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AHP defende que medidas propostas pelo Governo penalizam o AL e não resolvem o problema da habitação

Apesar de a associação considerar que o pacote proposto “contempla, no que respeita a alterações legislativas gerais, algumas medidas positivas, [este] tem medidas gravosas para os estabelecimentos de Alojamento Local, que não vão atingir os objetivos pretendidos pelo Governo”.

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AHP defende que medidas propostas pelo Governo penalizam o AL e não resolvem o problema da habitação

Apesar de a associação considerar que o pacote proposto “contempla, no que respeita a alterações legislativas gerais, algumas medidas positivas, [este] tem medidas gravosas para os estabelecimentos de Alojamento Local, que não vão atingir os objetivos pretendidos pelo Governo”.

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A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) submeteu, no âmbito da consulta pública do Pacote “Mais Habitação”, o seu parecer sobre as medidas propostas pelo Governo para o Alojamento Local (AL).

Em comunicado de imprensa, a AHP declara que, no seu entender, estas medidas “penalizam mais o AL do que resolvem o problema da habitação”, sublinhando que dentro do AL “há realidades muito diferentes, desde um quarto a um apartamento em self catering, a Hostels, blocos de apartamentos ou Guesthouses com vários quartos que prestam serviços verdadeiramente hoteleiros”.

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Por essa razão, a AHP considera “que é fundamental tratar estas realidades de forma distinta”, ou seja, os estabelecimentos que a AHP qualifica “há muito de AL coletivo devem entrar dentro do leque dos Empreendimentos Turísticos, seja quanto ao licenciamento, quanto ao tratamento fiscal, às obrigações de segurança e higiene, aos apoios financeiros, à promoção, entre outros”. Nestes casos, a associação afirma que “estas realidades não são, naturalmente conversíveis em habitação”.

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Nesse sentido, a AHP afirma ainda que as medidas propostas, como “a suspensão de novas licenças, a renovação quinquenal não automática e a caducidade das licenças por qualquer causa de transmissão nunca deveriam ser aplicadas a estes estabelecimentos”.

Apesar de a associação considerar que o pacote proposto “contempla, no que respeita a alterações legislativas gerais, algumas medidas positivas – como a possibilidade de alterar automaticamente o uso de imóveis de comércio ou serviços em imóveis para habitação; a alteração da lei dos solos e a simplificação dos processos de licenciamento – [este] tem medidas gravosas para os estabelecimentos de Alojamento Local, que não vão atingir os objetivos pretendidos pelo Governo”.

Por essa razão, a AHP deixa três propostas para o Alojamento Local.

A primeira prende-se com a distinção do AL, ou seja, estabelecimentos de hospedagem, hostels e blocos de apartamentos com serviços integrados, do restante AL, “fazendo com que estes estabelecimentos sejam encaminhados para dentro da lei hoteleira”.

Numa segunda proposta a AHP sugere a distinção de situações de AL em locais de veraneio do AL em meios urbanos/cidades – “sendo que, no primeiro caso, os incentivos e penalizações fiscais, os poderes conferidos aos condomínios e as limitações às transmissões/caducidades das licenças não se devem aplicar”, na opinião da associação.

Por último, aponta para que “sejam os municípios – que, aliás, já têm essas competências atribuídas por lei da Assembleia da República – a impor limitações, conforme as diversas realidades, e a aplicar medidas de contenção e de monitorização”.

“Medidas propostas não irão satisfazer a escassez óbvia de habitação em Portugal”

De forma paralela, e reconhecendo que “a hotelaria sofre também diretamente o impacto da escassez da habitação para os seus trabalhadores”, a AHP propõe a criação de um incentivo extraordinário de apoio à habitação, com limite máximo mensal, para os trabalhadores deslocados. De acordo com a associação este apoio não deverá ser integrado na remuneração e será isento de contribuições e impostos.

“Este é não só um apoio importante para ajudar os trabalhadores a suportar o custo com a habitação quando deslocados do seu local de residência habitual, mas virá também promover a mobilidade da mão de obra e a resposta às necessidades de todos os setores económicos”, defende a associação.

