Julho: preços caem e hotéis cinco estrelas são os mais prejudicados

Por a 3 de Outubro de 2019 as 10:24

Um mês atípico. É assim que a CEO da AHP, Cristina Siza Vieira, descreve o passado mês de julho na hotelaria nacional. Em plena época alta, os preços desceram sendo que os hotéis com a classificação de cinco estrelas foram os mais sacrificados. “Julho foi um mês um pouco atípico, com alguns destinos a sacrificar os preços para aumentar a taxa de ocupação, como foi o caso de Leiria/Fátima/Templários e Lisboa”, explica a responsável no âmbito da divulgação dos mais recentes dados do AHP Tourism Monitors, ferramenta exclusiva de recolha de dados da Hotelaria nacional trabalhados mensalmente pela AHP.

O preço médio por quarto ocupado (ARR) caiu 1% para os 116 euros. As maiores quebras neste indicadores registaram-se  na Beira Interior  Viseu (menos 13%), Leiria/Fátima/Templários (menos 10%) e Lisboa (menos 6%). Os hotéis cinco estrelas foram os que viram os preços descer mais, com uma redução de 5% no ARR e de 4% no RevPar (preço médio por quarto disponível).

Por outro lado, os hotéis de duas estrelas estão em destaque nos dados divulgados, com um crescimento do ARR e do RevPar de 9% e 6%, respetivamente.

“O RevPar fixou-se nos 93 euros, mais 0,1% face ao período homólogo. Os destinos turísticos com o RevPar mais elevado foram Algarve (136 euros), Estoril/Sintra (107 euros) e Lisboa (106 euros)”, destaca a nota da AHP.

No sentido inverso, há boas notícias para a taxa de ocupação que subiu 0.8 p.p. atingindo os 81%. Aveiro (mais 14,9 p.p.), Açores (mais 6,5 p.p.) e Minho (mais 6,2 p.p.) foram os destinos com melhor performance, contrariamente a o Alentejo (-4,3 p.p)., acompanhado pela Madeira (-4,2 p.p) ., e Beira Interior e Viseu (-3,3 p.p).

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