Como atender hóspedes com deficiência pela voz dos próprios

Ana Sofia Martins, Catarina Oliveira, Madalena Ribeiro, Mariana Sapatinha e Marisa Maganinho têm uma coisa em comum: adoram viajar. No entanto, nem todas as unidades de alojamento proporcionam acessos suficientes […]

Carla Nunes

Como atender hóspedes com deficiência pela voz dos próprios

Ana Sofia Martins, Catarina Oliveira, Madalena Ribeiro, Mariana Sapatinha e Marisa Maganinho têm uma coisa em comum: adoram viajar. No entanto, nem todas as unidades de alojamento proporcionam acessos suficientes […]

Carla Nunes

Ana Sofia Martins, Catarina Oliveira, Madalena Ribeiro, Mariana Sapatinha e Marisa Maganinho têm uma coisa em comum: adoram viajar. No entanto, nem todas as unidades de alojamento proporcionam acessos suficientes adaptados às suas deficiências, sejam elas motoras, auditivas, visuais ou intelectuais.

Com o objetivo de chamar a atenção para a questão das acessibilidades – neste caso de quem se desloca em cadeira de rodas – Ana Sofia Martins criou o blogue “JustGo – by Sofia”, onde partilha as suas aventuras pelo país e o mundo. As dificuldades com que se deparava em algumas viagens levaram-na a criar esta plataforma, com o intuito de chamar a atenção para a questão, “sempre pela positiva”, para que mais locais se tornem acessíveis.

Também Mariana Sapatinha, portadora de paralisia cerebral e utilizadora da cadeira de rodas, seguiu o exemplo e criou um canal de Youtube, o “Vai de Rodas”, após perceber que “não é fácil encontrar informações sobre os lugares para fazer turismo adaptado”. Já Catarina Oliveira utiliza o seu Instagram, Espécie Rara Sobre Rodas (@especierarasobrerodas), para desconstruir “com algum humor e leveza” as questões de capacitismo associadas à pessoa com deficiência, bem como as barreiras físicas que encontra nas suas deslocações.

Quando falamos em acessibilidade em hotelaria, neste caso referente a pessoas que se deslocam em cadeira de rodas, tanto Ana como Catarina e Mariana afirmam que a primeira questão se coloca logo na altura da reserva. É difícil perceber se o hotel é ou não acessível “porque essa informação não existe praticamente em lado nenhum”, seja no site do hotel ou nos motores de reserva, de acordo com Ana Sofia Martins.

Apesar de os motores de reserva disponibilizarem um filtro relativo a acessibilidades, todas as intervenientes explicam que este não dá qualquer garantia, uma vez que alguns hotéis afirmam ser acessíveis sem o serem, para além de existirem hotéis acessíveis que não fazem essa referência. Para Catarina Oliveira, a questão é fácil de contornar: “obrigar as instalações a colocar fotos da entrada sem obstáculos, ou com equipamentos facilitadores, das imediações do hotel, do quarto e da casa de banho adaptadas”.

Ainda no processo de reserva, Ana Sofia Martins e Catarina Oliveira apontam uma outra questão: o facto de só existirem entre um a dois quartos adaptados nas unidades hoteleiras, geralmente em hotéis de gama alta, já que “os hotéis mais baratos nem sempre estão acessíveis ou adaptados”, como explica Catarina Oliveira. De acordo com Ana Sofia Martins, também é recorrente reservar um quarto standard e ser contactada posteriormente com o aviso de que o quarto adaptado é de uma categoria superior, sendo por isso obrigada a pagar mais – apesar de já ter encontrado algumas unidades hoteleiras que não cobraram a diferença.

O número diminuto de quartos adaptados traz outra limitação: o facto de a lotação ser rapidamente atingida. Ana Sofia Martins explica que habitualmente tem “que reservar três, quatro quartos até conseguir um que esteja disponível e acessível”.

A solução passaria por adaptar mais quartos, ou existir “a possibilidade de estes serem adaptados na hora”, tal como aponta Ana Sofia Martins.

Catarina Oliveira acrescenta que essa adaptação “não ficaria assim tão cara, porque é um investimento a longo prazo”: “Se tiverem um quarto adaptado vão estar a chamar mais pessoas para o hotel. Depois vai ser a longo prazo – uma vez acessível, é só manter. E pelo menos as pessoas têm um quarto para ir em todas as gamas de hotel”, afirma.

Garantir a acessibilidade sem abdicar do design

Do ponto de vista arquitetónico, Rui Sousa, Management Advisor na Saraiva & Associados, explica que têm em conta três pontos: a acessibilidade arquitetónica, dimensionando os espaços e definindo circulações livres de barreiras arquitetónicas; a acessibilidade dos equipamentos, relativamente à sua dimensão, e o posicionamento de instrumentos de controle, como interruptores na cabeceira da cama ou a distância do toalheiro ao duche.

