Ana Mendes Godinho defende que Algarve precisa de “maior envolvimento do sector privado”
A secretária de Estado do Turismo defendeu que o sector privado precisa de inovação e uma maior acção dos privados.

Rute Simão
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O futuro do Algarve enquanto destino turístico pode estar nas mãos dos privados. Esta é a opinião da secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, que defendeu esta sexta-feira, 16, a necessidade de “um maior envolvimento” deste sector nomeadamente “na captação de novas rotas aéreas” para o aeroporto de Faro, bem como na gestão do destino e das ofertas.
A governante interveio num painel dedicado ao “Desafio Algarve” no último dia do 30.º Congresso Nacional de Hotelaria e Turismo, organizado pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) e ressalvou que este “é caminho sério e que tem de ser feito rápido”.
Ana Mendes Godinho relembrou que o Algarve “é um destino poderoso” sendo a segunda região mais rica do país. Ainda assim, “era bom haver uma diversificação mais económica na região”, defende. Assumindo o problema que são as ligações e os transportes na região, a governante sublinhou que “é também necessário haver actividades a acontecer na hotelaria e na restauração” para atrair os turistas.
O enfraquecimento do mercado britânico na região, não deixa a governante em alerta. “Claramente temos de saber dar saltos e saber inovar. E se o mercado britânico era muito importante há vários anos atrás, hoje temos de trabalhar a curto prazo para desvalorizar os impactos e temos de diversificar outros mercados. É importante captar rotas de mercados que ainda não voam directamente para o Algarve”, sustenta.
O Canadá e o mercado americano são dois dos alvos que “podem crescer com pouco esforço” na região, acredita. “Precisamos de gerir confiança e acreditar. Há muito a fazer, não podemos baixar os braços, temos de os levantar bem altos. O Algarve enfrenta desafios enormes nos próximos anos”, antecipa.