Hotelaria e restauração representaram 40% no volume de negócios da La Redoute for business em 2019

A La Redoute saiu do papel e do online e abriu a sua primeira loja em Portugal. A ‘pop up store’, localizada na Rua António Enes, em Lisboa, oferece 400 metros quadrados onde são exibidas várias propostas de decoração de interiores. Neste espaço, é possível comprar diretamente ou optar por encomendar, escolha ideal para peças de maiores dimensões.

A marca, a operar em Portugal há 32 anos, quer ampliar a sua relação com o setor hoteleiro. No segmento ‘business’ da empresa, a hotelaria e a restauração representaram, em 2019, 40% do volume de negócios da La Redoute. Apesar da quebra que 2020 trouxe, devido à pandemia que acabou por meter travão ao desenvolvimento de novos hotéis, Paulo Mateus Pinto, CEO da La Redoute Portugal, está confiante na recuperação.

Qual é a relação que a La Redoute com o setor hoteleiro e restauração?
Com o desenvolvimento e aumento de notoriedade da nossa oferta dedicada à casa, o mercado b2b surge quase espontâneamente. Rapidamente nos organizámos para responder às especificidades inerentes a este setor de atividade. A hotelaria e a restauração constituem uma importante fatia das solicitações de profissionais representando, em 2019, 40% do volume de negócio da ‘La Redoute for Business’. Em 2020, por força das circunstâncias que vivemos atualmente, assistimos a uma quebra generalizada neste setor, ainda assim, representa cerca de 20% do volume de negócio de 2020.

Quais são os produtos mais procurados pelo setor no vosso portefólio?
Os nossos artigos de iluminação são bastante procurados por este setor, mas não só. Temos uma vasta gama de sofás e cadeirões muito utilizados em projetos de hotelaria, tanto para uso em quartos como em áreas comuns ou lobby’s. Os tapetes e as mesas de cabeceira são outros exemplos de artigos que registam grande sucesso junto destes clientes.

A hotelaria é um segmento com potencial de crescimento dentro da operação business da marca?
Consideramos que sim, apesar de vivermos tempos incertos para a Hotelaria e Restauração, em 2021 este setor terá de iniciar a retoma. Por conseguinte, acreditamos que o investimento em projetos relacionados com a hotelaria acabará por surgir, dada a importância vital que o Turismo assume na recuperação económica nacional.

Que estratégias têm implementadas para captar este mercado?
Gostamos de cativar os nossos clientes através da diferenciação que os nossos produtos oferecem. Dispomos de um vasto leque de soluções capazes de responder às especificidades dos mais variados projetos. Apresentamos um serviço personalizado para clientes profissionais que contempla orçamentação à medida, assistência telefónica, agendamento de entrega, etc.

Que soluções oferecem para fornecer uma unidade hoteleira?
Mobiliar integralmente uma unidade hoteleira apenas com produtos La Redoute poderá não ser uma tarefa exequível dada a especificidade e exigência técnica de alguns artigos utilizados em hotelaria. No entanto, temos capacidade para fornecer, decorar e mobiliar unidades hoteleiras de todas as dimensões, respondendo à grande maioria das necessidades que estes projetos apresentam.
A vasta oferta que apresentamos através das nossas duas marcas próprias (AM.PM e La Redoute Intérieurs), permite-nos propor soluções bastante diversificadas de produtos e matérias, tendo artigos que podem adequar-se a um Hostel à beira mar e outros a um hotel citadino de 5 estrelas. Além disso, temos vantagens especiais para todos os profissionais.

Que clientes nacionais têm no vosso portefólio?
Carlton, Montebello Hotels & Resorts, Selina, entre muitos outros.

Quais são os maiores desafios de trabalhar este segmento?
Os ‘timings’ de obras ou remodelações são normalmente apertados, por isso temos de garantir a entrega no exato momento em que os artigos são necessários, nem mais tarde para não atrasar os prazos dos clientes, nem mais cedo para não colidir com os trabalhos em curso.

Quais são os vossos objetivos para este mercado?
Neste momento estamos expectantes com a recuperação do setor, uma vez que temos a convicção de que uma vez superada a crise que atravessa, a hotelaria retoma o seu crescimento e naturalmente, também nós iremos crescer.