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Porto já conta com experiências Airbnb

A partir de agora os visitantes e os moradores locais podem escolher entre mais de 30 experiências.

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A Airbnb anunciou o lançamento das Experiências no Porto, adicionando a possibilidade de reservar actividades locais às casas anunciadas na sua plataforma de partilha de alojamentos.
Segundo a Airbnb, “estas novas actividades permitirão aos portuenses tornarem-se microempresários e empreendedores, participando e beneficiando do turismo através da partilha dos seus interesses e paixões com turistas de todo o mundo”.

Para os visitantes, as Experiências são uma “forma original de descobrir diferentes zonas da cidade, mergulhando nas comunidades locais, enquanto que para as cidades é uma forma eficaz de  diversificar o turismo para longe dos centros urbanos sobrelotados”.

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A partir de agora os visitantes e os moradores locais podem escolher entre mais de 30 experiências baseadas no Porto, possíveis de reservar através da plataforma Airbnb e projectadas e lideradas por especialistas locais.

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A plataforma de reserva de alojamento local destaca que os anfitriões destas experiências – incluindo residentes locais, agências de viagens e guias turísticos profissionais – estão a registar-se “com regularidade” nesta plataforma, de modo a aderir  aos padrões de qualidade da Airbnb.

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AHRESP inaugura oficialmente a sua delegação distrital em Braga

A inauguração da 16ª delegação da associação está marcada para 13 de fevereiro, às 15h00.

A AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal inaugura oficialmente a 13 de fevereiro a sua delegação distrital em Braga.

A inauguração, que tem lugar às 15h00 na Avenida da Liberdade, 191, marca a “estratégia de proximidade” pela qual a associação pretende operar e constitui-se como a 16.ª delegação da AHRESP a abrir portas.

“A abertura desta 16ª delegação é um passo significativo no reforço da rede de suporte da AHRESP às empresas e profissionais do norte de Portugal, permitindo uma resposta mais eficaz às necessidades locais e contribuindo para o desenvolvimento sustentável da região”, refere a associação em nota de imprensa.

A sessão de abertura decorre a partir das 15h00 com a presença de Carlos Moura, presidente da direção da AHRESP; Luís Pedro Martins, presidente da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal e Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga.

Segue-se a assinatura de protocolo às 15h30, seguida de uma sessão de apoios e incentivos para o canal Horeca às 15h45. O encerramento a cargo de Isabel Loureiro, presidente da Delegação de Braga, tem lugar às 16h30.

Leia também: AHRESP abre 15ª delegação em Braga

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Créditos: DR, via Revive

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Câmara de Setúbal aprova reconversão da 7.ª Bataria do Outão em empreendimento turístico

Prevê-se que a 7.ª Bataria do Outão seja reconvertida num cinco estrelas com cerca de 35 quartos. O projeto encontra-se ao abrigo do Programa Revive.

A Câmara Municipal de Setúbal aprovou os termos de referência e a proposta de contrato para planeamento para a elaboração do plano de pormenor que define o desenvolvimento do projeto de reconversão da 7.ª Bataria do Outão em empreendimento turístico.

Desta forma, as antigas instalações militares, inseridas numa área com cerca de 5,15 hectares, vão acolher uma unidade hoteleira de cinco estrelas com um número estimado de 35 quartos, como indica a proposta aprovada a 29 de janeiro em reunião pública.

A reconversão da 7.ª Bataria do Outão, localizada na Serra da Arrábida, insere-se no Programa Revive, iniciativa do Governo que visa promover o aproveitamento turístico de imóveis públicos com valor histórico e arquitetónico, através da concessão da exploração a entidades privadas.

No âmbito deste programa, a concessão da 7.ª Bataria do Outão foi atribuída, por concurso público, à Real Bolhão, Restaurantes, Unipessoal, Lda., que vai realizar as obras de reconstrução, incluindo de infraestruturas, e explorar o futuro hotel.

