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“Portugal sempre foi uma joia escondida no panorama turístico europeu”

Com os números a indicarem a abertura de 166 novos hotéis em Portugal até 2027, a Publituris Hotelaria quis saber junto de uma das consultoras hoteleiras de maior renome internacional o que leva os grupos internacionais a investir em Portugal. Para Nicolas Cousin, Managing Director Espanha & Portugal da Christie & Co, “os grupos hoteleiros internacionais estão sempre à procura de se expandir em mercados atrativos e Portugal é definitivamente um deles”.

Victor Jorge
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“Portugal sempre foi uma joia escondida no panorama turístico europeu”

Com os números a indicarem a abertura de 166 novos hotéis em Portugal até 2027, a Publituris Hotelaria quis saber junto de uma das consultoras hoteleiras de maior renome internacional o que leva os grupos internacionais a investir em Portugal. Para Nicolas Cousin, Managing Director Espanha & Portugal da Christie & Co, “os grupos hoteleiros internacionais estão sempre à procura de se expandir em mercados atrativos e Portugal é definitivamente um deles”.

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Com o setor do turismo a registar os melhores números de sempre, em 2024, o número de novos hotéis no nosso país tem acompanhado essa evolução. Além de considerar Portugal “uma joia escondida no panorama turístico europeu”, Nicolas Cousin, Managing Director Espanha & Portugal da Christie & Co, salienta que, “apesar de ser um dos 10 principais mercados europeus, os custos operacionais e de construção são ainda mais baixos do que em países como Espanha, Itália ou Grécia”. E além do investimento, “os grupos internacionais estão a introduzir no mercado conceitos alternativos de alojamento”, diz o responsável da consultora.

O que explica o aumento da abertura de novos hotéis em Portugal?
Poderíamos dizer que Portugal sempre foi uma joia escondida no panorama turístico europeu, com a maioria dos ingredientes presentes em alguns dos principais destinos mundiais com grande património cultural, cidades e destinos de resort.

O recente crescimento de Portugal deve-se a vários fatores, tais como o ambiente macroeconómico positivo do país, o sólido desempenho turístico – isto depois de, em 2023, ter registado o maior número de dormidas de sempre, cerca de 77 milhões, e o RevPar atingiu um nível recorde de 65 euros – +32% em relação a 2019 -, os vários projetos de infraestruturas e um apetite crescente das principais cadeias hoteleiras para reforçar a sua presença num mercado que ainda é impulsionado por grupos hoteleiros locais.

Este crescimento é uma resposta à procura ou uma aposta no futuro?
Este crescimento é impulsionado por uma combinação saudável de aumento da procura e melhoria do desempenho comercial dos hotéis. As perspectivas positivas em termos de acessibilidade e de crescimento económico sugerem que existem muitas oportunidades para uma maior expansão.

Mas qual a razão para tantos grupos hoteleiros internacionais estarem a investir no mercado português?
A procura em Portugal está fortemente orientada para os visitantes internacionais, que representaram 70% do total de dormidas em 2023. Entretanto, 80% da oferta hoteleira é operada por operadores locais. Esta lacuna representa uma oportunidade de ouro para os grupos hoteleiros internacionais entrarem num mercado com menos concorrência de marcas e captarem uma parte significativa da procura.
Além disso, este movimento é apoiado por investidores internacionais que procuram adquirir ativos neste mercado para os reposicionar e remarcar.

Quais são os fatores únicos que tornam Portugal atrativo para estes investimentos?
Portugal destaca-se pela sua combinação única de atrações orientadas para o lazer e uma rede de negócios robusta. Apesar de ser um dos 10 principais mercados europeus, os custos operacionais e de construção são ainda mais baixos do que em países como Espanha, Itália ou Grécia, o que o torna uma opção ainda mais atrativa para os investidores internacionais.
Por último, Portugal surge também como um mercado natural (e mais acessível) para os operadores que investem em Espanha.

Nesse sentido, o que é que Portugal pode oferecer em termos de oportunidades de negócio para grupos hoteleiros internacionais?
Os grupos hoteleiros internacionais estão sempre à procura de se expandir em mercados atrativos e Portugal é definitivamente um deles. Além disso, e como já referi, é um mercado dominado por operadores locais, pelo que existem muitas oportunidades para estes grupos se desenvolverem, quer através de arrendamentos, Hospitality Management Associates (HMA) ou acordos de franchising, quer em cidades ou destinos orientados para resorts.

80% da oferta hoteleira é operada por operadores locais. Esta lacuna representa uma oportunidade de ouro para os grupos hoteleiros internacionais entrarem num mercado com menos concorrência de marcas e captarem uma parte significativa da procura

E o que é que estes grupos internacionais trazem de novo ou inovador para o setor hoteleiro português?
Para além da captação de novos mercados e segmentos fiéis às suas marcas, os grupos internacionais estão a introduzir no mercado conceitos alternativos de alojamento. As aberturas recentes e o pipeline ativo para os próximos anos incluem marcas como Six Senses, Viceroy, Andaz, Nobu e Anantara, que irão reforçar o segmento de luxo. A Limehome e a Staybridge estão a melhorar o segmento de estadias prolongadas, a Social Hub está a oferecer um conceito híbrido entre hotel, hostel e alojamento para estudantes e a Residence Inn está a trazer residências de marca. Além disso, estão a ser desenvolvidos segmentos de nicho como o conceito “hetero-friendly” da Axel Hotels.

