“A gestão de compras ainda é vista com algum amadorismo pela hotelaria”

Por a 26 de Novembro de 2019 as 15:45

A Hotel Shop+Social Shop reuniu, esta quinta-feira, 26, cerca de 430 profissionais hoteleiros e da área social na VI convenção bi-anual dirigida a profissionais de hotelaria e dirigentes técnicos de instituições sociais, em Lisboa. Sob o mote Gestão de Compras, vários foram os oradores que colocaram em cima da mesa temáticas como a gestão de custos, o processo de encomendas e as técnicas de negociação.

Este não foi um tema escolhido ao acaso. “Sabemos que esta parte da gestão das compras ainda é vista com algum amadorismo tanto na parte da hotelaria como social. Tanto hotéis e instituições estão muito focados nas receitas, em incrementá-las e, muitas vezes, não dão tanta importância ao controle dos custos. Às vezes é muito mais fácil obter resultados através de uma boa gestão de custos do que através de uma boa gestão de receitas”, explicou aos jornalistas Miguel Paredes Alves, presidente da Hotel Shop+Social Shop.

Para o responsável da central de compras, a cooperativa quer ter um papel didático junto dos seus 500 associados o que justifica a realização deste evento, anualmente, entre Lisboa, Porto e Algarve. “Tentamos transmitir algo em termos de formação para toda a comunidade em que estamos inseridos de forma a não sermos apenas uma central de compras exclusiva para os nossos associados”, adianta.

A convenção decorreu no Altis Grand Hotel e reuniu, além dos participantes, dezenas de fornecedores que expuseram os seus produtos. Empresas da área de F&B, amenities, têxteis e loiças são alguns dos muitos exemplos de profissionais ligados ao setor que estiveram presentes a apresentar as mais recentes novidades.

Com o pé quase em 2020, Miguel Paredes Alves faz um balanço positivo da operação deste ano. “Este ano está-nos a correr extremamente bem. Crescemos em todos os indicadores quer em número de associados de hotéis e de IPSS quer em volume de compras processadas através de nós. Temos um crescimento próximo  à volta dos 10%. Beneficiamos, é certo, também do crescimento do turismo e na área social crescemos até mais do que na área de turismo”, concluiu.

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