A concretização do projeto implica a elaboração de um plano de pormenor para enquadrar as intervenções a executar no espaço, de acordo com o definido no Plano Diretor Municipal (PDM) de Setúbal. Este deverá também assegurar “a integração ambiental, paisagística e patrimonial do território, bem como a preservação da memória militar, conservando e valorizando as estruturas mais relevantes”, como a Câmara Municipal de Setúbal refere em nota de imprensa.

O projeto deve ainda estar “condicionado à elaboração de uma avaliação detalhada das condições geológicas e geotécnicas, de um Estudo de Enquadramento Paisagístico e de um Plano de Gestão Ambiental”, a par da obtenção de “certificação ambiental ou de rótulo ecológico emitido por um organismo independente e credível”.

A concretização da Estrutura Ecológica Municipal, com a utilização de espécies vegetais autóctones, características da Serra da Arrábida, é outro dos aspetos a garantir no projeto.

De acordo com a Câmara Municipal de Setúbal, o plano de pormenor na modalidade de Plano de Intervenção no Espaço Rústico da 7.ª Bataria do Outão vai enquadrar estas questões, “tendo o concessionário demonstrado interesse em estabelecer um contrato para planeamento” com a câmara.

Os custos financeiros com a elaboração do Plano de Pormenor na modalidade de Plano de Intervenção no Espaço Rústico da 7.ª Bataria do Outão serão integralmente suportados pela Real Bolhão.

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Valência cresce 10,3% em dormidas turísticas em 2024, apesar do impacto da DANA

Apesar do impacto da tempestade DANA, que causou vários estragos na cidade, Valência cresceu, no ano passado, 10,3% em dormidas turísticas, sendo que apenas nos meses de novembro e dezembro foram notadas quebras.

A cidade espanhola de Valência contabilizou, no ano passado, um total de 6,08 milhões de dormidas, número que traduz um crescimento de 10,3% face ao ano anterior, apesar do impacto da tempestade DANA, que causou vários estragos na cidade e que levou a quebras de -7,4% e -6% nos meses de novembro e dezembro, respetivamente.

Os números, confirmados esta segunda-feira, 3 de fevereiro, pela Fundación Visit València, depois de terem sido divulgados os dados do INE espanhol, mostram que o turismo na cidade continua forte e que, mesmo com o impacto da DANA, foi possível crescer em dormidas turísticas.

Segundo Paula Llobet, presidente da Fundación Visit València, a cidade quer manter “um crescimento turístico sustentável” e está, por isso, “a desenvolver um modelo alinhado com a identidade e o estilo de vida da cidade”.

“Estamos a desenvolver um modelo alinhado com a identidade e o estilo de vida da cidade, que protege a sua riqueza cultural e natural e coloca o cidadão no centro do desenvolvimento turístico”, explicou a responsável, em conferência de imprensa.

Paula Llobet lembrou que Valência cresceu nas dormidas turísticas nos 10 primeiros meses de 2024, com destaque para as dormidas dos turistas internacionais, já que a procura internacional cresceu 19,4% no ano passado, chegando aos 4,2 milhões de dormidas.

Por mercados, o destaque foi para os EUA e Alemanha, cujas dormidas registaram aumentos de 30%, assim como para a Suíça, cujas dormidas subiram 23%, além dos Países Baixos (+22%), Itália (+17%), França (+13%) e Reino Unido (+9%).

No ano passado, as unidades de alojamento turístico de Valência registaram também uma taxa de ocupação de 78%, o que traduz uma descida de 1,4 pontos percentuais face ao ano anterior, enquanto o preço médio subiu 5,4%, para 118,4 euros, e o RevPar cresceu ainda 3,6%, fixando-se nos 93,6 euros.

A subir esteve ainda a estada média na cidade de Valência que, no ano passado, se fixou nas 2,5 noites, o que representa uma subida de 5,6% em relação ao ano anterior.

