“Vamos procurar ter hotéis em destinos mais pequenos e de natureza”

Por a 8 de Novembro de 2021 as 10:14

Ficam localizados, ambos, no Parque das Nações, em Lisboa, e são a mais recente aposta do grupo Hotusa para o mercado hoteleiro nacional. Em entrevista, o presidente do grupo, Amancio Lopez Seijas, justificou a aposta nestes 3 e 5 estrelas lado-a-lado, pelo facto de se “complementarem” e irem ao encontro das “novas necessidades dos clientes” para a renovada zona de uma Lisboa mais moderna.

O grupo Hotusa inaugurará, em breve, dois novos hotéis em Portugal, mais concretamente, o Ikonik Lisboa, de 3 estrelas, e o Eurostars Universal Lisboa, de 5 estrelas. Que desafio é este de ter dois hotéis, ambos no Parque das Nações, em Lisboa e localizados lado-a-lado?
Sim, os planos e os projetos estavam feitos antes e decidimos continuar com a estratégia que tínhamos, adaptando-a nalguns aspetos às circunstâncias de agora e a pensar que a recuperação irá ainda levar algum tempo. Mas temos de continuar com as nossas estratégias de médio e longo prazo.

Mas não deixa de ser um sinal de que têm esperança de que a retoma está para chegar?
Sim, estou convencido que a retoma está aí, tal como todos nós no grupo.

Mas antevê uma recuperação lenta ou rápida?
Para já, o importante é ver, de facto, que as coisas estão a começar a mudar, embora, lentamente.
Pensamos que pode haver algumas pessoas que, por medo, viajem um pouco menos no futuro, mas também haverá aqueles que viajarão mais, em parte, para recuperar o tempo perdido e, por outro lado, para vingarem-se do facto de não lhes ter sido possível viajar durante mais de um ano.
Mas sim, estamos absolutamente convencidos de que a recuperação está à porta.

Mas admite que as pessoas passem a viajar de forma diferente?
Sim. A recuperação será mais lenta nas viagens internacionais, especialmente, a nível intercontinental. Isso ficará resolvido no momento em que existam protocolos uniformizados nos aeroportos dos diversos países. Esperamos que a Europa possua, em breve, um protocolo comum e que seja igual viajar para Portugal, Alemanha, Áustria ou Irlanda, por exemplo. Além disso, confiamos que isso se estenda a outros países do mundo.
É uma situação semelhante à vivida no 11 de setembro, depois dos atentados em Nova Iorque, em que foram criados protocolos para os controlos de segurança e implementados em todos o mundo de forma igual. Essa uniformização gera tranquilidade e confiança.
Num momento em que isso aconteça por causa da crise da COVID-19, não tenho dúvidas que as viagens vão voltar ao mesmo nível da realidade pré-COVID.
Aliás, como disse, até prevejo um ligeiro aumento das viagens, exatamente por causa desse sentimento de tempo perdido. É uma espécie de viagens por vingança.

Mas será uma vingança massificada?
Não, essas viagens massificadas deverão ser evitadas pelas pessoas, tal como serão evitados os destinos pouco diferenciados, pouco sustentáveis, e hotéis indiferenciados.

E as estadias passam a ser mais longas?
Esperemos que sim. Penso que isso vai acontecer. Contudo, existe um fator que teremos de analisar que é o turismo de proximidade. Esse vai permanecer e até fortalecer-se. Tornou-se um hábito.
O turismo de longa distância deverá ter estadias mais longas, mas os novos hábitos ganhos por causa da pandemia, com viagens a locais mais pequenos, mais próximos, mais rurais, isso vai manter-se.
Provavelmente, vamos ter pessoas que antes não viajavam e que agora, em vez de fazerem uma viagem grande por ano, passam a viajar mais, mas para mais próximo.
Essa será uma tendência que pode ser benéfica para determinados países, onde o “despovoamento” de certas e determinadas áreas poderá conhecer alterações. Ou seja, os novos hábitos poderão contribuir para repovoar certas zonas.

