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Proveitos no alojamento turístico aumentam 12% face a maio de 2019

Em maio de 2022, os proveitos totais e de aposentos registaram crescimentos a três dígitos face ao mesmo mês de 2021. Mais importante ainda foi a evolução de quase 12% em ambos os itens, mas face a 2019.

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Proveitos no alojamento turístico aumentam 12% face a maio de 2019

Em maio de 2022, os proveitos totais e de aposentos registaram crescimentos a três dígitos face ao mesmo mês de 2021. Mais importante ainda foi a evolução de quase 12% em ambos os itens, mas face a 2019.

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De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em maio de 2022, os proveitos totais nos estabelecimentos de alojamento turístico atingiram 456,1 milhões de euros, correspondendo a um crescimento de 264,3% face a igual mês de 2021.

Já os proveitos dos aposentos atingiram os 338,4 milhões de euros, ou seja, +275,1% face a período homólogo do ano passado.

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Comparando com maio de 2019, os números do INE apontam para aumentos de 11,8% e 11,9%, respetivamente.

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Já no conjunto dos primeiros cinco meses de 2022, os proveitos cresceram 436,6% no total, face aos primeiros cinco meses de 2021, ascendendo a 1.335 milhões de euros, sendo que no caso dos aposentos, a evolução foi de 437%, em comparação com o mesmo período de 2021, totalizando 982,5 milhões de euros.

Comparando com o mesmo período de 2019, os aumentos foram de 0,5% e 1,5%, respetivamente.

Regiões com mais proveitos
Analisando os proveitos totais por região, Lisboa aparece em primeiro lugar no ranking, tanto em valor como em crescimento. Os dados do INE mostram que os proveitos da região de Lisboa ascenderam a 149 milhões de euros, em maio de 2022, significando um aumento de 486% face a igual mês de 2021.

A segunda região com melhor performance, em valor, foi o Algarve com 119 milhões de euros (+250%), embora em taxa de crescimento, essa posição pertença à Madeira com +347,3%.

Assim, Lisboa concentrou 32,7% dos proveitos totais e 34,6% dos relativos a aposento em maio, seguindo-se o Algarve (26,1% e 24,6%, respetivamente) e o Norte (16,1% e 16,6%, pela mesma ordem).

Já no acumulado dos primeiros cinco meses de 2022, a liderança também pertence à região de Lisboa, com 442,2 milhões de euros, correspondendo a uma subida de mais de 666% em comparação com os mesmos meses de 2021.

Os dois outros lugares do pódio pertencem ao Algarve e Norte com proveitos de 299,8 e 220,1 milhões de euros, respetivamente, correspondendo a subidas de 510,7% e 349,4% pela mesma ordem.

De acordo com os dados do INE, entre janeiro e maio de 2022, a evolução dos proveitos foi positiva nos três segmentos de alojamento face ao mesmo período de 2021.

Comparando com o período de janeiro a maio de 2019, os proveitos totais na hotelaria diminuíram 1% e os de aposento registaram variação nula (pesos de 87,6% e 85,7% no total do alojamento turístico, pela mesma ordem). Nos estabelecimentos de alojamento local (quotas de 8,7% e 10,5%), registaram-se subidas de 0,8% e 1%, e no turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 3,7% e 3,8%) os aumentos atingiram 54,8% e 54,4%, respetivamente.

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INATEL Linhares da Beira Hotel Rural | Créditos: DR

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Booking premeia hotéis INATEL em 2025

Os prémios Booking destacaram dez hotéis da Fundação INATEL pela sua performance em 2024. Os critérios analisados incluíram o atendimento, qualidade/preço, limpeza e condições das instalações.

A Fundação INATEL foi distinguida nos prémios Booking, com dez das suas unidades hoteleiras a serem reconhecidas pela performance que tiveram em 2024.

As avaliações, baseadas nas opiniões dos clientes, atribuíram pontuações entre 8 e 8,9 valores ao conjunto de hotéis distinguidos, sendo que a pontuação máxima é de 10 pontos.

Entre os premiados estão o INATEL Linhares da Beira Hotel Rural, com uma pontuação de 8,9; o INATEL Vila Ruiva Hotel, com uma pontuação de 8,6; o INATEL Palace São Pedro do Sul Hotel, com uma pontuação de 8,6 e o INATEL Cerveira Hotel, com uma pontuação de 8,5.