Segundo a Fundación Visit València, os números mostram que “Valência continua alinhada com os principais destinos urbanos de Espanha”, figurando a par de destinos como Madrid (74,4%), Sevilha (75,5%), Bilbau (72,7%) e a média da Comunidade Valenciana (69,2%) no que diz respeito à ocupação média da hotelaria, ficando pouco atrás de Barcelona (79,8%) e Málaga (83%).

Os dados do alojamento são ainda corroborados pela AENA, operadora aeroportuária que gere grande parte dos aeroportos espanhóis, que diz que, no caso de Valência, o aeroporto recebeu 5,4 milhões de passageiros, 8,4% a mais que em 2023.

Para 2025, as previsões aeroportuárias são igualmente positivas, esperando-se que a capacidade aérea na temporada primavera-verão venha a crescer 8%, para 3,8 milhões de lugares.

Em sentido contrário estiveram os cruzeiros que, ao longo do ano passado, levaram 774.000 passageiros a Valência, o que representou uma ligeira descida -0,9% comparativamente a 2023.

Apesar dos meses de novembro e dezembro terem sido “fracos” no que diz respeito ao desempenho turística, a Fundación Visit València mostra-se otimista relativamente a 2025, uma vez que a procura aérea continua a apresentar uma “tendência positiva, semelhante à do ano passado”.

“Nas últimas semanas, houve um crescimento notável, chegando a mais de 1,6 milhões de buscas semanais, o que representa um aumento de 78% em relação ao final de dezembro”, adianta a Fundación Visit València, considerando que esta “recuperação reflete a procura crescente” e permite previsões de melhoria “nos últimos meses de 2024”.

Por isso, a campanha “Ver-te em Valência alegra o nosso coração” vai ser relançada ao longo de 2025, em conjunto com várias outras iniciativas que estão a ser desenhadas e que visam “manter a reativação do setor e dinamizar a economia local e das áreas afetadas” pela tempestade DANA.

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Pinheirinho Comporta VIC Properties

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Comporta vai contar com novo projeto turístico de 1,7 MM€

O “Pinheirinho” é o mais recente projeto turístico do VIC Properties na Comporta, que vai incluir dois hotéis de luxo e branded residences.

O promotor imobiliário VIC Properties vai avançar com o projeto turístico de luxo “Pinheirinho”. Situado numa reserva natural na Comporta, o empreendimento vai contar com um investimento de 17 mil milhões de euros.

Com uma área com cerca de 400 hectares, o Pinheirinho foi adquirido pela VIC em 2020, tendo posteriormente sido adicionados ao projeto mais de 200 hectares de pinhal e dunas não urbanizáveis, como referido em comunicado. Com uma área bruta de construção de aproximadamente 200.000 metros quadrados, o projeto original foi, desde então, redesenhado pela VIC, que afirma terem sido implementadas “diversas medidas focadas na sustentabilidade e desenvolvimento responsável”.

Sob este novo projeto, o local vai incorporar dois hotéis de luxo com marcas internacionais, que ainda não são conhecidas, e branded residences, com moradias que serão operadas sob os requisitos das mesmas marcas.

Estão também previstas moradias e apartamentos localizados num anfiteatro natural junto ao pinhal e ao campo de golfe existente, cujos 18 buracos foram desenhados por Santana da Silva. Com acesso direto à praia do Pinheirinho, a propriedade vai incluir várias instalações desportivas, amenities para famílias, lojas, serviços e um clube de praia para hóspedes e proprietários.

Durante a fase de construção, estima-se que o projeto criará mais de 2.000 postos de trabalho diretos, aos quais acrescem 1.000 postos de trabalho permanentes após a conclusão do empreendimento.

No arranque das vendas, os compradores vão poder escolher entre lotes para a construção de moradias ou moradias chave-na-mão, sendo que algumas já se encontram em construção.

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Câmara do Porto arrecadou 20,9M€ em taxa turística o ano passado

A Câmara Municipal do Porto arrecadou 20,9 milhões de euros em 2024 através da taxa turística, aplicada por dormida nos meios de alojamento da cidade, montante que representa um aumento de 8,13% face ao ano anterior, quando foram registados 19,2 milhões de euros.

