Restauração volta a encerrar e AHRESP pede novos apoios
O governo confirmou esta quarta-feira, 13, um novo confinamento geral que entrará em vigor a partir das 00h00 da próxima sexta-feira, 15, e que, embora esteja decretado, para já, até ao final de janeiro, deverá estender-se pelo período de um mês.
À semelhança do que aconteceu em março e abril de 2020, a restauração e similares receberam ordem para encerrar para serviço de refeições no espaço, estando apenas autorizados a operar em regime de delivery e ‘take-away’.
O governo limitou ainda as comissões cobradas aos restaurantes pelas plataformas de entregas, como a Uber eats e a Glovo, a 20% e definiu que as taxas de entrega das refeições não podem aumentar.
A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal reagiu às medidas anunciadas pelo governo dizendo que é necessário um novo quadro de apoio às empresas da Restauração, Similares e do Alojamento Turístico.
“A AHRESP vai enviar de imediato ao governo uma proposta de novas medidas que visam proteger as Empresas e o emprego nos próximos meses e que consiste no reforço dos apoios a fundo perdido contribuindo para a liquidez das empresas, uma maior proteção ao emprego e, ainda, a intensificação do programa já anunciado de apoio às rendas”, anunciou a associação em comunicado.
Da lista de medidas anunciadas neste novo confinamento fazem parte ainda as restrições à circulação da população, a obrigatoriedade do teletrabalho e encerramento do comércio, com exceção dos estabelecimentos de bens e serviços essenciais.
As regras gerais passam por ficar em casa, limitar os contactos ao agregado familiar, reduzir as deslocações ao essencial, usar máscara de proteção, manter o distanciamento físico, lavar as mãos e cumprir etiqueta respiratória.