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Manual de Sobrevivência: O que precisa de saber sobre Linhas de Crédito, Moratórias Bancárias e medidas de apoio ao emprego

Um manual de sobrevivência sobre como as empresas turísticas podem aceder às medidas lançadas pelo Governo.

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Manual de Sobrevivência: O que precisa de saber sobre Linhas de Crédito, Moratórias Bancárias e medidas de apoio ao emprego

Um manual de sobrevivência sobre como as empresas turísticas podem aceder às medidas lançadas pelo Governo.

Por Patrícia Largueiras, da sociedade de advogados Ana Bruno & Associados.

O turismo em Portugal tem verificado nos últimos anos um crescimento acentuado comparativamente com outras atividades de negócio, o que se verificava também no início deste ano, esperando-se mais uma vez um ano de crescimento neste setor.

O impacto da pandemia neste setor, nomeadamente nas Micro, Pequenas e Médias Empresas, que constituem a grande franja do tecido empresarial português, a nível económico e financeiro foi tão inesperado como o problema de saúde que assola Portugal e o Mundo, com o cancelamento abrupto de reservas e a obrigação de encerramento de alguns empreendimentos turísticos como os parques de campismo e/ou caravanismo e outros operadores turísticos obrigados a tomar a decisão de suspensão da sua atividade.

Daí que seja premente que as empresas deste setor reflitam no futuro dos seus negócios e que ponderem, com seriedade, o recurso às medidas governamentais e do Turismo de Portugal, de apoio que estão a ser disponibilizadas, por forma a garantir a retoma dos negócios e a sua sustentabilidade.

Esta é também a mensagem do Turismo de Portugal que sob o mote, “CantSkipHope” transmite uma mensagem de esperança no sentido de ser tempo de parar, de recentrar e de unir esforços para seguir em frente.

Linhas de Crédito

Têm vindo a público diversos incentivos de apoio ao Turismo e à sustentabilidade das empresas, como linhas de créditos específicas para o setor, apoios à economia, apoios fiscais e apoios relativos ao trabalho e emprego;

No âmbito das linhas de financiamento e para além da linha de Crédito Capitalizar 2018 – Covid-19, que permite à generalidade das empresas portuguesas financiarem-se em melhores condições de preço e de prazo as suas necessidades de fundo de maneio e de tesouraria, foram disponibilizadas linhas específicas para o setor do turismo, para minimizar o impacto da redução temporária dos níveis de procura na sua atividade:

As Microempresas beneficiam de um Apoio à Tesouraria para Microempresas do Turismo – COVID-19 vocacionado para as necessidades acrescidas de fundo de maneio das Microempresas. É uma linha de financiamento dirigida às microempresas turísticas que demonstrem reduzida capacidade de reação à forte retração da procura que se tem registado, o apoio financeiro  corresponde ao valor de €750 mensais por cada posto de trabalho existente na empresa a 29 de fevereiro de 2020, multiplicado pelo período de três meses, até ao montante máximo de € 20.000, inclui um período de carência de 12 meses e é reembolsado no prazo de 3 anos.  Este incentivo é reembolsável sem juros remuneratórios associados.

São beneficiárias do apoio financeiro as microempresas do setor do turismo até 10 postos de trabalho e cujo volume de negócios anual ou balanço total anual não exceda 2 M€; devem demonstrar, mediante declaração prestada no momento da candidatura ao Turismo de Portugal, que a atividade desenvolvida foi afetada negativamente pelo surto da doença COVID -19; devem estar devidamente licenciadas para o exercício da respetiva atividade e devidamente registadas no Registo Nacional de Turismo, quando legalmente exigível; não se encontrarem numa situação de empresa em dificuldade; e não terem sido objeto de aplicação, nos dois anos anteriores de sanção administrativa ou judicial pela utilização ao seu serviço de mão-de-obra legalmente sujeita ao pagamento de impostos e contribuições para a segurança social, não declarada ou por despedimento ilegal de grávidas, puérperas ou lactantes.

As linhas de financiamento estendem-se às atividades de:

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  • Restauração e similares, com uma dotação de 600 M€;
  • Agências de viagens, animação turística, organização de eventos e similares, com uma dotação de 200M €, e;
  • Empresas de turismo (incluindo empreendimentos turísticos e alojamento turístico), com uma dotação de 900 M€;

Dirigidas a empresas que tenham situação líquida positiva ou independentemente da respetiva situação líquida, iniciado atividade há menos de 12 meses contados desde a data da respetiva candidatura; não ter dívidas perante a Segurança Social ou a Administração Tributária; não ter incidentes não regularizados junto da Banca e do Sistema de Garantia Mútua à data da emissão de contratação; se comprometam a manter postos de trabalho permanentes até 31 de dezembro de 2020, face ao comprovado número desses postos a 1 de fevereiro de 2020.

O apoio tem um teto máximo de 1,5 M€ por empresa, com carência de capital e juros pelo período de um ano e com a duração de 4 anos. Os juros podem revestir as modalidades de taxa fixa ou variável acrescida de um spread entre 1% e 1,5%.

