Accor antecipa aumento de RevPAR entre 15% a 20% para 2023
O objetivo do grupo para este ano passa ainda por alcançar um EBITDA entre 920 e 960 milhões de euros, sendo que a médio prazo, de 2023 a 2027, a expetativa é de um crescimento anualizado do EBITDA entre 9% e 12%.

Publituris Hotelaria
Alexandra Henriques assume direção de marketing da cadeia WOTELS
Room00 recebe investimento de 400M€ por parte da King Street
Pestana Residences aposta no Algarve com novo projeto residencial em Ferragudo
Enoturismo para famílias com espaço para crescer nos hotéis vínicos
Patrícia Correia assume cargo de General Manager no Palácio de Tavira
Conheça os finalistas do Chefe do Ano 2025
AHRESP propõe 13 medidas para a próxima legislatura
Forte de Gaia reforça agenda vínica com nova edição do Wine Social Club
Portugal tem 131 estabelecimentos turísticos à venda
Hilton Vilamoura surge renovado após 18 anos de atividade e nova gestão
O grupo Accor espera que o RevPAR aumente entre 15% a 20% em 2023, quando comparado com os valores verificados em 2022.
Os valores avançados em comunicado pelo grupo, “com base nas prioridades estratégicas e na atual dinâmica comercial”, dão ainda conta de um objetivo de EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para este ano “entre 920 e 960 milhões de euros, com base nas perspetivas para o atual exercício financeiro”.
Já a médio prazo, o grupo prevê um crescimento anualizado do EBITDA entre 9% e 12%, entre 2023 e 2027, estabelecendo como objetivo “um crescimento sustentável e gerador de caixa, com especial incidência no retorno para os acionistas”.
Nesse sentido, o Accor prevê que a conversão do EBITDA em fluxo de caixa livre recorrente seja superior a 55% durante o período de 2023 a 2027.
“A combinação de um desempenho robusto e de um balanço sólido permitirá ao grupo devolver cerca de três mil milhões de euros aos seus acionistas no período 2023-2027, em conformidade com os requisitos de um perfil de grau de investimento”, assegura o Accor em nota de imprensa.
Grupo define prioridades para as divisões criadas em janeiro deste ano
O grupo adianta ainda que “para libertar o potencial de crescimento e aproveitar plenamente os pontos fortes das novas divisões lançadas em janeiro de 2023” foram definidas “prioridades estratégicas para cada uma delas”.
Desta forma, para a divisão premium, midscale e económica, o grupo assegura estar a concentrar-se na consolidação suas três marcas – ibis, Novotel e Pullman – e na densificação da sua rede graças às suas marcas de conversão – Mövenpick, Mercure, Handwritten e greet. Para este segmento, o Accor refere ainda estar focado nos seus principais mercados, “os maiores e mais rentáveis, consolidando a liderança nos segmentos Midscale e Economy e captando oportunidades de crescimento no segmento Premium”.
Já para a divisão luxury e lifestyle, organizada por marcas, as prioridades estão centradas “na promessa da marca – que garante experiências únicas –, na originalidade e qualidade dos produtos e serviços como prioridade – garantindo a fidelidade dos clientes, a atratividade para os proprietários e o sentimento de pertença de colaboradores talentosos – e na ambição de forte crescimento na geração de EBITDA”.
“Em 10 anos, o grupo Accor sofreu uma transformação radical. Agora um asset light, o grupo expandiu a carteira de marcas para se tornar líder em Luxury & Lifestyle, reforçou a presença geográfica e simplificou a organização, preservando simultaneamente a independência financeira e a solidez do balanço. Estabelecemos objetivos ambiciosos para os próximos anos: um objetivo de EBITDA para 2023 entre 920 e 960 milhões de euros, uma taxa média anual de crescimento do EBITDA de 2023 a 2027 entre 9% e 12% e um retorno para os acionistas de cerca de 3 mil milhões de euros. Temos o talento, as marcas, a confiança dos proprietários, as ferramentas digitais, a energia e a vontade. Agora é apenas uma questão de execução”, garante Sébastien Bazin, presidente e diretor-executivo do grupo Accor.