2 em 1
Falando de destinos hotéis e cidades, vão inaugurar dois hotéis na mesma cidade e na mesma zona. Porquê Lisboa e o Parque das Nações?
Bem, vimos num determinado momento que foi aqui que se contruiu a nova Lisboa, empresarial, mas também com uma atração de lazer e para turistas muito grande. Estamos convencidos que este fenómeno continuará e que será perfeitamente complementar com a atividade hoteleira da zona histórica onde também marcamos presença.
Creio que na Europa uma das cidades que melhor aproveitou a Expo Universal (1998) foi Lisboa. Conseguiu converter esta zona da cidade numa nova cidade, atrativa e com interesse para vários públicos.

Ao contrário de Sevilha, depois da Expo 1992?
Exatamente, ao contrário do que foi feito em Sevilha que agora está a recuperar, mas onde não existiu esta visão ou, se existiu, foi, pelo menos, numa dimensão diferente. Mas no caso português, não nos podemos esquecer que estamos a falar da capital do país.
Mas Lisboa é um dos exemplos do que deve ser feito com uma exposição, não só durante a mesma, mas fundamental, no pós-evento. E nesse aspeto Lisboa é um exemplo em todo o mundo.
Parte do desenvolvimento da cidade de Lisboa nasceu precisamente aqui no Parque das Nações.

Mas não é normal abrir dois hotéis ao mesmo tempo numa mesma cidade, quanto mais abrir dois hotéis lado a lado e de características diferentes?
Sim, reconheço que não seja. A aposta passou e passa por cobrir todos os segmentos e não canibalizar um ou outro. Reconheço que não será o mais habitual, mas estou convencido que vai funcionar.
Estamos a falar de públicos diferentes, totalmente complementares, embora o 3* que teremos aqui, com o nível de arquitetura, conforto, serviços e quartos, poderia perfeitamente ser um 4* ao lado de um 5*.

E balanço faz do grupo em Portugal, de forma geral e, particularmente, nestes dois últimos anos?
A experiência que temos tido em Portugal tem sido magnifica. Em 16 anos passámos de 1 hotel para 21 unidades. Todos os hotéis que construímos nestes 16 anos ainda estão em atividade. Isso diz bem da aposta e da satisfação que temos com o mercado português.
Os últimos 18 meses ficam marcados, claramente, pelo encerramento dos hotéis em todo o mundo. É daquelas situações inimagináveis. O importante é como vai ser a partir de agora e como se vai seguir esta recuperação? Nalguns destinos já se está a verificar o regresso a uma certa normalidade, mas vamos ver o que nos espera o futuro, já que vão existir destinos que, claramente, vão demorar mais tempo a recuperar.
Isso tudo está relacionado com a dependência do destino relativamente ao turismo nacional ou de proximidade. Esses destinos recuperarão mais rapidamente. Se existirem os tais protocolos comuns em toda a Europa, o turismo europeu também recuperará rapidamente.

A Europa poderá ser a primeira região a recuperar?
É importantíssimo que a Europa seja a primeira a recuperar. Hoje, questionar se a Europa vai poder competir com empresas de base tecnológica, como dos EUA e China é uma coisa. Mas no turismo, é outra questão. Aí temos de liderar, já que mais de 50% do turismo mundial provém ou está na Europa.
Para a Europa é absolutamente claro e estratégico que se aposte na recuperação do turismo o mais rápido possível. Trata-se de um setor essencial para a economia europeia.
Já os destinos intercontinentais vão demorar mais um pouco.
Mas há uma coisa que é certa: as pessoas estão ansiosas para viajar.