A taxa turística municipal do Porto entrou em vigor a 1 de março de 2018, com um valor de dois euros por dormida, tendo contabilizado 10,4 milhões de euros no final desse mesmo ano. No entanto, com a atualização da taxa, que passou de dois para três euros a partir de 1 de dezembro de 2024, estima-se que as receitas possam alcançar 30 milhões de euros em 2025, caso o número de dormidas se mantenha estável.

De acordo com a autarquia portuense, os fundos obtidos têm sido fundamentais para reforçar áreas como segurança pública, limpeza urbana, conservação de espaços públicos e melhoria da sinalização. Além disso, o município tem investido no setor cultural, no lazer e na habitação.

A nota justificativa do regulamento da taxa turística refere a “obrigatoriedade de continuar a assegurar o Porto como um destino de referência sustentável, prevenindo a degradação e a excessiva ocupação”.

A Taxa Municipal Turística (TMT) traduz-se numa contribuição dos utilizadores de Empreendimentos Turísticos e de Alojamento Local da Cidade para a sustentabilidade do Porto enquanto destino turístico, permitindo uma melhor resposta da autarquia ao desgaste inerente à pegada turística na cidade”, explica a Câmara do Porto na sua página oficial.

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Taxa de ocupação no Algarve sobe em dezembro

De acordo com os dados avançados pela AHETA, o último mês de 2024 viu a taxa de ocupação fixar-se perto dos 35%.

Em dezembro de 2024, as unidades de alojamento no Algarve registaram uma subida de um ponto percentual (p.p.) na taxa de ocupação quarto face ao mês homólogo de 2023.

Os dados provisórios divulgados pela Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) indicam que a taxa de ocupação quarto foi de 34,9%, 3% acima do valor verificado em igual mês de 2023.

Os mercados que registaram maiores crescimentos homólogos foram o neerlandês (+1,2pp) e o alemão (+0,2pp), enquanto o mercado nacional registou uma descida homóloga de 0,4pp.

Já a estadia média foi de 3,3 noites, valor semelhante ao verificado no mês homólogo do ano anterior, com as estadias médias mais prolongadas a serem do mercado norueguês, com 8,4 noites e do holandês, com 6,9.

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Hoti Hotéis fecha 2024 com receitas de 112M€ e prepara estreia no segmento residencial

Após faturar 112 milhões de euros em 2024, o grupo Hoti Hotéis prepara-se para investir 250 milhões de euros em novos hotéis. Este ano, além da abertura do Meliá São João da Madeira, o grupo vai estrear-se no segmento residencial com um projeto na Avenida da Boavista, no Porto, fruto de um investimento entre os 45 e os 50 milhões de euros.

Carla Nunes

O grupo Hoti Hotéis faturou 112 milhões de euros em 2024, um aumento de 9% face às receitas que gerou em 2023.

Já o lucro operacional bruto situou-se nos 47 milhões de euros em 2024, um valor que representa uma subida de 11% em relação ao ano anterior.

De acordo com Miguel Proença, CEO da Hoti Hotéis, estes valores foram conseguidos “acima de tudo pelo aumento do preço médio”, que subiu 8% no ano passado em relação a 2023 – aliás, 2024 foi o primeiro ano em que o grupo superou os 100 euros de preço médio, de acordo com o CEO.

Do total de receitas, 25% coube ao mercado nacional e 8% ao norte-americano, cuja quota era de 4% em 2019.

Apesar de representar 9% das receitas do grupo em 2024, o mercado espanhol foi o que protagonizou a maior queda face a 2019, altura em que assumia 12,5% das receitas. Seguiram-se os mercados do Reino Unido (6% das receitas em 2024 e 4,5% em 2019); França (5% das receitas em 2024 e 6% em 2019) e o Brasil (4,5% em 2024).

Para este ano, a Hoti Hotéis estima uma receita entre os 123 e os 125 milhões de euros.