Obrigações perante o Turismo de Portugal

Também no âmbito de apoios de cumprimento de obrigações perante o Turismo de Portugal foram adotadas medidas de flexibilização de pagamentos, através da suspensão automática de reembolsos de capital e juros:

  • No âmbito do programa VALORIZAR estava previsto que a primeira prestação do incentivo reembolsável ocorresse em julho de 2020. atenta a suspensão de reembolsos a primeira prestação irá passar para julho de 2021, sendo que todas as prestações diferidas em 12 meses.
  • No âmbito de uma candidatura à iniciativa JESSICA também é permitido diferir o pagamento de todas as prestações, não obstante, a última prestação será sempre em outubro de 2031, data de liquidação do Fundo JESSICA.
  • Relativamente à LINHA DE APOIO À QUALIFICAÇÃO DA OFERTA também é aplicável a suspensão do reembolso em 12 meses à parcela do empréstimo bancário financiada pelo Turismo de Portugal, I.P. Relativamente à parcela do empréstimo financiada pela Instituição de Crédito terá de aferir junto da mesma se tal situação se afigura viável e em que condições.

Está também previsto um apoio no caso de eventos adiados ou cancelados sendo elegíveis para efeitos do apoio e são financiados os custos em que as entidades promotoras já tenham incorrido, na realização dos investimentos.

Também no cumprimento de obrigações perante o QCAIII, QREN e o PORTUGAL 2020 foram tomadas medidas excecionais no sentido de apoiar os operadores turísticos:

  • Os pedidos de reembolso de incentivo apresentados pelas empresas serão liquidados no mais curto prazo possível, usando, se necessário, o adiantamento transitório até 80% do incentivo;
  • Diferimento, por 12 meses, da amortização de subsídios reembolsáveis que se vençam até 30 de setembro de 2020, sem encargos de juros ou outra penalidade, aplicável às empresas com quebras do volume de negócios, de reservas ou de encomendas superiores a 20%, nos dois meses anteriores face ao período homólogo do ano anterior;
  • No quadro dos sistemas de incentivos, elegibilidade das despesas suportadas com a participação em eventos internacionais anulados ou adiados por razões relacionadas com o surto de COVID-19;
  • Os impactos negativos decorrentes do COVID-19 serão considerados motivos de força maior não imputáveis aos beneficiários na avaliação dos objetivos contratualizados no âmbito dos sistemas de incentivos.

 Moratórias Bancárias

No que concerne à proteção de operações de créditos das empresas celebrados com instituições de crédito e financeiras também é possível beneficiar de medidas excecionais, a solicitar junto da instituição mutuante, nomeadamente de prorrogação e suspensão creditícias a vigorar até 30 de setembro de 2020:

  • Proibição de revogação, total ou parcial, de linhas de crédito contratadas e empréstimos concedidos,
  • Prorrogação, até 30 de setembro, de todos os créditos com pagamento de capital no final do contrato, juntamente, nos mesmos termos, com todos os seus elementos associados, incluindo juros, garantias, designadamente prestadas através de seguro ou em títulos de crédito;
  • Suspensão, relativamente a créditos com reembolso parcelar de capital ou com vencimento parcelar de outras prestações pecuniárias, do pagamento do capital, das rendas e dos juros com vencimento previsto até àquela data, sendo o plano contratual de pagamento das parcelas de capital, rendas, juros, comissões e outros encargos estendido automaticamente por um período idêntico ao da suspensão, de forma a garantir que não haja outros encargos para além dos que possam decorrer da variabilidade da taxa de juro de referência subjacente ao contrato, sendo igualmente prolongados todos os elementos associados aos contratos abrangidos pela medida, incluindo garantias.

Para que as empresas beneficiem deste regime devem ter sede e exercer a sua atividade em Portugal; Não se encontrarem, a 18 de março de 2020, em mora ou incumprimento de prestações pecuniárias há mais de 90 dias junto das instituições e não se encontrem em situação de insolvência, ou suspensão ou cessão de pagamentos, ou naquela data estejam já em execução por qualquer uma das instituições, e ; Tenham a situação regularizada junto da Autoridade Tributária e Aduaneira e da Segurança Social, não relevando para este efeito as dívidas constituídas no mês de março de 2020.

Obrigações fiscais e contribuições sociais

A par dos apoios específicos do setor do turismo e das moratórias relativas a operações de crédito são ainda de referir as medidas relativas a obrigações fiscais e contribuições sociais que preveem o pagamento deferido de impostos e contribuições e pagamentos fracionados, sem sujeição a juros moratórios e bem assim uma moratória no âmbito dos planos prestacionais em curso.

No âmbito fiscal foram anunciadas prorrogações do prazo de cumprimento das obrigações:

  • O prazo para a realização do Pagamento Especial por Conta, termina agora em 30 de junho de 2020;
  • O prazo de entrega da declaração Modelo 22 e pagamento do IRC termina agora a 31 de julho 2020;
  • O primeiro Pagamento por Conta foi prorrogado para 31 de agosto de 2020.
  • O pagamento relativo a IVA mensal e trimestral e retenções na fonte de IRS/IRC pode ser efetuado nos termos e nas datas já previstas ou fracionado em três ou seis prestações mensais sem juros; A primeira prestação vence-se na data de cumprimento da obrigação de pagamento em causa e as restantes prestações mensais na mesma data dos meses subsequentes.

