

Além das salas de reuniões, o primeiro piso do Hotel Mundial vai também passar a contar com um novo restaurante, denominado 28, que vai contar com uma zona exterior e que vai servir de sala de pequenos-almoços, ao mesmo tempo que vai dar apoio aos eventos que esta zona vai passar a receber.

“É um hub de eventos que vai estar a funcionar a partir de novembro de 2025”, resumiu o responsável, revelando que, além das áreas de MICE, o piso 1 do Hotel Mundial vai também passar a contar com um fitness center.

Investimento de 20M€ para requalificar todo o hotel

A área de MICE será a segunda zona do Hotel Mundial a passar por obras de requalificação, depois do piso 0, onde se encontra a receção e o bar da unidade hoteleira, que foi recentemente intervencionada ao longo de oito meses, tendo reaberto em dezembro.

“É um investimento de cerca de 20 milhões de euros para a requalificação do Hotel Mundial, num projeto que começou há dois anos, com um concurso de ideias em que foi escolhido um gabinete de arquitetura”, explicou Miguel Andrade, revelando que a escolha recaiu no gabinete de arquitetura Broadway Malyan, que tem “um historial muito grande em requalificações”.

O diretor-geral de operações da PHC Hotels explicou que as intervenções no piso 0 do Hotel Mundial pretendiam dar mais “espaço, conforto e luz” a esta zona da unidade, numa mudança que está a agradar aos hóspedes.

“Estamos muito satisfeitos com esta dimensão que o bar vai ter. O cliente tem logo a visão de onde pode tomar uma bebida. Foi uma área que melhorámos e estamos a ter um ótimo feedback dos clientes”, revelou, indicando que o bar passou também a servir refeições quentes, num conceito que remete para a portugalidade do espaço e que vai ter também propostas gastronómicas que remetem para os Descobrimentos.

Já a receção do Hotel Mundial, além de estar mais moderna, passou a ter uma organização diferente, contando com balcões de atendimento para clientes individuais e para grupos.

Já o lobby vai passar a contar com mais espaço, já que o Hotel Mundial integrou uma loja de rua que existia nas suas arcadas, o que permite disponibilizar uma nova área, que vai ser também ideal para quem quer trabalhar ligado à internet.

Para mais tarde ficam as intervenções nos quartos do Hotel Mundial, com Miguel Andrade a revelar que essas devem acontecer apenas em 2026 e 2027, dotando a unidade hoteleira de um total de 315 quartos, incluindo 31 suítes e cerca de 30 quartos comunicantes.

Em 2028, será a vez do Restaurante Varanda de Lisboa, assim como do Rooftop da unidade serem requalificados, sendo que o valor destas intervenções não está incluídos nos 20 milhões de euros de investimento anunciado.

“Com isto, no final de 2027, o objetivo é termos um hotel requalificado, com um posicionamento muito diferente do atual, continuamos a ser um hotel de quatro estrelas mas vamos trabalhar para o mercado de lifestyle e de qualidade premium”, acrescentou.

Miguel Andrade revelou ainda que, em breve, a unidade vai também passar a contar com uma marca internacional, que deverá ser anunciada até ao final da semana.

“Ainda não posso partilhar o que vamos fazer do ponto de vista de marcas, mas temos uma negociação muito avançada e estamos a falar com essa marca em todo o processo de requalificação. Ou seja, todos os standards que estão a ver aqui, toda a proposta de valor que já é visível, já está alinhada com a marca”, indicou ainda.

 

 

 

 

 

 

 

Sobre o autorInês de Matos

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2024 foi “ano muito positivo” para a PHC Hotels com aumento de 60% nas receitas totais

Segundo Miguel Andrade, diretor- geral de Operações da PHC Hotels, as receitas totais cresceram cerca de 60%, o que se deveu ao bom desempenho das unidades do grupo mas, essencialmente, à introdução do Convent Square Hotel no seu portfólio.

Inês de Matos

A PHC Hotels faz um balanço positivo do ano passado, com Miguel Andrade, diretor- geral de Operações do grupo de hotelaria lisboeta, a revelar que as receitas totais cresceram cerca de 60%, o que se deveu ao bom desempenho das unidades do grupo mas, essencialmente, à introdução do Convent Square Hotel no seu portfólio.

“2024 foi um ano muito positivo, conseguimos, muito pela introdução do Convent Square no nosso portfólio e de termos o primeiro ano de faturação do Convent Square, aumentar as receitas totais do grupo em cerca de 60%”, explicou o responsável esta terça-feira, 11 de março, durante a apresentação à imprensa da primeira fase de requalificação do Hotel Mundial.

Miguel Andrade explicou que também o GOP – Gross Operating Profit assistiu a um aumento de 30% no ano passado, muito por culpa da elevada ocupação e preço médio que as quatro unidades da PHC Hotels apresentaram.

Segundo o responsável, o Hotel Mundial encerrou 2024 com uma ocupação de 83% de ocupação e um preço médio de 146 euros, enquanto o Portugal Boutique Hotel registou 88% de ocupação e um preço médio de 172 euros. Já o My Suite Lisbon encerrou o ano passado com 75% de ocupação e 152 euros de preço médio, com o Convent Square Hotel a apresentar ainda uma ocupação de 80% e um preço médio de 248 euros.

“Portanto, foi um ano muito positivo e estamos muito satisfeitos porque o esforço que fizemos e a aposta na qualidade do serviço, tem trazido valor e incremento de preços, com clientes satisfeitos que regressam”, congratulou-se Miguel Andrade.

Os resultados de 2024 dão também confiança quanto a 2025, com o diretor-geral de Operações da PHC Hotels a indicar que o grupo espera “crescer em preço em todas as unidades”.

“Vamos crescer em preço em todas as unidades mas vamos ficar em linha com as receitas totais porque o facto de entrarmos em obras no Hotel Mundial vai tirar-nos inventário e vamos diminuir as receitas no Hotel Mundial”, explicou, prevendo crescimentos de cerca de 11% no Convent Square e cerca de 5% no Portugal Boutique Hotel e no My Suite Lisbon.

Segundo o responsável, a expetativa é que exista um ligeiro decréscimo no “volume de vendas” no Hotel Mundial devido às intervenções previstas, que vão levar ao encerramento de vários quartos na unidade.

Oportunidades de negócio em Lisboa continuam na mira da PHC Hotels

Os bons resultados tão também força à PHC Hotels para continuar a sua missão de ser tornar num “player importante em Lisboa”, com Miguel Andrade a revelar que, por isso, o grupo continua à procura de novas oportunidades de negócio, sempre em Lisboa.

“Estamos a ver muito atentamente e em Lisboa. Somos naturais de Lisboa e queremos ser um player importante em Lisboa. Já o somos e com a aposta que estamos a fazer na qualidade mas vamos ser ainda mais”, indicou o responsável.

Miguel Andrade lembrou que, atualmente, a PHC Hotels já conta com 530 quartos na capital portuguesa, o que mostra que o grupo já é “um player com dimensão” na hotelaria lisboeta.

 

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