Abrir portas à retoma
Recentemente admitiu que os resultados do grupo, em 2022, possam aproximar-se de 2019 e ultrapassá-los mesmo em 2023. O que o leva a afirmar isso: esperança, visão, necessidade … o quê?
Durante esta pandemia conseguimos terminar a construção de alguns hotéis. Temos 22 a terminar ou a iniciar construção este ano. Por isso, teremos mais hotéis abertos, o que nos leva a acreditar que esses resultados possam ser alcançados.
Mas eu não tenho dúvidas que, tal como noutros setores, o turismo não viveu um terror económico, a quebra foi devido a uma crise sanitária, a uma pandemia. Ou seja, os hotéis continuam cá, os destinos, as praias, as cidades, as vilas, os restaurantes, tudo está cá.
As pessoas continuam com confiança em levar uma vida o mais normal possível no futuro.

Acredita, portanto, que os tempos mais complicados estão a chegar ao fim?
Sim, sem dúvida. Seria uma catástrofe voltar atrás, embora esta pandemia nos tenha ensinado que teremos de colocar todas as hipóteses em cima da mesa e não ignorar qualquer cenário.

O que é que aprendeu com esta crise?
Aprendi que, de um momento para o outro, nos pode acontecer o inimaginável e não estarmos minimamente preparados para este tipo de cenários. Há que fazer tudo para conseguir prever o imprevisível.
Temos de estar preparados para assumir todas e quaisquer dificuldades e tomar decisões de forma ativa e sempre com a hipótese de construir. Não há tempo para desânimos e pessimismos.
Uma empresa responsável passará, a partir de agora, a estar constantemente a fazer cenário, a construir hipóteses.
Mas ninguém poderia prever algo assim, tal como nas Canárias ninguém poderia prever que a situação vivida com o vulcão poderia acontecer naquele momento e com as repercussões que está a ter e continuará a ter.

Mas os planos estratégicos antigamente eram a 10, 15 ou mesmo 20 anos. Agora são a quantos anos?
Creio que, em linhas gerais, os planos terão de ser sempre a longo prazo. Mas depois há que, logicamente, adaptar-se ao médio prazo. Teremos de equilibrar os prazos

Mas esse médio prazo é a quanto?
Diria que terá de ser a três a cinco anos. O desastre é quando uma empresa tem de definir a sua estratégia em função do e para o mesmo ano.

Pandemia aceleradora de processos
O grupo divide-se entre a divisão de hotelaria e turismo. Ambas as divisões foram fortemente impactadas pela pandemia. Qual delas regressará mais rapidamente à normalidade?
O impacto na área de turismo, em termos económicos, foi menor. Portanto, a recuperação deverá ser mais lenta.
Na área hoteleira, foi muito mais grave, com o encerramento de praticamente todos os hotéis. Por isso, a recuperação, quando se voltam a abrir os hotéis, será maior e mais rápida.
Mas no que diz respeito ao regresso à normalidade, a nossa previsão é que, efetivamente, para 2022 possamos estar já numa situação parecida ao que tínhamos em 2019, para as duas áreas.

Com a divisão turismo a valer mais do que a divisão hotelaria em faturação (718 milhões de euros contra 551 milhões, no ano 2019), alguma vez os hotéis poderão ultrapassar o turismo?
Sim, o turismo vale mais em faturação, mas em termos de EBITDA é ao contrário, aí “vence” a hotelaria.
Mas respondendo à pergunta, diria que no futuro próximo, não. Num conceito de consórcio de hotéis, ou seja, serviços que prestamos a hotéis independentes, somos considerados como a primeira empresa da especialidade no mundo.
Por isso, temos uma especial relevância por demonstrarmos capacidade para prestar serviços aos hotéis independentes que lhes permite ser mais competitivos e conseguirem estar em melhores condições para crescerem.

