Oito anos e uma crise depois. Porto Palácio das Cardosas celebra aniversário

Por a 23 de Julho de 2019 as 9:40

Foi num palácio do século XVIII que o Porto – Palacio Das Cardosas abriu portas em 2011. A unidade cinco estrelas completa agora oito anos e o diretor-geral,  Vincent Poulingue, faz um balanço positivo da operação  desde a inauguração. “Conseguimos afirmar o hotel não só na cidade, mas em Portugal e além-fronteiras. A nossa ocupação é muito boa durante todo o ano e tem sido assim desde o início”, explica.

O hotel, que integra o portefólio do InterContinental Hotels & Resorts, abriu numa altura arriscada para o negócio hoteleiro. Em plena crise económica, várias unidades fechavam portas diariamente quando o Porto – Palácio das Cardosas entrou em operação. ” Apesar da crise tínhamos vários fatores a nosso favor, como a localização, o edifício único, a qualidade do nosso serviço. O facto de fazermos parte de uma cadeia internacional de renome. A marca InterContinental facilitou a atração de visitantes estrangeiros numa altura em que o turismo no Porto não era o que é hoje e por isso superámos este momento difícil com muito trabalho e perseverança.”, prossegue o responsável.

“Também acredito que o InterContinental Porto contribuiu para o desenvolvimento do turismo no Porto. Nessa altura éramos pioneiros e a visão da IHG para a cidade era a correta. Na altura, conseguimos introduzir o nome da cidade nas agências locais e internacionais, parceiros e convidados InterContinentais fiéis em todo o mundo através do nosso programa de clubes de recompensas IHG”, acrescenta.

Sobre a reviravolta que a praça hoteleira sofreu nos últimos anos e o aumento do número de turistas em solo nacional, Vincent Poulingue faz uma análise otimista do panorama acreditando que “Portugal vive um excelente momento no que concerne ao turismo e ao Porto em particular, muito pelo facto de ter recebido a atenção da imprensa internacional e de ser servido por companhias aéreas de todo o mundo. Nos últimos anos, a cidade sofreu um boom de visitantes, o que impulsionou o panorama hoteleiro, com a abertura de novos hotéis, aposta de cadeias internacionail. Tudo isto é proveitoso para a economia do país, pois gera emprego nas mais diversas áreas no sentido de dar resposta à procura”, refere.

Olhando para os novos projetos hoteleiros o diretor diz que “têm correspondido à expetativas” e que são uma mais-valia para o país.

Vincent Poulingue fala de uma operação positiva não só com turistas da Europa mas também com os mercados de Brasil, Estados Unidos, México, Austrália e China a assumirem protagonismo nas contas do hotel. “Mesmo que os eventos e as festividades sejam importantes para preencher o hotel, temos agora uma ocupação consistente ao longo do ano com um período de escolha entre maio e outubro”, assinala.

No ano passado o hotel atingiu um recorde de receitas e conseguiu “uma taxa de ocupação sólida de 80%” refere o diretor que adianta que o RevPar também tem crescido acima da média do mercado.

Há cerca de dois anos a unidade foi alvo de uma intervenção que visou o aumento da capacidade de alojamento com a criação das junior suites. “A remodelação dos nossos quartos, bem como de outras áreas do hotel, é sempre uma questão à qual estamos atentos, até porque estamos instalados num edifício histórico que queremos preservar’. Atualmente há “vários projetos de renovação interna em
pipeline para manter o  produto atualizado e em linha com as expectativas dos  clientes e com a concorrência”, conclui.

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