Segue-se o INATEL Porto Santo Hotel, com uma pontuação de 8,4; o INATEL Albufeira Hotel, com uma pontuação de 8,2 e o INATEL Piódão Hotel, com uma pontuação de 8,2.

Tanto o INATEL Castelo de Vide Hotel Jardim & São Paulo, o INATEL Manteigas Hotel e o INATEL Caparica obtiveram uma pontuação de 8.

Os critérios analisados incluíram atendimento, qualidade/preço, limpeza e condições das instalações, como a Fundação INATEL refere em nota de imprensa.

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Grupo Ando Living adquire City Apartments

O grupo Ando Living, que já opera apartamentos com serviços em Portugal e Istambul, na Turquia, tem como objetivo atingir os 6.000 apartamentos até 2028. Com a compra da operação da City Apartments, o grupo acrescenta ao portfólio 208 unidades de alojamento, distribuídas por oito edifícios em Londres.

Carla Nunes

O Grupo Ando Living adquiriu o City Apartments, um operador de apartamentos com serviços em Londres.

Com esta aquisição, o grupo com propriedades em Portugal e Istambul, na Turquia, estende a sua operação até ao Reino Unido, acrescentando ao portfólio mais 208 unidades de alojamento em oito edifícios em Londres.

Além da compra da operação da City Apartments, que irá manter a marca, o negócio incluiu a aquisição de um edifício com 32 unidades de alojamento localizado no n.º 68 da Cannon Street, financiada pelo Prima Europe Fund, um fundo de investimento regulado pela Comissão de Mercados e Valores Mobiliários (CMVM).

O Ando Living frisa em nota de imprensa que os hóspedes da City Apartments “vão continuar a contar com o nível de serviço habitual”. Paralelamente, serão introduzidas “melhorias significativas nos próximos meses”. Também a liderança será mantida, a cargo do CEO Matthew Cookson, do COO Mark Winter, e da sua equipa de 35 profissionais da área hoteleira.

Espera-se que a marca seja “revitalizada, solidificando a sua reputação”.

“Estamos muito satisfeitos por nos associarmos ao Grupo Ando Living. Esta é, sem dúvida, uma evolução muito empolgante para a City Apartments, para a nossa equipa e para os nossos clientes corporativos, que beneficiarão diretamente do investimento que o Grupo Ando Living prevê realizar nos nossos apartamentos, além dos planos para fazer crescer ainda mais o portfólio de edifícios”, afirma Matt Cookson, CEO da City Apartments.

“Com esta aquisição, estabelecemos uma presença forte no Reino Unido para o nosso grupo e estamos confiantes de que a nossa experiência e o nosso historial no setor da hospitalidade, a par com o know- how da City Apartments, conduzirão ao sucesso de ambas as marcas”, acrescentou Charles Wanecq, cofundador do Grupo Ando Living.

Esta aquisição estratégica marca a expansão internacional do Grupo Ando Living, que tem como objetivo atingir os 6.000 apartamentos até 2028.

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Alojamento Local da GuestReady | Créditos: DR

AL

GuestReady registou mais de 200 mil hóspedes em 2024

A empresa que detém 1.400 alojamentos locais referiu que em 2024 a ocupação anual rondou os 80% em todo o portfólio, sendo que os preços aumentaram 7% face a 2023.

A GuestReady recebeu mais de 200 mil hóspedes nas cerca de 1.400 unidades de alojamento que tem sob gestão no país.

Em nota de imprensa, a empresa que opera no setor do Alojamento Local (AL) refere que os preços registaram uma ligeira subida e os hóspedes estão a alongar as estadias para ficarem, em média, mais de quatro noites.

Em 2024, a GuestReady manteve uma ocupação anual a rondar os 80% em todo o portfólio, registando um aumento dos preços de 7% face a 2023, “resultado da inflação e do aumento de custos operacionais”, de acordo com a GuestReady.

No ano passado, os hóspedes franceses (15%) foram substituindo os espanhóis (14%) nas nacionalidades que mais reservaram alojamentos em Portugal. Seguiu-se o mercado nacional, que representou 14% das reservas nos alojamentos da empresa.