Também no que concerne às contribuições à segurança social o seu pagamento também pode ser deferido no tempo:

  • Um terço do valor das contribuições é pago no mês em que é devido;
  • O montante dos restantes dois terços é pago em prestações iguais e sucessivas nos meses de julho, agosto e setembro de 2020 ou nos meses de julho a dezembro de 2020, sem juros.
  • Às entidades empregadoras que já efetuaram o pagamento da totalidade das contribuições devidas em março de 2020, o diferimento previsto no presente artigo inicia-se em abril de 2020 e termina em junho de 2020.

Podem beneficiar deste deferimento as entidades que preencham os seguintes requisitos:

  • Empreguem menos de 50 trabalhadores;
  • Empreguem um total de trabalhadores entre 50 e 249, desde que apresentem uma quebra de, pelo menos, 20 % da faturação comunicada através do E-Fatura nos meses de março, abril e maio de 2020, face ao período homólogo do ano anterior ou, para quem tenha iniciado a atividade há menos de 12 meses, à média do período de atividade decorrido;
  • Ou empreguem um total de 250 ou mais trabalhadores, inserindo-se a atividade no setor da aviação ou do turismo, com encerramento efetivo do estabelecimento ou empresa, desde que apresentem uma quebra de, pelo menos, 20 % da faturação comunicada através do E-Fatura nos meses de março, abril e maio de 2020, face ao período homólogo do ano anterior ou, para quem tenha iniciado a atividade há menos de 12 meses, à média do período de atividade decorrido, ou a atividade dessas entidades empregadoras tenha sido suspensa, por determinação legislativa ou administrativa.

Sendo ainda de salientar que, pelo menos até 30 de junho de 2020 e sem prejuízo de continuarem as ser efetuados os pagamentos acordados, as empresas com planos prestacionais formalizados com as finanças e segurança social beneficiam de um período de moratória, podendo optar pela suspensão dos pagamentos até àquela data. Sendo que, neste período os processos de execução fiscal se encontram suspensos pelo que neste período não haverá lugar a diligências de penhora.

Medidas de Apoio ao trabalho e emprego

No intuito de promover a manutenção dos postos de trabalho, mas com redução de custos, as empresas têm ao seu dispor medidas de apoio ao trabalho e emprego:

Podem recorrer ao Lay-off simplificado, que atento o disposto no DL n.º 10-G/2020 de 26 de março se aplica agora a um maior número de  empresas, nomeadamente aquelas que, legalmente lhes foi imposto o encerramento dos seus estabelecimentos, havendo também um encurtamento do prazo relevante para a estimativa da quebra da faturação, que diminuiu de 60 para 30 dias..

Assim, podem recorrer a este regime as empresas que se considerem em situação de crise empresarial decorrente:

  • Do encerramento total ou parcial da empresa ou estabelecimento, por força do dever de encerramento de instalações e estabelecimentos por determinação legislativa ou administrativa, abrangendo os trabalhadores diretamente afetados pelo encerramento;
  • Paragem total da atividade da empresa ou estabelecimento que resulte da interrupção das cadeias de abastecimento globais, da suspensão ou cancelamento de encomendas, que, sublinhe-se, possam ser documentalmente comprovadas;
  • ou a quebra abrupta e acentuada de, pelo menos, 40 % da faturação, nos 360 dias anteriores ao pedido junto da segurança social com referência à média mensal dos dois meses anteriores a esse período, ou face ao período homólogo do ano anterior ou, ainda, para quem tenha iniciado a atividade há menos de 12 meses, à média desse período.

A adoção desta medida importa uma redução de custos para as empresas de 70% do valor das remunerações dos seus trabalhadores, que passa a ser suportado pela segurança social.

O recurso à medida de Lay-off pode ser aplicada a trabalhadores em regime de full time ou a part time, sendo que, neste caso, as empresas devem ponderar o regime que lhes será mais benéfico, considerando os trabalhadores imprescindíveis ao exercício das funções que se pretendem acautelar, uma vez que a solução part time poderá não ser a mais vantajosa para as entidades empregadoras.

Associada a esta medida as empresas podem ainda beneficiar do regime excecional de isenção do pagamento de contribuições à Segurança Social;

Este regime excecional estabelece a isenção total do pagamento das contribuições à segurança social a cargo da entidade empregadora relativamente aos seus trabalhadores e membros dos órgãos estatutários. O que significa que as entidades empregadoras efetuam o pagamento das quotizações, na parte que diz respeito, apenas, aos trabalhadores, ou seja, 11%.

Salienta-se ainda que este período de inatividade ou atividade reduzida pode resultar no reforço das competências dos trabalhadores, através da adoção do Plano Extraordinário de Formação, que pode ser desenvolvido à distância e que visa apoiar a formação dos trabalhadores sem ocupação em atividades produtivas,  podendo a empresa beneficiar de um apoio extraordinário a atribuir a cada trabalhador em função das horas de formação frequentadas, até ao limite de 50% da retribuição ilíquida, com o limite máximo da RMMG (635€), tendo este apoio tem a duração de um mês.