Grupo investe 250 milhões de euros em novos hotéis

Para os próximos três anos, o grupo prepara-se para investir 250 milhões de euros em 12 novos hotéis, num total de cerca de 1.500 quartos.

Para meados deste ano é esperada a abertura do Meliá São João da Madeira, um quatro estrelas de 100 quartos situado no Palacete do Conde Dias Garcia, alvo de um investimento de 15 milhões de euros.

Do pipeline hoteleiro do grupo para os próximos três anos fazem também parte o Meliá Viana do Castelo, de 130 quartos, cuja primeira pedra será lançada este ano; o Meliá Famalicão; o Meliá Guimarães; o Meliá Viana do Castelo; o Meliá Porto Boavista; um hotel Star Inn em Aveiro e um hotel em Coimbra.

Ainda em território nacional, o grupo tem projetos assinados para um Meliá em Monte Gordo e um hotel Innside em Lisboa, no Largo do Rato, sendo que este último se encontra no Tribunal Administrativo desde 2016.

Lá fora, é esperada a abertura do Meliá Luanda, um cinco estrelas de 250 quartos situado no complexo Luanda Waterfalls.

O ano de 2025 vai ser ainda marcado pelo lançamento do segmento residence na Hoti Hotéis, segundo o administrador do grupo, Ricardo Gonçalves. Com abertura prevista para o primeiro semestre de 2025, o primeiro projeto residencial do grupo ficará situado na Avenida da Boavista, no Porto, com um total de 127 unidades de alojamento e cinco espaços comerciais, fruto de um investimento entre os 45 e os 50 milhões de euros.

A este juntar-se-á um outro projeto residencial em Aveiro, junto ao Meliá Ria, com 30.000 metros quadrados.

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Taxa turística já é cobrada em 40 municípios portugueses

Em Portugal são já quatro os municípios que passaram a cobrar taxa sobre as dormidas turísticas, prevendo-se que este número venha a aumentar, ao longo deste ano, em mais uma dezena de municípios.

De acordo com a Lusa, que fez uma contagem dos municípios nacionais que já cobram taxa turística, o número está atualmente nos 40 municípios, depois de também seis municípios de São Miguel, nos Açores, terem passado a taxar as dormidas turísticas.

O Alentejo é, até à data, a única região do país onde ainda não é cobrada taxa turística em nenhum município, ainda que a Lusa lembre que a autarquia de Évora já deu início à discussão sobre o tema e começou a preparar o regulamento para a adoção de uma taxa turística.

A Lusa diz que, atualmente, do total dos 308 concelhos portugueses, 40 já fazem a cobrança e em nove a iniciativa está na calha para ser iniciada em 2025, o que poderá aumentar ainda mais este número.

Na Madeira, a taxa turística tem o valor de dois euros por noite, num máximo de sete noites, e já é cobrada nos municípios do Funchal, Santa Cruz, Santana, Ponta do Sol, Machico, Ribeira Brava e Calheta, prevendo-se que Câmara de Lobos, São Vicente e Porto Santo passem a cobrar a mesma taxa a partir deste ano, pelo que apenas o município de Porto Moniz deverá permanecer sem taxa.

Além das dormidas turísticas, o Funchal passou também a cobrar, aos passageiros dos cruzeiros que chegam à cidade, uma taxa de dois euros a partir desta quarta-feira, 1 de janeiro.

Nos Açores, a taxa turística começa agora a ser cobrada em seis municípios da ilha de São Miguel – Ponta Delgada, Ribeira Grande, Lagoa, Vila Franca do Campo, Povoação e Nordeste – com um valor de dois euros por noite, até um máximo de três noites, ainda que os restantes dos 19 concelhos do arquipélago continuem a não cobrar qualquer taxa.

Nos Açores, o PAN quer ainda criar uma segunda taxa turística, que seria aplicada aos passageiros que entrem por via aérea ou marítima no arquipélago e que teria um valor de três euros, mas que continua sem passar do papel.