Numa nota final, a AHP considera que “este regime agora em discussão carece de maior estudo e ponderação”. No seu entender, se este vier a ser aprovado, “vai gerar uma enorme incerteza no investimento privado, criando uma grande instabilidade nos negócios, mas também compromete a satisfação de uma procura turística específica”. Além disso, a associação aponta que a potencial aprovação: “sacrifica a economia local e os pequenos negócios que trabalham em torno desta realidade; priva segundas habitações de utilização económica; confunde pressão que verifica nas urbes com locais de veraneio e vai empurrar de novo para o mercado paralelo muitas situações”. Remata ainda que “as medidas propostas neste não irão satisfazer a escassez óbvia de habitação em Portugal”.

Para além da submissão do Parecer em sede de consulta pública, a AHP afirma já ter enviado ao Governo as suas propostas, estando disponível “para dialogar e trabalhar em conjunto para uma solução que satisfaça os diferentes interesses”.

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Berta Cabral destaca papel relevante do AL na elevação qualitativa da oferta e do produto turístico dos Açores

A secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, Berta Cabral, defendeu, em Ponta Delgada, que o Alojamento Local (AL) “teve um papel determinante na rápida resposta à procura e, muito em particular, num processo contínuo de elevação qualitativa da oferta e do produto” regionais.

A governante, que falava na sessão de abertura do 3.º Encontro de Alojamento Local dos Açores, referiu que, entre janeiro e novembro de 2024, o AL somou mais de 1,7 milhões de dormidas, representando 37% da procura, e assegurando uma estada media de quase quatro noites, superior à média regional.

Já são mais de 23 mil camas disponíveis, ou seja, 58% da oferta total na Região, que atualmente supera as 40 mil camas, revelou, citada em nota publicada na página oficial do Governo Regional, avançando ainda que o número de camas no Alojamento Local cresceu acima de 13% em 2024, representando um incremento de 2.754 camas face a 2023, em ano quem já tinha sido registado um crescimento de 2.761 camas.

Face a estes números, disse ser “inevitável que o setor do Alojamento Local promova uma sistemática autoavaliação dos resultados obtidos e dos equilíbrios dinâmicos entre oferta e procura, sem negligenciar o incremento competitivo que existe em setores com esta pujança de desenvolvimento”, impondo-se que, cada vez mais os empresários e as empresas “fortaleçam os seus níveis de profissionalismo, de mobilização coletiva e de integração na cadeia de valor tradicional do turismo, contribuindo para a consolidação da qualificação do setor e, também, para a sua inovação processual e tecnológica”.

Créditos: Hugo Moreira

A secretária Regional da tutela defendeu como fundamental “a promoção de uma robusta aproximação entre diversos agentes do mercado, facilitando a interação e o desenvolvimento de projetos conjuntos entre o Alojamento Local e os operadores turísticos”.

O Alojamento Local “ganhou uma voz por direito próprio e, com isso, a responsabilidade de ser um parceiro ativo, construtivo e positivo para o desenvolvimento do turismo e da economia da Região”, prosseguiu, afirmando ainda que “o Governo dos Açores tem bem presente esta importância para o destino e esta necessidade de potenciar, cada vez mais, as boas práticas do setor”.

Recordou também que o Governo dos Açores se manifestou contra a Contribuição Extraordinária sobre o Alojamento Local e desencadeou os mecanismos certos para inviabilizar a sua aplicação nos Açores no ano passado, ainda antes de ter sido eliminada a nível nacional. Além disso, também promoveu “uma auscultação ativa e crítica dos desejos e das observações do setor, encarando-o como um parceiro importante no processo de planeamento e decisão”.

Por isso, Berta Cabral acredita que “esta atuação colaborante com parceiros-chave é a melhor forma de garantirmos um desenvolvimento turístico harmonioso que nos conduza ao objetivo de ter turismo todo o ano em todas as ilhas”, apontou.

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ALEP com formação sobre AL no Algarve

Nesta ação de formação, a ALEP pretende responder a diversas dúvidas suscitadas pelos proprietários e gestores de Alojamento Local do Algarve.

Para dar resposta às dúvidas suscitadas pelos proprietários e gestores de Alojamento Local do Algarve, a Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP) acaba de lançar uma ação de formação certificada em Faro, no dia 12 de fevereiro, com o apoio do Turismo do Algarve, com o objetivo de dar a conhecer em detalhe todas as alterações práticas à atividade e alertar para os novos desafios para o futuro do AL.