É ainda de referir a existência do Incentivo financeiro extraordinário para assegurar a fase de normalização da atividade, a solicitar no IEFP, que se destina a empresas que atestem a sua situação de crise empresarial. O apoio tem caracter financeiro e visa apoiar no pagamento dos salários na fase da normalização de atividade, tem a duração prevista de um mês e o limite máximo do incentivo totaliza, por trabalhador, o montante de uma RMMG (€635);

Por último, é de salientar a possibilidade, desde que compatível com as funções exercidas, o recurso ao regime de teletrabalho, em que o contrato de trabalho se mantém nos seus precisos termos. Esta medida pode ser determinada unilateralmente pelo empregador ou requerida pelo trabalhador, não havendo a necessidade de acordo das partes.

Na adoção deste regime não devem ser descuradas as medidas de segurança na utilização dos sistemas informáticos uma vez que as atuais circunstâncias são propicias a ciberataques, conforme divulgado pelo Centro Nacional de Cibersegurança.

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Edição digital maio: Entrevista a Helena Burstedt, Regional Vice President of Development na Hyatt para Espanha e Portugal

O número de maio da Publituris Hotelaria faz capa com Helena Burstedt, Regional Vice President of Development na Hyatt para Espanha e Portugal, que em entrevista dá conta dos planos da Hyatt para o segmento tudo incluído na Península Ibérica e as próximas duas aberturas hoteleiras em Lisboa. A edição fica completa com um dossier dedicado à hotelaria de luxo, uma entrevista a Carlos Díez de la Lastra, CEO da Les Roches Global, e a mais recente campanha “O Turismo é feito de pessoas”, dinamizada pelo Turismo de Portugal.

Na edição de maio da Publituris Hotelaria estivemos à conversa com Helena Burstedt, Regional Vice President of Development na Hyatt para Espanha e Portugal.

Com a abertura do Dreams Madeira Resort & Spa no ano passado, inserido no segmento “tudo incluído”, a Hyatt prepara agora dois novos hotéis no segmento lifestyle, o Andaz Lisbon e o Standard, Lisbon, manifestando interesse em crescer noutras marcas do seu portefólio em Portugal.

A mais recente campanha “O Turismo é feito de pessoas”, dinamizado pelo Turismo de Portugal, também ganha destaque nesta edição, com Francisco Moser, CEO Hospitality na Details Hospitality, Sports & Leisure a defender o equilíbrio entre “high-tech e high-touch” na indústria hoteleira.

No âmbito da formação, com um novo campus a operar em Abu Dhabi desde o ano passado, a Les Roches prepara-se para abrir em setembro mais um campus em Xangai, na China. A cidade de Riade, na Arábia Saudita, é o próximo destino da instituição, com Carlos Díez de la Lastra, CEO da Les Roches Global, a afirmar que pretendem “estar mais próximos de regiões estratégicas”.

No dossier deste mês, o destaque vai para a hotelaria de luxo, cada vez mais apostada na experiência do cliente. Com o segmento de luxo em Portugal a ser dinamizado pelo turismo premium internacional, a hotelaria reúne esforços para apresentar propostas diferenciadoras, focadas na personalização de experiências baseadas na cultura e nas tradições locais.

Nesta edição, encontre ainda um especial de mobiliário e decoração com as propostas da Cane-line, Epoca, Fermob, La Redoute, Laskasas e Noguitel.

Quase a fechar, Vítor Gomes, chef residente no Torel Quinta da Vacaria, no Douro, apresenta-nos a cozinha que mais gosta de confecionar: trabalhada, detalhada e cuidada. A mais recente unidade no Douro abriu inicialmente portas com dois espaços de restauração, o restaurante 16Legoas e o Barbus Bar. Recentemente, apostou num fine dining, o Shistó, com uma carta de dez momentos.

Por fim, brindamos com as escolhas de Marc Pinto, Manager e Wine Director no Fifty Seconds.

Os indicadores desta edição pertencem à GuestCentric. Já os artigos de opinião são assinados por Bernardo Trindade (AHP), Marcos Sousa (Palácio do Governador Lisbon Hotel & Spa, da Highgate Portugal), Susana Mesquita (ISAG) e Susana Ravara (Neves de Almeida).

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Cerca de metade dos projetos hoteleiros em pipeline na Europa já se encontra em construção

De acordo com a Lodging Econometrics (LE), 46% dos projetos hoteleiros no pipeline total da Europa estão em fase de construção, com 766 projetos e 115.227 quartos.

O mais recente relatório de tendências de construção de hotéis na Europa da Lodging Econometrics (LE) indicava que o pipeline hoteleiro na Europa era composto por 1.683 projetos, num total de 247.472 quartos.

Findo o primeiro trimestre deste ano, a Lodging Econometrics dá conta de que 46% dos projetos hoteleiros no pipeline total da Europa estão em fase de construção, com 766 projetos e 115.227 quartos.

Está ainda programada a construção de outros 386 projectos, com 57.992 quartos, nos próximos 12 meses. Já os restantes 531 projectos, com 74.253 quartos, estão na fase inicial de planeamento.

