Promoção deve focar-se na identidade do destino
Albert de Gregorio, sub-director do Turismo de Barcelona, falou no painel “Como crescer sem perder a identidade”, do Congresso Nacional da AHP.

Patricia Afonso
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Barcelona é um dos destinos europeus, o mais comentado, pelo menos, que mais sofre com o excesso de turistas, havendo mesmo caso de “turismofobia”. Um termo recente na indústria, mas que tem deixado empresários, entidades e turistas em alerta. ‘Como crescer sem perder a identidade’ é o tema do painel do congresso nacional da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), em que participa Albert de Gregorio, sub-director do Turismo de Barcelona.
O responsável começa por explicar como é que Barcelona tem lidado com o actual cenário: “Estamos a estender a nossa oferta através de um acordo com a província de Barcelona para promover outros destinos e produtos turísticos fora do destino”, nomeadamente outros destinos na Catalunha, experiências gastronómicas, Natureza, etc. Mas existem outros acções em curso: “A cidade aprovou um plano de alojamento que estabelece três áreas na cidade e, ao mesmo tempo, estamos a combater o alojamento ilegal. Estamos, também, a promover acções sustentáveis no nosso destino e, em breve, esperamos atingir um equilíbrio entre os residentes da cidade e os visitantes”, afirma Albert de Gregorio.
Questionado sobre como pode Lisboa evitar este panorama, o responsável explica que “é muito importante criar um espaço de debate entre os diversos ‘stakeholders’ da cidade”. Em Barcelona, exemplifica, foi criado “um Concelho da Cidade e do Turismo, onde participam, juntos, a indústria do Turismo, associações e especialistas”.
“A Identidade é uma chave para a autenticidade. Cada vez mais, a autenticidade é o que tem valor na experiência dos visitantes”, indica, ainda, o responsável, afirmando que a “identidade” deve ser o “foco da estratégia de promoção de uma cidade”. Esta identidade é “cultura e comercial, mas, também está relacionada com coexistência. Os residentes precisam de sentir o Turismo como um activo da cidade e, é por essa razão, que a gestão de um destino é fundamental”.
Artigo publicado na edição de Novembro da Revista Publituris Hotelaria