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“Os bons hotéis, com boas estruturas, com bons serviços vão sempre sobreviver”

Há 11 anos à frente dos destinos do Lisbon Marriott Hotel, o dia 1 de maio marca a saída de Elmar Derkitsch da direção-geral do hotel. Entre muitas coisas que se passaram pela unidade da maior cadeia hoteleira do mundo, Elmar Derkitsch diz “levar as pessoas que conviveram com ele no Marriott”.

Victor Jorge
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“Os bons hotéis, com boas estruturas, com bons serviços vão sempre sobreviver”

Há 11 anos à frente dos destinos do Lisbon Marriott Hotel, o dia 1 de maio marca a saída de Elmar Derkitsch da direção-geral do hotel. Entre muitas coisas que se passaram pela unidade da maior cadeia hoteleira do mundo, Elmar Derkitsch diz “levar as pessoas que conviveram com ele no Marriott”.

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Hotéis Marriot em Portugal celebram a Global Customer Appreciation Week

Há 11 anos à frente dos destinos do Lisbon Marriott Hotel, o dia 1 de maio marca a saída de Elmar Derkitsch da direção-geral do hotel. Entre muitas coisas que se passaram pela unidade da maior cadeia hoteleira do mundo, Elmar Derkitsch diz “levar as pessoas que conviveram com ele no Marriott”.

Com passagens pela Alemanha, Suíça, Espanha, Áustria, Turquia e Dinamarca, os últimos 11 anos de Elmar Derkitsch foram passados à frente do Lisbon Marriott Hotel. O dia 1 de maio de 2024 marca o final deste ciclo, admitindo que o trabalho feito no Marriott de Lisboa foi marcado pelo “dinamismo”. Quanto a Portugal, país onde permanecerá a residir, Elmar Derkitsch frisa que passou de um destino “perhaps” para um destino “must”.

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Assumiu a direção-geral do Lisbon Marriott Hotel em abril de 2013. Que Elmar temos hoje, 11 anos depois, em 2024. Que diferenças existem entre uma pessoa e outra, entre um diretor que assumiu, em 2013, esta responsabilidade e que está agora, em 2024, a acabar esse ciclo?

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Bem, quando entrei estávamos em plena crise financeira. Por isso, foi, basicamente, entrar num projeto e recuperar negócio. E desde aí fizemos bastante, principalmente, a partir de 2015-2016. Todo o mercado registou uma grande evolução a partir dessa altura.
Mas pessoalmente, penso não ter mudado muito, além da idade, claro. A energia, a vontade manteve-se sempre e a preocupação passou sempre por melhorar e renovar o hotel.

Em 2014 começámos por renovar os quartos, depois as zonas públicas numa lógica de adaptar o projeto às necessidades dos clientes. Essa estratégia, juntamente com os proprietários do imóvel, funcionou e tem funcionado muito bem.
Depois, como disse, soubemos aproveitar muito bem o crescimento que o turismo em Portugal registou a partir de 2015.

A nível pessoal, comparando com um amigo que se reformou há relativamente pouco tempo e que me dizia que no último ano ou dois não tinha muito para fazer, aqui foi sempre “full power” [risos].

Por isso, conto trabalhar no máximo até ao meu último dia aqui no Marriott, que é dia 1 de maio, por sinal, o Dia do Trabalhador.

Os projetos não param e um hotel é algo dinâmico onde não podemos parar.

E a sua perceção relativamente a Portugal? Como é que ela foi mudando ao longo deste tempo?

Sabe, Portugal em 2013 ainda era o que podemos apelidar de “hidden secret”. Era um segredo muito bem guardado, que só alguns conheciam e queriam conhecer. Depois, a partir de 2015-2016 deu-se um “boom” e foi “full power” para chegarmos onde chegámos. Por isso, estes anos, principalmente, desde 2016, foram espetaculares, de um grande frenesim, de gente de todo o mundo a descobrir e querer descobrir este país, este destino que estava muito “escondido”.

O desafio foi conseguir reposicionar o produto para um mercado que até então não existia. Mas aí não fomos só nós, foi o mercado todo.

Por isso, essa transformação, a partir de 2016, foi um grande trabalho feito por todos e pelo Turismo de Portugal que conseguiu colocar Portugal como um destino “must” e não “perhaps”.

De repente o turismo tornou-se algo importante para Portugal e para a sua economia e começou-se a olhar para este setor de uma forma diferente, mais profissional. As pessoas começaram a perceber a relevância que o turismo poderia ter para toda a economia. De repente os hotéis deixaram de ser locais onde as pessoas simplesmente dormiam e passaram a ser locais de interesse, de experiências.

Além disso, todo este desenvolvimento permitiu, também, que os investidores nacionais e internacionais, mas principalmente internacionais, começassem a olhar para Portugal e para o turismo em Portugal de uma forma diferente e melhor.
Hoje, as maiores cadeias de hotéis estão em Portugal e porquê, porque se tornou um mercado interessante para investir.

