Num estudo apresentado pelo diretor da Fiexpo América Latina, Arnaldo Nardone, no Congresso da Associação de Hotelaria, Restaurantes e Similares (AHORA Peru), os analistas concluíram que o turismo de reuniões deverá contribuir com mais de 5,2 mil milhões de dólares (cerca cinco mil milhões de euros) para a economia mundial, em 2028.

“Iremos duplicar o que vínhamos obtendo em receitas, em 2019”, frisou o responsável, salientando que existem 180 locais a nível internacional onde, atualmente, participam 1,5 milhões de delegados, mantendo o gasto médio diário nos 645 dólares nos destinos onde se realizam estas reuniões, sendo que o valor dos gastos médios por dia na América Latina ronda os 486 dólares.

As contas ditam que 34% dos gastos destes delegados vai para os hotéis, 17% para alimentação, 10% para compras, 9% para entretenimento, 4% para transporte e 26% para tecnologia.

O estudo demonstra, igualmente, que no caso da Argentina, 40% dos delegados que se deslocam a um destino para reuniões, regressam por motivos turísticos, frisando Nardone que, “que não existe nenhum setor da economia que não esteja vinculado a uma reunião”.

O responsável da AHORA Peru revelou ainda que, “são muitos os países que estão atentos ao turismo de reuniões”; dando como exemplo o “Dubai Convention And Events Bureau”, cuja mensagem é “estamos a construir a economia local através do turismo de reuniões”, destacando, também, Singapura que, através do turismo de reuniões, é outro destino líder na Ásia e que já identificou o turismo de reuniões como um aspeto relevante para desenvolver a economia, além da Arábia Saudita.