A época alta fixou-se no mês de agosto, com todas as cidades a registarem uma ocupação superior a 90% e com os preços a atingirem uma média nacional acima dos 100 euros por noite. Paralelamente, as estadias foram mais longas: das 3,8 noites que correspondiam a uma estadia média em 2023, a GuestReady destaca um aumento para 4,1 noites em 2024.

“Observamos que os visitantes estão a prolongar as estadias, algo que pode estar relacionado com a subida dos preços e do custo de vida, o que leva a que as pessoas aproveitem o investimento para ficar mais tempo. Também pode ser reflexo do aumento da procura para reservas mês a mês no nosso mercado, consideradas de média duração”, explica Rui Silva, Managing Director da GuestReady Portugal.

A empresa anunciou recentemente a sua chegada aos Açores, passando assim a oferecer soluções de gestão completa em todo o território nacional.

A GuestReady alcançou a gestão de uma carteira propriedades no valor 2 mil milhões de dólares em 2024, valor global anunciado pelo co-fundador Alexander Limpert. Presente em sete países no mundo, de França aos Emirados Árabes Unidos, a GuestReady conta com mais de uma centena de funcionários para a operação portuguesa.

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AHRESP inaugura oficialmente a sua delegação distrital em Braga

A inauguração da 16ª delegação da associação está marcada para 13 de fevereiro, às 15h00.

A AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal inaugura oficialmente a 13 de fevereiro a sua delegação distrital em Braga.

A inauguração, que tem lugar às 15h00 na Avenida da Liberdade, 191, marca a “estratégia de proximidade” pela qual a associação pretende operar e constitui-se como a 16.ª delegação da AHRESP a abrir portas.

“A abertura desta 16ª delegação é um passo significativo no reforço da rede de suporte da AHRESP às empresas e profissionais do norte de Portugal, permitindo uma resposta mais eficaz às necessidades locais e contribuindo para o desenvolvimento sustentável da região”, refere a associação em nota de imprensa.

A sessão de abertura decorre a partir das 15h00 com a presença de Carlos Moura, presidente da direção da AHRESP; Luís Pedro Martins, presidente da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal e Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga.

Segue-se a assinatura de protocolo às 15h30, seguida de uma sessão de apoios e incentivos para o canal Horeca às 15h45. O encerramento a cargo de Isabel Loureiro, presidente da Delegação de Braga, tem lugar às 16h30.

Leia também: AHRESP abre 15ª delegação em Braga

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Créditos: DR, via Revive

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Câmara de Setúbal aprova reconversão da 7.ª Bataria do Outão em empreendimento turístico

Prevê-se que a 7.ª Bataria do Outão seja reconvertida num cinco estrelas com cerca de 35 quartos. O projeto encontra-se ao abrigo do Programa Revive.

A Câmara Municipal de Setúbal aprovou os termos de referência e a proposta de contrato para planeamento para a elaboração do plano de pormenor que define o desenvolvimento do projeto de reconversão da 7.ª Bataria do Outão em empreendimento turístico.

Desta forma, as antigas instalações militares, inseridas numa área com cerca de 5,15 hectares, vão acolher uma unidade hoteleira de cinco estrelas com um número estimado de 35 quartos, como indica a proposta aprovada a 29 de janeiro em reunião pública.

A reconversão da 7.ª Bataria do Outão, localizada na Serra da Arrábida, insere-se no Programa Revive, iniciativa do Governo que visa promover o aproveitamento turístico de imóveis públicos com valor histórico e arquitetónico, através da concessão da exploração a entidades privadas.

No âmbito deste programa, a concessão da 7.ª Bataria do Outão foi atribuída, por concurso público, à Real Bolhão, Restaurantes, Unipessoal, Lda., que vai realizar as obras de reconstrução, incluindo de infraestruturas, e explorar o futuro hotel.

A concretização do projeto implica a elaboração de um plano de pormenor para enquadrar as intervenções a executar no espaço, de acordo com o definido no Plano Diretor Municipal (PDM) de Setúbal. Este deverá também assegurar “a integração ambiental, paisagística e patrimonial do território, bem como a preservação da memória militar, conservando e valorizando as estruturas mais relevantes”, como a Câmara Municipal de Setúbal refere em nota de imprensa.

O projeto deve ainda estar “condicionado à elaboração de uma avaliação detalhada das condições geológicas e geotécnicas, de um Estudo de Enquadramento Paisagístico e de um Plano de Gestão Ambiental”, a par da obtenção de “certificação ambiental ou de rótulo ecológico emitido por um organismo independente e credível”.