Acha que em termos de operação hoteleira, devido à pandemia, os grupos irão repensar ou transformar a operação?
Todas as crises provocam aceleração de processos. Uma aceleração que, sem dúvida, irá acontecer, é a melhoria da eficiência dos negócios e processos. As ferramentas atuais, principalmente digitais, permitem ter maior competitividade.
Além disso, a digitalização também permite melhorar processos de vendas, conhecimento de mercados, distribuição e previsão de preços, de modo a ter uma maior e melhor gestão.
No que diz respeito às melhorias, há que ter, igualmente, atenção nos serviços ao cliente e às experiências que se quer proporcionar.
Portanto, serão processos de melhoria, que serão evoluções aceleradas de uma série de prestação de serviços e soluções que já estavam a decorrer.
Naturalmente, que poderão surgir produtos melhores e mais bem relacionados, pro exemplo, com o trabalho à distância, com o teletrabalho. Efetivamente, estas alterações poderão trazer o Norte e Centro da Europa para o Sul, em busca de melhor clima e de melhores condições de trabalho
Creio que estes movimentos já não vão ao encontro de algo que se afirmava no passado: as pessoas deslocam-se para onde está o trabalho. Agora, num mundo de escassez, de procura de talento, de falta de compromissos, que se pode trabalhar à distância, será mais correto afirmar-se que “o trabalho vai para onde estão as pessoas”.
Creio que vai haver uma mudança e que funcionará de forma inversa ao que se passou no pós-guerra. Ou seja, assistiremos a uma fuga da cidade para o interior, para o campo. Este fenómeno poderá repovoar determinadas zonas e, assim, o turismo, levar desenvolvimento a esses locais.
Se em zonas onde não vive ninguém, de repente passamos a ter hotéis, restaurantes, serviços, escolas, etc., isso levará, naturalmente, as pessoas a procurar essas zonas, de custo de vida mais baixo, para viver e trabalhar.
Assim, em vez de virem do campo viver para a cidade para depois ao fim de semana irem para o campo descansar, é provável que as pessoas equacionem trabalhar no campo e irem às grandes cidades ao fim de semana.
Provavelmente, até é isso que faz mais sentido nos dias de hoje.

Mas aponta um tema muito importante e que tem levantado muitas questões: a falta de pessoas para trabalhar na hotelaria. As pessoas tiveram de procurar trabalho com o encerramento dos hotéis. Pergunto, é fácil fazer essas pessoas regressar a um setor que não lhes deu segurança?
Temos de ver com a abertura de todos os hotéis para conseguirmos analisar as consequências.
Este é um problema vivido em todos os países. As pessoas que continuaram a trabalhar nos respetivos locais ao longo da pandemia, penso que não alterarão o seu modo de vida e trabalho.
O problema está nas pessoas que ficaram sem trabalho ou que passaram a trabalhar à distância: Experimentaram algo novo e que passaram a gostar. Esse é um risco que corremos e que teremos de perceber como chamar novamente as pessoas para o nosso setor.
Pode dar-se o caso de que o teletrabalho ou trabalho não presencial acabe por fazer com que as pessoas que trabalhem presencialmente se considerem menos valorizadas.
Mas há que perceber que existem funções que foram, são e continuarão a ser presenciais. Há que dar, inclusivamente, campo ao nível legislativo para se perceber como proceder no futuro.
Mas esta pandemia trouxe os que preferirão o trabalho à distância e os que preferirão o trabalho presencial.

Um desafio que o grupo lança todos os anos é o “Tourismo Inovation Forum”. Que inovações gostaria de ver surgir desse fórum que o grupo organiza todos os anos?
O fórum poderá contribuir, essencialmente, na visão e significado que o turismo tem para a Europa e, especialmente, para a Península Ibérica.
Espanha e Portugal eram países pobres, atrasados, de emigrantes. O turismo contribuiu para alterar esta realidade, contribuiu para a modernização dos dois países, para a sua industrialização, para a construção de novas infraestruturas.
Creio que, neste momento, qualquer dos dois países sem o turismo, seria um país decadente. O desafio passa por vincular o turismo a todo o tema da tecnologia e inovação para que possamos ter um autêntico ‘cluster’ tecnológico e ter empresas líderes a nível mundial.
Penso que os dois países têm todas as condições para criar um verdadeiro cluster tecnológico no universo do turismo.
E é mais fácil que este desenvolvimento, esta evolução aconteça no âmbito do turismo, porque, de facto, é aqui que está a grande vantagem e mais-valia de Portugal e Espanha.
Não podemos esperar que consigamos este desempenho em setores onde não temos expressão.