O reconhecimento, a perceção de Portugal lá fora melhorou imenso e isso é bem visível.

Antigamente, em termos de restauração, por exemplo, tínhamos restaurantes portugueses, portugueses e portugueses. Hoje, percorremos Lisboa e temos uma panóplia variada de oferta e isso, também, agrada a quem nos visita. Mostra cidades cosmopolitas e adaptadas à procura.

Mas curiosamente ainda existe um estigma por ir ao restaurante de um hotel?

Sim, mas cada vez menos. Repare, aqui no Lisbon Marriott Hotel temos 604 quartos. Quando o hotel está cheio temos mais de 700 ou 800 pessoas e elas precisam de comer nalgum sítio. E muitas vezes, depois de um dia de passeio, de visitas a vários locais, posso dizer-lhe que temos o restaurante cheio. As pessoas estão cansadas e não querem sair, preferem descansar para no dia seguintes estarem prontas para mais uns passeios.

No nosso caso, o facto de não termos porta do restaurante para o exterior pode ser penalizador e aceito que as pessoas não queiram entrar no lobby para descer para o restaurante do hotel.

Mas reconheço que há ofertas muito boas em termos de restaurantes de hotel.

Créditos: Frame It

Quando falamos do Lisbon Marriott Hotel falamos de um hotel …?

Corporate. Esse é o foco. Temos uma equipa altamente profissional que garante preços competitivos. Esse é o ponto. Por outro lado, a transformação do produto também levou a que adaptássemos e atualizássemos o hotel.

O bar do lobby é uma “sucess history”. Antes, em 2013, tínhamos um típico bar de hotel, datado, onde não acontecia nada. Agora não. É, como costumo dizer, um “booming place” e, mais importante que tudo, fazemos dinheiro com o bar.

Isso mostra o dinamismo do hotel?

Sim, claro. Existe um novo espaço para as pessoas estarem, conversarem e fazerem network.

E o tipo de cliente/hóspede mudou muito?

Sim, claro. Ainda relativamente ao bar, quando mudamos o setup da lobby, claro que tivemos alguns clientes antigos que não gostaram. Mas é uma minoria, talvez 5%. Os outros 95% gostaram. E isso é importante, ir ao encontro do que o cliente, o nosso hóspede quer e espera.

À descoberta de um Portugal “secreto”

Mas o Elmar passou por países como a Áustria, Alemanha, Espanha, Turquia, Dinamarca. Olhando para todos esses países, e principalmente para aqueles que são mais concorrentes de Portugal, como Espanha e Turquia, como é que Portugal se posiciona?

É preciso notar que Espanha e Turquia já eram mais conhecidos como destinos turísticos. Portugal, como referi, era um “hidden secret” e isso beneficiou muito o país que agora está na boca de todo o mundo.

Quando olhamos para Espanha, por exemplo, destinos como Benidorm ou Maiorca não evoluíram muito, não se atualizaram. Quando olhamos para a construção nesses locais, felizmente, em Portugal, não houve essa construção desenfreada.

Talvez um pouco no Algarve, mas Portugal tem uma costa lindíssima, com natureza.
Nesse ponto, Portugal tem um pensamento mais amigo do ambiente, onde se conserva melhor a natureza.

E como também já referi, é isto que atrai os investidores internacionais, principalmente, depois daquele período da Troika.

Mas esse olhar dos investidores internacionais está mais centrado em Lisboa e Porto, embora se fale muito agora na descentralização para o Interior. Estamos a crescer demasiado nas grandes cidades?

Para os hotéis existentes, é sempre melhor que a situação fique como está. Mas chega a um ponto que deixa de funcionar, deixa de haver novidade e sabemos como o mercado funciona. Se há procura tem de haver oferta.

Os bons hotéis, com boas estruturas, com bons serviços vão sempre sobreviver e existe sempre espaço.

E a tipologia – em termos de estrelas – qual deve ser?

Existe mercado para todos. Mesmo o Alojamento Local veio dar uma outra e nova dinâmica ao destino e às cidades. É um target diferente e que complementa o que existe. No corporate, por exemplo, o nosso hóspede não quer a oferte de Alojamento Local. Quer chegar a um hotel, ao quarto e ter as coisas feitas, arrumadas, quer um check-in sem complicações, quer estar num sítio onde a Internet funciona, onde há serviço de limpeza. É “come in and go out” sem complicações.

Créditos: Frame It

MICE factor

No caso do Lisbon Marriott Hotel estamos a falar de uma unidade localizada no centro de Lisboa, focada no corporate. É também por aí que deverá passar a aposta, pelo MICE?

Sim, 50 a 60% do nosso negócio é corporate. 40% é lazer. Por isso, temos de olhar também para esse segmento do lazer. Tal como para as tripulações das companhias aéreas que representam 5 a 8% do negócio.