O início da construção no primeiro trimestre “mostrou uma atividade saudável”, de acordo com a Lodging Econometrics, com 90 projectos e 11.184 quartos – um aumento de 14% nos projectos em relação ao ano anterior.

As renovações de hotéis e as conversões de marcas na Europa também mostraram “um forte crescimento” no encerramento do primeiro trimestre, com 718 projectos e 93.305 quartos, representando um aumento de 32% nos projectos e um aumento de 26% nos quartos em relação ao ano anterior.

Segmento upscale regista o maior número de projetos

No primeiro trimestre, o segmento de luxo na Europa atingiu um valor recorde de 132 projetos com 17.124 quartos, a par do segmento de luxo superior, que também atingiu um recorde com 281 projetos e 45.091 quartos.

O segmento upscale contou com 358 projetos e 55.297 quartos, enquanto o upper midscale encerrou o primeiro trimestre com 325 projetos e 47.738 quartos.

Reino Unido lidera pipeline

O Reino Unido lidera no número de hotéis em pipeline, com 288 projetos de 41.338 quartos. Segue-se a Alemanha, com 153 projetos de 25.971 quartos e a Turquia, com 133 projetos de 19.350 quartos.

A lista fica complete com França, que apresenta um pipeline de 119 projetos, num total de 12.078 quartos, e Portugal com 115 projetos e 14.199 quartos.

Estes cinco países representam 48% dos projetos e 46% dos quartos no pipeline total da Europa no primeiro trimestre. Também Espanha atingiu um novo recorde no total de projetos no primeiro trimestre de 2025, com 92 projetos, num total de 13.509 quartos.

As cidades europeias com o maior número de projetos no final do primeiro trimestre são Londres, com 81 projetos e 15.459 quartos; Istambul, com 49 projetos e 7.743 quartos; Lisboa, com 36 projetos e 4.230 quartos; e Dublin, com 26 projetos e 4.696 quartos.

Durante o primeiro trimestre de 2025, foram inaugurados na Europa 41 novos hotéis, num total de 5.450 quartos, estando prevista a abertura de mais 314 novos hotéis, com 42.099 quartos, no segundo e quarto trimestres.

Os analistas da LE prevêem a abertura de um total de 355 novos hotéis, com 47.549 quartos até ao final do ano de 2025. Já para 2026, a previsão da Lodging Econometrics aponta para 371 novos hotéis, num total de 50.255 quartos.

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Bairro Alto Hotel comemora 20 anos de operação

A par do mercado nacional, os mercados norte-americano, brasileiro e britânico são os principais clientes do Bairro Alto Hotel, na sua maioria na faixa etária dos 45 aos 65 anos de idade.

O Bairro Alto Hotel celebra 20 anos de atividade em maio. Do outro lado do Atlântico, em São Paulo, o terraço do hotel Fasano foi o local escolhido para um almoço comemorativo desta data, a 14 de maio.

Entre as 13h00 e as 15h30 será dada a oportunidade aos presentes de descobrirem a proposta gastronómica do restaurante BAHR & Terrace, do Bairro Alto Hotel, na presença da diretora-geral do hotel boutique lisboeta, Graziela Vieira Rocha. Mais de 40 convidados marcarão presença neste almoço, “que aproxima os dois países e assinala a data do aniversário”, como indicado em nota de imprensa.

O Bairro Alto Hotel abriu portas em 2005 no edifício do Grand Hôtel de L’Europe. Reabilitado e ampliado pelo arquiteto Souto de Moura, vencedor do Pritzker Prize, o hotel foi alvo de uma segunda intervenção em 2019, que manteve os traços originais do edifício.

O design de interiores deste boutique hotel é assinado pelo Atelier Bastir, pelo traço da dupla José Pedro Vieira e Diogo Rosa Lã. Já o design de interiores do restaurante BAHR & Terrace é da autoria do Thestudio, atelier criativo de Lisboa. A arte é uma das pedras basilares da unidade hoteleira, que acolhe obras assinadas por nomes como Rui Chafes, José Pedro Croft, João Louro e Pedro Cabrita Reis.

O Bairro Alto Hotel conta com 87 quartos, dos quais 22 são suítes. Divididos entre duas alas – a original, virada para o Chiado, e a mais recente, voltada para o rio Tejo – a sua decoração une itens clássicos e modernos, conforme a categoria do quarto.

A par do mercado nacional, os mercados norte-americano, brasileiro e britânico são os principais clientes do Bairro Alto Hotel, na sua maioria na faixa etária dos 45 aos 65 anos de idade.

“Numa altura em que a concorrência tem vindo a aumentar cada vez mais, é um orgulho para mim que um hotel independente, de gestão familiar, consiga manter-se uma referência no setor. Desde a nossa fundação, sempre apostámos na qualidade como factor diferenciador e temos conseguido antecipar algumas tendências e adaptar o nosso produto ao longo dos anos. É este mesmo compromisso que mantemos para os anos vindouros”, afirma a CEO do Bairro Alto Hotel, Marta Tavares da Silva.

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PortoBay Falésia apresenta novas facilidades de desporto e bem-estar

Além da apresentação de um novo núcleo wellness, com valências de piscina interior, ginásio e solário, o hotel apresenta um programa semanal de atividades.