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Para que um quarto esteja adaptado a uma pessoa que se desloca em cadeira de rodas, de um modo geral – uma vez que as necessidades podem depender de pessoa para pessoa –, Ana Sofia Martins aponta que primeiro é necessário um quarto com medidas mais largas, com uma cama “nem muito alta, nem muito baixa”. A casa de banho deve incluir “barras na sanita, no duche, e um banco para tomar banho”, que pode ser fixo ou amovível.

O “Guia Prático de Acessibilidade no Alojamento Turístico”, elaborado pela Accessible Portugal, acrescenta mais alguns pontos, como a inclusão de um lavatório com torneira de alavanca monocomando; sanita de modelo standard, sem abertura frontal – já que essas são destinadas a equipamentos hospitalares e não são necessárias no alojamento turístico – e acesso nivelado ao duche.

De notar ainda alguns “pormenores”, como o posicionamento mais baixo de objetos como o espelho da casa de banho, o varão dos cortinados, o secador de cabelo e do chuveiro manual, bem como a inclusão de um sistema nos armários que permita rebaixar o cabide.

O Management Advisor da Saraiva & Associados frisa que, no caso dos hotéis, têm em conta não só a acessibilidade mas também “o conforto e a estética integrada no conceito” da unidade, dando o exemplo de “instalações sanitárias acessíveis com equipamentos semelhantes aos das restantes unidades de alojamento”.

No fundo, os quartos “não precisam de ser feios para serem adaptados”, tal como defendem Ana Sofia Martins e Catarina Oliveira.

Nas restantes áreas do hotel, importa adaptar as superfícies ao nível da pessoa com mobilidade reduzida, seja no balcão da receção ou na zona de refeições, passando pelo acesso à piscina.

Os vários espetros da acessibilidade e a oportunidade de negócio

A acessibilidade não diz respeito apenas a pessoas com mobilidade reduzida. Ana Garcia, diretora da Accessible Portugal, alerta que “é comum associarmos a acessibilidade a pessoas que têm cadeiras de rodas”, algo que descreve como um “erro”.

“Quando falamos de acessibilidades falamos não de rampas, mas de pessoas. O que é preciso na oferta turística, seja ela no alojamento, na restauração ou na animação turística, é que dê resposta às necessidades dos clientes”, defende a diretora.

De acordo com dados dos censos de 2022, nos quais a Accessible Portugal tem vindo a trabalhar, 39% da população portuguesa tem algum tipo de limitação. O número, adiantado por Ana Garcia, espelha um mercado “que não deveria ser esquecido do ponto de vista de negócio”, uma vez que os clientes com deficiência “pernoitam mais noites, geralmente em épocas mais baixas”, acompanhados por amigos ou familiares.

“As pessoas estão disponíveis para pagar. Querem é ter de facto boas respostas, que configurem qualidade e segurança”, afirma Ana Garcia.

E foi precisamente para dar resposta às necessidades dos clientes que Marisa Maganinho criou a agência de viagens “Euvoo”, uma agência para todos onde é contemplado o turismo acessível, disponibilizando atendimento em Língua Gestual.

O negócio surgiu após as várias viagens que Marisa fez com o marido, que é surdo profundo, e do facto de se aperceberem que “de forma geral, o turismo não estava preparado para receber pessoas surdas, com mobilidade reduzida, ou cegas”. Sentiam que a surdez “era desconhecida”, que as respostas eram “totalmente desadequadas” e, sobretudo, que tinham mercado.

No caso da surdez, Marisa explica que as barreiras são essencialmente comunicativas: “Há quem considere que a surdez é só uma perda auditiva como acontece a pessoas mais velhas, que todos os surdos sabem fazer leitura labial, ou que não sabem ler nem escrever”, explica.

No que à acessibilidade hoteleira diz respeito, Marisa aponta para a necessidade “de informação obrigatória e útil adaptada a estas pessoas”. Refere ainda que nem tudo pode ser resolvido pela escrita e que alguns detalhes devem ser verificados, como a possibilidade de o cliente querer usar o room service, a eventualidade do housekeeping bater à porta ou ainda situações de perigo, como o disparo sonoro de um alarme de incêndio.

Para estas questões, o manual da Accessible Portugal indica algumas soluções, como a possibilidade de contacto entre a receção e o hóspede por telemóvel, através de mensagens escritas curtas. Refere ainda a necessidade de instalar campainhas com sinais luminosos, bem como avisos de emergência visuais associados ao sonoro.

Já da perspetiva das necessidades da pessoa cega, Madalena Ribeiro, consultora da Accessible Portugal, aponta para a necessidade de se reforçar a sinalética em braille nos vários pisos dos hotéis, nomeadamente no número de porta dos quartos e nos botões de elevador. Refere também a falta de informação útil sobre as unidades hoteleiras em formato acessível, seja em braille, ampliado, ou digital acessível, para que o cliente possa ter acesso aos preços dos serviços do hotel ou consultar menus de refeição.