Mas sim, existe uma clara possibilidade de Lisboa, Porto e Algarve crescerem no MICE. Mas coloca-se, também, a questão do que recebemos por parte do Turismo de Lisboa e do Turismo de Portugal.

Quando trabalhei em Dinamarca, em Copenhague, os hotéis fizeram uma parceria, uma Public-Private Partnership com o Turismo de Copenhague. Foi criado um plano de ação, controlado por ambas as partes – cidade e hotéis -, bem como agências de viagens para avançar com o que era necessário para captar esse segmento MICE. E funcionou muito bem. Havia uma estratégia definida. É isso que falta em Lisboa e noutras cidades.

Mas também faltam locais para depois albergar esse segmento MICE. Não existem muitos locais para ter grandes congressos, para ter 7.000 ou 10.000 pessoas.

Não temos espaços para esse número, nem para 2.000 ou 3.000 pessoas. Há falta de espaços e assim é difícil captar esse segmento.

Não podemos somente pensar em espaços para 10.000 ou 15.000 pessoas. Quantas vezes tens esse tipo de eventos? E depois, quando não há? É complicado, porque tens o espaço, mas não tens como preencher.

Créditos: Frame It

Em 2022, quando foi entrevistado para a Publituris Hotelaria, admitia que “os clientes pagam preços bons, os clientes querem qualidade e pagam”. O preço não é o desafio? Essa perceção mantém-se?

Sim, essa perceção mantém-se. O cliente paga, mas cada vez mais é preciso ter serviço e produto. O mercado está pronto para pagar mais. Estamos abaixo de Barcelona, Paris ou Londres. Os preços ainda têm potencial para crescer, mas é preciso acompanhar essa subida de preço com serviço. Não podemos querer cobrar mais e não oferecer mais. É uma troca que o hóspede, se a receber, pagará mais.

E os clientes estão diferentes?

Sim, mas fundamentalmente, o que o cliente, o hóspede quer é serviço e um serviço cada vez mais personalizado. Personalizado e simples. Mas temos de perceber se é um cliente corporate ou leisure. Aqui os serviços a oferecer também têm de ser diferentes e adaptados às necessidades e exigências. Até porque um cliente corporate satisfeito pode tornar-se num cliente leisure.

Vida pós-Marriott

Agora numa vertente mais pessoal, vai deixar a direção-geral do Marriott Lisbon no dia 1 de maio de 2024. Deixa o hotel como gostaria de deixar?

Creio que estamos no bom caminho, mas é como disse, é algo dinâmico.

E é fácil encontrar pessoas para trabalhar neste hotel?

Essa é a parte mais importante e que a pandemia dificultou. Mas também é a parte mais emocional para mim. Conheço todos os funcionários, conheço bastantes histórias e foi triste quando precisámos reduzir o quadro de pessoal durante a pandemia.

Quando o negócio voltou, foi um desafio, tínhamos clientes, mas não tínhamos funcionários. E foi impressionante como os hóspedes aguentaram e compreendiam as dificuldades colocadas pela falta de pessoal.

Os hóspedes entendiam nessa altura, agora já não?

Agora, já não. Aquela “lua-de-mel” já passou. Agora se falhar alguma coisa, o hóspede não fica contente, já não compreende não termos pessoal, de não prestarmos um bom serviço.

Nós saímos da pandemia com 130 ou 140 funcionários. Atualmente, temos 230. O problema está em encontrar pessoas com as qualificações e experiências necessárias. Por isso mesmo, colocámos um grande foco no nosso departamento de recursos humanos que passou de três para cinco pessoas. Além disso, a formação que demos e damos também é muito importante para todos.

Uma marca que o Elmar também deixa no Lisbon Marriott Hotel é a Gala, com um forte impacto social. Esta ligação entre o hotel e a comunidade local é importante?

Essa ligação com a comunidade, de facto, é importante, é essencial. Mas essa é uma filosofia nossa. Temos uma responsabilidade de apoiar e ajudar as comunidades onde estamos. Nós não fazemos só negócio aqui. Nós trabalhamos, vivemos e convivemos aqui.

Por isso, também temos de dar algo em troca às comunidades onde estamos. Não podemos dizer, estou a fazer o meu negócio e não me importa. Não é. Então, nós também fazemos algo pelo local e pelas pessoas onde estamos. Por isso, a Gala é só um tópico, mas temos relações bastante boas.

Temos um programa para integrar pessoas com dificuldades com a ReShape, trabalhamos de perto com a Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, com a Reefood.

É gratificante ver como essas pessoas crescem e as pessoas reconhecem, de facto, a ajuda que estão a receber.

Créditos: Frame It

Que conselhos dá a quem vem preencher o lugar do Elmar a partir do dia 1 de maio?

