AHETA pede apoios a fundo perdido para empresários do Algarve

Por a 2 de Dezembro de 2020 as 13:16

A Associação Dos Hotéis E Empreendimentos Turisticos Do Algarve (AHETA) lançou um apelo ao governo para que no âmbito do Plano Específico de Emergência para Recuperar o Algarve, aprove a atribuição urgente de apoios financeiros ao setor empresarial da região, sob a forma de subvenções a fundo perdido, quer para a recapitalização de empresas viáveis, convertendo dívida em capital, quer através da injecção de fluxos financeiros para fortalecer a robustez do cash flow das empresas hoteleiras e turísticas regionais.

“Para a AHETA, constitui uma obrigação e um dever nacional salvar o que é viável e pode ser salvo, caso contrário estaremos a comprometer o futuro do Algarve e do País, assim como toda a atividade turística, enquanto um dos setores mais pujantes, estratégicos e prioritários da economia portuguesa. Assim sendo, em nome do interesse público regional e nacional, importa garantir que, na fase de recuperação da economia do turismo, as nossas empresas estejam preparadas para responder, rápida e eficazmente, aos enormes desafios de um futuro complexo, difícil e, obviamente, muito competitivo”, refere em comunicado.

Para a associação, o impacto da pandemia na região coloca em causa a sobreviência das empresas algarvias. “A situação económica e financeira das empresas da região está sustentada na concretização de investimentos em capital intensivo, através do recurso a capitais alheios e outras soluções de financiamento, pelo que o impacto da crise pandémica na tesouraria das empresas ao longo dos últimos meses acentuou não só a diminuição das receitas empresariais, mas também os incumprimentos respeitantes a compromissos financeiros e outros. Esta realidade coloca em causa, por um lado, a sobrevivência das empresas e, por outro, a sua capacidade para enfrentar com sucesso a recuperação que se prevê rápida, mas muito disputada e competitiva, sobretudo nos mercados internacionais, cabendo ao governo criar as condições financeiras e fiscais destinadas a evitar o colapso das nossas empresas, preparando-as para os desafios que vão chegar. Empresas frágeis não são competitivas.”, alerta a AHETA, defendendo que as empresas da região estão ” à beira de um precipício económico sem precedentes, tendo o desemprego atingido níveis impensáveis e nunca experimentados anteriormente”.

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