Assegurar a formação das equipas

Quando questionadas sobre as sugestões que deixariam ao gestor hoteleiro, todas as entrevistadas responderam sem hesitar: apostar na formação de equipas.

De facto, e segundo Graça Joaquim, professora e investigadora na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, “as questões da acessibilidade e da inclusão são matérias tratadas nalgumas unidades curriculares de vários cursos, mas ainda são insuficientes, tanto na área da hotelaria como noutros setores, públicos e privados”.

Segundo a mesma, a formação em atendimento hoteleiro para pessoas com deficiência deverá incluir não só “o enquadramento jurídico e os direitos humanos”, como “matérias específicas sobre os vários tipos de deficiências e as necessidades de personalização subjacentes”.

Aliás, tanto Ana Sofia Martins como Catarina Oliveira referem que quando questionam pelos serviços do hotel, ou quando os mesmos são apresentados pelos colaboradores, estes mostram desconhecimento sobre o conceito de acessibilidade. O facto de os colaboradores estarem preparados para receber pessoas com deficiência, “evita a surpresa inicial, o pânico de não saber o que fazer e a consequente insegurança que passam ao cliente”, de acordo com Madalena Ribeiro.

Existe ainda a questão de garantir a independência do hóspede. Como refere Marisa Maganinho, “é importante perceber que o cliente pode e deve ser autónomo num momento de lazer e que tem o direito de ir sozinho”. Madalena Ribeiro acrescenta que “ainda existe uma desresponsabilização na prestação do serviço, entendendo-se que o grupo que acompanha a pessoa cega, neste caso, tem a obrigação de a apoiar em todas as suas necessidades”.

Ana Garcia explica que algumas unidades “têm imensas valências” construídas de raiz ou financiadas por projetos. No entanto, “como a rotação de pessoal é grande, não conhecem a informação, e depois falta a componente do serviço”.

De acordo com a diretora da Accessible Portugal, existem Unidade de Formação de Curta Duração (UFCD) de 25 horas no catálogo nacional de qualificações, que versam esta temática. Também a Accessible Portugal presta formação presencial e online em atendimento inclusivo voltado para o turismo. No entanto, a acrescentar a estas formações, Catarina Oliveira deixa uma sugestão.

“O ideal é fazermos uma coisa grande com todas as cadeias hoteleiras, uma formação base para os funcionários durante o fim de semana em que uma pessoa com deficiência vai ao hotel e fala sobre as várias deficiências e as suas necessidades. É importante os colaboradores terem um lugar seguro para fazer as perguntas que quiserem”, termina.

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Octant Évora aposta em novo espaço vínico com enoteca

A mais recente enoteca do Octant Évora conta com mais de 300 referências vínicas de cerca de 140 produtores de vinho. Mais do que um repositório de vinhos, o espaço conta com uma programação própria que inclui masterclasses, provas e experiências gastronómicas.

O Octant Évora criou um novo espaço no hotel, uma enoteca que pretende “celebrar a herança vinícola da região do Alentejo”, como referido em nota de imprensa.

O espaço que agora dá lugar à enoteca era anteriormente utilizado para pequenas reuniões e eventos. Agora, foi reinventado para guardar mais de 300 referências vínicas de 140 produtores de vinho.

Além das referências vínicas, o hotel criou um programa próprio para a enoteca, nas quais estão incluídas masterclasses, provas e experiências gastronómicas.

Nas masterclasses de vinho, as sessões mensais contam com produtores de vinho convidados para partilharem o seu conhecimento sobre castas específicas, técnicas de vinificação e o terroir do Alentejo, sendo complementadas com jantares vínicos.

Já nas sessões “Wine O’Clock” o hotel dá a conhecer aos visitantes uma seleção de vinhos brancos, tintos e rosés, acompanhada por queijos e enchidos.

Do conjunto de experiências gastronómicas destacam-se a “Mesa do Chefe”, com uma degustação intimista inspirada na cozinha tradicional alentejana, a cargo do chef-executivo Natanael Silva. Somam-se ainda as provas de vinhos e jantares, onde algumas das referências de produtores alentejanos são harmonizadas com menus selecionados, a par das experiências culinárias privadas, onde grupos de até 20 pessoas são convidados a preparar pratos tradicionais alentejanos.

A enoteca do Octant Évora conta ainda com uma wine shop, sendo que este espaço pode ser reservado para eventos privados, como reuniões e jantares.

“A nossa visão para a enoteca é criar uma nova casa para os vinhos do Alentejo e celebrar os melhores produtores da região”, afirma Sérgio Duarte, diretor-geral do Octant Évora.