Como é que os grupos internacionais podem transformar a experiência e a oferta hoteleira em Portugal?
A chegada destes operadores internacionais e as suas ofertas diversificadas irão alargar o leque de opções de alojamento disponíveis, respondendo a diferentes segmentos da procura. Isto tornará Portugal um destino ainda mais atrativo na Europa, com novas alternativas como as estadias prolongadas, as residências de marca e os conceitos híbridos. Para além disso, o aumento da concorrência e do nível de qualidade irá aumentar a qualidade geral da oferta no país.

Futuro Six Senses Lisbon, na Rua de São José | Créditos: DR

Em que regiões de Portugal estão os investidores a concentrar o seu interesse e porquê?
Destinos de excelência como Lisboa, Porto e o Algarve continuam a liderar o desenvolvimento hoteleiro em Portugal, representando 70% dos quartos planeados. Estas áreas beneficiam de um excelente desempenho hoteleiro e de um crescimento esperado da procura impulsionado por melhorias nas infraestruturas, mantendo-as na vanguarda do turismo europeu.

No entanto, estes mercados estão a atingir a maturidade e as oportunidades de desenvolvimento são cada vez mais escassas, gerando mais oportunidades de reposicionamento do que de desenvolvimento puro.

Existem regiões emergentes fora das zonas tradicionais como Lisboa, Porto ou Algarve?
Para além de Lisboa, Porto e Algarve, existe um interesse significativo nas regiões Norte (excluindo o Porto) e Centro, graças às suas boas ligações rodoviárias e ferroviárias às principais cidades. Cidades como Braga e Viana do Castelo, no Norte, e Coimbra e Fundoais, no Centro, são exemplos disso. Estas áreas também beneficiarão dos desenvolvimentos planeados para as infraestruturas, melhorando a sua conectividade com os principais centros e com Espanha.

As questões burocráticas, os preços dos imóveis ou falta de infraestruturas podem constituir os principais obstáculos que os grupos internacionais podem enfrentar quando investem em Portugal?
Apesar de existir uma moratória no licenciamento do alojamento local (hostels, Airbnb e guesthouses com menos de 10 quartos) até 2030, não vemos uma barreira comum que afete todo o mercado português.

No entanto, cada destino precisa de ser analisado individualmente. Por exemplo, o processo de licenciamento em Lisboa pode ser lento, e no Porto, o aumento esperado da oferta pode desafiar os níveis de ocupação a curto e médio prazo.

Futuro Axel Porto | Créditos: DR

Para que públicos-alvo ou segmentos de mercado estão a ser desenvolvidos estes novos hotéis?
Estão a ser desenvolvidos novos conceitos para dar resposta a uma grande variedade de procura, desde o segmento ultra-luxuoso, passando pelos viajantes de negócios que recorrem frequentemente a hotéis de estada prolongada, até aos grupos e nómadas digitais que podem preferir um serviço limitado ou conceitos híbridos.

Existe, então, um enfoque no turismo de luxo, nas viagens de negócios, no turismo sustentável ou noutros nichos?
Embora haja uma distribuição saudável entre os segmentos, espera-se que os segmentos de luxo e económico-médio registem o maior crescimento com um maior interesse por parte dos operadores (ou seja, Travelodge, B&B, para o segmento económico).

De que forma é que este investimento de grupos internacionais ajuda a reposicionar Portugal no mercado global da hotelaria?
A entrada de operadores internacionais tende a atrair viajantes com maior poder de compra, impulsionando o desempenho dos hotéis não só em localizações privilegiadas, mas também em mercados secundários. Isto ajuda a distribuir a procura por diferentes áreas, reduzindo o congestionamento turístico nas principais cidades e atenuando as pressões sazonais. Além disso, posiciona Portugal na vanguarda dos destinos turísticos.

Quais são as expectativas para o futuro em termos de competitividade com outros mercados europeus?
Portugal é um mercado em rápido crescimento, sendo o quarto país europeu com o maior aumento da oferta de quartos e o sétimo em termos de crescimento do RevPAR em 2023, em comparação com 2019. Isto indica que Portugal continuará a solidificar a sua posição como um destino de topo na Europa, apesar da sua menor dimensão em comparação com mercados maiores como Itália ou Espanha.

Como especialista, que conselhos daria aos grupos internacionais que estão a considerar investir em Portugal?
A chave é avaliar as necessidades do mercado e a proposta de valor que se pode oferecer enquanto grupo hoteleiro internacional. Para compreender bem a dinâmica do mercado, recomendamos vivamente que os operadores internacionais que ainda não estão presentes no mercado trabalhem em estreita colaboração com especialistas locais e internacionais.