Nesta ação de formação prática presencial de 3 horas e 30 minutos, os participantes obterão respostas a diversas dúvidas. Entre elas, enumera a ALEP estão: O que muda com a nova legislação: Decreto-Lei 76/2024; Quais são as novas regras de AL em condomínio?; Como fica a abertura de novos registos em frações de prédios no litoral e interior e em cidades onde há regulamentos municipais? Quais são as atuais limitações?; Os registos de AL vão ter prazo de validade?; E o que muda na questão fiscal?; Qual é a nova forma de comprovar atividade e qual é o papel do Seguro neste processo? E o que acontece a quem não enviou o Comprovativo de Atividade em 2023?; Afinal quais são os novos poderes das Câmaras? Quais são as perspetivas para os regulamentos municipais?; Como fica a questão da intransmissibilidade?.

A ação de formação decorrerá na sede da Região de Turismo do Algarve, a partir das 14h30 e os interessados em frequentar a formação certificada da ALEP poderão obter mais informações sobre inscrição e modo de pagamento em www.alep.pt/FORMACAOALGARVENOVALEI

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Selo Save Water é alargado aos estabelecimentos de alojamento local

Os empreendimentos de alojamento local que queiram aderir ao selo Save Water devem implementar um plano de ação com pelo menos 12 medidas de eficiência hídrica, escolhidas de uma lista de 60 propostas.

Os estabelecimentos de Alojamento Local (AL) no Algarve já podem obter o selo Save Water, juntando-se assim ao Compromisso com a Eficiência Hídrica.

Ao aderirem à Plataforma de Monitorização, os estabelecimentos de alojamento local têm de implementar um plano de ação com pelo menos 12 medidas de eficiência hídrica, escolhidas entre uma lista de 60 propostas.

Este plano divide-se num cronograma de três partes. As primeiras medidas devem ser implementadas até março de 2025, às quais deverão acrescer mais quatro medidas até 30 de junho deste ano. As últimas quatro medidas devem ser aplicadas até 31 de dezembro de 2025.

A obtenção do selo Save Water é também uma condição para aceder à Linha de Apoio +Eficiência Hídrica Algarve, disponibilizada pelo Turismo de Portugal – um mecanismo de financiamento que apoia os custos relacionados com a implementação das medidas exigidas.

Em 2024, os empreendimentos turísticos aderentes ao selo registaram uma redução de 16% no consumo global de água e 15% no consumo específico (por dormida), comparativamente com o mesmo período de 2023, como o Turismo do Algarve apontou em comunicado.

Esta redução reflete-se em “poupanças médias de mais de 7.000 euros anuais por empreendimento”, de acordo com a mesma entidade, que refere que o alargamento deste sela ao AL “decorre da Resolução do Conselho de Ministros n.º 80/2024, que manteve a situação de alerta por seca no Algarve e ajustou o objetivo de redução de consumo do setor urbano para 13%”.

A iniciativa Save Water, coordenada pelo Turismo do Algarve em parceria com o Turismo de Portugal e a ADENE – Agência para a Energia.

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ALPN critica Movimento Referendo pela Habitação por não “resolver os reais problemas sociais” com referendo ao AL em Lisboa

A crítica da Associação do Alojamento Local Porto e Norte (ALPN) surge após nova tentativa do Movimento Referendo pela Habitação para que a Assembleia Municipal de Lisboa aprove o referendo para a eliminação do Alojamento Local (AL) na capital.

A Associação do Alojamento Local Porto e Norte (ALPN) criticou o Movimento Referendo pela Habitação, através de comunicado enviado às redações, por “alimentar tensões que se arrastam há anos sem resolver os reais problemas sociais” de acesso à habitação.

A crítica surge após a rejeição do referendo sobre o Alojamento Local (AL) em Lisboa a 3 de janeiro, com a ALPN a apontar que, agora, o Movimento Referendo pela Habitação pretende “tentar que a Assembleia Municipal de Lisboa aprove o referendo para a eliminação do Alojamento Local na capital”, com base em “premissas” que a associação considera serem “falsas ou falseadas”.

“Nas alegações do Tribunal Constitucional é claramente dito que o mesmo [o referendo] carece de legitimidade e vai contra a lei nacional o que inviabiliza a sua aplicabilidade”, afirma a ALPN.

A associação declara ainda em nota de imprensa que “a instrumentalização deste movimento por parte de determinadas fações políticas apenas vem alimentar tensões que se arrastam há anos sem resolver os reais problemas sociais, esquecendo-se que contribuíram para a sua criação e agravamento quando não promoveram a habitação, a sua construção, a reabilitação, a agilização de processos e a redução de impostos, nomeadamente o IVA da construção e da reabilitação – um dos grandes entraves à criação de oferta de habitação. Desresponsabilizam-se os anteriores governos de serem os grandes promotores da crise habitacional que hoje se vive em Portugal”.