“Trata-se de um espaço onde todos os produtores de vinho certificados do Alentejo estão representados, mas, mais do que apenas uma sala de provas, a enoteca será um palco de experiências: provas comentadas e encontros memoráveis entre quem faz o vinho e quem o ama”, termina.

Situado perto de Évora, o Octant Évora dispõe de 56 quartos e 16 villas, complementados por cinco piscinas, ginásio e spa.

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Primeiro hotel Kimpton em Portugal abre portas no Algarve

O Kimpton Atlântico Algarve acaba de abrir portas. Localizado junto à Praia de São Rafael, e que faz parte do portefólio de gestão da Highgate Portugal, representa a estreia da marca em território nacional, numa abordagem que se pretende sofisticada, autêntica e personalizada ao universo lifestyle.

Com 149 quartos e suites, Kimpton Atlântico Algarve destaca-se pelo design elegante e acolhedor, da autoria da designer de interiores portuguesa Nini Andrade Silva com gestão da LUCID Development Group, que deixou a sua marca distintiva nos mais pequenos pormenores.

Texturas naturais e tons quentes definem o ambiente, enquanto superfícies em pedra polida, linho leve, cerâmicas artesanais e detalhes em madeira conjugam-se, na perfeição, para criar uma atmosfera que evoca elegância sóbria e acolhedora.

A experiência gastronómica no Kimpton Atlântico Algarve também é um fator de destaque, oferecendo aos hóspedes uma viagem pelos sabores da região, reinterpretados com criatividade e elegância, expressa no Terra – Bar e Café e Mercado, o Sombra, e o Marés, bem como o Zénite Rooftop Lounge.

Os hóspedes desta unidade hoteleira, o primeiro da marca Kimpton Hotels & Restaurants no nosso país, podem também desfrutar de tratamentos no Wellness Hub. Com uma área superior a 1.800 metros quadrados, este centro de bem-estar inclui uma piscina interior aquecida, circuito de spa hidroativo com tanque de flutuação, jacuzzi, sauna, banho turco e um ginásio de última geração. O Wellness Hub oferece ainda uma seleção de massagens e terapias personalizadas.

No Kimpton Atlântico Algarve, à semelhança de todos os hotéis da marca, os animais de estimação também são bem-vindos, sem qualquer custo adicional durante a estadia. Os hóspedes podem também usufruir do programa “Forgot It? We’ve Got It!”, que disponibiliza uma seleção de bens essenciais de forma gratuita, desde humidificadores a modeladores de cabelo.

Catarina Simões, diretora-geral do Kimpton Atlântico Algarve, refere que neste hotel “convidamos os hóspedes a desfrutar de algo verdadeiramente inesperado: uma estadia que revigora a alma e desperta os sentidos”, para destacar que “desde o design irreverente, à gastronomia inusitada e à criação de experiências memoráveis, proporcionamos uma nova referência no segmento de luxo que é, simultaneamente, sofisticado e descontraído”.

A responsável assegura que “cada detalhe no Kimpton Atlântico Algarve é cuidadosamente pensado para celebrar os nossos hóspedes e, por esse motivo, estamos muito entusiasmados por trazer esta nova expressão de luxo à costa sul de Portugal”.

 

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Transação do Tróia Resort já está concluída

Após a conclusão do negócio, a Arrow Global anunciou que a gestão do desenvolvimento imobiliário fica a cargo da Norfin Serviços, enquanto a gestão dos hotéis e do campo de golfe fica na Details – Hospitality, Sports, Leisure. Já a marina de Tróia vai ser dinamizada pela equipa responsável pela gestão da Marina de Vilamoura.

A SC Investments e o Grupo Arrow Global já concluíram a transação do Tróia Resort, acordo que tinha sido assinado no final de 2024 e que foi agora concluído, segundo comunicado do Grupo Arrow Global.

O negócio, explica o grupo, foi assessorado pela Norfin Serviços, empresa da Arrow Global Portugal, que fica responsável pela gestão do desenvolvimento imobiliário, enquanto a gestão dos hotéis e do campo de golfe fica a cargo da Details – Hospitality, Sports, Leisure, outra das empresas da Arrow Global Portugal.

Já para a marina, explica João Bugalho, CEO da Arrow Global Portugal, vai ser aproveitado o “know-how da equipa responsável pela gestão da Marina de Vilamoura e o objetivo é desenvolver o Tróia Resort e os ativos que o constituem”.

“Nos próximos anos acreditamos que vai ser notória a implementação da nossa estratégia na região, com criação de valor e de emprego, respeitando, obviamente, toda a envolvente, nomeadamente os valores naturais”, acrescenta o responsável.