Existem algumas tendências ou oportunidades no mercado português que ainda não foram exploradas?
Como já referi, os tipos alternativos de alojamento estão a entrar rapidamente no mercado. Para além das estadias prolongadas, dos conceitos híbridos e dos segmentos de nicho, há um interesse crescente pelos parques de campismo. Seguindo tendências semelhantes às de Espanha, os fundos institucionais estão a apostar no desenvolvimento de carteiras de parques de campismo com operadores especializados. Por exemplo, a marca WeCamp, pertencente ao fundo de investimento espanhol Meridia, tem já seis parques de campismo em funcionamento em Espanha, quatro em preparação e adquiriu recentemente um parque de campismo no Alentejo.

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AHRESP estabelece novos protocolos

Durante os cinco dias da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market a AHRESP celebrou novos protocolos, com o intuito de promover a qualificação profissional e a inovação nos setores que representa.

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) encerrou a sua participação na BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025 com uma série de protocolos, com o intuito de reforçar a presença nos setores que representa.

Entre estes destacaram-se, de acordo com a associação, o protocolo para a qualificação da restauração na região de Leiria. Assinado com a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL), este acordo prevê a implementação de programas de formação e capacitação, assegurados pela Academia AHRESP, como a associação explica em

Destaque também para o protocolo de colaboração com a Câmara de Comércio e Indústria de Angra do Heroísmo (CCIAH), uma parceria “já existente e que foi agora aprofundada”, e o protocolo com o Museu “Vida de Cristo”, em Fátima, através do qual a AHRESP compromete-se a instalar um novo ponto de atendimento para os empresários da restauração e do alojamento turístico da região.

Durante a BTL, a associação afirmou ainda a sua participação no Consórcio Extremadura, Região Centro e Região do Alentejo e a integração na Rota Gastronómica de Castelo Branco, “um projeto que valoriza a identidade e autenticidade da gastronomia regional, impulsionando o turismo gastronómico”.

A qualificação dos profissionais da restauração e do alojamento turístico foi outro dos temas centrais da presença da AHRESP na BTL. Durante a Feira do Emprego de Lisboa, no MEO Arena, a secretária-geral da AHRESP, Ana Jacinto, entrevistou a chef Justa Nobre, abordando as oportunidades de carreira no setor. O debate destacou a crescente necessidade de captação e retenção de talento, bem como da valorização profissional.

A BTL serviu ainda como palco para a associação lançar oficialmente a sua página do TikTok (@AHRESPostas).

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HSMAI Europe dinamiza o primeiro Commercial Strategy Forum em Lisboa

O segmento europeu da HSMAI – Hospitality Sales and Marketing Association International vai organizar pela primeira vez em Lisboa o Commercial Strategy, que pretende explorar tendências económicas e dinâmicas de mercado no setor da hotelaria. A par do evento, a HSMAI Europe anunciou a criação de um Conselho Consultivo em Portugal, que vai apresentar formalmente neste fórum.

A HSMAI Europe vai realizar o seu primeiro Commercial Strategy Forum em Lisboa a 10 de abril deste ano, no EPIC SANA Marquês.

Dirigido a diretores e gestores de revenue, vendas e estratégia de distribuição, assim como a diretores-gerais “que procuram adotar uma abordagem estratégica e inovadora”, o evento pretende explorar “tendências económicas e dinâmicas de mercado no setor da hotelaria, com foco na otimização de estratégias comerciais e na obtenção de uma rentabilidade sustentável”.

A sessão de abertura contará com a intervenção de Nadim Habib (NOVA SBE) sob o mote “Navegar a Mudança: A Arte da Tomada de Decisão Ágil”. Segue-se uma apresentação por parte de Sérgio Guerreiro, diretor sénior no Turismo de Portugal, sobre as “Perspetivas Europeias: Riscos e Oportunidades Económicas e Geopolíticas para o Futuro”.

O evento contará com cinco mesas redondas dedicadas a temas como “Revenue Management e IA – estratégias inteligentes para conquistar clientes”; “Alcançar o sucesso comercial com decisões baseadas em dados” e “Manual de Revenue – Melhores Práticas e Estratégias Vencedoras”. Destacam-se ainda os temas “Vendas e IA – Smarter Strategies for Winning Clients” e “Como é que a IA vai transformar o papel de um gestor de marketing?”.

Terá ainda lugar um workshop dedicado ao segmento de reuniões, incentivos, conferências e exposições (MICE, na sua sigla em inglês) sobre como “Maximizar o Potencial MICE na Estratégia de Negócios”.

A participação requer inscrição através do website do evento.

O evento de Lisboa será o primeiro de uma série de fóruns da HSMAI Europe que terão lugar em várias cidades europeias ao longo de 2025, sendo que o próximo Commercial Strategy Forum está agendado para Atenas, a 23 de abril.