A concretização da Estrutura Ecológica Municipal, com a utilização de espécies vegetais autóctones, características da Serra da Arrábida, é outro dos aspetos a garantir no projeto.

De acordo com a Câmara Municipal de Setúbal, o plano de pormenor na modalidade de Plano de Intervenção no Espaço Rústico da 7.ª Bataria do Outão vai enquadrar estas questões, “tendo o concessionário demonstrado interesse em estabelecer um contrato para planeamento” com a câmara.

Os custos financeiros com a elaboração do Plano de Pormenor na modalidade de Plano de Intervenção no Espaço Rústico da 7.ª Bataria do Outão serão integralmente suportados pela Real Bolhão.

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Valência cresce 10,3% em dormidas turísticas em 2024, apesar do impacto da DANA

Apesar do impacto da tempestade DANA, que causou vários estragos na cidade, Valência cresceu, no ano passado, 10,3% em dormidas turísticas, sendo que apenas nos meses de novembro e dezembro foram notadas quebras.

A cidade espanhola de Valência contabilizou, no ano passado, um total de 6,08 milhões de dormidas, número que traduz um crescimento de 10,3% face ao ano anterior, apesar do impacto da tempestade DANA, que causou vários estragos na cidade e que levou a quebras de -7,4% e -6% nos meses de novembro e dezembro, respetivamente.

Os números, confirmados esta segunda-feira, 3 de fevereiro, pela Fundación Visit València, depois de terem sido divulgados os dados do INE espanhol, mostram que o turismo na cidade continua forte e que, mesmo com o impacto da DANA, foi possível crescer em dormidas turísticas.

Segundo Paula Llobet, presidente da Fundación Visit València, a cidade quer manter “um crescimento turístico sustentável” e está, por isso, “a desenvolver um modelo alinhado com a identidade e o estilo de vida da cidade”.

“Estamos a desenvolver um modelo alinhado com a identidade e o estilo de vida da cidade, que protege a sua riqueza cultural e natural e coloca o cidadão no centro do desenvolvimento turístico”, explicou a responsável, em conferência de imprensa.

Paula Llobet lembrou que Valência cresceu nas dormidas turísticas nos 10 primeiros meses de 2024, com destaque para as dormidas dos turistas internacionais, já que a procura internacional cresceu 19,4% no ano passado, chegando aos 4,2 milhões de dormidas.

Por mercados, o destaque foi para os EUA e Alemanha, cujas dormidas registaram aumentos de 30%, assim como para a Suíça, cujas dormidas subiram 23%, além dos Países Baixos (+22%), Itália (+17%), França (+13%) e Reino Unido (+9%).

No ano passado, as unidades de alojamento turístico de Valência registaram também uma taxa de ocupação de 78%, o que traduz uma descida de 1,4 pontos percentuais face ao ano anterior, enquanto o preço médio subiu 5,4%, para 118,4 euros, e o RevPar cresceu ainda 3,6%, fixando-se nos 93,6 euros.

A subir esteve ainda a estada média na cidade de Valência que, no ano passado, se fixou nas 2,5 noites, o que representa uma subida de 5,6% em relação ao ano anterior.

Segundo a Fundación Visit València, os números mostram que “Valência continua alinhada com os principais destinos urbanos de Espanha”, figurando a par de destinos como Madrid (74,4%), Sevilha (75,5%), Bilbau (72,7%) e a média da Comunidade Valenciana (69,2%) no que diz respeito à ocupação média da hotelaria, ficando pouco atrás de Barcelona (79,8%) e Málaga (83%).

Os dados do alojamento são ainda corroborados pela AENA, operadora aeroportuária que gere grande parte dos aeroportos espanhóis, que diz que, no caso de Valência, o aeroporto recebeu 5,4 milhões de passageiros, 8,4% a mais que em 2023.

Para 2025, as previsões aeroportuárias são igualmente positivas, esperando-se que a capacidade aérea na temporada primavera-verão venha a crescer 8%, para 3,8 milhões de lugares.

Em sentido contrário estiveram os cruzeiros que, ao longo do ano passado, levaram 774.000 passageiros a Valência, o que representou uma ligeira descida -0,9% comparativamente a 2023.