A operação do Tróia Resort incluiu, entre os principais ativos, a gestão dos hotéis Aqualuz Tróia Mar & Rio e The Editory By The Sea e das operações do Troiaresort, o Troia Golf, a concessão da marina de Tróia, a Atlantic Ferries (concessão do serviço público de transporte fluvial entre Setúbal e Tróia), bem como um conjunto de ativos Imobiliários, incluindo os que detêm potencial de desenvolvimento.

“O plano de desenvolvimento da península manterá os critérios de excelência e preservação dos valores naturais, nomeadamente o seu enquadramento na Reserva Natural do Estuário do Sado e na Reserva Botânica de Tróia, que continuarão a ser os elementos diferenciadores na região”, lê-se ainda no comunicado divulgado.

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Grupo Oásis tem melhor ano de sempre com receitas de 45,3M€ em 2024

As receitas do grupo hoteleiro português Oásis Atlântico Hotels atingiram os 45,3 milhões de euros em 2024, um aumento de 12% face ao ano anterior. O crescimento é justificado sobretudo pela subida da taxa de ocupação e do número de dormidas, que totalizaram mais de 756 mil, um aumento de 2,2% face a 2023.

O EBITDA do grupo, que dispõe atualmente de oito hotéis (seis em Cabo Verde, um no Nordeste do Brasil, no Estado do Ceará, em Fortaleza, e um em Saidia, Marrocos), e ainda com vários projetos imobiliário–turísticos, tanto em Cabo Verde como no Brasil, também registou um crescimento de 12,3%, totalizando 13,8 milhões de euros, refletindo a forte performance operacional ao longo do ano. Além disso, a relação entre a dívida líquida e o EBITDA situou-se em 2,35 no final de 2024, uma redução de 11% face ao ano anterior.

Os principais mercados de origem que procuram os hotéis e os serviços do Grupo Oásis, nascido em Cabo Verde na década de 90 e que conta já com mais de 25 anos de crescimento na área de turismo e imobiliário-turística, continuam a ser Portugal, Escandinávia, Itália e Centro da Europa.

Face a estes resultados, Alexandre Abade, CEO do Grupo, considera que “podemos afirmar que 2024 foi o nosso melhor ano de sempre, o que obviamente nos deixa muito satisfeitos”, para realçar que, “acima de tudo, dão-nos a confiança necessária para os projetos de investimento que temos pela frente, e para uma nova fase de crescimento no Grupo Oásis, bem como para definirmos a melhor forma de recompensar e gerar oportunidades para a equipa e as pessoas que nos têm acompanhado nestes últimos anos.”

 

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An aerial view of the beach at Costa da Caparica civil parish on a sunny day in Almada, Setubal, Portugal
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Hotel da Praia do Sol passa a Hotel Paparica depois de adquirido por investidores privados

O histórico Hotel da Praia do Sol, na Costa da Caparica, foi adquirido por um grupo de investidores privados e vai dar lugar ao Hotel Paparica, “unidade hoteleira com um ambiente moderno a preços acessíveis”, que vai contar com 51 quartos e que será dedicado ao surf.

O histórico Hotel da Praia do Sol, na Costa da Caparica, foi adquirido por um grupo de investidores privados e vai dar lugar ao Hotel Paparica, uma “unidade hoteleira com um ambiente moderno a preços acessíveis”, que vai contar com 51 quartos e que será dedicado ao surf.

“O Hotel Paparica quer afirmar-se como um destino de qualidade a preços acessíveis numa região onde a oferta de hotelaria tem sido insuficiente para atender ao aumento da procura dos últimos anos”, refere a Athena Advisers, que conduziu a operação.

No comunicado divulgado, a Athena Advisers indica que foi responsável pela representação dos compradores no processo de aquisição do antigo Hotel da Praia do Sol, assim como pela “procura e identificação do ativo, pela prospeção de mercado que aferiu a viabilidade financeira do projeto e também pela montagem da operação de club deal que permitiu atrair investidores e captar o capital necessário à aquisição e renovação do hotel”.

Já a Athena Studio, empresa do grupo dedicada à área de marketing, teve a cargo “o branding do hotel, cujo nome “Paparica”, além das semelhanças gráficas e fonéticas com o nome Caparica, é inspirado no termo “paparicar””, acrescenta o comunicado, onde se indica também que “o valor do investimento da operação não foi revelado”.

“Estamos muito satisfeitos com a concretização deste negócio e por termos conseguido alavancar todo o nosso know-how na busca de oportunidades nesta zona e na montagem de toda a operação para captar investidores e financiamento para a compra e reabilitação do novo Hotel Paparica”, destaca David Moura-George, diretor geral da Athena Advisers Portugal.

De acordo com o responsável, “a Costa da Caparica é um destino turístico cada vez mais dinâmico, que atrai não apenas lisboetas e população local, mas também um número crescente de residentes e visitantes internacionais, sendo, por isso, essencial melhorar e aumentar a oferta hoteleira da região”.