A par do evento em Lisboa, a HSMAI Europe anunciou a criação de um Conselho Consultivo em Portugal, composto por Christelle Pitrel, vice-presidente de gestão de ativos na Highgate; Pedro Colaço, CEO da GuestCentric e Great Hotels of the World; André Santos, diretor de soluções de hotelaria para a EMEA na Duetto; Henrique Tiago de Castro, diretor de operações na Estoril 8023 e Afonso Magalhães, diretor de vendas no Andaz Lisbon.

O Conselho Consultivo será apresentado formalmente durante o evento em Lisboa Mais membros serão anunciados em breve.

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GuestReady estabelece parceria com a Portugal Active para gerir propriedades de luxo

A colaboração pretende transformar casas de luxo em “hotéis privados”, com a oferta de serviços e experiências à medida do cliente. A manutenção de jardins, piscinas ou ginásios, bem como experiências ao domicílio, como refeições com chefes de cozinha privados ou tratamentos de spa, são alguns dos serviços incluídos.

A GuestReady, que atua no setor do alojamento local, estabeleceu uma parceria com a Portugal Active, empresa de gestão de propriedades de luxo. O objetivo passa por “garantir um nível de serviço equivalente ao da hotelaria de luxo, com a privacidade de uma casa de férias”, como referido em nota de imprensa.

Alguns dos serviços assegurados por esta parceria incluem a reposição de produtos à medida, check-ins personalizados, serviço de concierge e o acompanhamento próximo do hóspede ao longo da estadia. Da oferta fazem ainda parte atividades e programas como passeios de iate, rotas guiadas em buggy, chefes de cozinha privados e tratamentos de spa ao domicílio.

Através desta colaboração a GuestReady garante o atendimento ao hóspede e a gestão de mercado, rentabilidade e software. Já a Portugal Active assegura a experiência premium e a curadoria de serviços exclusivos para cada propriedade.

“Um dos nossos principais objetivos sempre foi oferecer um serviço orientado para a qualidade que realmente se destacasse no mercado, equiparando as experiências em AL dos nossos hóspedes às de um verdadeiro hotel”, explica Rui Silva, diretor-geral da GuestReady em Portugal.

Já Ricardo Viana, CEO da Portugal Active, reforça que “a Portugal Active é uma marca que cria hotéis privados. A nossa prioridade é criar experiências e oferecer um serviço de luxo sem igual. Os nossos hóspedes vivem momentos únicos e os nossos proprietários não precisam de se preocupar com nada”.

A GuestReady está presente em sete países do mundo, de França aos Emirados Árabes Unidos. Segundo o cofundador Alexander Limpert, a empresa alcançou a gestão de uma carteira global de propriedades no valor 2 mil milhões de dólares em 2024.

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AHETA organiza Conferência Turismo +30 com o tema “Acrescentar valor ao Algarve”

A AHETA – Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve dinamiza a 29 de maio a Conferência Turismo +30, organizada em parceria com o KIPT Colab. Com o mote “Acrescentar valor ao Algarve”, o evento vai reunir líderes de associações e de empresas, bem como representantes do governo, para “discutir o passado, o presente e o futuro do turismo na região”, como referido em nota de imprensa.

A iniciativa decorre no Algarve Marriott Salgados Golf Resort & Conference Center, em Albufeira. A participação é gratuita e a inscrição deve ser efetuada através de um formulário.

Hélder Martins, presidente da AHETA, espera que “esta conferência contribua para definir estratégias que impulsionem um crescimento sustentável e consolidem o Algarve como um destino de prestígio internacional, capaz de responder às exigências de um mercado em constante evolução”.

A sessão de abertura tem lugar às 9h30 com as participações de Hélder Martins, presidente da AHETA; Antónia Correia, presidente do KIPT Colab; José Carlos Rolo, presidente da Câmara Municipal de Albufeira; José Apolinário, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve; Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal e Pedro Machado, Secretário de Estado do Turismo.

Segue-se a sessão plenária às 10h00 sob o tema “O passado, o presente e o futuro do turismo numa perspetiva macro”, com Mário Centeno, governador do Banco de Portugal.

Já às 10h30, uma mesa redonda moderada pelo jornalista Luís Ferreira Lopes debate “30 anos de políticas e estratégias no turismo nacional” com os antigos secretários de Estado do Turismo, nomeadamente Vítor Cabrita Neto (1997-2002); Luís Correia da Silva (2003-2004); Bernardo Trindade (2005-2011); Cecília Meireles (2011-2013); Rita Marques (2018-2022) e Nuno Fazenda (2022-2024).

Às 12h00 uma outra mesa redonda, moderada por Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, discute 30 anos de desenvolvimento turístico no Algarve desta vez com os presidentes da Região de Turismo do Algarve, designadamente Paulo Neves (1999); Nuno Aires (2009); Desidério Silva (2012); João Fernandes (2018) e André Gomes (2023).

Após um almoço volante às 13h00, os trabalhos retomam às 14h00 com a sessão motivacional “Dar ao pedal: a energia para avançar no turismo”, com Jorge Sequeira, professor universitário na Porto Business School.

Seguem-se as sessões plenárias “+30 anos de hotelaria: tendências e desafios”, com Mário Candeias, Chief Executive Officer no Espinas Hotel Group, às 14h30; e “Mais valor para as empresas: o apoio ao setor”, com Luís Ribeiro, administrador do Novo Banco, às 15h00.