O PortoBay Falésia, situado na praia da Falésia em Olhos d’Água, no Algarve, conta agora com novas facilidades de desporto e bem-estar, por forma a responder “à crescente procura por experiências que combinam relaxamento com um estilo de vida ativo”, como refere em nota de imprensa.

O principal foco da renovação prende-se com a criação de novas estruturas de bem-estar, com um novo núcleo wellness. Este é composto por uma nova piscina interior aquecida, que se junta às três piscinas já existentes; um novo solário e um ginásio renovado com três áreas distintas – sala de máquinas, fitness room e área exterior.

A renovação é acompanhada por um programa semanal de atividades, estruturado para diferentes níveis de condição física e interesses. Assim, o hotel passa a oferecer aulas de yoga, pilates e alongamentos, além de sessões como Body Pump, treinos HIIT, dança aeróbica e hidroginástica.

“O clima ameno do Algarve e a beleza natural da Praia da Falésia sempre foram os nossos principais ativos. Esta renovação permite-nos potenciar estas vantagens, oferecendo aos nossos hóspedes a possibilidade de desfrutarem de atividades ao ar livre praticamente todo o ano”, explica António Trindade, Presidente e CEO do Grupo PortoBay.

Estas novas instalações complementam as facilidades desportivas já existentes, como os dois campos de ténis, o campo de padel e a rede de voleibol.

Para quem prefere atividades ao ar livre, as opções incluem caminhadas matinais, voleibol, tiro com arco e ténis de mesa. Já a oferta de cycling destaca-se com diversas modalidades, desde o aluguer de bicicletas até tours organizados, como o tour de um dia pelo Parque Natural da Ria Formosa.

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Novos órgãos sociais da AHP tomam posse em mandato focado na representação regional

Neste novo mandato para o triénio 2025-2027, a associação pretende desenvolver um projeto-piloto, ao nomear um elemento residente para a região Porto e Norte. A aplicação da taxa turística, a adaptação de recursos humanos estrangeiros no país e consequente responsabilidade das empresas hoteleiras no seu acolhimento, bem como a necessidade de criar campanhas para o aumento da estadia média foram outros dos pontos abordados pelo presidente reeleito na tomada de posse da associação.

Carla Nunes

Os novos órgãos sociais da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) tomaram posse esta quarta-feira, 14 de maio, no Altis Grand Hotel, em Lisboa, para o triénio 2025-2027.

Reeleito como presidente da Associação, Bernardo Trindade começou por referir o caráter “paritário” da direção, indicando a intenção da associação de lançar um projeto-piloto, com a nomeação de um elemento residente da AHP na região Porto e Norte.

“Entendemos que temos de ter alguém para cuidar dos nossos associados, ganharmos, se quiserem, também, a confiança de novos associados”, afirmou o presidente da associação que, atualmente, conta com mais de 940 associados.

Se no mandato anterior a associação contava com sete representantes regionais, para o próximo triénio a AHP passa a contar com dez representantes regionais, cobrindo assim todas as regiões do país.

Justificar a taxa turística
Dirigindo-se ao secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, presente na tomada de posse, Bernardo Trindade apontou para o facto de o setor entregar em 2024 “o melhor ano turístico de sempre”.

“Independentemente da instabilidade política que possa aparentemente existir, o turismo é resiliente, imune e entrega tudo isto de norte ao sul, passado pelas regiões autónomas. Mas se dentro desta sala é unânime este pensamento, não nos iludamos, lá fora ainda existe muito preconceito, muita desinformação, muito ataque ao nosso setor do turismo”.

Por essa razão, Bernardo Trindade refere que os próximos anos terão de ser pautados pela aproximação aos residentes: “Sobretudo perceber se as pessoas não estão bem em resultado, digamos, da presença de mais gente [turistas], que carrega sobre a infraestrutura. Temos de ser sensíveis a isso”, defende.

Nesse contexto, aponta que a taxa turística “pode ser aproveitada para reduzir este gap entre residentes e turistas”, indicando a necessidade de atribuir selos a equipamentos, eventos e infraestruturas financiados por esta taxa, para que seja percetível “a importância deste movimento”.

Via verde para a imigração
Indicando que em Portugal existem entre 450.000 e 500.000 pessoas a trabalhar no setor do turismo – dois terços portugueses e um terço estrangeiro – Bernardo Trindade refere que apesar de “precisarmos de mão-de-obra estrangeira para crescer, temos também noção que as pessoas que optaram por fazer carreira em Portugal têm de se adaptar à nossa forma de ser”.

Nesse sentido, a associação refere ter assinado no âmbito da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), a via verde para a imigração.

“Concordamos, por princípio, com a celebração de contratos na origem, devidamente validados pelos nossos consulados. Concordamos também com a existência de seguros que de alguma maneira assegurem estas pessoas que vêm para Portugal”, declara o presidente da AHP.

Se a associação se mostra disponível para, em relação com o Turismo de Portugal e o IEFP, administrar formação nos próprios hotéis – algo que refere já ser feito – Bernardo Trindade afirma que a AHP tem, contudo, “uma dúvida com a qual não podemos subscrever, porque seria uma hipocrisia com a qual não podemos assumir”: a garantida de habitação ou alojamento.

