Hotelaria

Alojamento local recupera imóveis desocupados em Lisboa

Empresários esperam recuperar investimento no espaço de um ano.

Patricia Afonso
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Alojamento local recupera imóveis desocupados em Lisboa

Empresários esperam recuperar investimento no espaço de um ano.

Patricia Afonso

Quarenta por cento do Alojamento Local na região de Lisboa e Vale do Tejo resulta da recuperação de imóveis desocupados e metade dos empresários neste segmento esperam recuperar o investimento no espaço de um ano. São estas as principais conclusões preliminares de um inquérito levado a cabo pela AHRESP.

De acordo com o inquérito, feito junto de seis mil empresários do Alojamento Local (AL) na região de Lisboa e Vale do Tejo e que obteve mais de 1.200 respostas, a tipologia mais representada no segmento é a de Apartamento (74%), seguido de Moradia (12%) e Hostel (9%). Antes de serem utilizados para Alojamento Local, cerca de 40% dos imóveis analisados estavam desocupados e 27% eram habitação própria.

Em relação aos gestores de AL, cerca de 69% são proprietários dos imóveis, enquanto os restantes 31% são inquilinos. Apesar de este tipo de alojamento estar localizado em imóveis relativamente recentes, cerca de 25% estão ainda instalados em edifícios anteriores a 1950.

Entre os inquiridos, 73% dos proprietários utiliza as plataformas de reserva para promoção e comercialização. Porém, 65% das casas são geridas pelos proprietários e 57% não prescindem de fazer eles próprios o acolhimento e recepção dos hóspedes. Os proprietários (63%) têm como objectivo, em primeiro lugar, obter mais rendimentos e metade espera recuperar o investimento em apenas um ano. No entanto, 61% vê a carga fiscal como a maior ameaça à sua actividade.

Sobre os motivos que levam um hóspede a optar pelo Alojamento Local, o estudo indica ter verificados que as ‘reviews’ de outros hóspedes e a localização (85%) são os principais influenciadores na escolha, tendo o preço um peso também relevante (51,8%). O apoio do anfitrião recolheu 73% do feedback dos hóspedes.

A AHRESP indica que estes dados “estão agora em fase de análise”, sendo que serão apresentados até ao final do ano.

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