Às 15h15 decorre a mesa redonda “+30 anos de governação colaborativa: perspetivas e concertações”. Moderada por Paulo Águas, reitor da Universidade do Algarve, a sessão reúne Cristina Siza Vieira, da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP); Carlos Moura, da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP); Daniel do Adro, da Associação dos Industriais Hoteleiros e Similares do Algarve (AIHSA); Pedro Costa Ferreira, da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT); António Marques Vidal, da Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (APECATE); Fernando Garrido, da Associação dos Directores de Hotéis de Portugal (ADHP); Joaquim Robalo de Almeida, da Associação Nacional dos Locadores de Veículos (ARAC); e Eduardo Miranda, da Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP).

Segue-se uma outra mesa redonda às 16h30 dedicada à “Inovação e investimento: o caminho para acrescentar valor”, moderada por António Pina, presidente da Associação de Municípios do Algarve (AMAL). Esta reúno Sérgio Leandro, COO do Grupo Highgate; Francisco Moser, CEO da Details Hospitality Sports & Leisure; Dionísio Pestana, do Pestana Group; Jorge Rebelo de Almeida, do Grupo Vila Galé e Alberto Mota Borges, do Aeroporto Internacional de Faro.

Posteriormente decorrem duas sessões plenárias: “Empresas e competitividade: como criar valor no turismo”, às 17h30, com António Saraiva, empresário e ex-presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP); e “Turismo +30: estratégias para um setor sustentável e inovador”, às 18h00, com Pedro Reis, ministro da Economia, ainda pendente de confirmação.

Após uma entrega de prémios e distinções às 18h30, a sessão de encerramento tem lugar às 18h50.

Além de ter o Alto Patrocínio do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esta conferência conta com o patrocínio e a parceria de entidades como o Turismo de Portugal, Câmara Municipal de Albufeira, Novo Banco, Marriott Hotels, Região de Turismo do Algarve, ANA Aeroportos, CVA – Comissão Vitivinícola do Algarve e Floral Image.

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Octant Furnas passa a 5 estrelas

A reclassificação do Octant Furnas para 5 estrelas reconhece a “excelência em design, serviço e experiências autênticas” que a unidade hoteleira oferece.

O Octant Furnas, na ilha de São Miguel, Açores, foi reclassificado e passa a ostentar a classificação de 5 estrelas, em reconhecimento pela “excelência em design, serviço e experiências autênticas” que o hotel disponibiliza, informou a unidade hoteleira, em comunicado.

“Esta distinção, atribuída pela Direção Regional do Turismo dos Açores, reconhece o compromisso contínuo do Octant Furnas com a excelência, o serviço de alta qualidade e a oferta de experiências memoráveis aos seus hóspedes”, lê-se na informação divulgada.

O Octant Furnas, que nasceu da reabilitação do Antigo Centro Termal das Furnas, conta com 55 quartos, entre quartos duplos, individuais e suítes com piscinas privadas, apresenta uma “arquitetura inovadora, que integra harmoniosamente o design contemporâneo com a beleza natural da paisagem vulcânica”.

“Esta reclassificação é o culminar de um trabalho árduo e dedicação de toda a equipa do Octant Furnas. Estamos incrivelmente orgulhosos de alcançar este patamar e reafirmamos o nosso compromisso de continuar a superar as expectativas dos nossos hóspedes, proporcionando-lhes experiências autênticas e inesquecíveis nas Furnas”, afirma Nuno Sequeira, Diretor Geral do Octant Furnas.

A unidade hoteleira, que se localiza no coração das Furnas, conta também com um “restaurante de excelência, bares convidativos, um SPA revigorante e piscinas termais únicas”.

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Eduardo Peregrino é o novo diretor-geral do Reid’s Palace

Após assumir a direção de operações da Belmond para o sul da Europa, Eduardo Peregrino desempenha agora o cargo de diretor-geral do Reid’s Palace. Com uma carreira de quase duas décadas na hotelaria., o profissional conta com uma licenciatura em Estratégia e Gestão em Turismo e um mestrado em Direção e Gestão Hoteleira.

O Reid’s Palace, a Belmond Hotel, no Funchal, conta com um novo diretor-geral, na pessoa de Eduardo Peregrino.

Antes de assumir a direção desta unidade hoteleira, o profissional estava encarregue pela direção de operações na Belmond para o sul da Europa.

Natural do Alentejo, Eduardo Peregrino começou a carreira no setor hoteleiro com um estágio no Vila Vita Parc Resort & SPA, após concluir a licenciatura em Estratégia e Gestão em Turismo – à qual se seguiu o mestrado em Direção e Gestão Hoteleira.

Com uma carreira de quase duas décadas na hotelaria, trabalhou maioritariamente em território europeu, tendo sido diretor-geral no Vale d’Oliveiras Quinta Resorts & Spa, em Portugal, e depois no Le Massif Hotel, em Courmayeur. Supervisionou ainda a reabertura do Anglo-American Hotel, em Florença. Juntou-se à Belmond em junho de 2024 para exercer as funções de diretor de operações, chegando agora à liderança do Reid’s Palace.

