No novo ‘listening bar’ no Cais do Sodré há vinho, comida e música

Por a 16 de Setembro de 2021 as 12:11

O Cais do Sodré, em Lisboa, ganhou um novo inquilino: o Dahlia. Para além de restaurante, com ênfase em produtos de mercado sazonais e numa perfeita articulação com vinhos naturais, este espaço apresenta-se também como “listening bar”. Fica na Travessa do Carvalho, mais precisamente no número 13 desta rua próxima do Mercado da Ribeira, e promete entrar na lista dos sítios mais “cool” da capital portuguesa.

Inspirado pelos icónicos “listenings bars” japoneses, David Wolstencroft, juntamente com os três outros sócios – Hamish Seears, Tiago Oudman e Harrison Iuliano – decidiu inaugurar o Dahlia, que abriu portas oficialmente a 20 de julho deste ano. Ao projeto, juntou-se Adam Purnell, que veio de Berlim para Lisboa para assumir a gerência do Dahlia. Neste espaço, projetado e decorado por Tiago Oudman, pode ouvir-se música de todos os géneros tocada em vinil, através de um sistema de som otimizado, num ambiente descontraído e cheio de “boa onda”. A vasta coleção de vinis do Dahlia, escolhida por David (DJ Trus’me), fica atrás do balcão, à vista de todos.

“Queremos marcar pela diferença com um espaço a pensar nos amantes dos vinhos naturais – e não só.”, afirma Harrison Iuliano, um dos sócios do Dahlia. “Procuramos trabalhar diariamente com produtos frescos para criar uma proposta gastronómica diferenciadora para os nossos clientes. A par da comida de partilha e dos vinhos e cocktails, temos uma seleção música em vinil com referências muito especiais, uma combinação perfeita para que o Dahlia seja uma referência ‘cool e trendy’ da noite Lisboeta.”

À mesa, os pratos são acompanhados por um vasto leque de vinhos naturais, os reis da carta de bebidas, que aqui ganham destaque, e são os únicos vinhos à mesa. Os clientes podem escolher entre uma seleção de 20 referências, tanto nacionais, como internacionais (Espanha, França ou Nova Zelândia) que vão sendo regularmente renovadas. O Dahlia trabalha com vários pequenos produtores de vinho que utilizam técnicas alternativas, sem recurso a produtos químicos, e pretende com isso divulgar este setor a ganhar cada vez mais notoriedade, e mais adeptos. A experiência no Dahlia pode também ser acompanhada por uma cuidada seleção de cocktails, como o Mezcal Negroni (13€) ou o Hibiscus Fizz (9€), preparados pelo mixologista Rony Hernandez.

Já na cozinha, Vítor Oliveira, antigo chef do Damas, em Lisboa, e Gabriel Rivera, assumem o leme para levar para a mesa propostas gastronómicas confecionadas com técnica e rigor, utilizando produtos frescos e sazonais. A equipa visita os mercados da zona diariamente e mantem uma forte relação com os produtores e fornecedores locais, de maneira a conseguir trabalhar com os ingredientes da época – o menu está sempre em atualização, de acordo com os produtos disponíveis em cada estação do ano, e com a criatividade da dupla de chefes.

A carta, composta por comida para partilhar, inspirada no Médio Oriente, propõe entradas como o Flatbread caseiro (3€) ou as Chips de raízes de vegetais (4,5€). Já na secção dos “vegetais”, produtos em destaque no menu, encontramos pratos como a Couve-flor caramelizada, chimichurri, creme de amêndoas (7,5€) e o Pepino, pickle de maçã verde, azeite de sementes de abóbora (6,5€). Todos os pratos de vegetais têm opção vegan. Camarão selado, chilli bisque, kimchi (10,5€) e Costeletas de borrego seladas, cominhos, queijo caseiro (13,5€) são outras das propostas gastronómicas dos chefes. Para rematar a refeição, o Dahlia propõe, por exemplo, o Bolo de chocolate, sabayon de sésamo preto (5,5€).

Com uma carta diferenciada de vinhos naturais, um menu composto por pratos confecionados com produtos frescos e uma vasta coleção de vinis, o Dahlia pretende tornar-se numa referência no roteiro dos bares/restaurantes a não perder em Lisboa.

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