Depois da tempestade, vem a bonança

Por a 7 de Outubro de 2019 as 9:57

Oportunidade
Tal como qualquer outro sector de actividade, o turismo vive as suas fases ciclicas.
“Depois da tempestade vem a bonança”, este é um ditado popular que se aplica literalmente às fases que vão e vêm no turismo. Após a crise de 2008, vivemos a alavancagem do Mercado – a Europa saiu aos poucos da crise financeira que se tinha instalado e deu lugar a bom período, onde se verificou uma franca ascenção no turismo e atingiu o seu apogeu em 2017. A bonança aconteceu no Algarve e não só. Lisboa transformou-se na cidade da moda, o Porto cresceu exponencialmente, ambas as cidades se renovaram e modernizaram, ficando à altura de quaisquer outras cidades europeias. O turismo cresceu de tal forma de Norte a Sul do país, que vimos neste últimos anos um maior foco e envolvimento por parte das entidades públicas neste sector, em parcerias público-privadas. O país tornou-se sexy e apetecível!
Já entramos novamente numa fase menos boa do turismo na região do Algarve.
Obviamente, e como todos já o sabem, esta é mais uma repetição, há inúmeras razões para tal, seja o Brexit, já que o Algarve depende em elevado grau do mercado britânico, seja o Norte de África, seja a Turquia. Mercados concorrentes, outrora com graves problemas de segurança, começaram a recuperar de forma, perfeitamente saudável, aproveitando o periodo de dificuldades para se rejuvesnecer e reinventar. Os turistas que nos foram redirecionados, apesar de bem recebidos durante, este período de bonança não perdurou o suficiente para os fidelizar e acabaram por regressar aos destinos que antes frequentavam. (…)
Por sua vez, em Portugal não conseguimos fazer face a esta concorrência, uma vez que nos regemos por políticas normativas e financeiras totalmente distintas daquelas que estes países praticam. Políticas estas, que estrangulam e não permitem controlar custos por forma a equiparar.

Ameaça: Sazonalidade
Tal como qualquer outro sector de actividade, o turismo vive as suas fases ciclicas.
“Depois da tempestade vem a bonança”, este é um ditado popular que se aplica literalmente às fases que vão e vêm no turismo. Após a crise de 2008, vivemos a alavancagem do Mercado – a Europa saiu aos poucos da crise financeira que se tinha instalado e deu lugar a bom período, onde se verificou uma franca ascenção no turismo e atingiu o seu apogeu em 2017. A bonança aconteceu no Algarve e não só. Lisboa transformou-se na cidade da moda, o Porto cresceu exponencialmente, ambas as cidades se renovaram e modernizaram, ficando à altura de quaisquer outras cidades europeias. O turismo cresceu de tal forma de Norte a Sul do país, que vimos neste últimos anos um maior foco e envolvimento por parte das entidades públicas neste sector, em parcerias público-privadas. O país tornou-se sexy e apetecível!
Já entramos novamente numa fase menos boa do turismo na região do Algarve.
Obviamente, e como todos já o sabem, esta é mais uma repetição, há inúmeras razões para tal, seja o Brexit, já que o Algarve depende em elevado grau do mercado britânico, seja o Norte de África, seja a Turquia. Mercados concorrentes, outrora com graves problemas de segurança, começaram a recuperar de forma, perfeitamente saudável, aproveitando o periodo de dificuldades para se rejuvesnecer e reinventar. Os turistas que nos foram redirecionados, apesar de bem recebidos durante, este período de bonança não perdurou o suficiente para os fidelizar e acabaram por regressar aos destinos que antes frequentavam. (…)
Por sua vez, em Portugal não conseguimos fazer face a esta concorrência, uma vez que nos regemos por políticas normativas e financeiras totalmente distintas daquelas que estes países praticam. Políticas estas, que estrangulam e não permitem controlar custos por forma a equiparar.

Ponto forte: Profisssionalização
Uma coisa é certa: temos mais profissionais formados e especializados do que outrora, temos líderes mundiais portugueses, temos referências espalhadas por todo o mundo e aqui a pergunta será: como tirar proveito deste capital deveras valioso?

Ponto fraco: Ausência de apoios
Embora, o Algarve tenha sido desde sempre, claramente mais conhecido pelos mercados internacionais no que toca ao turismo, tem sido a região do país com menos apoios. Será que um destino ainda que maduro, não necessita igualmente de apoio e estratégia fortes?

*Análise SWOT de Amável Guerreiro, subdiretora do Hilton Vilamoura As Cascatas Golf Resort & Spa
**Artigo publicado na edição de agosto  da revista Publituris Hotelaria.

Deixe aqui o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *