AHRESP alerta para o ”colapso da restauração e alojamento”
A Associação da hotelaria, restauração e similares de Portugal (AHRESP) considera as novas medidas económicas aprovadas pelo governo, na semana passada, “absolutamente insuficientes” e pede ainda um esclarecimento face às novas diretrizes que, a partir desta segunda-feira, 9, serão aplicadas aos 121 concelhos mais afetados pelo COVID-19.
O executivo de António Costa aprovou um conjunto de medidas para apoiar as empresas afetadas pelas novas medidas de combate à COVID-19, onde se incluem “subsídios destinados a micro e pequenas empresas”, assim como “apoios diretos a empresas” que mantenham os postos de trabalho.
“As medidas anunciadas pelo Governo, que introduzem o positivo princípio da concessão de verbas a fundo perdido, são absolutamente insuficientes. A grave crise económica e financeira que assola as empresas da restauração e bebidas e do alojamento turístico exige a implementação de medidas excecionais que garantam a sua sobrevivência e a manutenção dos postos de trabalho”, pede a associação em comunicado.
A AHRESP alerta ainda “para a necessidade de clarificação da norma que restringe a realização de eventos nos 121 concelhos mais afetados pela doença da COVID-19. É necessário salvaguardar e permitir a realização de eventos previamente agendados, como casamentos, batizados e eventos corporativos, sob pena de acarretar avultados prejuízos para as empresas”.