Ouvir os funcionários. É importante e gratificante falar com as pessoas, com os funcionários, perceber o que funciona e o que não funciona. É isso que irei levar comigo para sempre, as pessoas que conviveram comigo durante a minha passagem pelo Marriott.
Nós temos reuniões constantes com a Comissão de Trabalhadores. Naturalmente, que não estamos sempre de acordo, mas sabemos que cada um tem o seu papel. Mas falamos e tentamos sempre chegar a um consenso e ao melhor resultados para todos.

E que recordações é que o Elmar leva de Portugal?

Não vou levar nenhumas, porque vou ficar em Portugal.

E o que vai fazer?

Relaxar. Vou dar ajuda numa associação de austríacos, vou continuar a praticar o desporto, fazer natação, andar de bicicleta, fazer o meu jogging. E vou começar a estudar, música e História de Arte, algo que sempre me apaixonou.
E claro, viajar muito.

*Entrevista originalmente publicada em abril na edição n.º 215 da Publituris Hotelaria.

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Conheça os vencedores do Jovem Talento da Gastronomia 2024

A final do concurso Jovem Talento da Gastronomia (JTG), que decorreu na Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril e na Recheio Cascais, contou com 18 concorrentes, tendo sido apurados seis vencedores em categorias de cozinha, pastelaria, serviço de sala e bar.

Já são conhecidos os vencedores a edição deste ano do Jovem Talento da Gastronomia (JTG), um concurso nacional dirigido a jovens estudantes de restauração e hotelaria em Portugal com idades até aos 25 anos.

Após três semifinais que percorreram o país de norte a sul, os vencedores foram apurados na final que decorreu na Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril e na Recheio Cascais, de 4 a 5 de dezembro.

Os 18 concorrentes presentes nesta fase final competiram nas categorias Artes da Mesa ICEL; Bartender INTER Magazine; Plant Based by Bonduelle; Pastelaria Derovo; Tradição com Arroz Bom Sucesso e Cozinha Recheio.

Conheça abaixo a lista de vencedores:

  • Artes da Mesa ICEL: Guilherme Moita, da Escola Profissional de Hotelaria e Turismo de Lisboa – Pólo Sta Iria;
  • Pastelaria Derovo: Bernardo Lourenço, da Escola de Hotelaria e Turismo do Douro-Lamego, com o prato “Tributo à Maçã”;
  • Bartender Inter Magazine: André Ferreira, da Escola de Hotelaria dos Açores, com os cocktails “Honor Old Fashioned” e “Heritage”;
  • Tradição com Arroz Bom Sucesso: Carolina Gaspar, da Escola de Formação Turística dos Açores, com o prato “Arroz do Atlântico”;
  • Plant Based by Bonduelle: André Pacheco, da Escola de Formação Turística dos Açores, com o prato “Favas, Ovo BT e chouriço vegetal”;
  • Cozinha Recheio: João Picão, da Escola Profissional Agrícola Engenheiro Silva Nunes, com snack e prato “Carpaccio de vitela” e “Bife à cortador”;
  • Prémio Francisco Vieira (atribuído ao concorrente que alcançou a pontuação mais elevada na final nacional ponderadas todas as categorias): André Ferreira, da Escola de Hotelaria dos Açores.

O painel de júri do concurso foi composto por 22 chefes nas áreas de cozinha, pastelaria, bar e sala. A presidir o painel esteve Luís Gaspar, chefe dos restaurantes Pica-Pau, Brilhante e Sala de Corte, em Lisboa

“Nos últimos anos, tenho notado uma grande evolução técnica dos concorrentes e uma atenção especial aos apontamentos do júri na semi-final e consequentes melhoramentos dos pratos, o que tem resultado em finais exigentes e a um grande nível”, refere Luís Gaspar em comunicado.

Do júri fez também parte Tiago Palrão, do Grupo Plateform; Matilde Machado, do Penha Longa Resort; Nuno Dinis, do White Rabbit Projects; Maria Hipólito, da EHTLisboa; Francisca Dias, do Esteva; Constance Bauer, do Peixoco; Rita Magro, do Blind; João Diogo Formiga, do Encanto by José Avillez; Clayton Ferreira, do Grupo Plateform; Davide Cunha, da Confeitaria Nacional; Ana Patrícia Correia, do Marupiu Pâtisserie; Flávio Silva, da Derovo; Beatriz Matias, do L’And Vineyards; Filipe Ramalho, do Páteo Real; Wilson Pires, do Verso Cocktails; Fernão Gonçalves, do Grupo Plateform; Luís Filipe Fonseca, do Grupo Plateform; Catarina Correia, do Catfish Bar; Paulo Carvalho, d’O Zagaia; Bruno Rocha, do Grupo Highgate Portugal e Gonçalo Costa, do Recheio.