As intervenções no antigo Hotel da Praia do Sol já arrancaram e, depois do edifício ser reabilitado, o novo Hotel Paparica vai contar com 51 quartos, apresentando uma “arquitetura moderna inspirada no ambiente de praia de toda esta região”.

Situado na principal artéria pedonal da Costa da Caparica, a Rua dos Pescadores, a cerca de 100 metros do oceano Atlântico, Hotel Paparica vai, segundo Roman Carel, fundador da Athena Advisers, ser dedicado ao surf.

“O Paparica será um hotel ligado ao surf, com um ambiente moderno e charmoso que celebra a arte de viver atlântica tão típica de Portugal e que pretende estar aberto ao bairro e à comunidade local, juntando portugueses e estrangeiros no coração da mais emblemática rua da Caparica. É esta a nossa visão de qualidade para o turismo português”, explica o responsável.

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Turismo e hospitalidade ganham nova ferramenta digital com dados estatísticos em tempo real

Com a presença do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, o KIPT CoLab apresentou, esta segunda-feira, em Lisboa, o Bartur, uma plataforma inteligente para o turismo e hospitalidade que, em tempo real, fornece dados estatísticos, considerados estratégicos para quem gere, planeia e trabalha nestes setores, colocando a ciência e tecnologia ao serviço das pessoas, numa linguagem simples.

Os intervenientes na sessão de apresentação do Barturis, Antónia Correia, presidente do Laboratório Colaborativo (KIPT CoLab) para a área do turismo, Catarina Paiva, administradora do Turismo de Portugal, Ana Jacinto, secretária-geral da AHRESP, João Ferreira, Monitor Manager da ANI-Agência Nacional de Inovação, e o próprio secretário de Estado do Turismo, foram unânimes na sua intervenção sobre o valor desta nova ferramenta, uma vez que o turismo, setor que continua a ser atrativo e recomendado por empresários e trabalhadores, necessita de ser gerido com dados transformados em informação numa linguagem simples.

Nestes tempos modernos, foi destacada a relevância do conhecimento para a tomada de decisão, e o turismo e hospitalidade não fogem a isso, num primeiro passo dado pela KIPT CoLab, mas que segundo Ana Jacinto, “não está acabado, e a AHRESP não vai continuar sossegada, mas a trabalhar para encontrar plataformas complementares”, pois “precisamos de adicionar outro tipo de indicadores”, nomeadamente na área da restauração.

Já Catarina Paiva defendeu a importância dos dados para as decisões de gestão, lembrou que estes eram considerados um novo petróleo, mas hoje mais do que nunca, “vivemos a era da conexão, da partilha de informação, da necessidade de fazê-la circular”, para realçar que que as empresas que estão na linha da frente são aquelas que partilham informação e constroem pontes com elas.

Por sua vez, o secretário de Estado do Turismo lembrou a cimeira do GP 20 o ano passado no Pará (Brasil), em que foram convidados mais 20 países, entre os quais Portugal, em que a agenda esteve alavancada em três grandes questões, entre os quais a informação e edata, reconhecendo que este “é um tema incontornável e quase irreversível do ponto de vista da matriz em que assentam as nossas organizações”.

Referiu que todas as plataformas e observatórios e outros estudos que ajudem a entender melhor o turismo são bem-vindos, para realçar um clássico que diz que ‘conhecimento é sempre tradução e construção’, que reconhece estar assente à génese e filosofia de base da criação desta plataforma, porque “nos permite alavancar uma tomada de decisão e, muitas vezes por força por força de inação e de falta de tomada de decisão, que muitos dos nossos processos e dos nossos problemas acabam por não se resolver”.

Pedro Machado realçou ainda, durante a sessão do Barturis, apresentado em pormenor por Guilherme Portada, diretor de marketing, e Bernardo Generoso, Web Devepoper da Barturs, que a tomada de decisão pressupõe “conhecimento, e muito em concreto, estatístico, para podermos tomar as melhores opções”.

Se é importante a capacidade de decisão, segundo Pedro Machado, também o é a capacidade de escolha, bem como a necessidade de quebrar mitos, e tudo isso “se refuta com dados, com informação, e quem não tem dados não tem informação”, para recordar que esta indústria é muito recente em Portugal, por isso, há um longo caminho a percorrer. “Sabemos que é poderosa, e hoje está numa fase em matérias como coesão, correção de assimetrias, mas há muitas coisas que precisamos ainda de trabalhar”, concluindo que o objetivo final é que esta nova plataforma nos permita “ganhar valor”.

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WOTELS apresenta nova unidade em Águeda

O futuro WOT Pateira, com 57 quartos, resultará da remodelação do antigo Hotel Estalagem da Pateira, localizado na margem da Pateira de Fermentelos, no concelho de Águeda.

