Lagos e Sagres são calcanhar de Aquiles do Algarve em setembro

Por a 7 de Outubro de 2019 as 12:00

O mês de setembro foi de indicadores mornos para a hotelaria do Algarve. Globalmente, a taxa de ocupação atingiu os 87,4%, um crescimento de 1,6% face a igual período do ano passado. Contudo, a zona geográfica de Lagos e Sagres não acompanharam esta subida tendo registado a pior performance da região algarvia, com uma quebra de -4,3% no que à ocupação diz respeito, referem os dados provisórios divulgados esta segunda-feira, 07, pela AHETA (Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve).

De acordo com a nota informativa, a elevada exposição ao mercado alemão justifica os maus resultados de Lagos e Sagres, uma vez que, também neste período, houve menos turistas alemães (-2,3 pp) e holandeses (-0,4 pp).

Por outro lado, o mercado britânico voltou a apresentar um crescimento relevante com uma presença superior em 1,2 pp face a setembro de 2018. Também os mercados irlandeses e espanhol aumentaram a sua presença no Algarve em +0,5 pp e + 0,4 pp, respetivamente.

A zona geográfica de Monte Gordo e Vila Real de Santo António registaram a maior subida (+8,9%) da região, relativamente à taxa de ocupação.

“O volume de vendas aumentou 4,6% face ao mesmo mês do ano anterior, e regista um aumento acumulado de +3,2% desde o início do ano”, esclarece a nota.

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