A taxa mais elevada, com o valor de quatro euros por noite, é cobrada desde setembro em Lisboa, ainda que a taxa de Lisboa esteja em vigor desde 2016, mas inicialmente com um valor mais baixo, que começou em um euro e, mais tarde, passou para dois euros. Na capital, a taxa é cobrada até um máximo de sete noites e exclui os menores de 13 anos de idade.

Tal como o Funchal, também Lisboa passou a cobrar, no ano passado, uma taxa turística aos passageiros de navios de cruzeiros de desembarquem na capital portuguesa e que tem o valor de dois euros, sendo aplicada apenas a maiores de 13 anos de idade.

A lista de municípios nacionais que já cobram taxa turística deverá crescer ao longo deste ano, uma vez que também a cidade de Almada tem em consulta pública, até 29 de janeiro, a revisão do Regulamento e da Tabelas de Taxas do Município, que inclui a criação de uma taxa turística de dois euros no caso de estabelecimentos de alojamento (num máximo de cinco noites) e de 1,5 euros no caso de parques de campismo e caravanismo.

Já a Nazaré está a preparar a implementação da taxa, estando a ser elaborado um regulamento que vai entrar em consulta pública, pelo que a autarquia estima poder começar a cobrar a taxa este ano.

Em Vila Nova de Gaia, a denominada Taxa da Cidade é de 2,5 euros e é também cobrado um imposto de 1,25 euros para dormidas motivadas por atividades profissionais, académicas, sociais, desportivas, culturais ou outras não predominantemente turísticas.

No Porto, a taxa está em vigor desde 2018 e é conhecida como Taxa Municipal Turística, destinando-se a responder ao crescimento da atividade turística na cidade, tendo o valor sido aumentado em 2023 devido ao crescimento da despesa associada ao turismo e suportada pela autarquia em áreas como a cultura, património, ambiente, urbanismo ou mobilidade.

Já no Algarve, é cobrada uma taxa sobre as dormidas turísticas em sete dos 16 municípios algarvios, com a Lusa a indicar que em Albufeira, Lagoa, Loulé, Portimão, Olhão e Vila Real de Santo António os hóspedes pagam dois euros na época alta (de abril a outubro) e um euro na época baixa (de novembro a março).

Em Faro, é ainda cobrada uma taxa de 1,5 euros por noite ao longo de todo o ano, enquanto Vila Real de Santo António, que foi o primeiro município do Algarve a adotar esta taxa, o valor continua a ser de um euro por noite, com exceção dos parques de campismo, caravanismo e áreas de serviço de autocaravanas, onde o valor é de 50 cêntimos.

A Lusa lembra ainda que, em Portugal continental, cada município fixa a sua taxa e define as normas de aplicação, ainda que existam critérios comuns, como a isenção de pagamento para as crianças (começam a pagar a partir dos 12 anos em alguns casos, noutros mais tarde) e pessoas com incapacidade igual ou superior a 60%, além dos cidadãos que se encontrem hospedados para tratamentos médicos.

A lista de atuais autarquias com taxa turística no país inclui ainda Amarante, Braga, Coimbra, Cascais, Figueira da Foz, Loures, Mafra, Maia, Óbidos, Oeiras, Peniche, Póvoa de Varzim, Setúbal e Sintra.

Terras de Bouro, do qual faz parte a vila do Gerês, está atualmente a preparar o regulamento, e Matosinhos e Baião estão também entre os territórios onde os visitantes vão começar a pagar taxa em 2025.

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Líbere Hospitality Group investe em segundo empreendimento no Porto

Após um investimento de 12 milhões de euros, maioritariamente assegurados pela Urbanitae, a Líbere Hospitality Group espera abrir em julho de 2026 o seu segundo empreendimento no Porto.

A Líbere Hospitality Group (LHG), operador espanhol de alojamento de curta e média duração, anunciou uma nova unidade no Porto, desta feita no bairro da Boavista, alvo de um investimento de 12.000.000 euros.