Quanto às expectativas para este novo desafio, Eduardo Peregrino revela em comunicado que “a par dos objetivos financeiros”, pretende que “o Reid’s continue a centrar-se “na filosofia de slow luxury, com novos amenities e atividades, e trazer a sustentabilidade para a ordem do dia”.

Outro grande objetivo para os próximos anos passa por “aprovar um ambicioso plano de remodelação de quartos e de áreas públicas que se prevê ser realizado em fases, de forma a não interromper a operação”.

Já no âmbito dos recursos humanos, o novo diretor-geral do Reid’s Palace é perentório: “A nossa ambição é sermos o hotel mais desejado para quem pretende trabalhar na hotelaria de luxo, com as melhores condições do setor, política de benefícios e atividades de desenvolvimento para todos os nossos colaboradores. O nosso grupo (LVMH) tem vindo a investir muito neste sentido e as pessoas são um elemento essencial na nossa atividade”, refere.

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VIC Properties assina acordo de gestão hoteleira com a Six Senses para o seu projeto na Comporta

O projeto “Pinheirinho” da VIC Properties, na Comporta, vai contar com a gestão hoteleira da marca Six Senses, da IHG Hotels & Resorts. Com um hotel de 70 quartos e 58 branded residences, este será o segundo projeto hoteleiro da marca a abrir portas em Portugal, a seguir ao Six Senses Lisboa, e o primeiro no país com branded residences.

A VIC Properties assinou um contrato de gestão hoteleira com a Six Senses para o seu projeto “Pinheirinho”, situado na costa da Comporta.

Com conclusão prevista para 2028, o Six Senses Comporta será o segundo projeto da marca de luxo da IHG Hotels & Resorts a abrir portas em Portugal, a seguir ao Six Senses Lisboa, e o primeiro no país com branded residences.

Desta forma, o futuro Six Senses Comporta vai contar com um hotel de 70 quartos e 58 branded residences.

A arquitetura do projeto promete “celebrar os contornos naturais dos pinhais, dos lagos e das dunas” do local em que se insere, como referido em nota de imprensa. Os 66 quartos de luxo e as suites de maiores dimensões serão alojados nas alas do edifício central, com opções de interligação para grupos maiores. As três villas jardim e a villa presidencial elevam o número total de alojamentos do hotel para 70 unidades.

Também as 58 branded residences, que vão desde moradias e apartamentos com dois a cinco quartos, refletem o local onde se encontram, assumindo os nomes de “Floresta”, “Duna” e “Lago”. Os residentes terão acesso a todas as comodidades e amenities exclusivas do hotel, bem como um lounge dedicado apenas aos proprietários.

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Dos espaços de restauração farão parte um restaurante principal, centrado em ingredientes sazonais fornecidos pela horta local, um bar de piscina e um grill para opções de refeições informais. Acresce um wine bar, que destaca os produtores de vinho da região, o café deli e um mercado. A “Chef’s Table,” localizada na horta, acolherá eventos pop-up e aulas de culinária.

Às valências de restauração junta-se o Six Senses Spa Comporta. O edifício de entrada albergará o lounge de boas-vindas, com um ginásio topo de gama e um estúdio de ioga no primeiro andar. No edifício dedicado a tratamentos, os visitantes podem usufruir de uma variedade de terapias, enquanto no edifício termal podem encontrar uma piscina interior/exterior, sauna, e várias instalações de hidroterapia. A experiência fica completa com o “Alchemy Bar”, onde é possível criar produtos de spa naturais feitos à mão.

Ao anunciar o acordo, João Cabaça, cofundador e CEO da VIC Properties, afirmou: “Estamos muito orgulhosos e entusiasmados por acolher uma marca de tamanho prestígio como o Six Senses no Pinheirinho Comporta. Partilhando o mesmo compromisso de recuperar e preservar o riquíssimo património desta região, idealizámos, em conjunto, a construção de um legado duradouro, que não só respeite a terra, mas também assegure um futuro sustentável deste ativo para as gerações vindouras”.

Com 400 hectares de terreno, o Pinheirinho vai contar com um campo de golfe de 18 buracos, espaços desportivos e familiares ao ar livre, instalações equestres, trilhos naturais e hortas biológicas, além de acesso direto a pé à praia.

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Futuro Vila Galé Collection Penacova apresentado durante a BTL

O futuro hotel do Vila Galé em Penacova será dedicado ao humor e terá 84 quartos. Após o arranque das obras de demolição e limpeza do espaço, o grupo hoteleiro estima avançar com a construção até ao final do primeiro semestre deste ano, prevendo a abertura do hotel para 2026.

O grupo Vila Galé apresentou o futuro Vila Galé Collection Penacova durante a BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market. Fruto da recuperação do antigo Hotel de Penacova, encerrado há 20 anos, o hotel contará com 84 quartos e um investimento de cerca de 13 milhões de euros, como o grupo adiantou à Publituris Hotelaria.