Sobre o tema, a associação aponta que “o AL representa cerca de 3% do parque habitacional”, contrapondo que “a oferta pública de habitação em Portugal, a nível nacional, não chega sequer aos 3%. Como a ALPN refere, “comparando com outros países da Europa, é manifestamente pouco – veja-se o exemplo da Áustria que ultrapassa os 20% na oferta pública de habitação”.

“É do conhecimento público que Portugal continua com um parque habitacional disponível e devoluto, que apenas na cidade de Lisboa representa cerca de 5.000 unidades. Haja vontade política para reabilitar e colocar no mercado, haja efetivo investimento na resolução do problema, não é aceitável que se culpabilize pequenos investidores que contribuíram para a reabilitação do edificado das cidades e que produzem riqueza a favor do país”, defende a ALPN no mesmo documento.

Na mesma linha, a associação aponta como “absolutamente inaceitável e injusto” o cancelamento das licenças de Alojamento Local existentes em Lisboa.

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GuestReady chega aos Açores com objetivo de gerir 200 propriedades até 2026

A empresa de alojamento local chega pela primeira vez aos Açores com um centro de operações na ilha de São Miguel, passando assim a estar presente em todo o território português.

A GuestReady passará a contar com um centro de operações em São Miguel, Açores. Desta forma, a empresa de alojamento local (AL) passará a contar com operações físicas em todo o território nacional.

A empresa conta receber hóspedes na ilha no primeiro trimestre de 2025, tendo estabelecido como meta o alcance de 200 propriedades sob gestão até ao final de 2026.

Sobre a escolha dos Açores, a GuestReady recorre aos dados comunicados pela Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, Berta Cabral, segundo a qual o setor turístico corresponde atualmente a 17% do Produto Interno Bruto (PIB) da região, além de integrar 17% dos postos de emprego locais, atingindo uma receita total de quase mil milhões de euros.

“Neste panorama, o AL apresenta-se como uma peça-chave valiosa: segundo o Turismo dos Açores, cerca de 42.2% do total de dormidas de 2024, calculadas entre janeiro e setembro, corresponderam a reservas em estabelecimentos de alojamento local”, refere a GuestReady em nota de imprensa.

“Temos vindo a estudar o mercado e estamos interessados em expandir, quer organicamente, quer pela aquisição de empresas e portfólios locais, algo que já fizemos no passado e que pode ser essencial para o sucesso de uma nova operação. Como aconteceu na Madeira, o objetivo de uma aquisição nos Açores seria a integração de toda a equipa da empresa nas nossas operações, aproveitando o know- how local e as relações já estabelecidas com os clientes”, refere Rui Silva, diretor-geral da GuestReady em Portugal.

Recorde-se que a chegada da GuestReady ao arquipélago da Madeira aconteceu no final de 2022 com a aquisição do portfólio da AYS Madeira Property Management, que conta agora com mais de cem unidades sob gestão.

A GuestReady está presente em Portugal desde 2018, ano em que comprou a Oporto City Flats. Em 2021 completou a aquisição da The Porto Concierge e em 2022 entrou na Madeira com a aquisição do portfólio e operações da AYS Property Management. Em Portugal tem mais de 100 trabalhadores diretos e contrata os serviços de várias centenas de outros trabalhadores, quer como prestadores de serviços à GuestReady, quer como funcionários ou prestadores de serviços de empresas parceiras de limpeza, manutenção e lavandaria.

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Inauguração da “Guest House Forest Villas”, em Leiria

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Região Centro ganha mais dois empreendimentos turísticos através do REVIVE Natureza

Localizados em Malpica do Tejo, concelho de Castelo Branco, e Leiria, os dois empreendimentos turísticos foram inaugurados pelo Secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, e o presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade.

A região Centro passa a contar com mais dois empreendimentos turísticos, resultado da recuperação de imóveis do Estado através do Fundo REVIVE Natureza.

Ambos os empreendimentos, localizados em Malpica do Tejo e Leiria, foram inaugurados na passada sexta-feira, 13 de dezembro, pelo Secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, e o presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade.

