Produtora de autoclismos OLI regista melhor resultado de sempre no primeiro semestre do ano

Por a 6 de Agosto de 2021 as 13:14

No primeiro semestre do ano, a portuguesa OLI, empresa ibérica de produção de autoclismos, registou o melhor resultado de sempre. Nos primeiros seis meses de 2021, obteve um volume de negócios de 36 milhões de euros, um aumento de 25% face ao resultado obtido em igual período do ano passado.

“Os resultados do primeiro semestre confirmam não só a trajetória de expansão da OLI, como também demonstram a capacidade de superação da organização face a um contexto marcado pela imprevisibilidade, pela escassez e inflação das matérias-primas e dos transportes que condicionaram negativamente a atividade industrial à escala global. A eficiência da gestão, nomeadamente no processo de operacionalização da cadeia de distribuição e abastecimento, foi fundamental para continuar a dar uma resposta de qualidade aos clientes”, afirma António Ricardo Oliveira, administrador da OLI.

Esta evolução positiva foi alavancada pelo crescimento das vendas na Europa, destino principal das exportações da empresa sediada em Aveiro, nomeadamente da Europa do Sul (Espanha, França e Itália), que em termos homólogos aumentou 50%, e da Europa Central (Bulgária, Croácia, República Checa e Polónia), que acompanhou também a subida com um incremento de 88%. 

De janeiro a junho, a OLI exportou mais de 80% dos autoclismos interiores e exteriores, placas de comando, torneiras de bóia e válvulas de descarga fabricados no complexo industrial de Aveiro para 80 países dos cinco continentes.

As vendas em Portugal atingiram os 8,7 M€ (mais 28%) e estão associadas ao bom desempenho dos setores da construção e do imobiliário. O setor hoteleiro, onde a OLI se tem afirmado, travou a fundo no investimento a nível da construção nova e da renovação devido à pandemia, no entanto, a empresa acredita que a retoma do setor aconteça já em 2022 e alavanque o seu crescimento no mercado nacional.

A OLI estima encerrar o ano de 2021 com um volume de negócios de cerca de 70 M€, o que traduzirá um aumento de 15% face a 2020 (mais 10 M€).  

“No segundo semestre, em Portugal, acreditamos que o programa Edifícios Sustentáveis, lançado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, impulsionará ainda mais o crescimento do setor dos materiais de construção e aumentará a importância da adoção de soluções sustentáveis nos edifícios. No plano internacional, perspetivamos consolidar a presença em alguns mercados relevantes através de produtos diferenciadores, como a placa de comando ‘LESS is MORE’ que conquistou este ano dois dos mais importantes prémios mundiais de design – o RED Dot Award e o IF Design”, refere o responsável.

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