APHORT pede que ajuda do Turismo de Portugal vá “além das campanhas de sensibilização”

Por a 15 de Julho de 2021 as 11:03
O anúncio das mais recentes medidas para a hotelaria e restauração veio “agudizar o clima de dúvida e confusão instalado no setor” aponta a APHORT – Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo. Neste sentido, aassociação exige ao Governo uma “maior clareza de pensamento e de discurso”, justificando que “não está a ser  fácil acompanhar as vontades do Executivo que, todas as semanas, vem mudar as regras do jogo”.

De forma a apoiar o setor que lida semanalmente com regras diferentes, a APHORT sugere a criação de uma linha informativa de apoio permanente aos turistas, que “lhes permita esclarecer todas as dúvidas e saber, com antecedência e de forma inequívoca, quais os procedimentos a cumprir e os comportamentos a adotar em diferentes contextos”. Segundo a associação, esta ferramenta pode  contribuir “não só para um clima de maior esclarecimento, mas também para uma maior agilização das operações levadas a cabo pelos profissionais do setor no decorrer da sua atividade diária”.Contudo, esta é uma função que a associação considera que é da responsabilidade do Turismo de Portugal, entidade da qual a APHORT defende que, “além das campanhas de sensibilização, deve procurar estar mais próximo do setor e auscultar as necessidades que surgem no terreno”. “Através da sua rede internacional de delegações e embaixadas, este organismo poderá dar essa ajuda, intervindo junto dos turistas nacionais e estrangeiros”, propõe a APHORT.

A associação reclama ainda que o setor da hotelaria e da restauração vai servir de “alvo experimental da eficácia das medidas agora anunciadas”. Por isso, neste âmbito, apela ao Governo para  fazer um levantamento dos custos associados a todo este processo, “não só para que as empresas envolvidas possam ser apoiadas, mas também para se perceber a viabilidade da aplicação de medidas idênticas a outros setores de atividade”.

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