O Jovem Talento da Gastronomia é patrocinado pela Recheio, Bom Sucesso, ICEL, Bonduelle e Derovo. Os patrocinadores institucionais são a Escola Profissional de Esposende e o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave. Os parceiros são a Prochef, a Plateform e a Caetano Auto. A loiça oficial é da Mesa Ceramics.

O concurso conta com o apoio das Escolas do Turismo de Portugal, da REDE-T, da Chaîne des Rôtisseurs, da SARA – HACCP, da ACPP e da DIG-IN. A INTER magazine é a revista oficial.

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Setores ligados ao Turismo entre os que mais recuam na constituição de novas empresas

Segundo o relatório Informa Business by Data, até final de novembro, a criação de novas empresas nos Transportes e Alojamento e restauração desceu 23% e 3,3%, respetivamente, numa tendência que foi acompanhada por mais de metade dos setores económicos.

Os setores ligados ao Turismo, nomeadamente os Transportes e o Alojamento e restauração, estão entre os que mais recuaram na constituição de novas empresas até novembro, avança a Informa D&B, que diz a criação de novas empresas nestes setores desceu 23% e 3,3%, respetivamente, comparativamente ao mesmo período de 2023.

Os dados do relatório Informa Business by Data, mostram que, até novembro, foram criadas 47.117 novas empresas em Portugal, o que corresponde a uma descida de 2,8% (-1.348 empresas) face ao mesmo período do ano passado.

“Este é o quarto mês em que a constituição de empresas recua consecutivamente”, indica a Informa D&B, explicando que novembro veio confirmar uma “tendência de abrandamento neste indicador”, que revelou descidas em mais de metade dos setores.

Nos setores ligados ao Turismo, os Transportes foram onde o número de novas empresas constituídas mais desceu, numa descida que chegou aos 23% e representou menos 1.292 constituições de empresas face a igual período do ano passado, com a Informa D&B a sublinhar que a quebra neste setor “só por si justifica a quase totalidade da descida global do indicador”.

Além dos Transportes, também o Alojamento e restauração viu serem constituídas menos empresas que em período homólogo do ano passado, apresentando uma descida de 3,3%, equivalente à constituição de menos 161 empresas.

O setor Grossista (-11%; -247 constituições de empresas) e a Agricultura e outros recursos naturais (-8,5%; -130 constituições de empresas) estiveram também entre os setores com menores constituições de empresas.

Em sentido contrário estiveram setores como a Construção, que registou o maior aumento na constituição de novas empresas (+7,2%; +388 constituições de empresas) e manteve a forte tendência de subida verifica nos últimos nove meses, mas também os Serviços empresariais (+1,7%; +132 constituições de empresas); os Serviços gerais (+0,4%; +30 constituições de empresas); as Tecnologias da informação e comunicação (+0,2%; +5 constituições de empresas) e as Atividades imobiliárias (+0,3%; +15 constituições de empresas).

O relatório da Informa D&B diz ainda a região Centro e as Regiões Autónomas da Madeira e Açores foram as únicas a registar “aumento no número as constituições de empresas no acumulado dos 11 meses”, com aumentos de 3,5%, 14% e 20%, respetivamente.

Encerramentos descem mas insolvências aumentam

O relatório Informa Business by Data mostra ainda que, até final de novembro, foram registados 11.480 encerramentos de empresas, o que corresponde a um decréscimo de 6,9% face ao período homólogo.

Nos últimos 12 meses, acrescenta a Informa D&B, houve 14 513 encerramentos, representando uma descida mais ligeira de 5,1% relativamente aos 12 meses anteriores, que foi transversal a “quase todos os setores de atividade”.

Já os setores dos Transportes (+15%; +115 encerramentos de empresas), TIC (+6,9%; +56 encerramentos de empresas) e Energias e ambiente (+38%; +25 encerramentos de empresas) foram “os únicos cujo número de encerramentos aumentou na comparação a 12 meses”.

No que diz respeito às insolvências, verificou-se que, até final de novembro, houve 1.910 empresas que iniciaram um processo de insolvência, o que traduz um aumento de 5,9% (+107 empresas com processos de insolvência) face ao mesmo período do ano passado.

A Informa D&B diz que esta subida foi “transversal a mais de metade dos setores de atividade”, ainda que tenha sido mais visível no “setor das Indústrias (+25%; +107 empresas com processo de insolvência), sobretudo nas Indústrias de Têxtil e Moda (+30%; +69 empresas com processo de insolvência) e em especial no distrito do Porto (+63%; +48 indústrias de têxtil e moda com processos de insolvência)”.

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Futuro Hilton Garden Inn na Moldávia | Créditos: DR, via website do Dacia Hotel

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Hilton estreia-se na Moldávia com investimento inicial de 5M€

A cadeia hoteleira marcará presença no país através de um processo de franchising no atual Dacia Hotel, em Chișinău, que após obras de remodelação passará a contar com a marca Hilton Garden Inn.