Apesar dos meses de novembro e dezembro terem sido “fracos” no que diz respeito ao desempenho turística, a Fundación Visit València mostra-se otimista relativamente a 2025, uma vez que a procura aérea continua a apresentar uma “tendência positiva, semelhante à do ano passado”.

“Nas últimas semanas, houve um crescimento notável, chegando a mais de 1,6 milhões de buscas semanais, o que representa um aumento de 78% em relação ao final de dezembro”, adianta a Fundación Visit València, considerando que esta “recuperação reflete a procura crescente” e permite previsões de melhoria “nos últimos meses de 2024”.

Por isso, a campanha “Ver-te em Valência alegra o nosso coração” vai ser relançada ao longo de 2025, em conjunto com várias outras iniciativas que estão a ser desenhadas e que visam “manter a reativação do setor e dinamizar a economia local e das áreas afetadas” pela tempestade DANA.

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Pinheirinho Comporta VIC Properties

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Comporta vai contar com novo projeto turístico de 1,7 MM€

O “Pinheirinho” é o mais recente projeto turístico do VIC Properties na Comporta, que vai incluir dois hotéis de luxo e branded residences.

O promotor imobiliário VIC Properties vai avançar com o projeto turístico de luxo “Pinheirinho”. Situado numa reserva natural na Comporta, o empreendimento vai contar com um investimento de 17 mil milhões de euros.

Com uma área com cerca de 400 hectares, o Pinheirinho foi adquirido pela VIC em 2020, tendo posteriormente sido adicionados ao projeto mais de 200 hectares de pinhal e dunas não urbanizáveis, como referido em comunicado. Com uma área bruta de construção de aproximadamente 200.000 metros quadrados, o projeto original foi, desde então, redesenhado pela VIC, que afirma terem sido implementadas “diversas medidas focadas na sustentabilidade e desenvolvimento responsável”.

Sob este novo projeto, o local vai incorporar dois hotéis de luxo com marcas internacionais, que ainda não são conhecidas, e branded residences, com moradias que serão operadas sob os requisitos das mesmas marcas.

Estão também previstas moradias e apartamentos localizados num anfiteatro natural junto ao pinhal e ao campo de golfe existente, cujos 18 buracos foram desenhados por Santana da Silva. Com acesso direto à praia do Pinheirinho, a propriedade vai incluir várias instalações desportivas, amenities para famílias, lojas, serviços e um clube de praia para hóspedes e proprietários.

Durante a fase de construção, estima-se que o projeto criará mais de 2.000 postos de trabalho diretos, aos quais acrescem 1.000 postos de trabalho permanentes após a conclusão do empreendimento.

No arranque das vendas, os compradores vão poder escolher entre lotes para a construção de moradias ou moradias chave-na-mão, sendo que algumas já se encontram em construção.

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Câmara do Porto arrecadou 20,9M€ em taxa turística o ano passado

A Câmara Municipal do Porto arrecadou 20,9 milhões de euros em 2024 através da taxa turística, aplicada por dormida nos meios de alojamento da cidade, montante que representa um aumento de 8,13% face ao ano anterior, quando foram registados 19,2 milhões de euros.

A taxa turística municipal do Porto entrou em vigor a 1 de março de 2018, com um valor de dois euros por dormida, tendo contabilizado 10,4 milhões de euros no final desse mesmo ano. No entanto, com a atualização da taxa, que passou de dois para três euros a partir de 1 de dezembro de 2024, estima-se que as receitas possam alcançar 30 milhões de euros em 2025, caso o número de dormidas se mantenha estável.

De acordo com a autarquia portuense, os fundos obtidos têm sido fundamentais para reforçar áreas como segurança pública, limpeza urbana, conservação de espaços públicos e melhoria da sinalização. Além disso, o município tem investido no setor cultural, no lazer e na habitação.

A nota justificativa do regulamento da taxa turística refere a “obrigatoriedade de continuar a assegurar o Porto como um destino de referência sustentável, prevenindo a degradação e a excessiva ocupação”.

A Taxa Municipal Turística (TMT) traduz-se numa contribuição dos utilizadores de Empreendimentos Turísticos e de Alojamento Local da Cidade para a sustentabilidade do Porto enquanto destino turístico, permitindo uma melhor resposta da autarquia ao desgaste inerente à pegada turística na cidade”, explica a Câmara do Porto na sua página oficial.

