INE: Proveitos do alojamento turístico crescem 27% face a 2019 em julho

Por a 15 de Setembro de 2022 as 9:03
Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Algarve

Em julho, os proveitos totais do alojamento turístico cresceram 131,9% face a igual mês de 2021 e atingiram 682,1 milhões de euros enquanto os proveitos de aposento aumentaram 138,8%, com um valor de 535,0 milhões de euros, ficando ambos os indicadores 27,6% acima do valor registado em 2019, antes da pandemia.

De acordo com os dados revelados esta quarta-feira, 14 de setembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no conjunto dos primeiros sete meses de 2022, os proveitos cresceram 239,4% no total e 242,9% nos relativos a aposento face ao mesmo período do ano passado.

No entanto, numa comparação com o acumulado de janeiro a julho de 2019, os proveitos totais apresentam uma subida de 10,0%, enquanto os proveitos por aposento registaram um aumento de 11,0%.

Por regiões, em julho, o Algarve concentrou 37,8% dos proveitos totais e 37,4% dos relativos a aposento, enquanto a Área Metropolitana de Lisboa registou 25,2% e 26,2%, respetivamente, e o Norte concentrou 13,3% dos proveitos totais e 13,5% dos proveitos por aposento.

O INE diz ainda que, “nos primeiros sete meses, a evolução dos proveitos foi positiva nos três segmentos de alojamento”, tendo os proveitos totais da hotelaria aumentado 8,6% e os de
aposento 9,6% face a igual período de 2019.

Já nos estabelecimentos de alojamento local registaram-se subidas de 8,2% e 9,1% nos proveitos totais e por aposento, respetivamente, representando 87,5% e 85,7% do total do alojamento turístico, enquanto o turismo no espaço rural e de habitação teve aumentos de 63,8% e 61,6%, pela mesma ordem.

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu os 86,1 euros em julho, depois de um aumento de 113,8% face a julho de 2021 e 23,0% em comparação com o mesmo mês de 2019.

Por regiões, o INE diz que os valores de RevPAR mais elevados foram registados no Algarve, onde este indicador chegou aos 123,4 euros, e na AM Lisboa, que registou um RevPAR de 105,7 euros.

“Este indicador aumentou 137,2% desde o início do ano, com crescimentos de 143,0% na hotelaria, 148,6% no alojamento local e 34,3% no turismo no espaço rural e de habitação”, refere ainda o INE, no comunicado divulgado esta quarta-feira, 14 de setembro.

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) chegou aos 127,2 euros em julho, tendo crescido 28,5% em relação a julho de 2021 e 19,0% face a igual mês de 2019.

Os números divulgados esta quarta-feira pelo INE confirmam ainda que, em julho, os estabelecimentos de alojamento turísticos nacionais contabilizaram 3,0 milhões de hóspedes e 8,6 milhões de dormidas, o que representa subidas de 85,4% e 90,1% face a julho do ano passado, e aumentos de e 6,3% e 4,8%, respetivamente, em comparação com igual mês de 2019.

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