A Hilton chegará pela primeira vez à Moldávia ao abrir o seu primeiro hotel na capital do país, em Chișinău.

O projeto, que resultará de um investimento inicial de cinco milhões de euros, transformará o atual Dacia Hotel numa unidade hoteleira com a marca Hilton Garden Inn, através de um processo de franchising. As obras de remodelação envolvem a expansão e modernização da atual estrutura para ir ao encontro dos padrões da Hilton, prevendo-se que o investimento possa chegar entre os 10 e os 12 milhões de euros nos próximos anos.

A abertura do hotel, totalmente renovado, está prevista para 2026.

“A entrada da Hilton no mercado moldavo é um marco importante. A Moldávia é um destino emergente com muito potencial por explorar e acreditamos que este investimento não só elevará o nível de hospitalidade no país, como também catalisará ainda mais o crescimento do turismo e o desempenho económico”, afirmou Natalia Bejan, diretora da agência Invest Moldova, em nota de imprensa.

Futuro Hilton Garden Inn na Moldávia | Créditos: DR, via website do Dacia Hotel

Atualmente, o Dacia Hotel emprega várias dezenas de trabalhadores, pelo que a agência Invest Moldova antecipa que esta integração na cadeia da Hilton crie oportunidades de desenvolvimento profissional e de expansão de pessoal.

“Estamos confiantes de que este projeto será um sucesso e fornecerá serviços de alta qualidade aos turistas, quer venham do estrangeiro ou da Moldávia”, afirmou Iulia Scurtu, diretora do Dacia Hotel.

Atualmente, a Hilton conta com uma rede de mais de 860 propriedades com um total de 126.086 quartos em 49 países.

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RoomRaccoon participa em curso executivo de Revenue Management do ISCE

A RoomRaccon vai participar num curso online de Revenue Management do Instituto Superior de Lisboa e Vale do Tejo (ISCE), ao lecionar um módulo de Property Management Systems. As inscrições para o curso, que conta também com a participação de empresas como o RoomPriceGenie e a Lybra Tech, podem ser feitas até 31 de janeiro do próximo ano.

A RoomRaccoon, fornecedora de software de gestão hoteleira para hotéis independentes, será parte integrante de um novo curso executivo online em Revenue Management do Instituto Superior de Lisboa e Vale do Tejo (ISCE).

Desenvolvido em parceria com nove empresas da indústria, o curso conta com módulos lecionados por especialistas como a RoomRaccoon, o RoomPriceGenie e a Lybra Tech.

Karlla Borges, support manager do RaccoonPay, vai representar a RoomRaccoon no módulo Property Management Systems. Com uma década de experiência nos setores hoteleiro e de tecnologia, Karlla vai  partilhar os seus conhecimentos sobre otimização de operações hoteleiras e maximização de estratégias de receitas.

“A missão da RoomRaccoon é proporcionar ferramentas inteligentes aos hoteleiros, que contribuam para gerar receitas e melhorar a experiência dos hóspedes. Este curso enquadra-se nessa visão. É uma oportunidade entusiasmante para partilhar conhecimentos, inspirar futuros profissionais e contribuir para o crescimento da indústria hoteleira em Portugal”, afirma Karlla Borges em nota de imprensa.

O curso estará disponível em inglês e português, existindo descontos para utilizadores RoomRaccoon. Podem ser feitas inscrições online até 31 de janeiro de 2025, sendo que o curso inicia a 20 de fevereiro de 2025.

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Ocupação hoteleira no Algarve subiu 8,9% em novembro

Os hotéis do Algarve registaram um aumento de 8,9% na ocupação de quartos em novembro, face ao ano passado, para 43,3%, anunciou a AHETA.

De acordo com dados provisórios avançados pela Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), a taxa de ocupação das unidades de alojamento algarvias foi em novembro superior em 3,6 pontos percentuais face ao mesmo mês do ano anterior, tendo passado de 39,8% em 2023 para 43,3% este ano.

De assinalar que a percentagem de ocupação no mês passado é idêntica à verificada no mesmo mês de 2019 (43,8%), o último ano antes da pandemia de covid-19, que antecedeu os 12,0% de 2020.

Segundo o resumo mensal da evolução da hotelaria elaborado pela AHETA, os mercados que registaram maiores crescimentos homólogos foram o britânico (mais 7,4%), o espanhol mais 40%) e o alemão mais 11%).

O mercado nacional registou uma subida homóloga de 6,7%, segundo os números daquela associação.

Por outro lado, a estadia média foi de quatro noites, um valor semelhante ao verificado no mês homólogo do ano anterior.

As estadias médias mais prolongadas foram as do mercado sueco, com 9,5 noites, e do holandês, com 7,4, concluiu

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AHP reforça parceria com Santa Casa da Misericórdia para integrar pessoas com deficiência na hotelaria

Através da assinatura de um protocolo com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), a Associação da Hotelaria de Portugal compromete-se a divulgar as oportunidades da Valor T junto dos associados, sensibilizando-os para a integração de pessoas com deficiência nos quadros de pessoal.