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Taxa de ocupação no Algarve sobe em dezembro

De acordo com os dados avançados pela AHETA, o último mês de 2024 viu a taxa de ocupação fixar-se perto dos 35%.

Em dezembro de 2024, as unidades de alojamento no Algarve registaram uma subida de um ponto percentual (p.p.) na taxa de ocupação quarto face ao mês homólogo de 2023.

Os dados provisórios divulgados pela Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) indicam que a taxa de ocupação quarto foi de 34,9%, 3% acima do valor verificado em igual mês de 2023.

Os mercados que registaram maiores crescimentos homólogos foram o neerlandês (+1,2pp) e o alemão (+0,2pp), enquanto o mercado nacional registou uma descida homóloga de 0,4pp.

Já a estadia média foi de 3,3 noites, valor semelhante ao verificado no mês homólogo do ano anterior, com as estadias médias mais prolongadas a serem do mercado norueguês, com 8,4 noites e do holandês, com 6,9.

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Hoti Hotéis fecha 2024 com receitas de 112M€ e prepara estreia no segmento residencial

Após faturar 112 milhões de euros em 2024, o grupo Hoti Hotéis prepara-se para investir 250 milhões de euros em novos hotéis. Este ano, além da abertura do Meliá São João da Madeira, o grupo vai estrear-se no segmento residencial com um projeto na Avenida da Boavista, no Porto, fruto de um investimento entre os 45 e os 50 milhões de euros.

Carla Nunes

O grupo Hoti Hotéis faturou 112 milhões de euros em 2024, um aumento de 9% face às receitas que gerou em 2023.

Já o lucro operacional bruto situou-se nos 47 milhões de euros em 2024, um valor que representa uma subida de 11% em relação ao ano anterior.

De acordo com Miguel Proença, CEO da Hoti Hotéis, estes valores foram conseguidos “acima de tudo pelo aumento do preço médio”, que subiu 8% no ano passado em relação a 2023 – aliás, 2024 foi o primeiro ano em que o grupo superou os 100 euros de preço médio, de acordo com o CEO.

Do total de receitas, 25% coube ao mercado nacional e 8% ao norte-americano, cuja quota era de 4% em 2019.

Apesar de representar 9% das receitas do grupo em 2024, o mercado espanhol foi o que protagonizou a maior queda face a 2019, altura em que assumia 12,5% das receitas. Seguiram-se os mercados do Reino Unido (6% das receitas em 2024 e 4,5% em 2019); França (5% das receitas em 2024 e 6% em 2019) e o Brasil (4,5% em 2024).

Para este ano, a Hoti Hotéis estima uma receita entre os 123 e os 125 milhões de euros.

Grupo investe 250 milhões de euros em novos hotéis

Para os próximos três anos, o grupo prepara-se para investir 250 milhões de euros em 12 novos hotéis, num total de cerca de 1.500 quartos.

Para meados deste ano é esperada a abertura do Meliá São João da Madeira, um quatro estrelas de 100 quartos situado no Palacete do Conde Dias Garcia, alvo de um investimento de 15 milhões de euros.

Do pipeline hoteleiro do grupo para os próximos três anos fazem também parte o Meliá Viana do Castelo, de 130 quartos, cuja primeira pedra será lançada este ano; o Meliá Famalicão; o Meliá Guimarães; o Meliá Viana do Castelo; o Meliá Porto Boavista; um hotel Star Inn em Aveiro e um hotel em Coimbra.

Ainda em território nacional, o grupo tem projetos assinados para um Meliá em Monte Gordo e um hotel Innside em Lisboa, no Largo do Rato, sendo que este último se encontra no Tribunal Administrativo desde 2016.

Lá fora, é esperada a abertura do Meliá Luanda, um cinco estrelas de 250 quartos situado no complexo Luanda Waterfalls.

O ano de 2025 vai ser ainda marcado pelo lançamento do segmento residence na Hoti Hotéis, segundo o administrador do grupo, Ricardo Gonçalves. Com abertura prevista para o primeiro semestre de 2025, o primeiro projeto residencial do grupo ficará situado na Avenida da Boavista, no Porto, com um total de 127 unidades de alojamento e cinco espaços comerciais, fruto de um investimento entre os 45 e os 50 milhões de euros.

A este juntar-se-á um outro projeto residencial em Aveiro, junto ao Meliá Ria, com 30.000 metros quadrados.

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