Após integrar duas unidades no Algarve e no Alentejo ao portefólio – a Aldeia da Pedralva e o Hotel Horta da Moura – o grupo WOTELS passa a contar com mais uma unidade, desta vez no antigo Hotel Estalagem da Pateira.

Situado na margem da Pateira de Fermentelos, conhecida como a “lagoa adormecida”, no concelho de Águeda, o futuro WOT Pateira será alvo de uma “profunda transformação” nos próximos dois anos, de acordo com o grupo.

Em comunicado é referido que “a nova unidade contará com espaços modernizados, novos serviços e uma integração cuidada com o meio envolvente”. É também indicado que “mais do que requalificar um edifício, a Wotels propõe-se a revitalizar um destino, preservando o seu legado e respeitando a paisagem”.

No website do Hotel Estalagem da Pateira é referido que o edifício conta com 50 quartos duplos, quatro suites e três quartos individuais, sendo que nove destes quartos são adaptáveis a pessoas com mobilidade condicionada. Das valências da unidade fazem parte uma piscina interior, sauna, duas piscinas exteriores e um restaurante.

Atualmente, o grupo WOTELS conta com 16 unidades de alojamento espalhadas de norte a sul do país.

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Vila Galé estabelece protocolo com Brumadinho para desenvolver hotel junto a Inhotim

Prevê-se que as obras para o futuro hotel de 308 quartos comecem em 2026 e que o edifício seja inaugurado em 2027.

Carla Nunes

O grupo Vila Galé anunciou este sábado, 24 de maio, o estabelecimento de um protocolo com Brumadinho, no Brasil, para o desenvolvimento de um hotel próximo a Inhotim.

O anúncio foi feito durante a conferência de imprensa relativa à inauguração do Vila Galé Collection Ouro Preto, o 12.º hotel do grupo no Brasil, na qual estiveram presentes o Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas José de Oliveira e o Governador de Minas Gerais, Romeu Zema.

O futuro hotel situado junto ao Instituto do Inhotim, em Brumadinho, no Brasil, contará com um investimento de 130 milhões de reais (cerca de 20 milhões de euros) e um total de 308 quartos, num terreno cedido pelo município.

A previsão é a de que a futura unidade gere cerca de 300 empregos diretos no município de Brumadinho, antecipando-se que as obras de construção comecem em 2026 e o edifício seja inaugurado em 2027.

*A Publituris Hotelaria viajou até Ouro Preto, em Minas Gerais, Brasil, a convite do grupo Vila Galé e da TAP Air Portugal.

Sobre o autorCarla Nunes

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Jorge Rebelo de Almeida frisa potencial turístico do Brasil na inauguração do 12.º hotel Vila Galé no país

O grupo Vila Galé inaugurou este sábado, 24 de maio, o seu 12.º hotel no Brasil, desta vez em Cachoeira do Campo, próximo de Ouro Preto, em Minas Gerais. Situado no edifício que albergou o primeiro regimento de cavalaria de Portugal no Brasil e o antigo colégio Dom Bosco, o hotel que terá 311 quartos foi alvo de um investimento de 180 milhões de reais (aproximadamente 28 milhões de euros).

Carla Nunes

A 24 de maio, o grupo Vila Galé inaugurou oficialmente a unidade hoteleira que tem vindo a desenvolver em Cachoeira do Campo, nas proximidades de Ouro Preto, no estado brasileiro de Minas Gerais. Desta forma, o Vila Galé Collection Ouro Preto abre agora portas no edifício que funcionou como o primeiro regimento de cavalaria de Portugal no Brasil e que, posteriormente, albergou o colégio Dom Bosco.

Após investir 180 milhões de reais neste projeto (cerca de 28 milhões de euros), Jorge Rebelo de Almeida, fundador e presidente do grupo Vila Galé, assegura que “não fazemos nada por sacrifício, dá muito prazer fazer projetos, [e] esse prazer é redobrado quando trazemos de volta à vida um edifício histórico”.

“Costumo dizer que uma cidade que não recupera o seu património histórico é uma cidade sem alma. Evidente que às vezes há algumas entidades que são um bocadinho complicadas e dificultam a vida, mas nem foi o caso aqui. Tivemos uma ajuda preciosa quer do Governo do Estado, quer da prefeitura”, afirma Jorge Rebelo de Almeida, que inaugura assim o 12.º hotel do grupo no Brasil.

Se o valor do projeto inicialmente comunicado foi de 80 milhões de reais (cerca de 12,5 milhões de euros), a atualização no número de investimento foi justificada por Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador no Vila Galé, com o facto de terem identificado a possibilidade de captar mais públicos, passando assim do projeto original de um hotel de 60 a 70 quartos, cingido apenas ao edifício histórico, para uma unidade com 311 quartos, com o acrescento de duas alas com unidades de alojamento.