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) assinaram um protocolo com o objetivo de promover a integração profissional de pessoas com deficiência no setor hoteleiro.

A assinatura, realizada no Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, a 3 de dezembro, reforça a parceria já existente desde 2015 entre a instituição e a associação, como esta última refere em nota de imprensa.

A iniciativa surge no âmbito do projeto Valor T da SCML, uma plataforma dedicada à empregabilidade de pessoas com deficiência, bem como do compromisso da AHP com o pilar “Emprego Inclusivo”, inserido no seu Programa Corporativo de Responsabilidade Social e Sustentabilidade Ambiental – Programa HEART.

Através desta parceria, a associação compromete-se a divulgar as oportunidades da Valor T junto dos associados da AHP, sensibilizando-os para a integração de pessoas com deficiência nos seus quadros de pessoal, através de ações de formação e partilha de boas práticas. Em paralelo, a Valor T irá oferecer apoio técnico, promovendo uma transição eficaz no mercado de trabalho.

“O emprego inclusivo é um pilar essencial no âmbito do Programa HEART. Esta parceria, que complementa outras iniciativas que já desenvolvemos nesta área, reforça o compromisso da hotelaria em contribuir para uma sociedade mais inclusiva e equilibrada. Promover a empregabilidade de pessoas com deficiência é um passo decisivo não só na responsabilidade social, mas também na construção de uma sustentabilidade verdadeiramente humana no setor”, refere Cristina Siza Vieira, vice-presidente executiva da AHP, em nota de imprensa.

Já Vanda Nunes, diretora da Valor T – Talento e Transformação, afirma que “um dos pilares fundamentais para que as pessoas com deficiência possam ter uma vida autónoma e ativa, consagrado na Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, é o acesso ao mercado de trabalho, de forma plena e em condições de igualdade com as demais.

A diretora acrescenta que “o mesmo objetivo é sublinhado na Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, num desígnio constitucional que, com os nossos parceiros, estamos empenhados em concretizar para garantir uma sociedade inclusiva, que respeita a diversidade e a encara como um fator de valorização e de progresso”.

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RM Academy apresenta nova plataforma de formação online em Revenue Management

A nova plataforma de formação da RM Academy terá cursos focados nos conceitos fundamentais da área, mas também nas tendências emergentes como a inteligência artificial e a automação.

A RM Academy, uma academia certificada pela DGERT em Revenue Management e parte integrante da RM HUB, passa a contar com uma plataforma própria de formação online, assente num modelo de subscrição.

Com um catálogo formativo atualizado, a plataforma promete abordar não apenas os conceitos fundamentais da área, mas também tendências emergentes como inteligência artificial e automação. A solução será disponibilizada em múltiplos idiomas.

“Estamos a criar uma solução acessível e flexível que responde às necessidades dos profissionais de hoje. A nossa missão é clara: tornar o Revenue Management acessível a todos,” afirma Rudi Azevedo, CEO da RM HUB.

Entre as novidades para 2025 encontra-se ainda o desenvolvimento de um sistema de Revenue Management (RMS) baseado em inteligência artificial, personalizável às necessidades do cliente.

Além das novidades na área tecnológica, a RM Academy planeia organizar eventos internacionais em Portugal, trazendo especialistas para partilhar a sua visão sobre o futuro do Revenue Management.

A expansão internacional, “embora não seja prioridade, está no horizonte”, com mercados como Espanha e Itália a serem considerados para os próximos anos, como a empresa refere em comunicado.

A RM HUB, empresa-mãe da academia, conta atualmente com 70 clientes, a gestão de 6.000 quartos diários e uma faturação de 150 milhões de euros. Em 2024, a empresa integrou o Top 5 das melhores PME’s de Portugal.

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Admar SCR disponibiliza fundo de até 70M€ para investimentos em turismo e saúde

A empresa gestora de fundos de capital de risco disponibiliza até 70 milhões de euros, sendo que metade do valor será investido em hotéis, bem como empresas de serviços e tecnologia relacionados com o turismo. O objetivo passa por garantir que pelo menos 70% deste capital seja direcionado para projetos em Portugal.

A Admar SCR, empresa gestora de fundos de capital de risco, disponibiliza um novo fundo de investimento para potenciais aquisições nos setores da saúde e do turismo, quer em Portugal, quer no estrangeiro.

Sob o nome H2 Health & Hospitality FCRF, este novo fundo terá um capital de até 70 milhões de euros. Deste valor, 50% serão investidos em hotéis e empresas de serviços e tecnologia relacionados com o turismo. Os restantes 50% serão alocados a empresas e ativos no setor de saúde privada, incluindo hospitais privados, clínicas especializadas e unidades de cuidados continuados.