Após ter anunciado um empreendimento de 21 apartamentos junto à Ponte D. Luís, com data de abertura prevista para 2025, a LHG volta a apostar na cidade com um novo ativo na Boavista, na Rua Júlio Dinis 604.

O futuro aparthotel terá 58 unidades de alojamento, sendo que a estruturação da operação foi realizada em conjunto com a equipa da Ureno Real Estate Advisory LDA, responsável por todo o controlo da execução do projeto.

A operação foi realizada com a contribuição da Urbanitae como parceiro financeiro, que forneceu 85% do capital total.

A abertura deste novo projeto está prevista para julho de 2026, elevando a presença da LHG no Porto para 79 unidades de alojamento.

“Portugal tem sido um mercado transformador para a Líbere Hospitality Group desde a nossa chegada há apenas dois anos. O nosso crescimento no país, e particularmente no Porto, reafirma o nosso compromisso de oferecer alojamento alternativo de alta qualidade em locais-chave. Com este novo projeto na Boavista estamos não só a expandir a nossa presença, mas também a consolidar a nossa visão a longo prazo de liderar o mercado em Portugal”, afirma Antón de la Rica, Co-CEO da LÍbere Hospitality Group.

Atualmente, a LHG conta com um portfólio com mais de 1.700 unidades entre Espanha, Portugal e Grécia.

Leia também: Líbere Hospitality Group aposta em nova abertura no Porto

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Inquérito AHRESP: Alojamento turístico antecipa ocupações acima dos 80% para a Passagem de Ano

As 15 delegações físicas da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) realizaram, entre 12 e 13 de dezembro, um inquérito rápido para averiguar o desempenho dos setores do alojamento turístico e da restauração em 2024 e avaliar as expectativas para a época festiva.

No que diz respeito ao alojamento turístico, mais de metade das empresas inquiridas reporta um desempenho superior ao de 2023 e cerca de um quinto refere que o ano foi pior do que o anterior. Para a Passagem de Ano, 52% das empresas espera atingir ocupações superiores a 80%.

De acordo com o inquérito rápido, o perfil dos clientes do alojamento turístico revela a predominância de turistas nacionais no Natal e na Passagem de Ano. No mercado internacional, destacam-se Espanha, Estados Unidos e França como principais emissores, seguidos pelos Países Baixos, Bélgica e Canadá.

Na restauração e similares, 41% das empresas afirma que 2024 foi melhor do que 2023, enquanto metade refere que foi pior ou igual ao ano anterior – com a associação a referir em nota de imprensa que, neste caso, “fica evidente que os negócios localizados em áreas de maior fluxo turístico têm registado desempenhos mais favoráveis”.

As expectativas para a época festiva nos setores da restauração e similares são “moderadas”: 40% das empresas esperam uma procura equivalente à de 2023, enquanto 24% estão otimistas, aguardando um aumento.

Quanto ao volume de negócios, 38% esperam um desempenho positivo, com 58% dos inquiridos a acreditar que os resultados serão suficientes ou que ficarão aquém das expectativas criadas.

“Os resultados do inquérito reforçam que levar mais turistas a todas as regiões do país é a solução para equilibrar o desempenho dos setores de alojamento turístico e da restauração e similares. As regiões com menor atratividade turística precisam de iniciativas estratégicas que as promovam e que fomentem a procura, a única forma de assegurar a sustentabilidade das empresas”, afinca a associação em nota de imprensa.

No mesmo documento, a AHRESP refere que “de um modo geral, 2024 foi avaliado de forma ligeiramente positiva, sobretudo no alojamento turístico. Contudo, os resultados mostram setores marcados por contrastes, dependendo da localização e do tipo de operação”.

Sobre este tema, a associação volta a vincar que “sem alívios na carga fiscal, que permitam promover um ambiente mais amigável e incentivar a fixação de pessoas e de empresas nos territórios de menor atratividade turística, especialmente os que estão localizados longe do litoral, poderá vir a agravar-se ainda mais as assimetrias regionais e a sustentabilidade do alojamento turístico e da restauração e similares”.

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