No centro deste projeto está o antigo Preventório, desocupado há várias décadas e posteriormente adaptado a hotel, que será reabilitado para dar lugar à nova unidade do Vila Galé. A fachada Art Déco do edifício, que se “encontrava em avançado estado de degradação”, também será recuperada, de acordo com o grupo.

O novo hotel será integrado com a área ocupada pelo edifício adjacente do antigo hospital, entretanto demolido, sendo que além da requalificação destes espaços, será ainda reconstruída a Capela de Nossa Senhora da Guia, “respeitando a sua história e simbolismo”.

Créditos: Câmara Municipal de Penacova

A temática deste hotel será dedicada à história do humor, a desenvolver em parceria com o Fernando Alvim. Além das 84 unidades de alojamento, o hotel vai contar com dois restaurantes, bar, piscinas interior e exterior, biblioteca dedicada ao humor e salas de reuniões.

Com uma vista de 360º sobre o Rio Mondego, o Vila Galé Collection Penacova  pretende valorizar “a ligação ao território, oferecendo uma experiência que conjuga história, conforto e paisagem”.

Durante a apresentação do projeto na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), Jorge Rebelo de Almeida, presidente do Conselho de Administração do Grupo Vila Galé, destacou a importância de investir fora dos grandes centros urbanos.

“Eu gosto muito do Interior, mas mais do que gostar, nós devemos apostar no Interior, não só por solidariedade e responsabilidade social, mas porque o Interior gera riqueza e pode ser um negócio atrativo”, refere.

Créditos: Câmara Municipal de Penacova

Acreditando no potencial da região, Jorge Rebelo de Almeida sublinhou ainda que o projeto será uma mais-valia para a economia e identidade do local.

“Queremos que este hotel seja um polo dinamizador para Penacova. Além de atrair visitantes, vai criar empregos e valorizar um dos locais mais bonitos do país, com uma vista magnífica de 36oº sobre o rio Mondego”.

As obras já começaram com a demolição de estruturas “sem valor arquitetónico” e a limpeza do espaço, de acordo com o grupo. A construção deverá avançar até ao final do primeiro semestre deste ano, prevendo-se a abertura para o próximo ano.

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Nova edição março: Entrevista a Fernando Garrido, presidente da ADHP

Na edição de março da Publituris Hotelaria, o XXI Congresso da Associação de Diretores de Hotéis de Portugal (ADHP) lança o mote para uma entrevista com o presidente da associação, Fernando Garrido. O alargamento de capacidade do Renaissance Porto Lapa, o novo projeto da Burel Mountain Hotels, mas também um dossier dedicado aos últimos 20 anos do setor e um especial de formação completam o número deste mês.

Carla Nunes

Com a aproximação do XXI Congresso da Associação de Diretores de Hotéis de Portugal (ADHP), que este ano terá lugar de 20 a 21 de março no INATEL – Costa da Caparica, a revista Publituris Hotelaria de março entrevistou o presidente da associação, Fernando Garrido.

Temas como a cibersegurança, a inclusão na operação hoteleira e o reskilling de recursos humanos, adaptando-os a outras áreas de negócio, terão palco no congresso deste ano, a par do Encontro Internacional de Diretores de Hotel, que reúne associações congéneres de Espanha, Itália e Alemanha, e que este ano celebra a sua 3.ª edição consecutiva.

Numa conversa marcada pela aposta da associação na formação dos diretores de hotel, bem como no alargamento do European Bond of Hospitality Leaders a outras nacionalidades, a criação de uma futura Ordem dos Diretores de Hotel também esteve em debate.

No capítulo “Fala-se”, fique a saber mais sobre a nova ala de quartos do Renaissance Porto Lapa, que celebra dois anos de atividade em abril deste ano.

Já no interior do país, a Burel Mountain Hotels prepara-se para começar obras na sua terceira unidade de alojamento na Serra da Estrela, a Casa de Jones, um edifício ao abrigo do Revive Natureza situado nas Penhas Douradas. Os contornos deste futuro alojamento, a pretensão de classificar o património das Penhas Douradas e a operação das duas unidades hoteleiras do grupo guiaram esta entrevista com João Tomás, empresário da Burel – Mountain Originals.

Nesta edição, continuamos a celebrar o 20.º aniversário da Publituris Hotelaria com um dossier dedicado à evolução hoteleira em Portugal nas últimas duas décadas e os principais desafios que marcaram este caminho. Os intervenientes do setor traçam ainda as perspectivas para os próximos 20 anos, que se anteveem repletos de desafios e oportunidades.

Segue-se um Especial dedicado à formação, onde quatro formadores partilham a sua perspectiva sobre as competências em falta no setor, os desafios nesta área e as oportunidades de inovação no ensino da hospitalidade.

Nos “Fornecedores” fique a conhecer a BeCause, uma startup tecnológica criada em 2019 em Copenhaga que se dedica a disponibilizar às empresas do setor turístico soluções que as ajudem na sua jornada rumo a certificações de sustentabilidade, no cumprimento de normas ambientais, sociais e de governação corporativa (ESG) e na respetiva gestão de dados.