Futuro sustentável e digital
Por falar em futuro, uma das maiores preocupações que se vive atualmente é ao nível da sustentabilidade. Como é que o vosso grupo olha para esta realidade e que passos está a dar?
Bem, a sustentabilidade para o turismo é absolutamente vital. Poucas atividades são mais sensíveis à sustentabilidade ambiental que o turismo.
Hoje o desafio da descarbonização, eficiência energética está presente em todas as empresas e que não volta para trás. Provavelmente, um dos setores onde menos de questiona esta necessidade é, efetivamente, no turismo.
Conjuntamente, com a digitalização, que permite melhorar vendas, custos, eficiências, a sustentabilidade é uma preocupação a nível mundial que não se pode escamotear.
Por outro lado, pode aportar valores que o cliente atualmente valoriza cada vez mais e quer ver preconizadas pelos atores do setor.
Por isso, a sustentabilidade é e será cada vez mais um elemento chave.

O cliente vai escolher hotéis em função da política de sustentabilidade?
Não tenho dúvidas nenhumas de que isso vai acontecer. Mas não só ao nível dos clientes, como dos próprios investidores.
Os bancos e fundos que financiam os projetos querem e exigem saber o que as empresas e grupos estão a fazer no que diz respeito à sustentabilidade ambiental e social. Este movimento é irreversível e de transformação importantíssima.
O turismo tem de olhar para esta realidade como uma oportunidade. É um desafio, mas é uma grande oportunidade.

Outras das questões que tem surgido é ligar a operação à comunidade local. Ou seja, dar mais importância às comunidades locais.
Sim, é uma evolução natural. Cada vez mais o cliente busca experiências diferenciadas e singulares. A maior ameaça é ir a Nova Iorque, Paris ou Londres e ter as mesmas experiências. Este é o problema das grandes cidades. Perdem a sua diferença e o interesse.
Se, contudo, vai a cidades como Porto, Sevilha ou Nápoles, encontra ainda enormes singularidades.
Numa pequena população vai gostar de comer, ver, viver experienciar algo típico.
Por isso, faz sentido que o comércio de proximidade e o turismo aposte nesta singularidade e ofereça ao turista algo distinto.

Tem focado muito a palavra experiência. É, também, por aí que os hotéis terão de ir?
Sim, absolutamente. Tudo o que tem a ver com o turismo tem de oferecer algo diferente, experiências que façam os turistas, viajantes viverem algo diferenciador.
A maior ameaça para o turismo é a estandardização, a homogeneização, a cópia.
Queremos ter e oferecer algo que nos identifica. Se oferecer exatamente o mesmo que o meu concorrente, nada me distingue.

Inaugurados os 20.º e 21.º hotéis em Portugal, o que poderemos esperar do grupo Hotusa para o futuro?
Vamos continuar a procurar ter hotéis não só nesta mesma linha, não só em Lisboa e Porto, mas em destinos diferentes, mais pequenos, de natureza, que cumpram os requisitos deste novo turista que procura algo diferenciador.
Ou seja, no futuro, os nossos hotéis podem ficar numa das cidades de Portugal, no campo, no litoral, no interior. O turismo de natureza é o que vai crescer mais e onde existirá menos concorrência. Por isso, o nosso interesse vai no sentido.

O grupo existe há 44 anos. O 50.º aniversário ainda está longe, mas como é que vê o grupo chegar a essa data?
O ritmo de crescimento com a pandemia desacelerou um pouco. Vamos tentar conseguir compensar este tempo perdido.
Durante a pandemia abrimos 20 hotéis, pelo que a chave vai ser sempre a diversificação de produtos com marcas distintas, em primeiro lugar, e o esforço na operação, vendas, distribuição e segmentação, em segundo lugar.

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