Em Leiria, o edifício onde se encontravam os antigos Serviços Florestais da cidade dá agora lugar à “Guest House Forest Villas”. Com capacidade para 29 hóspedes, o empreendimento conta com 12 quartos – oito duplos, um triplo, um familiar e dois dormitórios.

Guest House Forest Villas

Já em Malpica do Tejo, o antigo posto fiscal da localidade foi transformado no “Retiro do Tejo”, um alojamento local de dois quartos e três camas.

Estes projetos de reconversão foram concretizados no âmbito do Fundo REVIVE Natureza, gerido pela Fomento Fundos – um fundo que tem como missão concessionar para fins turísticos imóveis do Estado devolutos, situados em áreas protegidas ou de floresta.

Inauguração do AL “Retiro do Tejo”, em Malpica do Tejo

Durante a cerimónia em Leiria, Pedro Machado destacou a relevância do programa REVIVE Natureza, classificando-o como um exemplo de boa gestão pública.

“Estes são exemplos concretos da boa aplicação dos recursos financeiros do Estado a nível do turismo. Recuperamos e qualificamos património, criamos ofertas turística, que colocamos à disposição dos turistas nacionais e estrangeiros, e dinamizamos atividade económica. A nossa função, enquanto Secretaria de Estado e Turismo de Portugal, é estarmos disponíveis para criar os instrumentos financeiros necessários para que empresários, municípios ou associações possam investir neste setor”, sublinhou.

Em comunicado, o Turismo Centro de Portugal recorda que estes projetos somam-se a outras intervenções na região, como é o caso do Lousã Estação, inaugurado a 9 de dezembro, resultado de recuperação da estação ferroviária da Lousã.

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Antiga estação ferroviária da Lousã dá lugar a AL

A antiga estação ferroviária da Lousã foi transformada num alojamento local (AL), projeto de requalificação no âmbito do Programa Revive Natureza, que acaba de ser inaugurado pelo secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado.

O espaço histórico ganha uma nova vida pelas mãos do empresário Fernando Pereira, que decidiu investir nesta vila do distrito de Coimbra, transformando a histórica estação de Lousã num alojamento local.

A “Lousã Estação” tem apenas oito quartos que se dividem em duplos, twins e familiares. Todos eles são alusivos aos caminhos de ferro. Alguns exemplos são o “chefe de estação e família”, “maquinista e família”, “guarda da passagem de nível” e “quarto do fogareiro”. Todos têm casas de banho privativas. Além disso, contam com um bar com esplanada aberta ao público. Estão disponíveis os serviços de pequeno-almoço, segurança 24 horas, estacionamento, wifi e ar condicionado em todos os quartos.

“Isto tem como desafio maior qualificar a experiência turística, melhorar as condições daqueles que pretendemos atrair, simultaneamente diversificar a nossa oferta de produtos que podemos e devemos fomentar na estratégia de promoção do país – turismo de natureza, ecoturismo, enoturismo e turismo de aldeia”, salientou, esta segunda-feira, o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, citado pelo Notícias de Coimbra, no ato de inauguração do projeto de que viu a luz do dia no âmbito do Programa Revive Natureza, que colocou a concurso 32 imóveis para reconversão, nove já estão requalificadas e em exploração e os restantes em recuperação ou início de requalificação.

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Assembleia Municipal aprova referendo local ao Alojamento Local em Lisboa

A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou remeter ao Tribunal Constitucional a iniciativa popular para um referendo local sobre o Alojamento Local em Lisboa, com o objetivo de fazer cessar a atividade e novas licenças em prédios de habitação.

A conversão da iniciativa popular para um referendo local sobre Alojamento Local (AL) em deliberação da Assembleia Municipal de Lisboa (AML) foi aprovada com votos a favor do PS, Bloco de Esquerda, PEV, PAN, Livre e deputados não inscritos Miguel Graça e Daniela Serralha (Cidadãos por Lisboa), contra do PSD, CDS-PP, Iniciativa Liberal, PPM, Aliança, Chega e deputada não inscrita Margarida Penedo, e abstenção do PCP e do MPT.

Na reunião, os deputados municipais discutiram o relatório da comissão eventual que apreciou a iniciativa popular de referendo local sobre o Alojamento Local, com a recomendação para que “a iniciativa seja convertida em deliberação para apreciação pela sessão plenária da AML”.

