Web Summit: participantes gastaram 12 milhões de euros na hotelaria lisboeta

Por a 29 de Janeiro de 2020 as 15:20

A Web Summit é já um dos eventos mais ansiados pelos hoteleiros da área metropolitana de Lisboa que vêem a ocupação crescer durante os dias do evento. No ano passado, a cimeira tecnológica levou cerca de 70 mil participantes  a Lisboa, entre os dias 4 e 7 de novembro, o que resultou numa taxa de ocupação de 94% (+1%) para os hotéis da capital. Contudo, em 2019, os preços caíram 9%, tendo o preço médio atingido os 155 euros, revelam os dados do Tourism Monitors,  da AHP. No total, foram gastos, ao longo de quatro dias, 12 milhões de euros na hotelaria da cidade de Lisboa.

“Quanto a reservas (nos hotéis), 80% foram de participantes na Web Summit, sendo a Booking o principal canal de reservas, seguido do website próprio do hotel. Quanto aos principais mercados, temos no Top 5 o Reino Unido, Espanha, Brasil, Alemanha e Estados Unidos. Durante os dias do evento, estima-se que os ‘websummiters’ tenham gasto em média 3 milhões de euros por dia na hotelaria da cidade de Lisboa, o que representa cerca de 12 milhões de euros nos quatro dias”, explica a associação.

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Ocupação sobe em novembro
A ligeira subida da ocupação hoteleira a nível nacional é outro dos dados em destaque na ferramenta exclusiva de recolha de dados da AHP. Em novembro de 2019 a Taxa de Ocupação nacional fixou-se nos 60% (+0,6 p.p.). . “Destaque para o crescimento expressivo neste indicador nos destinos Estoril/Sintra (mais 5,85 p.p.), Costa Azul (mais 5,3 p.p.) e Minho (mais 5,08 p.p.)”, adianta o documento.

“O crescimento deste indicador (TO) foi sobretudo  alavancado pelos destinos Hotel Monitor, Minho; Costa Azul e Estoril/Sintra. Uma situação que nos continua a preocupar é a do destino turístico Madeira, que este mês volta a registar uma quebra bastante acentuada na TO, menos 7,58 p.p., o que impactou no RevPar da hotelaria da região, que decresceu 10%. Em contrapartida, é interessante verificar como os eventos em Novembro tiveram um impacto expressivo na hotelaria da capital (a TO subiu 2,73 p.p., atingindo os 80%, e o preço médio também subiu)”, analisa Cristina Siza Vieira, CEO da AHP.

O RevPar fixou-se nos 45 euros, mais 1% face ao período homólogo. Em termos absolutos, Lisboa foi o destino com o RevPar mais elevado (87 euros), seguido do Grande Porto (50 euros) e de Estoril/Sintra (47 euros).

“Por categorias, os hotéis de cinco estrelas são os que apresentam o maior crescimento homólogo em taxa de ocupação (mais 3%), todavia no ARR foram as duas, mais 9%, e as três estrelas, mais 3%, que mais subiram face a novembro de 2018”, conclui o comunicado.

 

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