Caju Le Petit Hotel inaugura na Madeira em investimento de 4,5 milhões de euros

Por a 12 de Novembro de 2019 as 9:40

O centenário edifício Caju, que morou devoluto durante vários anos entre a rua da Carreira e a rua do Surdo, no Funchal, vai abrir, a 18 de novembro, com uma nova vida após três anos de reabilitação. O Caju Le Petit Hotel, o hotel quatro estrelas, é agora a nova cara do emblemático imóvel madeirense. O investimento de 4,5 milhões de euros é da responsabilidade dos também donos do The Vine Hotel, com dez anos, na mesma cidade.

A unidade terá 24 quartos, distribuídos por quatro andares, uma suite, ginásio, lounge e restaurante bar. Será ainda possível utilizar a piscina e o Spa do The Vine Hotel, devido à proximidade das duas unidades – cerca de 120 metros. A decoração de interiores tem o cunho da designer madeirense Nini Andrade Silva que “foi beber a inspiração às origens do próprio edifício, à sua história e às muitas vidas que já teve, aliando um espírito industrial à beleza dos materiais em bruto: paredes de pedra basáltica, cimento, vigas expostas, pés direitos altos”, explica o administrador Gonçalo Henriques.

O responsável indica que a nova unidade é diferenciada e orientada para as tendências atuais do setor. “Pretendemos destacar-nos dos demais pela proximidade ao cliente, pela originalidade dos espaços e pelo relacionamento mais intimista, próprio dos hotéis mais pequenos”, assegura. O empresário refere que a atual praça hoteleira da ilha é virada para um “mercado mais massificado e indiferenciado”.

“A oferta hoteleira da Madeira é constituída sobretudo por hotéis de grande e média dimensão. São poucas as unidades com menos de 80 quartos e ainda menos as unidades com menos de 30 quartos, “os próprios quartos do hotel são o mais semelhantes possível entre si, com poucas tipologias, para facilitar a venda em grande escala e a própria operação das unidades”, analisa Gonçalo Henriques. A unidade tem como target principal os segmentos de lazer e negócios e os mercados inglês, alemão, francês e português. “Oferecer um produto que possui características tão diferentes é, naturalmente, um risco mas também uma vantagem numa era em que caminhamos cada vez mais para a personalização dos produtos e serviços, para a sua adequação a cada cliente, porque não existem dois clientes iguais”, refere.

Sobre projetos futuros, o administrador admite que há novos desafios a serem equacionados e que só serão concretizados se reunirem três fatores: localização premium, diferenciação e dimensão pequena. “Não apostamos em mais do mesmo, mas sim em projetos que nos digam alguma coisa. Queremos estar envolvidos em cada fase, tomar decisões aparentemente pequenas, mas tão grandes que podem fazer a diferença para o nosso cliente”, conclui.

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