“Se há regiões onde eventualmente este tema pode ser suprimido, curiosamente é nas nossas quatro principais regiões turísticas – Lisboa, Porto, Algarve e a Madeira –, em que este compromisso, objetivamente, não pode ser assumido. Não pode ser assumido por uma razão simples: porque é nestas regiões onde o problema da habitação é mais premente. Portanto, independentemente de sermos mais liberais ou menos liberais, mais impostos ou menos impostos, temos de aumentar a oferta de habitação”, afirma.

Aumento da estadia média
Com a procura “congestionada”, e com a previsão de que o novo aeroporto em Alcochete ultrapasse o presente mandato da associação, Bernardo Trindade aponta para a necessidade de “avançar com uma campanha para o aumento da estadia média”.

“A procura está congestionada em Lisboa, e desenganem-se aqueles que acham que isto só tem impacto em Lisboa: isto tem impacto em todas as regiões do turismo”, esclarece.

Indicando que a estadia média em Portugal é de cerca de 2,51 dias, Bernardo Trindade explica que caso a estadia aumentasse para 3,5 dias, com os mesmos 31 milhões de hóspedes registados em 2024, o país passaria de 80 milhões de dormidas para 115 milhões de dormidas.

Igualmente, os 5,5 mil milhões de euros em proveitos de aposento passariam para 7,14 mil milhões de euros, pelas contas do presidente da associação.

“Temos um tema, que é da nossa incapacidade, que é a recusa permanente de slots no aeroporto de Lisboa. Temos de encontrar soluções, porque o investimento contínuo, as intenções de investimento, continuam. Alguma coisa boa o setor do turismo fez em Portugal para merecer quer de investidores nacionais, quer do olhar internacional, um interesse crescente, e não podemos ficar parados. Precisamos, por isso, de todos”, termina.

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Paraty Tech estabelece parceria com a Trust Payments

O objetivo passa por favorecer a conversão e melhorar a experiência do processo de pagamento das reservas dos hóspedes, minimizando o impacto negativo deste ponto de fuga comum nos canais diretos.

A Paraty Tech estabeleceu uma parceria com a Trust Payments, empresa especializada em processamento de pagamentos.

O objetivo passa por “favorecer a conversão e melhorar a experiência do processo de pagamento das reservas dos hóspedes, minimizando o impacto negativo deste ponto de fuga comum nos canais diretos”, como indicado em comunicado.

A sinergia envolve a área de processamento de pagamentos, na qual a experiência e a solução da Trust Payments permite um amplo leque de métodos de pagamento.

Desta forma, os hotéis e cadeias hoteleiras contam agora com uma plataforma adequada às necessidades e particularidades específicas do mercado português, país definido como a principal área de aplicação do acordo.

A plataforma de cobranças Paraty e-Payments inclui mais de 50 integrações diferentes e vários parâmetros de configuração, por forma a evitar limitações no momento de implementar estratégias, estabelecer regras de cobrança e gerir de forma eficaz o acompanhamento das mesmas.

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Duarte Correia de Matos é o novo diretor de expansão e desenvolvimento da Olivia Singular Houses

O grupo de boutique hotéis pretende crescer no Porto, além de se encontrar a planear a expansão para Lisboa. De momento, o Olivia Singular Houses conta com três propriedades na cidade Invicta: o Exmo. Hotel, a 1872 River House e a The Marquês Garden House.

A Olivia Singular Houses nomeou Duarte Correia de Matos como diretor de expansão e desenvolvimento.

Com experiência na área de investimentos imobiliários, Duarte Correia de Matos assume agora a missão de “impulsionar novas oportunidades de crescimento, desenhar estratégias de expansão e identificar abordagens que permitam elevar a identidade única da marca”, como referido em nota de imprensa.

No mesmo documento é apontado que o novo diretor de expansão e desenvolvimento representa um reforço “estratégico” na estrutura da Olivia. Nesta fase, o grupo de boutique hotéis refere que se encontra a avaliar “novas oportunidades de crescimento, com foco no crescimento da sua presença no Porto e expansão para Lisboa”, através da celebração de contratos de arrendamento a médio e longo-prazo ou aquisição de novas unidades.

“É com grande entusiasmo que abraço este novo capítulo na Olivia, uma marca jovem que muito admiro pela sua autenticidade, atenção ao detalhe e ambição”, afirma Duarte Correia de Matos.

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Alexandra Henriques assume direção de marketing da cadeia WOTELS

A nova diretora terá como missão reforçar a presença da WOTELS no mercado, consolidar a identidade do grupo e apoiar o lançamento de novas unidades com campanhas de comunicação.

A WOTELS, cadeia portuguesa de alojamento híbrido, apostou em Alexandra Henriques para assumir a direção de marketing do grupo.

Com esta contratação, a WOTELS pretende “reforçar a aposta numa comunicação mais estratégica e estruturada, fundamental nesta fase de consolidação e expansão da marca”.

Com 16 unidades de alojamento espalhadas de norte a sul de Portugal, a WOTELS integrou recentemente na sua marca a Aldeia da Pedralva, no Algarve, que personifica o conceito de slow village. Prepara-se agora para a inauguração do Hotel Horta da Moura, uma unidade de quatro estrelas em Monsaraz.

