Hoteleiros identificam constrangimentos, mas antevêem subidas nos vários indicadores em 2020

Por a 16 de Janeiro de 2020 as 12:35

Abrandamento das economias europeias, capacidade aeroportuária com destaque para destinos como Lisboa ou a Madeira, mas também a escassez de Recursos Humanos são alguns dos constrangimentos à performance das unidades hoteleiras que os hoteleiros identificam para o ano de 2020.
Segundo um inquérito realizado junto dos associados pela Associação de Hotelaria de Portugal (AHP), aos constrangimentos apontados juntam-se ainda o elevado crescimento do número de camas, com destaque para a região Norte, e a dependência dos operadores on-line, assim como os custos com utilities, como a água, luz e gás.
À parte destes desafios à operação, a maioria dos inquiridos perspectiva crescimento de vários indicadores durante este ano. Na generalidade das regiões (com excepção dos Açores e Alentejo, onde não se registou amostra suficiente), a opinião é de que se vai registar “uma melhoria geral das receitas da Hotelaria nacional em todos os destinos”, indicou Cristina Siza Vieira, CEO da AHP à imprensa.
Analisando em detalhe os vários indicadores, concluiu-se que no que refere à Taxa de Ocupação, os hoteleiros do Centro e do Norte esperam uma subida desta, ao contrário da Região Autónoma da Madeira (RAM) onde se prevê que está seja igual ou pior do que a verificada em 2019.
Quanto ao preço médio, os hoteleiros do Centro, Norte e Lisboa esperam melhorias, enquanto os da Madeira prevêem a queda no preço. “A RAM tem perspectivas mais negativas neste futuro próximo”, analisou a responsável, fazendo referência ao principal constrangimento identificado no destino: a capacidade aeroportuária.

No que diz respeito às perspectivas de crescimento dos mercados, a região Norte, o Centro e Lisboa estimam subidas no mercado nacional e espanhol. Já o Algarve continua a prever subidas no mercado britânico, mas também no nacional. Na RA da Madeira, supõem-se subidas do mercado britânico mas também do francês.

Quanto aos segmentos, o MICE em Lisboa, Norte e no Algarve; o Sol e Mar na Madeira; os City/Short breais em Lisboa, Norte e Centro; e o Turismo Religioso no Centro e Norte, são os crescimentos estimados  dos hoteleiros.

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