A empresa assegura em nota de imprensa que “pelo menos 70% do capital será direcionado para projetos em Portugal”, com ênfase tanto em novas iniciativas, como na aquisição de participações em empresas já estabelecidas. Já “o restante” do capital poderá ser investido em mercados internacionais, de acordo com a empresa.

O investimento mínimo no fundo é de 100.000 euros.

O H2 Health & Hospitality FCRF contará com a colaboração do Grupo Onyria para a área do turismo, dados os seus “mais de 40 anos de atividade e histórico no desenvolvimento de projetos turísticos”. No setor da saúde, o fundo terá o acompanhamento de Luís Miguel Farinha, consultor da CUF | Hospitais e Clínicas.

“O lançamento deste fundo é mais um passo na nossa estratégia de crescimento e diversificação de investimentos e reflete o nosso compromisso em desenvolver setores-chave da economia portuguesa”, afirma João Cota Dias, administrador da Admar SCR.

Este lançamento segue-se a um anterior fundo apresentado pela Admar SCR em 2021, o Golden Estate FCRF, focado em setores como imobiliário, turismo e energias renováveis, cujo período de captação de capital foi concluído este ano.

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Assembleia Municipal aprova referendo local ao Alojamento Local em Lisboa

A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou remeter ao Tribunal Constitucional a iniciativa popular para um referendo local sobre o Alojamento Local em Lisboa, com o objetivo de fazer cessar a atividade e novas licenças em prédios de habitação.

A conversão da iniciativa popular para um referendo local sobre Alojamento Local (AL) em deliberação da Assembleia Municipal de Lisboa (AML) foi aprovada com votos a favor do PS, Bloco de Esquerda, PEV, PAN, Livre e deputados não inscritos Miguel Graça e Daniela Serralha (Cidadãos por Lisboa), contra do PSD, CDS-PP, Iniciativa Liberal, PPM, Aliança, Chega e deputada não inscrita Margarida Penedo, e abstenção do PCP e do MPT.

Na reunião, os deputados municipais discutiram o relatório da comissão eventual que apreciou a iniciativa popular de referendo local sobre o Alojamento Local, com a recomendação para que “a iniciativa seja convertida em deliberação para apreciação pela sessão plenária da AML”.

Em causa está a iniciativa popular promovida pelo Movimento Referendo pela Habitação (MRH), que propõe duas perguntas: Concorda em alterar o Regulamento Municipal do Alojamento Local no sentido de a Câmara Municipal de Lisboa, no prazo de 180 dias, ordenar o cancelamento dos alojamentos locais registados em imóveis destinados a habitação? Concorda em alterar o Regulamento Municipal do Alojamento Local para que deixem de ser permitidos alojamentos locais em imóveis destinados a habitação?

A AML vai remeter a deliberação para a realização do referendo ao Tribunal Constitucional, a quem competirá validar, ou não, a consulta popular.

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Groupe GM passa a disponibilizar linha hoteleira da marca MEMO Paris

A linha de fragrâncias desenhada pelo casal Clara Molloy e John Molloy, inspirada em viagens, passa a estar disponível para os hotéis no aroma Irish Leather.

O Groupe GM colabora pela primeira vez com a MEMO Paris, passando assim a disponibilizar uma linha de amenities da marca para a hotelaria.

Fundada em 2007 pelo casal Clara Molloy e John Molloy, a MEMO Paris inspira-se em vários destinos do mundo para criar as suas fragâncias, “imaginando o perfume como uma viagem”, como referido em nota de imprensa.

A fragrância escolhida para a nova linha de hotel é a Irish Leather, inspirada nas paisagens da terra natal do cofundador. Com notas de óleo de bagas de zimbro, mate verde e um acorde de couro, a nova linha promete “transportar os hóspedes do hotel para uma manhã campestre irlandesa”.

Nesta primeira linha de hotel da marca com o Groupe GM, a coleção conta com embalagens em preto e dourado, fabricadas à base de cana-de-açúcar e com tampas de plástico reciclado, no formato de 40 mililitros (ml). Está também disponível um sabonete em barra de 30 gramas, com certificação Roundtable on Sustainable Palm Oil (RSPO).

A linha inclui ainda dispensadores de grande formato, disponíveis nas referências de sabonete líquido, gel de banho, shampoo, condicionador e loção corporal, como o dispensador Ghost de 300 ml, feito de plástico reciclado em formato retangular.

No âmbito dos dispensadores, a linha está também disponível no formato EcoFill recarregável, com bolsas de recarga seladas que garantem a origem do produto e a rastreabilidade, enquanto previnem a contaminação bacteriana. O dispensador EcoFill para esta linha inclui janelas de visibilidade em ambos os lados do dispensador, sendo apenas necessários alguns segundos para trocar as bolsas de recarga.

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