Em causa está a iniciativa popular promovida pelo Movimento Referendo pela Habitação (MRH), que propõe duas perguntas: Concorda em alterar o Regulamento Municipal do Alojamento Local no sentido de a Câmara Municipal de Lisboa, no prazo de 180 dias, ordenar o cancelamento dos alojamentos locais registados em imóveis destinados a habitação? Concorda em alterar o Regulamento Municipal do Alojamento Local para que deixem de ser permitidos alojamentos locais em imóveis destinados a habitação?

A AML vai remeter a deliberação para a realização do referendo ao Tribunal Constitucional, a quem competirá validar, ou não, a consulta popular.

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Jaime Rodríguez de Santiago é o novo diretor-geral para Portugal e Espanha

A Airbnb nomeou Jaime Rodríguez de Santiago para diretor-geral para Espanha e Portugal.

A Airbnb acaba de nomear Jaime Rodríguez de Santiago para diretor-geral da plataforma para o mercado português e espanhol, revelando que o objetivo passa por “continuar a promover as viagens e o alojamento na plataforma, tornando-a na opção preferida para as famílias portuguesas que desejam viajar, bem como para aqueles que desejam tornar-se anfitriões”.

De resto, a Airbnb diz-se “comprometida” com as comunidades e as regiões locais nos 220 países em que opera, ficando Jaime Rodriguez de Santiago responsável por destacar os benefícios que a atividade da plataforma gera nos destinos, especialmente nas zonas menos tradicionais e em áreas rurais.

“A atividade dos anfitriões e os gastos dos viajantes que utilizam a Airbnb contribuem para a criação de centenas de milhares de empregos em Espanha e Portugal, ao mesmo tempo que contribuem para a dispersão do turismo em cerca de 6.000 localidades em ambos os países”, destaca a plataforma, em comunicado.

No seu papel, Jaime também irá defender o trabalho com os governos em regulamentos equilibrados e proporcionais que incentivem o turismo responsável e impulsionem o bem-estar económico dos anfitriões e das comunidades locais.

Com 15 anos de experiência em gestão, empreendedorismo e operações internacionais em empresas do setor tecnológico, o novo diretor-geral da Airbnb para Portugal e Espanha iniciou a sua carreira na Zhilabs, uma empresa de big data. Posteriormente, fundou a 6cero, uma plataforma de jornalismo cidadão, e depois integrou a BlaBlaCar, empresa que atua em viagens partilhadas, onde foi responsável por Espanha, Portugal e Alemanha, sendo também um dos seus primeiros colaboradores. Mais tarde, assumiu a direção geral para a Europa do Sul e Ocidental da FreeNow, empresa de mobilidade urbana da Europa.

Para além das suas responsabilidades empresariais, Jaime está também envolvido na formação em liderança e gestão. Atualmente, é diretor do Programa de Liderança e Gestão do Instituto Tramontana e apresenta o Kaizen, um podcast centrado na aprendizagem contínua que está entre os 100 melhores de Espanha.

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AL: limehome transforma edifícios de escritórios em apartamentos turísticos

A limehome impulsiona a tendência de converter espaços comerciais em alojamento, e prevê disponibilizar mais três mil apartamentos através de conversões até 2027.

No último ano, a limehome assinou contratos de novos projetos que irão converter cerca de 35.000 metros quadrados de espaço comercial em apartamentos modernos. Este marco eleva o seu recorde de reconversões para 3.300 apartamentos e aproximadamente 100.000 metros quadrados de espaço comercial revitalizado (de um portfólio de 8.500 apartamentos), apresentando-os como soluções de alojamento turístico de alta qualidade.

Em Madrid, já está em funcionamento um novo espaço, em Chamartín, que é resultado da reconversão de um antigo edifício de escritórios. Com 41 apartamentos totalmente equipados, incluindo cozinhas, a limehome oferece aos seus hóspedes uma opção confortável numa localização estratégica. Este projeto sublinha a tendência liderada pela empresa, agora em Madrid, e já anteriormente concretizada em cidades como Berlim e Munique, de aproveitar espaços de escritórios vazios ou subutilizados, adaptando-os às novas necessidades do setor turístico. Salerno e Milão, em Itália, têm já projetos com previsão de lançamento no mercado para 2025 e 2026, respetivamente.

Já com apartamentos em atividade no Porto, em Lisboa e em Évora, a estratégia de expansão da limehome prevê uma presença em todo o território nacional. Para cumprir este plano de cobrir o país, a empresa procura oportunidades de implantação de norte a sul, conciliando cidades com localizações fora dos grandes centros urbanos.

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