Inquérito AHP: Hotéis registaram taxas de ocupação acima dos 70% na Páscoa
De acordo com um inquérito realizado pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) de 20 a 31 de maio a 378 estabelecimentos hoteleiros em Portugal, a taxa de ocupação durante o fim de semana da Páscoa, de 28 a 31 de março, situou-se nos 73%.

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De acordo com um inquérito realizado pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) de 20 a 31 de maio a 378 estabelecimentos hoteleiros em Portugal, a taxa de ocupação durante o fim de semana da Páscoa, de 28 a 31 de março, situou-se nos 73%.
No entanto, e num inquérito feito previamente pela associação, os hoteleiros inquiridos esperavam uma ocupação de 75% para este período, dois pontos percentuais (p.p.) acima do valor registado.
A AHP refere em nota de imprensa que no fim de semana da Páscoa, a região da Grande Lisboa foi a que registou a taxa de ocupação mais alta, 81%, seguida pela Madeira e a Península de Setúbal, ambas com uma taxa de ocupação de 75%. A taxa de ocupação mais baixa registou-se no Alentejo, com 63%.
Comparando com o mês inteiro de março, onde a taxa de ocupação dos estabelecimentos hoteleiros foi de 62%, o fim de semana da Páscoa apresentou uma taxa superior, por 11 pontos percentuais.
De acordo com os dados do inquérito, o preço médio por quarto ocupado a nível nacional situou-se nos 144 euros, com a AHP a recordar que as estimativas para este indicador apuradas no estudo anterior eram de 141 euros.
O valor mais alto foi registado na Grande Lisboa, com 176 euros. Seguiu-se a Madeira e o Alentejo, com 152 euros e 151 euros, respetivamente. O preço mais baixo, de 85 euros, foi registado na Península de Setúbal.
Preço por quarto na Páscoa esteve 42 euros acima da média de março
No mês de março, o preço médio por quarto dos estabelecimentos hoteleiros inquiridos foi de 102 euros, pelo que a AHP frisa que os valores registados no fim de semana de Páscoa foram 42 euros superiores à média do mês, numa subida de 41%.
O RevPAR neste fim de semana foi de 105 euros, ou seja, um euro abaixo do previsto pelos hoteleiros segundo o inquérito anterior da associação. A Grande Lisboa registou o RevPAR mais elevado, 143 euros, ou seja, 14 euros abaixo do previsto. Já os Açores registaram o RevPAR mais baixo, 60 euros, ficando assim quatro euros abaixo do previsto.
De 28 a 31 de março a estada média foi de 2,7 noites. O valor mais alto registou-se na Madeira, com 4,2 noites, seguindo-se o Algarve, com três noites. A região Centro registou a estada média mais baixa, de 1,8 noites.
Para a Páscoa deste ano, 76% dos inquiridos indicou que o mercado nacional esteve no top 3 dos principais mercados, a par do mercado espanhol (62% dos inquiridos) e do Reino Unido (39% da amostra). Seguiram-se os Estados Unidos da América e a Alemanha, para 32% e 30% dos inquiridos, respetivamente.
Já quanto aos proveitos totais, os hoteleiros mostraram-se divididos. Por um lado, 42% indicaram proveitos piores ou muito piores, e, por outro, a mesma percentagem indicou que os proveitos foram melhores ou muito melhores.
Nas regiões Norte, Algarve e Grande Lisboa a maioria dos inquiridos indicou que os proveitos foram piores. Já na Madeira, Centro e Península de Setúbal a maioria dos inquiridos indicou que os proveitos foram melhores.