Vale do Gaio Hotel está de cara lavada após remodelação de 1 milhão de euros

Por a 7 de Janeiro de 2020 as 7:00

Hotel quatro estrelas investiu mais de um milhão de euros em ampliação e remodelação. Unidade esteve encerrada durante um ano. 

Começou por ser a Pousada do Torrão, durante quase cinco décadas, na freguesia alentejana de Torrão, no concelho de Alcácer do Sal e distrito de Setúbal.  Em 2008, a Enatur e o Grupo Pestana, responsáveis pela gestão das Pousadas de Portugal, venderam o empreendimento ao empresário Vasco Gallego que manteve o conceito de Pousada durante mais um ano e meio. Em 2011, nas margens da barragem de Vale do Gaio, o ativo hoteleiro vestiu uma nova roupagem e deu vida a um hotel quatro estrelas.

Em 2018 , o hotel encerrou para um projeto de remodelação e ampliação. A pequena oferta de unidades de alojamento à data – 14 – aliada a alguns problemas de manutenção frutos da avançada idade justificaram a necessidade de investir 1,1 milhões de euros.

Em setembro de 2019, cerca de um ano depois do início das intervenções, o Vale do Gaio Hotel reabriu com uma capacidade de 24 quartos (mais 10), sala de reuniões e uma sala de refeições com capacidade para 60 pessoas.

O quatro estrelas adaptou também o seu conceito e afinou a estratégia no que diz respeito aos principais mercados  ao perfil de hóspede. O cliente estrangeiro é um dos principais alvos. “Pretendemos atingir e preocupar-nos mais com o mercado internacional, que sempre esteve muito esquecido (até por uma natural preferência pelo cliente português e pela pequena capacidade do hotel), de todas as idades, sendo que queremos, a partir de agora, evitar as crianças com menos de 15 anos, pois fazemos muita questão de que Vale do Gaio seja reconhecido como uma unidade de paz, descanso, silêncio, e onde os nossos clientes podem e conseguem descansar à séria”, explica o administrador Vasco Gallego que justifica esta restrição etária com a ocorrência de alguns episódios menos agradáveis no passado, que acabaram por perturbar o conceito de serenidade da unidade.

O projeto de arquitetura que tem a assinatura de Frederico Valsassina oferece a possibilidade de desfrutar de diversas atividades típicas da região como caça, pesca, ciclismo, passeios a pé e canoagem.

A natureza e o silêncio são cartão-de-visita do hotel reformulado que se quer como uma casa familiar. “Para nós sempre foi a linha condutora deste projeto, o facto de querermos muito que os nossos clientes se sintam em casa e não numa unidade hoteleira típica”, conclui o administrador.

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