“À medida que fomos tendo conhecimento da região e do seu potencial identificámos que para além deste edifício havia a possibilidade de desenvolver quer a parte do turismo equestre, com o desenvolvimento de um haras, quer a aposta que temos vindo a fazer no turismo de eventos, negócios e congressos, com um centro de congressos para cerca de 1.000 pessoas”, explica Gonçalo Rebelo de Almeida, justificando que o valor não consistiu numa “derrapagem de valores”, mas sim numa “mudança total de conceito de hotel”.

O potencial turístico do Brasil

Sobre a aposta neste país, o presidente do Vila Galé apontou em conferência de imprensa que “o potencial de desenvolvimento e crescimento é tremendo no Brasil, e o turismo pode dar esse contributo”. Contudo, é preciso “fazer o trabalho de casa”.

“O turismo não precisa de nada de muito específico, precisa de limpeza, segurança, educação – tudo coisas que são importantes para quem cá vive, e se isso tiver bom resultado, os turistas vão adorar”, refere Jorge Rebelo de Almeida, que apontou também para a necessidade de melhorar a captação de voos, embaratecer o transporte aéreo e ir buscar turistas lá fora.

“O Brasil tem uma vantagem adicional em relação a outros países, porque tem um mercado interno enorme. [Contudo], Portugal, que é do tamanho do estado de Santa Catarina, recebe 25 milhões de turistas, e o Brasil recebe 6,5 milhões de turistas. Não faz sentido”, afirma.

Também presente na cerimónia, o Governador de Minas Gerais, Romeu Zema, frisou que a prioridade do seu mandato “é a atração de investimento privado”, indicando que até hoje o Estado de Minas atraiu 478 biliões de reais neste tipo de investimento: “Não existe ramo mal vindo aqui, e o turismo é o mais bem-vindo, porque quando faz um investimento está a divulgar o estado”, afirma.

Futuros projetos

Os próximos projetos hoteleiros do grupo Vila Galé para o Brasil incluem um hotel em Belém do Pará, duas unidades hoteleiras no Maranhão no centro histórico – o Vila Galé Collection São Luís e o Vila Galé Collection Maranhão – e dois hotéis em Alagoas, o Vila Galé Coruripe Alagoas e um hotel NEP Kids, para crianças, inserido na mesma propriedade.

O grupo vai ainda avançar com um resort em Mangue Seco, além de ter anunciado na inauguração de sábado em Ouro Preto o estabelecimento de um protocolo com Brumadinho para o desenvolvimento de um hotel em Inhotim.

Em Portugal, o grupo tem em vista a abertura de unidades hoteleiras no Paço Real de Caxias, situado em Oeiras, em Penacova e em Miranda do Douro. Acresce a abertura do Vila Galé Collection Tejo na Golegã, na Quinta da Cardiga.

Sobre o Vila Galé Collection Ouro Preto

O Vila Galé Collection Ouro Preto contará com um total de 311 quartos, dos quais 95 localizados no edifício principal e 216 em duas alas de construção recente. As valências do hotel incluem o Satsanga Spa & Wellness, uma área de eventos para cerca de 900 pessoas, um haras – área dedicada à criação e reprodução de cavalos – e 15 hectares de plantação de vinha e olival. O hotel reúne ainda três restaurantes – Inevitável, Versátil e Massa Fina – biblioteca, um museu dedicado à história da polícia militar e do colégio Dom Bosco e o clube NEP, para crianças.

*A Publituris Hotelaria viajou até Ouro Preto, em Minas Gerais, Brasil, a convite do grupo Vila Galé e da TAP Air Portugal.

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Paulo Galiado assume direção-geral do Évora Hotel

Antes de assumir funções no Évora Hotel, Paulo Galiado passou pela direção-geral do Spatia Comporta. Com um percurso fortemente marcado por experiências internacionais, o profissional assumiu cargos de gestão em grupos como o Four Points by Sheraton, Anantara Hotels & Resorts e Hilton.

Após a saída de Miguel Melo Breyner da direção-geral do Évora Hotel, o cargo passou a ser ocupado por Paulo Galiado, que assumiu funções como diretor-geral no passado mês de abril.

Formado em Economia pelo ISCTE e em Cozinha e Produção Alimentar pela ESHTE, Paulo Galiado desenvolveu um percurso profissional marcado por experiências internacionais em unidades de luxo e grandes operações hoteleiras.

No currículo soma passagens por destinos como República Dominicana, Espanha, Reino Unido, Angola, Dubai e Qatar, onde assumiu cargos de gestão em grupos como o Four Points by Sheraton, Anantara Hotels & Resorts e Hilton.

Entre os marcos da sua carreira destacam-se a gestão do Banana Island Resort by Anantara, no Qatar, e a abertura do primeiro LXR by Hilton no mesmo país. Em Portugal, passou recentemente pela direção geral do Spatia Comporta, antes de assumir a liderança do Évora Hotel.

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