Marcelo Rebelo de Sousa: “Portugal é uma marca fortíssima”
O Presidente da República marcou presença na sessão de encerramento do 33.º Congresso de Hotelaria e Turismo, onde apontou para a importância de se criarem pontes no turismo e da marca Portugal.

Carla Nunes
Highgate Portugal inaugura três unidades na Herdade dos Salgados sob as marcas Marriott e The Westin
Grupo Água Hotels inaugura boutique hotel em Lagos
Octant Évora aposta em novo espaço vínico com enoteca
Primeiro hotel Kimpton em Portugal abre portas no Algarve
Transação do Tróia Resort já está concluída
Grupo Oásis tem melhor ano de sempre com receitas de 45,3M€ em 2024
Hotel da Praia do Sol passa a Hotel Paparica depois de adquirido por investidores privados
Turismo e hospitalidade ganham nova ferramenta digital com dados estatísticos em tempo real
WOTELS apresenta nova unidade em Águeda
Vila Galé estabelece protocolo com Brumadinho para desenvolver hotel junto a Inhotim
O 33.º Congresso de Hotelaria e Turismo, organizado pela AHP, terminou esta sexta-feira, 18 de novembro, com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e da Secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Rita Marques na sessão de encerramento.
Na sua intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa apontou três razões que explicam o sucesso deste ano no turismo em Portugal, nomeadamente o facto de existir “uma marca fortíssima chamada Portugal” – algo que explica ter apreendido dos contactos que tem feito “com diversas economias e sociedades, nomeadamente europeias, americanas, africanas e asiáticas”.
“Podemos fazer muito mais [pela marca] e já ouvi as ideias para se fazer mais, mas a verdade é que existe”, assegura.
No seu entender, “esta é uma conquista de regime, não do governo A, B, C ou D: resulta de um trabalho na última década e meia. Vários governos com pensamentos completamente diferentes deram um contributo diverso, mas importante para este reforço”.
Num segundo ponto, atribui o sucesso deste ano do turismo em Portugal ao facto de o país ter sido percecionado mundialmente por ter gerido bem a pandemia, afirmando que o “modo como tratámos a pandemia consolidou a ideia de que em Portugal há estruturas de saúde que podem funcionar bem ligadas ao turismo”.
No terceiro ponto, o Presidente da República afirmou que o turismo português “beneficiou com a guerra”, por ser “visto” como um local de segurança, “próximo mas distante” do conflito.
“Isso tornou Portugal, que já tinha uma marca de paz e segurança um destino mais seguro em termos relativos”, afirmou.
Além disso, o Presidente da República referiu que “o que estamos a passar com a pandemia e a guerra na Ucrânia levou a que finalmente o tecido empresarial de forma esmagadora deixa-se depender tanto dos apoios públicos”.
“Durante a pandemia os empresários e trabalhadores tiveram de reagir, de reformular a sua atividade. E é verdade que chegaram os apoios, mas se estivessem à espera dos apoios até ao fim, teriam perdido uma parte da possibilidade de sobrevivência, primeiro, e depois de afirmação”.
Numa nota final, Marcelo Rebelo de Sousa frisou a necessidade de “não se menosprezar o turismo”, conjugando- “com a indústria, o comércio e serviços, com tudo aquilo que está a mexer e pode mexer e tem de mexer mais na economia portuguesa”.
“Na hora da verdade, [o Turismo] é o último a encerrar portas e o primeiro a abrir logo que possa. Esse é o vosso mérito”, terminou, dirigindo-se aos congressistas.