Na rubrica “Palavra de Chef” deste mês, o destaque vai para o chef Manuel Figueira, que assume a chefia de dois restaurantes na Serra da Estrela: o Fatiga, inserido na Casa de São Lourenço, e o Nubbin, na Casa das Penhas Douradas. O chef que sempre se considerou “muito hoteleiro” fala-nos da importância de recuperar e preservar tradições na cozinha, do percurso em pequenos e grandes hotéis e da sua perspectiva da evolução do turismo na Serra da Estrela.

Finda a leitura, brinde com as sugestões de Nuno Rodrigues, escanção, consultor da Nuno Wine Experience e Luxury Concierge no The Real Algarve.

Os indicadores deste mês, que colocam Portugal entre os destinos mais populares para 2025, são assinados por Luís Brites, CEO Clever Hospitality Analytics & Michela Ciccarelli, especialista em dados de destinos da Lybra Tech.

Esta edição conta ainda com as opiniões de Karina Simões (JLL); Rita Harries (merytu) e Bernardo Trindade (AHP).

Leia a edição completa através do link.

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Edição digital março: Entrevista a Fernando Garrido, presidente da ADHP

Na edição de março da Publituris Hotelaria, o XXI Congresso da Associação de Diretores de Hotéis de Portugal (ADHP) lança o mote para uma entrevista com o presidente da associação, Fernando Garrido. O alargamento de capacidade do Renaissance Porto Lapa, o novo projeto da Burel Mountain Hotels, mas também um dossier dedicado aos últimos 20 anos do setor e um especial de formação completam o número deste mês.

Carla Nunes

Com a aproximação do XXI Congresso da Associação de Diretores de Hotéis de Portugal (ADHP), que este ano terá lugar de 20 a 21 de março no INATEL – Costa da Caparica, a revista Publituris Hotelaria de março entrevistou o presidente da associação, Fernando Garrido.

Temas como a cibersegurança, a inclusão na operação hoteleira e o reskilling de recursos humanos, adaptando-os a outras áreas de negócio, terão palco no congresso deste ano, a par do Encontro Internacional de Diretores de Hotel, que reúne associações congéneres de Espanha, Itália e Alemanha, e que este ano celebra a sua 3.ª edição consecutiva.

Numa conversa marcada pela aposta da associação na formação dos diretores de hotel, bem como no alargamento do European Bond of Hospitality Leaders a outras nacionalidades, a criação de uma futura Ordem dos Diretores de Hotel também esteve em debate.

No capítulo “Fala-se”, fique a saber mais sobre a nova ala de quartos do Renaissance Porto Lapa, que celebra dois anos de atividade em abril deste ano.

Já no interior do país, a Burel Mountain Hotels prepara-se para começar obras na sua terceira unidade de alojamento na Serra da Estrela, a Casa de Jones, um edifício ao abrigo do Revive Natureza situado nas Penhas Douradas. Os contornos deste futuro alojamento, a pretensão de classificar o património das Penhas Douradas e a operação das duas unidades hoteleiras do grupo guiaram esta entrevista com João Tomás, empresário da Burel – Mountain Originals.

Nesta edição, continuamos a celebrar o 20.º aniversário da Publituris Hotelaria com um dossier dedicado à evolução hoteleira em Portugal nas últimas duas décadas e os principais desafios que marcaram este caminho. Os intervenientes do setor traçam ainda as perspectivas para os próximos 20 anos, que se anteveem repletos de desafios e oportunidades.

Segue-se um Especial dedicado à formação, onde quatro formadores partilham a sua perspectiva sobre as competências em falta no setor, os desafios nesta área e as oportunidades de inovação no ensino da hospitalidade.

Nos “Fornecedores” fique a conhecer a BeCause, uma startup tecnológica criada em 2019 em Copenhaga que se dedica a disponibilizar às empresas do setor turístico soluções que as ajudem na sua jornada rumo a certificações de sustentabilidade, no cumprimento de normas ambientais, sociais e de governação corporativa (ESG) e na respetiva gestão de dados.

Na rubrica “Palavra de Chef” deste mês, o destaque vai para o chef Manuel Figueira, que assume a chefia de dois restaurantes na Serra da Estrela: o Fatiga, inserido na Casa de São Lourenço, e o Nubbin, na Casa das Penhas Douradas. O chef que sempre se considerou “muito hoteleiro” fala-nos da importância de recuperar e preservar tradições na cozinha, do percurso em pequenos e grandes hotéis e da sua perspectiva da evolução do turismo na Serra da Estrela.

Finda a leitura, brinde com as sugestões de Nuno Rodrigues, escanção, consultor da Nuno Wine Experience e Luxury Concierge no The Real Algarve.

Os indicadores deste mês, que colocam Portugal entre os destinos mais populares para 2025, são assinados por Luís Brites, CEO Clever Hospitality Analytics & Michela Ciccarelli, especialista em dados de destinos da Lybra Tech.

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