Primeira unidade no Porto do Grupo NEYA dá vida a antigo convento

Por a 11 de Agosto de 2020 as 9:28

Desde 3 de agosto, que o NEYA Porto Hotel abriu as suas portas na Cidade Invicta, sendo a segunda unidade hoteleira do Grupo NEYA que já conta com o NEYA Lisboa Hotel na capital portuguesa.
Oito anos depois do início do desenvolvimento do quatro estrelas, o hotel começa agora a receber os primeiros hóspedes num edifício que preservou muitas características daquele que era o antigo Convento Madre Deus de Monchique do século XV, que encerrou em agosto de 1834.

Yasmin Bhudarally, CEO do grupo NEYA Hotels, explicou à Publituris Hotelaria que “abrir este hotel no mês de agosto também teve um ato simbólico, porque este convento fechou em agosto de 1834 e quisemos honrar a memória da abertura também em agosto, quase um século e meio depois”. Segundo a responsável, houve uma preocupação em desenvolver um conceito para o hotel que respeitasse a história do edificado, seja ao nível do antigo convento como de um armazém antigo ao qual corresponde outra parte da unidade. “A nível de decoração foi pensada a Rota das Indústrias que foi buscar um bocado o passado industrial, porque uma parte era convento e outra parte um armazém”, esclarece, fazendo referência aos materiais como   o metal, pedra, betão bem presentes na unidade. Para dar vida à Rota das Indústrias, a unidade estabeleceu parcerias com marcas portuguesas como a Bordallo Pinheiro, Corticeira Amorim, Delta Cafés ou Vista Alegre, que têm suites dedicadas.

No total, o NEYA Porto Hotel apresenta 124 quartos, dos quais sete quartos premium com terraço, dois quartos para mobilidade reduzida, dois quartos comunicantes, nove suites duplex, uma suite nupcial, com vista para o rio Douro, para os claustros ou para o jardim. A complementar a oferta o hotel dispõe também de um Business Center, três salas de reunião totalmente equipadas com serviço de apoio para a realização de eventos paperless e um restaurante, Viva Porto, com uma vista para o rio e uma carta inspirada nos sabores da gastronomia tradicional portuguesa. No seu rooftop, encontra-se ainda o bar Último, com uma oferta de cocktails, snacks e refeições ligeiras, além de uma vista panorâmica sobre o Douro e o Claustro ajardinado do antigo convento de Monchique.

Yasmin Bhudarally considera que o conceito do hotel vai despertar ainda mais o interesse das famílias e das gerações mais jovens que se encontram mais sensíveis para a sustentabilidade, bandeira do Grupo NEYA já presente na unidade em Lisboa, e que ganha maior destaque nos tempos de hoje. “É um desafio abrir uma unidade em tempo de crise, mas sendo um conceito totalmente português e na sua génese um conceito responsável com um posicionamento no Turismo sustentável, também acreditamos muito que o turismo interno vai estar sensível e com certeza vão ter no momento da reserva presente a “portugalidade”, os materiais e do conceito sustentável económico, ambiental e social porque é o que defendemos”.

Para complementar a oferta do quatro estrelas, em breve vai abrir um day spa com salas de tratamentos e um salão de eventos na antiga igreja do convento. No total, o NEYA Porto Hotel contou com um investimento de 18 milhões de euros, dos quais 6,5 milhões foram ao abrigo do Programa COMPETE.

O hotel dispõe do selo Clean & Safe do Turismo de Portugal, que está presente em todas as áreas da unidade.  Joaquim Fernandes, diretor-geral do hotel, realça que devido aos condicionalismos derivados da pandemia, o hotel está a oferecer o serviço de ‘room service’ aos hóspedes até ao mês de setembro, que podem assim desfrutar das suas refeições nos seus quartos. Inicialmente, o NEYA Porto Hotel conta com uma campanha de abertura com um preço médio desde 100 euros para quartos standard e 200 euros para as suites duplex. Outra aposta inicial da unidade são o restaurante Viva Porto e o bar Último, que pretendem dar-se a conhecer aos hóspedes, mas também aos visitantes e residentes da cidade do Porto.

Quanto ao futuro, o Grupo NEYA está agora focado em colocar o recém aberto hotel no mercado, contudo existem planos em desenvolvimento para aquela que será a terceira unidade do grupo, também um quatro estrelas que virá a nascer na zona do Saldanha em Lisboa.

Um comentário

  1. Luís Ortigão de Oliveira

    19 de Agosto de 2020 at 23:18

    Estou curioso em conhecer o hotel. Desconhecia a existência dum hotel Neya, em Lisboa. É uma responsabilidade muito grande integrar um convento histórico com uma construção contemporânea. Não vou deixar de experimentar o bar e tentar espreitar o hotel.

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