“A entrada da Alexandra vai permitir posicionar a Wotels enquanto referência no alojamento híbrido a nível nacional, além de contribuir para a criação de uma nova marca de alojamento que agregue não só a Aldeia da Pedralva e a Horta da Moura, como também novas unidades que integrarão o portefólio”, refere Nuno Constantino, CEO do grupo WOTELS, em comunicado.

Com experiência em marketing estratégico no setor do turismo e hospitalidade, a nova diretora terá como missão reforçar a presença da WOTELS no mercado, consolidar a identidade do grupo e apoiar o lançamento de novas unidades com campanhas de comunicação “alinhadas com os valores da marca: diversidade, autenticidade e hospitalidade”.

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Hotelaria

Room00 recebe investimento de 400M€ por parte da King Street

Países como Espanha, Portugal e Itália são vistos como mercados-chave para a expansão da Room00, que pretende alcançar 200 ativos e 15.000 quartos nos próximos quatro anos no sul da Europa, além de 20 ativos e 1.000 quartos em Londres.

A King Street Capital Management (“King Street”), gestora global de investimentos alternativos, invetsiu cerca de 400 milhões de euros no Room00 Group, uma plataforma de hospitalidade urbana lifestyle no sul da Europa.

Desta forma, o investimento da King Street vai “apoiar a estratégia de expansão  pan-europeia da Room00, permitindo à empresa continuar o seu crescimento em mercados-chave como Espanha, Portugal e Itália”, como referido em nota de imprensa.  No mesmo documento é indicado que os fundos serão utilizados “sobretudo” para adquirir e reabilitar imóveis hoteleiros em micro-localizações premium em cidades como Madrid, Barcelona, Lisboa, Porto, Milão, Roma e Florença.

O objetivo da empresa passa por continuar a seguir “o seu modelo de crescimento” com base em contratos de arrendamento e gestão hoteleira. Contudo, após este investimento, o grupo passa também a ter capacidade para adquirir imóveis diretamente, tendo escolhido a Kryalos SGR, em Itália, para estruturar um veículo de investimento imobiliário dedicado.

Atualmente, a Room00 conta com mais de 2.500 quartos e 50 ativos em operação ou desenvolvimento, integrados num portefólio com quatro marcas: Room00 Hostels; Toc Hostels; room Select Hotels e LETOH LETOH.

O objetivo da Room00 passa por expandir o portefólio para 200 ativos e 15.000 quartos nos próximos quatro anos no sul da Europa, além de 20 ativos e 1.000 quartos em Londres, onde a empresa espera abrir a sua primeira unidade até ao final de 2025.

“Este investimento da King Street valida o nosso modelo de negócio enquanto plataforma integrada de operação e investimento hoteleiro no setor de hospitalidade urbana lifestyle no sul da Europa, e permitirá acelerar o crescimento através da aquisição de ativos estratégicos, atrair os melhores talentos e abrir novas oportunidades de colaboração com investidores que partilham a nossa visão de longo prazo”, afirma Ignacio Requena, CEO da Room00.

A Room00 contou com o apoio da GRC IM e da CBRE Investment Banking no processo de investimento, enquanto os escritórios de advogados Garrigues, Cuatrecasas e Across Legal prestaram assessoria jurídica à empresa. A Uría Menéndez e a Allen & Overy Shearman prestaram apoio jurídico à King Street, a EY assegurou a due diligence financeira e a PwC assessorou a estruturação fiscal.

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Pestana Residences aposta no Algarve com novo projeto residencial em Ferragudo

O futuro Pestana Ferragudo Village vai reunir 91 lotes para moradias e 226 apartamentos divididos em seis núcleos a um quilómetro da vila de Ferragudo, no Algarve. As primeiras propriedades serão entregues no início de 2027.

O Pestana Hotel Group continua a sua aposta no segmento imobiliário premium, desta vez no Algarve, como o Pestana Ferragudo Village.

O futuro empreendimento no segmento imobiliário e residencial do grupo, sob a alçada da Pestana Residences, localiza-se a um quilómetro da vila de Ferragudo, no Algarve, com opções de habitação desde apartamentos com jardim e piscina privativos, penthouses com piscina na cobertura e lotes exclusivos para a construção de moradias com diversas áreas.

Com 91 lotes para moradias – entre 150 e 300 metros quadrados – e 226 apartamentos, o Pestana Ferragudo Village pretende aliar “conforto, privacidade e uma envolvente natural preservada”, como referido em nota de imprensa. Além da componente de alojamento, o projeto inclui um campo de golfe, cuja manutenção será assegurada com água reutilizada proveniente de uma estação de tratamento de águas residuais (ETAR).

À semelhança do Pestana Tróia Eco-Resort, os projetos de arquitetura são assinados por Gonçalo Salazar de Sousa, Rui Pinto Gonçalves e Miguel Passos de Almeida. Atualmente em fase de construção, o projeto tem conclusão prevista para 2027.

Leia também: Pestana Hotel Group apresenta o seu mais recente projeto imobiliário em Porto Covo

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